Notícias
Com salário de R$ 200 milhões por ano, o piloto alemão Sebastian Vettel assinou com a Ferrari o maior contrato da história da Fórmula 1. De acordo com o jornal inglês ‘The Telegraph’, o contrato de Sebastian Vettel com a escuderia italiana é de R$ 600 milhões por três anos. Cifras dão ao germânico o maior contrato da história da categoria. Segundo o ranking divulgado pela revista “Forbes” recentemente, Vettel é o 83º na lista dos 100 atletas mais bem pagos do mundo, com um faturamento de R$ 48,4 milhões por ano. Com o novo vínculo com a Ferrari, Sebastian passaria a ter um ganho anual de R$ 199,8 milhões — considerando apenas o salário —, o que o colocaria como o terceiro atleta mais bem pago do mundo, atrás apenas do boxeador Floyd Mayweather (R$ 267,3 milhões) e do jogador de futebol Cristiano Ronaldo (R$ 203,8 milhões).

[caption id="attachment_21214" align="aligncenter" width="620"] Delegado Murilo Polati concede coletiva na DIH | Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online[/caption]
A Polícia Civil confirmou a participação do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, em 16 dos 39 assassinatos confessados por ele em Goiânia. Em entrevista coletiva na sexta-feira, 21, no Complexo de Delegacias Especializadas, no Setor Cidade Jardim, o titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), delegado Murilo Polati, afirmou que foi possível chegar a essa conclusão a partir da análise de confronto balístico da arma usada nas mortes.
Os inquéritos devem ser encaminhados à Justiça nesta semana após a conclusão de laudos do Instituto de Criminalística. Dos 16, apenas 3 deles foram concluídos a partir da força-tarefa desencadeada pela corporação no dia 4 de agosto. São eles o de Arlete dos Anjos Carvalho, de 16 anos, Juliana Neubia Dias, de 22 anos, e de Rosirene Gualberto da Silva, 29 anos.
Apesar dos confrontos entre as balas terem sido positivos, os resultados de 13 casos não contam com laudos finais até o momento, que devem ser concluídos no início da semana que vem. Nesse grupo, existem vítimas mulheres e homens: Ana Karla Lemes da Silva, Ana Maria Victor Duarte, Bárbara Luiza Ribeiro Costa, Bruna Gleycielly, Isadora Aparecida Cândida, Janaína Nicácio, Lílian Sissi, Mauro Ferreira Nunes, Pedro Henrique de Paula Souza, Taynara Rodrigues da Cruz, Thamara da Conceição e Wanessa Oliveira Freire.
Tiago Gomes da Rocha está preso desde o dia 14 de outubro em cela isolada no núcleo de custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e confessou ter assassinado 39 pessoas em Goiânia, desde 2011.
O deputado federal Rubens Otoni, do PT, foi reeleito, mas parece que ainda está em campanha. A mil por hora, ele trabalha todos os dias. Todo o interior mantém contato com o petista-chefe. As votações espetaculares de Rubens Otoni têm a ver com o fato de que não faz política apenas no período eleitoral. Ele é, seguramente, o petista que os goianos mais conhece. Em Brasília, é um deputado eficiente e respeitado.
De um deputado federal do PMDB: “O governo da presidente Dilma Rousseff tem tantos ministérios que, se for criado o Ministério da Pesca Esportiva, eu não vou estranhar”. Faz sentido. Até muito sentido.
A Miss Honduras 2014, María José Alvarado, 19 anos, e sua irmã, Sofía Trinidad, 23 anos, que estavam desaparecidas desde o último dia 13, foram encontradas mortas na última quarta-feira, 19. Os suspeitos de terem cometido os crimes, o namorado de Sofía, Plutarco Ruíz, e Aris Maldonado, já foram presos. Ambas haviam sido vistas pela última vez em uma festa de aniversário na cidade de Santa Bárbara, em Honduras. A polícia só foi informada no desaparecimento no sábado, dia 15. Os corpos foram encontrados no município de Arada, na beira de um rio. A polícia acredita que mais pessoas estão envolvidas nos assassinatos. Segundo o chefe da investigação, Leandro Osorio, a arma do crime já foi encontrada. María José foi eleita Miss Honduras em abril deste ano e iria para o concurso de Miss Mundo, em dezembro.
