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Barroso suspende decisão judicial que permitia viagem de José Dirceu a negócios

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Roberto Barroso suspendeu a autorização dada pelo juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal Nelson Ferreira Junior, ao pedido de viagem do ex-ministro da Casa Civil e condenado no processo do mensalão José Dirceu. Ele solicitou autorização para viajar entre os dias 21 de dezembro e 4 de janeiro para passar o período natalino na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais, com a família, bem como ir, entre 7 e 21 de dezembro, para a cidade de São Paulo e Vinhedo, em São Paulo, a fim de tratar de assuntos relativos à sua empresa. Publicada neste sábado (22), a decisão do ministro do STF aponta que não houve qualquer comunicação oficial sobre a liberação ao Supremo, que tomou conhecimento dos fatos por meio da página do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Relator da Ação Penal 470, Barroso pede ao Juízo da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas, “com a máxima urgência, informações acerca do pedido, da manifestação do Ministério Público e dos fundamentos da decisão”. A solicitação de Dirceu havia recebido parecer contrário do Ministério Público, que considerou que viagem a passeio não condiz com o cumprimento da pena privativa de liberdade. Já o juiz Nelson Ferreira Junior acatou parcialmente o pedido, permitindo a movimentação de Dirceu, por tratar-se de viagem a trabalho. Estabeleceu, contudo, que ele deveria se apresentar à autoridade policial tanto ao chegar quanto ao sair das cidades. Já a análise do pedido de saída no Natal foi adiada, "seja pela distância da data referida pela Defesa, seja pela necessidade de se aferir a responsabilidade e o senso de autodisciplina do Condenado, mediante a sua experimentação com a viagem a São Paulo-SP", conforme a decisão. Condenado como mentor do esquema de compra de parlamentares que ficou conhecido como mensalão, Dirceu começou a cumprir pena em prisão domiciliar no início deste mês. Ele obteve o direito à progressão do regime semiaberto para o aberto no dia 20 de outubro, ao completar 11 meses e 14 dias de prisão, um sexto da pena, requisito exigido pela Lei de Execução Penal. Ele foi condenado a sete anos e 11 meses por corrupção ativa no processo do mensalão.

Friboizismo quer bancar Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_21419" align="alignleft" width="300"]Vanderlan Cardoso quer o apoio de Júnior Friboi mas  não pretende sair do conforto  que lhe oferece o PSB | Fernando Leite/Jornal Opção Vanderlan Cardoso quer o apoio de Júnior Friboi mas
não pretende sair do conforto que lhe oferece o PSB | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O friboizismo pretendia lançar o deputado federal eleito Daniel Vilela para a Prefeitura de Goiânia, em 2016. O objetivo era retirar um possível adversário na convenção do PMDB, em 2018, da disputa pelo governo do Estado. Porém, alegando que pretende adquirir vivência na política de Brasília e que tende a disputar o governo em 2018, Daniel Vilela disse “não” à “boa intenção” de Júnior Friboi. Para tentar barrar a candidatura de Iris Rezende — que está em campanha quase aberta, mais uma vez, fazendo reuniões em seu escritório e acreditando que terá o apoio do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT —, Friboi abriu conversações com o presidente do PSB, Vanderlan Cardoso. Primeiro, convidou-o para voltar para o PMDB. Van­derlan rejeitou a oferta, alegando que nem mes­mo Friboi está garantido no partido. Segundo, mudando a tática, sugeriu que pode apoiá-lo para prefeito de Goiânia.

“Para Darci Accorsi, com carinho”

