O PT, eventualmente com o apoio de um suposto rival, o PSOL, vai tentar pôr areia no caminho do senador eleito Ronaldo Caiado. O objetivo é, a médio prazo, transformá-lo numa espécie de Demóstenes Torres 2. Os petistas avaliam que o excesso de críticas e a exposição excessiva na mídia vão criar uma série de adversários para o líder do DEM. A “escola” petista, acostumada a enfrentamentos, assegura que não vai ficar quieta. A cúpula nacional do PT estranha que o PT goiano não o critique.

A política petista de destruição de adversários não é democrática; pelo contrário, é autoritária. Ronaldo Caiado, além de íntegro, é um crítico consistente, que não faz pronunciamentos aleatórios e perfunctórios.

O PSOL partiu para o ataque e disse que Ronaldo Caiado recebeu dinheiro da OAS. Ora, se o parlamentar declarou o financiamento e se nunca fez lobby para a empreiteira, qual é o problema?