O PT, eventualmente com o apoio de um suposto rival, o PSOL, vai tentar pôr areia no caminho do senador eleito Ronaldo Caiado. O objetivo é, a médio prazo, transformá-lo numa espécie de Demóstenes Torres 2. Os petistas avaliam que o excesso de críticas e a exposição excessiva na mídia vão criar uma série de adversários para o líder do DEM. A “escola” petista, acostumada a enfrentamentos, assegura que não vai ficar quieta. A cúpula nacional do PT estranha que o PT goiano não o critique. A política petista de destruição de adversários não é democrática; pelo contrário, é autoritária. Ronaldo Caiado, além de íntegro, é um crítico consistente, que não faz pronunciamentos aleatórios e perfunctórios. O PSOL partiu para o ataque e disse que Ronaldo Caiado recebeu dinheiro da OAS. Ora, se o parlamentar declarou o financiamento e se nunca fez lobby para a empreiteira, qual é o problema?
[caption id="attachment_21159" align="alignright" width="150"] Darci Accorsi não resistiu a um tumor na coluna[/caption]
Depois de lutar contra um câncer na coluna, o ex-prefeito de Goiânia Darci Accorsi (PT), morreu na noite de quinta-feira, 20. Ele foi enterrado na tarde do dia seguinte. Reconhecido como um dos melhores administradores da história da capital, Darci cumpriu sua gestão de 1993 a 1996. Antes, tinha sido candidato em 1985, derrotado em uma eleição.
Gaúcho de Nova Prata (RS), ele era graduado em Filosofia e foi professor na UFG e na PUC-GO. Casado com Lucide, deixou três filhos, entre eles a deputada eleita Adriana Accorsi (PT).
O Estado de Goiás pode manter as viaturas da Polícia Militar plotadas em azul e amarelo. A decisão monocrática é do desembargador Itamar de Lima, a despeito de ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), que sustentava promoção pessoal do governador Marconi Perillo (PSDB) – uma vez que seu partido político tem as mesmas cores. A Promotoria de Justiça alega que quaisquer cores, como as antigas vermelha e branca , têm o mesmo papel durante as rondas.
O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, está cotado para assumir a Secretaria Nacional de Irrigação do governo da presidente Dilma Rousseff. Dilema de Eduardo Machado: seu nome chegou a ser citado para comandar a Sudeco, porém, como nenhum dos deputados eleitos do PHS é do Centro-Oeste, e a Superintendência só cuida de assuntos desta região, o líder goiano e nacional não tem como assumi-la. Ele precisa assumir um cargo que envolva todo o país, para contemplar as demandas do partido em outros Estados.
O alerta é do cientista político e jornalista Murillo de Aragão, estudioso do tema e que lançou recentemente o livro “Reforma Política: o Debate Inadiável”
O deputado estadual Francisco Júnior (PSD) diz que sabe que Jayme Rincón, provável candidato do PSDB a prefeito de Goiânia, é forte, até muito forte, mas que concorda com Vilmar Rocha: “Time que não joga não tem torcida”.
Se o PSD lançar candidato a prefeito de Goiânia, o nome não será o de Vilmar Rocha, que representa a velha guarda, e sim os nomes do deputado Francisco Júnior e do vereador Virmondes Cruvinel Filho.
De um pessedista: “O vereador Virmondes Cruvinel Filho (PSD) foi eleito deputado estadual e agora está fugindo dos aliados. Ele não atende nem telefonemas”. O pessedista acrescenta: “Como está fugindo dos correligionários, Virmondes Filho já está sendo chamado de ‘Iris Rezende jovem do PSD’”. Se verdadeiro, uma pena.