[caption id="attachment_21415" align="aligncenter" width="620"]O ex-prefeito, com a filha Adriana Accorsi: “Darci tinha um poder infalível de fazer as pessoas se sentirem felizes”, escreve o professor Marcelo Brice O ex-prefeito, com a filha Adriana Accorsi: “Darci tinha um poder infalível de fazer as pessoas se sentirem felizes”, escreve o professor Marcelo Brice[/caption] Marcelo Brice Assis Noronha Eu nunca soube definir a imagem certa que Darci Accorsi ocupava no meu imaginário. Sempre tive com ele uma relação ambígua. E hoje sei um pouco mais do que se tratava, pelo que diz respeito ao pessoal e ao político. Não porque ele se foi fisicamente. Talvez por uma busca própria em reconhecer a figura que ele era e representa. Darci sempre foi uma figura amável, inteligente como poucos, rápido nas ideias, de uma sedução absoluta, rodeado por todos, atraía as energias para si. Tem uma música de Adoniran Barbosa que diz: “Eu sou a ‘lâmpida’, elas são ‘as mariposa’!”; Darci era essa luz, tinha um poder infalível de fazer as pessoas perto dele se sentirem felizes e animadas. Não tinha tempo ruim com ele. Eu nutria uma admiração juvenil pelo filósofo, professor, líder político, de voz marcante e poderosa, que levava a plateia com a capacidade do político de conduzir pela palavra e pelos rumos mais apropriados para as decisões. Estou aqui misturando a figura pública e a privada, deliberadamente. De algum modo, era assim que eu via o ex-prefeito, que chegou a Goiás no começo da década de 70, em Itapuranga, para fazer sua história como professor. Nossas famílias já tinham muita história juntas quando eu entrei nisso tudo. Meu pai, o professor Reinaldo Pantaleão, e minha mãe, Marilene, participaram ativamente da formação do PT em Goiás. Nessa, estavam Darci Accorsi e Lucide Sauthier Accorsi, na bravura própria dos gaúchos em suas farroupilhas, que, depois da estadia no interior e do nascimento de Adriana Accorsi, migraram para Goiânia. Na capital, marcaram seus nomes entre as grandes personalidades públicas do Estado. Anos depois, tive a oportunidade de conhecer Luiz Pedro, o filho mais novo, que, coleguinha de sala, se tornou meu grande amigo, um irmão que amo e admiro. Aí já sabíamos que meu pai havia sido professor da Adriana e naquele momento era do Sérgio, o filho do meio, o roqueiro mais metal que eu conheci até os 16 anos, sempre acompanhado de sua Aurilene. Pronto, eu já era parte dessa família. E assim os tenho hoje e sempre. Aos 13 anos, viajei com a família Accorsi. Ele, prefeito, dirigindo uma caminhonete, numa volta pelo sul da América do Sul. A certa altura, descíamos uma serra no Rio Grande do Sul, estrada de chão, rodeada por precipícios; no fim da serra, o freio acabou. Foi o momento mais emocionante da minha adolescência. Ele disse: “Meu Deus, acabou o freio!”, e bombeava o pedal; todos procuravam, incessantemente, um cinto de segurança a mais, a Adriana abraçava a filha, o Sérgio dizia (completamente desesperado) “calma, pai!”, o Luiz me olhou e tentou fechar o vidro, não sei por quê; a Lucide pegou na mão dele e disse: “Dinho (assim ela o chamava), calma, vai dar certo, desacelera na marcha...”