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Um aliado de Sandro Mabel diz que o deputado “dispensou” o marqueteiro Dimas Thomas porque ele revelou “pouca criatividade” no primeiro turno. “Como bancar, para o segundo turno, um marqueteiro que não fez um marketing convincente e agressivo para melhorar os índices de nosso candidato?” O mabelista sugere que é mais “reclameiro” do que marqueteiro. “Dimas passava o tempo inteiro reclamando, sem entender que a campanha de Iris era modesta.” Dimas reclamou do PMDB numa rede social. Uma amiga garante que sofreu um calote de pelo menos 500 mil reais. O mabelista contesta: “Não devemos nada a Dimas Thomas. Ele recebeu, imerecidamente, muito dinheiro”.
Na semana passada, ao saber que muitos peemedebistas estavam migrando para a campanha de Marconi Perillo, o peemedebista Iris Rezende praticamente implorou: “Não me deixem só”. Curiosamente, o comitê eleitoral do peemedebista-chefe está cada vez mais vazio. Iris estaria tomando muito medicamentos e energéticos para conseguir fazer a campanha. Afinal, vai completar 81 anos daqui a dois meses.
Peemedebistas dizem que a derrota de Iris Araújo é um recado do eleitor para o irismo. Os goianos querem aposentar o casal retrô, Iris Rezende e Iris Araújo, o mais rápido possível. Resta saber se a dupla vai entender o “sinal”. Costuma-se dizer, nos arraiais do PMDB, que os ouvidos de Iris Rezende e Iris Araújo são “fechadinhos”. Eles só ouvem o que querem — elogios. Críticas verdadeiras, corretivas, são vistas como descortesia pela família. Iris Rezende, por exemplo, é tratado por suas filhas como representante de Deus na Terra. Se o tratassem como humano contribuiriam muito mais com o político, que, como o Jornal Opção insiste sempre, tem muito valor e contribuiu, e muito, para o desenvolvimento de Goiás.
Peemedebistas dizem que a derrota de Iris Araújo é um recado do eleitor para o irismo. Os goianos querem aposentar o casal retrô, Iris Rezende e Iris Araújo, o mais rápido possível. Resta saber se a dupla vai entender o “sinal”. Costuma-se dizer, nos arraiais do PMDB, que os ouvidos de Iris Rezende e Iris Araújo são “fechadinhos”. Eles só ouvem o que querem — elogios. Críticas verdadeiras, corretivas, são vistas como descortesia pela família. Iris Rezende, por exemplo, é tratado por suas filhas como representante de Deus na Terra. Se o tratassem como humano contribuiriam muito mais com o político, que, como o Jornal Opção insiste sempre, tem muito valor e contribuiu, e muito, para o desenvolvimento de Goiás.
A derrota de Lívio Luciano, candidato a deputado estadual pelo PMDB, é, por certo, lamentável. Porque o auditor fiscal do Estado é competente tanto do ponto de vista técnico quanto do político. Articula com habilidade e sempre participou ativamente das discussões econômicas e financeiras da Assembleia. Sempre com consciência de causa e grandeza. Por exemplo: não é desses políticos que, por interesses partidários ou ideológicos, avalia que pode prejudicar o Estado e seu povo. Está provado que os eleitores nem sempre elegem os melhores. Lívio Luciano é um dos melhores, mas foi preterido. O que faltou para ser eleito? Votos, é claro. Sobretudo, faltou estrutura, como dinheiro, para concorrer com os candidatos endinheirados. Mas amigos do peemedebista dizem que, ao contrário de ficar lamentando, o político sangue bom diz que eleição é assim mesmo: ganha-se uma, perde-se outra. O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, outra grata revelação política do PMDB, conversou com Lívio Luciano, seu aliado e irmão na fé evangélica, e não ouviu nenhuma queixa profunda.
Numa entrevista a um diário de Goiânia, Iris Rezende disse que financiou sua campanha, no primeiro turno, com seus “minguados recursos”. Iris Rezende declara ter um patrimônio avaliado em 18 milhões de reais. A revista “IstoÉ” garante que é de 185 milhões de reais, o peemedebista teria “esquecido” de acrescentar um 5. O “enfant terrible” Frederico Jayme (consta que Iris treme nas bases quando encontra o peemedebista), que conhece a história do peemedebista como a palma de suas mãos, avalia que o patrimônio de Iris supera 1 bilhão de reais. Dando benefício à dúvida, até por ser advogado, Frederico Jayme sugere que Iris Rezende venha a público e apresente os detalhes reais sobre seus bens.
