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Um ex-prefeito de Goiânia disse para o Jornal Opção que, se PT e PMDB disputarem a eleição para a prefeitura da capital em campos opostos, “vão se tornar inhambu na capanga do PSDB de Jayme Rincón”. O político afirma que o PMDB e o PT têm nomes consistentes para a disputa. “O PMDB tem Daniel Vilela e Agenor Mariano e o PT tem Adriana Accorsi e Humberto Aidar. São quatro jovens de valor. O ideal é que a montagem da chapa tenha um titular do PT e um vice do PMDB ou vice-versa. Adriana Accorsi poderia ser vice de Agenor Mariano ou este poderia ser vice dela.” Com a reeleição do governador Marconi Perillo, sugere o ex-prefeito, o PSDB vai jogar pesado em Goiânia. “É melhor para o PT e para o PMDB que o prefeito seja de um dos partidos, mas não do PSDB.”
A seleção brasileira ganhou da Turquia por 4 a 0. Jogou bem. O adversário é fraco, não é nenhuma Alemanha ou Holanda. Mas telejornais e programas esportivos, principalmente os da TV Globo, incensaram os “craques” e, a partir de certo momento, fiquei com a impressão de que o time de Neymar havia derrotado por 4 a 0 a seleção de Kroos. A mídia esportiva transforma jogadores medianos, como Willian, em craques, devido apenas uma jogada — fascinante, de fato —, e depois, quando precisa criticá-los, eles ficam irritados, e com certa razão. Quando Ganso e Neymar surgiram, comentaristas esportivos dos vários programas de televisão louvaram o segundo, porém o primeiro era mais incensado. A torcida percebia que Neymar era, dos dois, o verdadeiro craque e o acompanhava com interesse. A torcida estava certa e os comentaristas, sábios da palavra, estavam equivocados. O futebol de Ganso é ciclotímico. Um dia, o jogador brilha, com uma jogada de mestre, mas, na maioria das vezes, mostra-se um atleta apagado, como se estivesse “participando” do jogo da arquibancada.
A presidente da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), Helenir Queiroz, diz que a escolha de Igor Montenegro para a Superintendência do Sebrae-Goiás “não podia ser melhor. Ele é empreendedor, inovador e tem cabeça ‘aberta’”. Helenir sustenta que “todo mundo que se relaciona com o Sebrae — e, aliás, toda a sociedade — tem a ganhar com a escolha de Igor. Ele é agregador, tem uma visão macro dos negócios e é ligado à iniciativa privada. Portanto, sabe como funcionam as empresas”. O presidente da Fieg, Pedro Alves de Oliveira, será o presidente do Conselho do Sebrae. “É outra boa escolha, porque, como Igor, sabe agregar.” O presidente do Conselho Nacional do Sebrae é o presidente da Confederação Nacional da Indústria (NCI), Robson Andrade. “Ele mantém uma sintonia fina com Pedro Alves de Oliveira”, diz Helenir. Helenir acrescenta que Manuel Xavier, que deixa a Superintendência, em janeiro, fez uma verdadeira revolução no Sebrae-Goiás — modernizando-o e tornando-o mais ágil.

[caption id="attachment_10855" align="alignleft" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O irismo continua plantando notas em “O Popular” sugerindo que Frederico Jayme será expulso do PMDB. “O que os iristas não querem perceber é que, se Iris Rezende ‘acabou’, não há mais motivo para o irismo subsistir”, frisa o ex-presidente da Assembleia Legislativa.
“Os iristas não sabem que, em 1989, no lugar de apoiar Ulysses Guimarães, do PMDB, para presidente da República — mesmo que sabendo que era um baluarte da luta contra a ditadura, quando alguns estavam ‘escondidos’ em casa —, Iris declarou apoio a Fernando Collor, do PRN. Será que os iristas também não sabem que Iris apoiava o 45, quer dizer, o PSDB do ex-presidente FHC, do qual foi ministro?”
“Quer dizer que Iris pode apoiar o PSDB, mas os outros, não? Eu não apoiei Iris para governador porque o considero como o supremo porta-voz do arcaico na política de Goiás e, sobretudo, porque não ter coragem de se apresentar publicamente e explicar como acumulou sua imensa fortuna. Não apoiá-lo, portanto, foi um ato de consciência.”