. E paramos, a poucos metros de um paredão. Daquele dia em diante, eu me senti para sempre parte da família e concordei em rezar no começo do dia, antes de pegar estrada. Tive, com o Luiz, a responsabilidade de pajear a Verônica, filha da Adriana, com alguns meses de vida, e depois a vi crescer, tentando pronunciar meu nome e o adaptando para “Meleco”, o que não deve ser de todo errado. Eu fui acolhido pelos Accorsi como um filho, o que fazia bem a eles e eles a mim. Minha mãe sofria com uma doença grave e Lucide, sem saber, me ensinava, com seu carinho e estima, como as mães são amor. Darci nunca me cerceou. Eu com 15 anos, metido a saber de política e filosofias, queria escutá-lo e, se possível, dar uma opinião. Minha mãe os adorava, porque cuidavam de mim. Meu pai, um humanista, sabia que a formação sadia que eu encontrava naquela relação era inquebrantável. Em um desses domingos de pizza na casa dos Accorsi, Darci me disse: “Fala pro seu pai vir aqui, uai! Pra gente relembrar quando eu era trotskista. Diz pra ele que o velho Brice [Francisco Brice Cordeiro, de onde vem uma parte do meu nome] era porreta, que a homenagem de seu nome é corajosa. Certa vez o Brice falou: ‘Darci, só temos uma solução! Matar o Dom Fernando (bispo progressista) e colocar a culpa na direita! Hahaha!’”. E Darci sorria, o que ele fazia com maestria. E quando íamos, os amigos, almoçar aos domingos na chácara deles, era assim: “Uai, sô! Cêis demoraram demais!”. Escutava o Vila perder no rádio e fumava, pensando em política. No ano em que entrei para o curso de Ciências Sociais, fui dar uma olhada na biblioteca dele, o que eu sempre fazia, enquanto a outra parte da garotada jogava videogame, já que eu sempre perdia; lá, afanei um volume da coleção “Os Pensadores”, o de Durkheim, com a justificativa de que precisaria no curso; ele autorizou, mas todo ano fazia o Luiz me pedir o livro de volta. A casa tem livros, eles gostam de jornais, de filmes, literatura e música, de bebida e comida boa. Eu não entendia como Darci não havia sido governador. Hoje compreendo melhor que não são simplesmente, para o bem ou para o mal, os atributos pessoais de um homem que selam o destino de um político. As circunstâncias não eram propícias e Darci cometeu inúmeros erros de estratégia. Seus companheiros não cessaram de sugar o que havia de resplandecente em sua figura, lhe boicotando, e alguma vaidade o impediu de agir com precisão. Particularmente, meu ímpeto divergia das posições e aproximações que ele fazia. Mas, 20 anos, depois o PT fez um caminho de agregação que ele sabia ser necessário, para fins de força política. Infelizmente, na hora errada e sem mea-culpa, o deixando longe de cena, propositadamente, com medo da grandeza política dele, de seu brilho próprio. Foi dos melhores prefeitos da capital. Na época não tinha reeleição, senão estaria reeleito, pois sempre foi aprovado e reconhecido. Homem aberto, envolvente, carismático, gente boa, “o professor”. A última vez que o vi pessoalmente foi no aniversário do Luiz de 31 anos, no ano passado, se recuperando da cirurgia que havia feito para retirada do tumor na coluna. Dias antes havia sido o casamento do meu grande amigo com sua querida companheira Cynthia. Com menos de 20 dias de cirurgia Darci entrou na igreja para acompanhar a cerimônia e me fez chorar, pela vontade de ser forte e pelo carinho com os seus. Neste ano de 2014, mesmo debilitado, ele participou ativamente da caminhada da sua filha à Assembleia. Sua vivacidade foi fundamental para a vitória dela. Sem dúvida, futura deputada progressista, preparada no seio dessa família que eu adoro! Algumas pequenas lembranças, de várias... Darci vai passear seu brilhantismo por outras bandas. Marcelo Brice Assis Noronha é professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e doutorando em Sociologia pela UFG.