Um peemedebista admite: “Iris não tem qualquer chance de derrotar Marconi. Mas vamos ficar com ele até o final, para cumprir tabela”. O jovem peemedebista afirma que o próprio Iris Rezende percebe que seu tempo “passou”. Ele está sempre dizendo que “não entende” os tempos atuais. Há uma desconexão quase total entre o que Iris pensa sobre a realidade e a própria realidade. O candidato a governador não consegue examinar um pesquisa por mais de cinco minutos e não gosta de ouvir explicações.

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Na semana passada, um grupo de peemedebistas jovens esteve na redação do Jornal Opção, acompanhando do chefão da juventude do PSDB, o competente diplomático e articulado Rodrigo Zani — cotadíssimo para ser secretário do governo Marconi, se este for eleito — e todos repetem a mesma coisa: Iris Rezende, candidato do PMDB a governador de Goiás, parece desconectado da realidade atual de Goiás. Todos disseram que Iris não é contemporâneo da juventude e vive no passado, nostálgico. No lugar de pedir votos, fica no seu escritório político contando histórias dos mutirões da década de 1960. Quando os jovens se aproximam, e ouvem as mesmas histórias, saem correndo e alguns aproximam-se rapidamente do governador Marconi Perillo. Um filho do ex-senador, Ivan Pimenta Barbosa, apoia o tucano-chefe, por considerá-lo moderno e democrático.

[caption id="attachment_17879" align="alignleft" width="300"] Tayrone é o homem bomba do PT | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Se o vereador Tayrone di Martino abrir a boca sobre as intimidades da Prefeitura de Goiânia cai a República petista. Ele é o homem bomba do PT goiano.
Um aliado de Tayrone di Martino diz ter ouvido, diretamente do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, que ele não apoiaria, em nenhuma hipótese, Antônio Gomide, do PT, para governador de Goiás.
O tayronista frisa que, desde o início, Paulo Garcia trabalhou, em tempo integral, na campanha de Iris Rezende, para governador, e de Iris Araújo, para deputada federal.
“A baixa votação de Olavo Noleto para deputado federal indica, claramente, que Paulo Garcia não trabalhou por sua eleição”, afirma um aliado do veredor Tayrone di Martino. Petistas garantem que, na hora agá, Paulo Garcia fez uma opção pela campanha de Iris Araújo, a pedido ou ordem de Iris Rezende.
A deputada federal Iris Araújo (PMDB) arranjou tantos culpados para sua derrota na eleição deste ano que, ao final, nem sabe mesmo quem é o culpado, ou culpada, verdadeiro. É provável que, se consultasse um analista, freudiano ou outro, concluísse que só há um ou dois culpados pela derrota: a própria Iris Araújo e, quem sabe, Iris Rezende.
Um grupo de peemedebistas, um deles com mandato, organizou um concorrido churrasco para comemorar a derrota de Iris Araújo para deputada federal. Pintou até um ex-deputado federal — o mais animado da festança. Sobre o churrasco, um peemedebista de proa disse: “Uma pena que não me convidaram. O PMDB comemorou muito mais a derrota de Iris Araújo do que o marconismo”. Iris Araújo estaria anotando, num caderninho pautado, os nomes de alguns rebeldes que compareceram à churrascada. Ela costuma dizer que a vingança é um prato que se come, não frio, mas gelado.
Não procede que o presidente do PMDB, Samuel Belchior, irritado com as críticas da especialista em culinária, tenha comparecido ao churrasco que comemorou a derrota da deputada federal Iris Araújo. Samuel Belchior, mesmo maltratado pelo grupo de Iris Araújo, permanece leal ao casal. Mas o jovem político está contando os minutos para entregar o cargo de presidente e cair fora do PMDB.
Um filho do ex-senador Lázaro Barbosa, Ivan Barbosa, decidiu filiar-se ao PSDB e apoiar o governador Marconi Perillo. “Fico com o moderno e contra o arcaico”, sustenta o filho do líder histórico do PMDB. Lázaro Barbosa tem respeito e admiração pelo governador Marconi Perillo, que percebe como um “realizador”. O ex-senador não critica publicamente Iris Rezende, por ser leal, mas, como é estudioso da história, sabe que o peemedebista se tornou um homem com os pés pesados e enterrado no passado.