O “Pop” criou uma espécie de Programa de Demissão Voluntária e está promovendo um enxugamento sutil da redação. O jornal incentiva as demissões, mas entra em acordo com os jornalistas e paga seus direitos. Segundo uma fonte, a cúpula do Grupo Jaime Câmara quer enxugar a redação, tida, proporcionalmente, como uma das maiores do País. Não é a mais cara, porque os salários do “Pop” são menores do que os dos grandes jornais brasileiros. Ainda assim, a folha de pagamento é tida, conforme a fonte, como “onerosa”. A mesma fonte avalia que o GJC está preparando a redação para a ascensão de um novo editor-chefe, que deve ser contratado em Brasília, São Paulo ou Rio de Janeiro. Este editor-chefe trabalharia como uma redação mais compacta, porém mais dedicada ao jornal. Alega-se que grande parte dos repórteres presta assessoria e, por isso, não tem compromisso integral com o jornal. Há uma tendência a priorizar, sobretudo em termos salariais, os repórteres que dedicarem mais tempo à redação. Na semana passada, o jornal demitiu dois funcionários, Cláudia, auxiliar administrativa, e o digitador Antônio Lourenço (Baianinho). Quatro jornalistas deixarem a redação. O repórter Galtiery Rodrigues, que vai fazer intercâmbio na Irlanda, vai pedir demissão.

[caption id="attachment_19666" align="alignleft" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Nomes que estão se credenciando para disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia: o coronel Sílvio Benedito Alves (sem partido), Sandro Mabel (PMDB, foto)), Euler Morais (PMDB), Marlúcio Pereira (PTB), Olavo Noleto (PT), Ozair José (PT), Delegado Waldir Soares (PSDB) e Osvaldo Zilli (sem partido).
Políticos locais frisam que Sandro Mabel perdeu identidade com Aparecida de Goiânia e, por isso, é visto como paraquedista. “Euler Morais mora em Goiânia, no condomínio Aldeia do Vale, mas pelo menos está trabalhando na prefeitura como secretário de Governo.”
Um peemedebista diz que o Delegado Waldir, embora bem votado no município, não é de lá. “É mais um paraquedista”, critica. E acrescenta: “Olavo Noleto afirma que tem ligação com Aparecida, mas só aparece no município eventualmente”.
Um tucano afirma que, se o Delegado Waldir for candidato, Sandro Mabel provavelmente vai tirar o time de campo. “Todos acreditam que, se disputar, o político do PSDB será eleito prefeito.”
Demorou mais chegou um dos melhores livros sobre o tema que movimentou as editoras e livrarias em 2014: “A Primeira Guerra Mundial” (Globo Livros, 724 páginas, tradução de Gleuber Vieira), de Margaret MacMillan, uma das mais qualificadas historiadoras da Inglaterra. Merece figurar nas lista dos cinco melhores livros sobre o assunto.
“Há três players na disputa pela presidência da Assembleia — José Vitti (PSDB), Lincoln Tejota (PSD) e Chiquinho Oliveira (PHS), afirma um deputado. “E há um ‘zangão’, o Helio de Sousa.” O que, exatamente, o parlamentar quer dizer com isto não se sabe. O deputado sublinha que o candidato dos sonhos do governador Marconi Perillo é Chiquinho de Oliveira. “Mas Marconi não vai pôr a faca no pescoço de ninguém para elegê-lo. Por isso sugeriu que costure uma aliança sozinho.” O parlamentar governista frisa que, depois de uma conversa com dois conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Kennedy Trindade e Helder Valim, que “são tremendamente articulados”, Chiquinho Oliveira teria conquistado o apoio de oito deputados. José Vitti tem dois trunfos. É do PSDB e o partido, a maioria, quer fazer o presidente. “E é rico”, frisa um deputado. O que isto sugere o deputado não explica. Lincoln Tejota tem amplo poder de articulação, sobretudo porque seu pai, Sebastião Tejota, é um poderoso conselheiro do TCE.
Um petista é peremptório: “O candidato do PT a prefeito de Goiânia será do PMDB”. E acrescenta: “O vice será do PT”. Ele frisa que o prefeito Paulo Garcia, desgastado, dificilmente terá condições de bancar um candidato em 2016. Por isso tenderá a apostar em Adriana Accorsi para vice do candidato do PMDB. Há quem espera d. Sebastião, quer dizer o sebastianista Iris Rezende, voltar da fazenda e anunciar que será candidato”. Missão tida como impossível.