Marconi Perillo vai apostar alto nas disputas pelas prefeituras de Goiânia, Aparecida e Anápolis

O governador Marconi Perillo traçou uma estratégia para 2016: vai bancar candidatos competitivos em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Em Goiânia, o tucano-chefe vai lançar o presidente da Agetop, Jayme Rincón. Sua tese: dado o desgaste do prefeito Paulo Garcia, o eleitor goianiense vai votar no candidato que se apresentar como gestor, sobretudo se tiver o que mostrar como gestor. A ação de Jayme Rincón na Agetop o credencia como gestor experimentado. Cristalizou-se a imagem de que é o homem que faz e acontece e tem coragem de enfrentar e derrotar a burocracia. Para Aparecida de Goiânia, Marconi arrola três nomes, pela ordem: o Delegado Waldir Soares, eleito o deputado federal mais votado da história de Goiás, em outubro deste ano, o deputado federal João Campos e o comandante da Polícia Militar, coronel Sílvio Benedito. Em Anápolis, o PSDB de Marconi Perillo não tem alternativa: vai bancar, sem recuos, o deputado federal eleito Alexandre Baldy.

Henrique Tibúrcio, presidente da OAB, deve assumir chefia da Casa Civil

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, Henrique Tibúrcio (PSDB), tende a renunciar em dezembro (e uma eleição indireta será convocada para a escolha do novo presidente), pois deve assumir, em janeiro, uma secretaria do quarto governo do tucano Marconi Perillo. Uma fonte do governo sugere que, inicialmente, o nome de Henrique Tibúrcio estava cotado para assumir a Secretaria de Segurança Pública. Porém, como Joaquim Mesquita deve permanecer no cargo, o presidente da OAB deve ser indicado, possivelmente, para a Casa Civil, área que demanda certo conhecimento jurídico e habilidade diplomática, duas qualidades que sobram em Henrique Tibúrcio. Detalhe: se efetivamente indicado, Henrique Tibúrcio o será na cota do governador Marconi Perillo.

Aos poucos, Kennedy Trindade está assumindo o comando do Tribunal de Contas do Estado

Conhecido como “Fouché dos trópicos”, o conselheiro Kennedy Trindade chegou há pouco tempo ao Tribunal de Contas do Estado, mas já está se tornando mandachuva. “Ele será o eminência parda, como José de Paris foi do cardeal Richelieu, da gestão da presidente Carla Santillo”, afirma um deputado estadual. José de Paris, que pensava para (e com) o cardeal Richelieu, usava uma batina “parda” (meio puída), daí a expressão “eminência parda” (título de um livro de Aldous Huxley sobre o fascinante religioso-político).

Acertos impulsionam a economia de Goiás

Em 2012, ano em que o Brasil cresceu menos de 1%, o PIB do Estado subiu 5,4%, chegando a R$ 123,9 bi

Verdadeiro sonho de Henrique Tibúrcio é disputar a Prefeitura de Goiânia

Sempre discreto, qualidade que o governador Marconi Perillo aprecia, Henrique Tibúrcio, quando perguntado, nada discute sobre cargos. Mas um aliado, da advocacia, garante que seu verdadeiro sonho político é disputar a Prefeitura de Goiânia. “Porém, até por não ser político profissional, Henrique Tibúrcio não põe a faca no pescoço de ninguém”, afirma o aliado. “Como é ético, não avança o sinal, o que, em política, não é muito produtivo.”

Ação conjunta vai melhorar o trânsito

Juiz Éder Jorge apresenta Campanha Trânsito Legal e o prefeito Jânio Darrot anuncia medidas importantes na área

Sebastião Macalé e Enil Henrique de Souza Neto devem disputar mandato-tampão na OAB-Goiás

[caption id="attachment_21406" align="alignleft" width="252"]Sebastião Macalé é cotado para  presidir a OAB do Estado de Goiás | Foto: Léo Iran Sebastião Macalé é cotado para
presidir a OAB do Estado de Goiás | Foto: Léo Iran[/caption] Com a possível renúncia do presidente Henrique Tibúrcio, que ocupará uma secretaria no governo do Estado, o vice-presidente Sebastião Macalé assume, provisoriamente, o comando da OAB-Goiás. Em seguida, convoca-se eleição indireta para a conclusão do mandato-tampão, pois só votam os conselheiros. O candidato natural será Sebastião Macalé, mas tende a enfrentar o tesoureiro da instituição, Enil Henrique de Souza Neto. Há quem defenda o consenso. Porém, ao menos no momento, a tendência é a disputa, o que divide tanto o conselho quanto o grupo que dirige a Ordem há vários anos. Em novembro de 2015, será realizada a eleição direta. Aquele que for eleito para o mandato-tampão será o candidato natural. Mas vai enfrentar certa resistência. Pela situação, planejam disputar Sebastião Macalé (sabe-se que, depois de um período de calmaria, não mantém mais relacionamento estreito com Henrique Tibúrcio), Enil Henrique, Pedro Paulo Medeiros e pelo menos mais dois advogados. A oposição (ou oposições) tem pelo menos três nomes disponíveis para a disputa. Leon Deniz, que perdeu várias disputas, permanece cotado. Mas teria feito um compromisso de apoiar Lúcio Flávio. Paulo Teles, desembargador aposentado, é outro nome sempre citado. Renaldo Limírio aparece nas listas. Mas a escolha deve recair em Lúcio Flávio ou em Paulo Teles.