O secretário de Articulação Institucional do governo de Goiás, Joaquim de Castro, não abre mão e exige a vaga de Virmondes Cruvinel (pai) no Tribunal de Contas dos Municípios. Na eleição de 5 de outubro, Joaquim de Castro apoiou Virmondes Cruvinel Filho para deputado estadual, na região de Jussara, e agora cobra o cumprimento do suposto “acordo de cavalheiros”.

[caption id="attachment_21359" align="aligncenter" width="620"] Petista Devanir Ribeiro: ruim de conta e pressa para dar boa notícia ao governo (Jose Cruz/Agência Brasil)[/caption]
A oposição está se impondo aos governistas na batalha para evitar a aprovação pelo Congresso da nova Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sem exigir o superávit no fechamento das contas de 2014 — a economia que a Lei de Responsabilidade Fiscal impõe desde sua criação na era FHC para evitar que o governo gaste mais do que arrecada. Nas duas últimas semanas foram duas vitórias oposicionistas.
Na primeira, Dilma estava na Austrália para a reunião do grupo G20. O governo pediu urgência ao Congresso para a LDO. A oposição ameaçou recorrer ao Supremo Tribunal Federal se houvesse urgência. O governo recuou. Na volta de Dilma, os governistas chegaram a declarar a aprovação da emenda que suprime o superávit. A oposição prometeu ir ao tribunal. O governo voltou a recuar.
Assusta o governo a hipótese de recurso ao Supremo quanto ao orçamento para 2015 porque precisa que o Congresso aprove o projeto até 22 de dezembro, quando os congressistas saem em férias. Antes, o governo teria de aprovar a nova LDO. Sem ela, não se vota o orçamento. O Supremo não teria prazo para julgar o recurso e também sairia em férias na mesma época.
Nesse impasse, é duvidosa a eficácia da disposição de Dilma em negociar as posições de aliados no mercado de empregos da Esplanada apenas depois de aprovada a LDO com um texto que não a denuncie por crime de responsabilidade: o não cumprimento da exigência do superávit anual. Nem se fale no vexame de ser a primeira presidente a não conquistar a meta de economia fiscal.
O pior é que o planejamento parlamentar tático falhou nas duas derrotas em torno da aprovação da emenda da LDO. Na primeira, os governistas erraram ao recomendar ao Planalto o pedido de urgência na tramitação. Se aprovada, a pressa apenas travaria a pauta de votação até a urgência ser votada. Seria uma boa contribuição à disposição oposicionista em obstruir os trabalhos.
A segunda tentativa foi tão patética quanto à da semana anterior. No mesmo dia em que Dilma se reuniu com o PT para discutir a crise em geral, o presidente da Comissão Mista do Orçamento, o deputado Devanir Ribeiro, petista de São Paulo, proclamou a aprovação da emenda do superávit. Mas ele estava enganado.
No dia seguinte, a votação foi anulada quando a oposição provou que o gesto do companheiro Ribeiro era um erro aritmético dentro de um equívoco regimental, emoldurado pela ansiedade do deputado em anunciar o êxito de sua operação a favor do governo. Naquele momento, a emenda contava com o apoio de 15 votos. Ainda faltavam três: eram necessários 18 votos.
Os governistas que boicotaram a votação em protesto contra alguma coisa ganharam um argumento precioso: no espaço imenso do Congresso, eles estavam a caminho da sala de votação quando a pressa de Devanir Ribeiro encerrou a coleta de votos. Agora, cabe ao Planalto tentar a sorte pela terceira vez nesta semana.
A presidente? Com uma dose de ingenuidade, Dilma encomendou à equipe uma providência para conquistar votos a favor da LDO um pacote fiscal que deseja anunciar também nesta semana, quando a emenda à LDO retorna ao cartaz. A ideia é reunir um conjunto de corte de gastos que garanta a conquista do superávit primário nas contas públicas do próximo ano.
Seria uma aposta no mercado futuro para os governistas descontentes. No ano que vem, o novo perfil da Esplanada estará desenhado e em operação. Eles estão interessados é no mercado a curto prazo, com demandas e ofertas aqui e agora. O oportunismo político não se interessa por uma declaração de intenções da presidente. Mais valiosa é uma assinatura em nomeação ou liberação de verba.