Quando o leitor “pega” o livro, abrindo as páginas de maneira aleatória, é provável que faça uma pergunta: “Mas que diabos é isto?” Sim, parece tudo misturado: poesias, crônicas – com as poesias lembrando crônicas e com as crônicas lembrando poesias, talvez porque discursivas. Porém, quando se põe a ler atentamente, fica-se siderado. Porque quase tudo é muito bom. “Cadernos de Sizenando” (Kelps, 177 páginas) é uma bela obra de Adalberto Queiroz.
A poesia de Adalberto Queiroz é culta, com elaboração precisa e rigorosa. Para visitá-la exige-se certo esforço, mas o principal mesmo é atenção, para que sejam capturados seus múltiplos sentidos e epifanias.
Adalberto Queiroz é um poeta detalhista. Desses que sabem que Deus, se existe, está nos detalhes.
Jornalista e empresário atilado, Adalberto Queiroz olha as coisas do mundo-da vida, todas as que examina, com carinho, perspicácia e delicadeza. Se não fosse poeta há um bom tempo, diria: “Nasce um belo poeta”.
"Cadernos de Sizenando" vai ser lançado na terça-feira, 25, às 19 horas, na Livraria Fnac, do Shopping Flamboyant.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), estaria mais interessado na aprovação da planta de valores IPTU do que na disputa pela presidência da Câmara Municipal. Porém, como terá de jogar pesado para aprová-la — por que representa uma possibilidade de alavancar sua combalida gestão — tentará embutir a votação com a disputa pelo comando do Legislativo. A eleição da Câmara deve ser entre os dias 11 e 15. Já a planta pode ser votada até o dia 20.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), inspirando-se na reforma feita pelo governador Marconi Perillo — com quem estaria restabelecendo relações (chegou a parabenizá-lo pela vitória) — deve promover uma reforma administrativa. O objetivo não é arrancar o PMDB da prefeitura, mas reduzir sua força. A partir de agora, o PT quer que a gestão tenha a cara de Paulo Garcia, e não mais a de Iris Rezende. O lema é: mais paulo-garcismo e menos irismo. O que mais impressiona é o numero de secretarias (alguns órgãos não são mas têm status de secretaria) — 40. Quase meio milhão de salários por mês, sem contar as possíveis gratificações. A lista de algumas: Administração, Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, Agência Municipal do Meio Ambiente, Comurg, Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo, Controladoria Geral do Município, Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia, Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Goiânia, Procon, Procuradoria Geral do Município, Assistência Social, Casa Civil, Comunicação, Cultura, Desenvolvimento Urbano Sustentável, Educação, Turismo, Esporte e Lazer, Finanças, Fiscalização, Gestão de Pessoas, Governo, Habitação, Trabalho, Indústria, Comércio e Serviços, Obras e Serviços Públicos, Políticas para a Juventude, Políticas para a Promoção da Igualdade Racial, Políticas para as Mulheres, Políticas para as Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, Saúde, Trânsito,Transporte e Mobilidade.
Quando falam que Sandro Mabel pode ser candidato a prefeito de Goiânia, Iris Rezende admite a possibilidade. Porém, quando se lembra que o empresário foi um dos primeiros articuladores do nome de Júnior Friboi para o governo de Goiás, começa a pensar que o vice-prefeito da capital, Agenor Mariano, talvez seja a melhor opção para a disputa de 2016. Porque Agenor Mariano é leal sempre, não apenas nas ocasiões que interessam. O jovem peemedebista, evangélico da Videira, não trai. Há outra motivação: Agenor Mariano, até por ser empresário, tem experiência como gestor.
Iris Rezende teria pedido uma trégua para a família. Ninguém deverá disputar mandato em 2016 e 2018. O objetivo é verificar se o PMDB sobrevive sem a presença dele e de Iris Araújo. Se sobreviver, eles estarão fora da política em definitivo. E nem uma filha do casal, Ana Paula Rezende, disputaria mandato de prefeita em Senador Canedo.
Há um porém. Se não disputar eleição em 2016 e 2018, Iris dificilmente terá condições, físicas mesmo, de disputar em 2022. Pode, porém, promover Ana Paula a herdeira política.
O PP do governador José Eliton exige a indicação de pelo menos um supersecretário. Porém, como só tem um deputado federal e nenhum estadual — e isto conta negativamente —, dificilmente conseguirá emplacar um integrante no primeiro escalão. O governador Marconi Perillo aprecia Danilo de Freitas, secretário de Infraestrutura, mas dificilmente o advogado vai pegar uma supersecretaria. As supersecretarias devem ser ocupadas por políticos e técnicos mais ligados ao governador.