Schreiner avalia que, com Kátia Abreu no Ministério da Agricultura, o Brasil terá política agrícola

[caption id="attachment_21400" align="alignleft" width="620"]Kátia Abreu deixará a presidência da CNA | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Senadora Kátia Abreu deixará a presidência da CNA | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) e vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), José Mário Schreiner, diz que a senadora Kátia Abreu, se tiver autonomia, poderá se tornar a melhor ministra da Agricultura da história do País. “Kátia é competente, conhece o setor, é da área, e tem condições de articular, com o máximo de grandeza, uma política agrícola adequada a uma potência econômica como o Brasil”, afirma. “Ela tem conhecimento e, igualmente importante, tem coragem de sobra para enfrentar desafios. E, claro, tem a força de ser uma senadora.” Confirmada no ministério, Kátia Abreu deixará a presidência da CNA, que será comandada por um dos vices, João Martins. “São cinco vices, mas é consensual que João Martins deverá assumir.” Schreiner deverá trocar a vice-presidência financeira pela vice-presidência institucional.

Ceser Donisete deve ser o vice do prefeito João Gomes em Anápolis. PT deve bancar chapa pura

[caption id="attachment_21559" align="aligncenter" width="620"]Ceser Donisete deve ser vice de João Gomes em 2016 | Fotos: Fernanda Leite Ceser Donisete deve ser vice de João Gomes em 2016 | Fotos: Fernanda Leite[/caption] A tendência dirigida pelo deputado federal Rubens Otoni e por Antônio Gomide gostaria de lançar o presidente regional do PT, Ceser Donisete, para prefeito de Anápolis. Como o prefeito João Gomes afirma que vai disputar a reeleição e tem o controle da máquina, não há como retirá-lo do páreo. Sendo assim, João Gomes deverá ter Ceser Donisete como vice, pois em Anápolis dificilmente não se terá chapa pura. João Gomes sabe que não terá o apoio do governador Marconi Perillo, do PSDB, mas planeja fazer uma campanha light, quer dizer, sem atacar o tucano-chefe, concentrando-se muito mais no enfrentamento com o candidato do tucano a prefeito. Os luas vermelhas de João Gomes acreditam que Alexandre Baldy será o candidato do PSDB a prefeito. Eles avaliam que o tucanato e a base aliada não tem nome com a consistência para disputar com o prefeito petista.

Somar na divisão ou diminuir o que já é pouco

Ex-maior e mais poderoso partido político de Goiás, o PMDB se encontra numa encruzilhada que vai definir seu futuro

O Professor Kelton é o favorito na disputa pela Prefeitura de Bonfinópolis

O prefeito de Bonfinópolis, José Paulino (PSD), desgastado, dificilmente conseguirá fazer o sucessor. As esburacadas ruas da cidade são chamadas pela população de “queijo suíço” e a prefeitura não recolhe o lixo regularmente. O Professor Kelton (PP), com o apoio do vice-governador José Eliton, da senadora Lúcia Vânia e do deputado federal eleito Marcos Abrão, é, no momento, o favorito. O vice-prefeito, Hermes Lemes (PDT), planeja ser candidato. Mas teme a urucubaca do prefeito, que, reeleito, não pode disputar eleição em 2016. Um dos clamores da população de Bonfinópolis é por uma delegacia de polícia. Mas, segundo a oposição, José Paulino nada faz para conquistá-la.

Flávia Morais pode bancar reeleição de Jânio Darrot em Trindade? É possível

[caption id="attachment_21556" align="aligncenter" width="620"]Deputada Flávia Morais, governador Marconi Perillo, prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda, e Jânio Darrot, durante inauguração do comitê de campanha de Flávia, em agosto | Foto: reprodução / Facebook Deputada Flávia Morais (PDT), governador Marconi Perillo (PSDB), prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda (PDT), e Jânio Darrot (PSDB), durante inauguração do comitê de campanha de Flávia, em agosto | Foto: reprodução / Facebook Cleumar de Oliveira[/caption] Se Flávia Morais assumir uma secretaria poderosa do governo Marconi, o prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB), vai enfrentar uma candidata eleitoralmente consistente na disputa de 2016. Uma saída é Flávia Morais permanecer na secretaria e disputar mandato de deputada federal — ou até de vice-governadora —, em 2018, com o apoio de Jânio Darrot. Impossível? Em política quase tudo é difícil, mas nada é impossível. O papel do governador Marconi Perillo, no jogo, será fundamental. Será um fator de equilíbrio.