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Daia deve salvar balança comercial goiana neste tempo de crise das commodities

[caption id="attachment_26212" align="alignnone" width="620"]Aeroporto de cargas será o ponto principal de saída dos produtos industrializados | Foto:  Pedro Henrique Santos Aeroporto de cargas será o ponto principal de saída dos produtos industrializados | Foto: Pedro Henrique Santos[/caption] Os cenários nacional e internacional apontam para uma aposta maior em produtos industrializados em relação às commodities. Um dos fatores da baixa nos preços desses produtos diz respeito à China. É que o país, o maior comprador do Brasil de produtos in natura, como soja, carnes e minérios, desacelerou as compras em 2014 e sinaliza para uma redução ainda maior em 2015. Além disso, sabe-se que o país está comprando terras na África para produzir ao invés de comprar. Para compensar esse desfalque, a indústria goiana, em especial a anapolina, deve se preparar para modificar sua estratégia da balança comercial goiana, até o momento concentrada na agroindústria. Lar de mais de 170 empresas de grande e médio porte, como a montadora Hyundai e as gigantes farmacêuticas que formam o segundo maior polo farmoquímico da América Latina, o Distrito Agroin­dustrial de Anápolis (Daia) terá um papel preponderante nesta nova estratégia. O novo contexto exige que as pautas de exportação do Estado estejam cada vez mais voltadas para os produtos industrializados e que tenham maior valor agregado do que os in natura. No Daia, a industrialização é o lema — mesmo em relação à agricultura. De acordo com o empresário e presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Luiz Medeiros, apesar do momento econômico difícil do País, Goiás ainda se mantém com uma balança comercial positiva por se apoiar na área agropecuária, que é bastante competitiva. Para ele, a tendência é de que a agroindústria goiana continue crescendo, a despeito do setor metalomecânico que deve sofrer uma queda neste ano. Mas não apenas isso. Um dos fortes do Daia é a indústria farmoquímica. Segundo Luiz Medeiros, a expectativa é de que ela tenha crescimento, mesmo que ligeiro, acompanhado do setor de alimentos, que também terá expansão. É importante lembrar que Anápolis sedia várias das empresas com grande peso no setor, como a Ambev. “Temos uma agropecuária moderna e o setor industrial de Anápolis não perde nada para ninguém. O problema será a retração do consumo nacional. Por isso, devemos mirar para outros mercados”, diz Medeiros. Outro fator que fortalecerá o Daia é que Anápolis agora tem dois superintendentes na Secretaria de Desenvol­vimento.

O distrito

A história do Daia começou em novembro de 1976, durante o governo de Irapuan Costa Júnior, mas somente em 1980 o governo instituiu um programa de concessão de benefícios fiscais às empresas que se instalassem no local. O Programa Fomentar foi substituído pelo Produzir, que proporciona até 100% de financiamento, além da isenção de impostos. Dentre as vantagens de se investir no Daia estão: o Porto Seco, a Ferrovia Norte-Sul e, em breve, o aeroporto de cargas que dará vida à Plata­forma Mul­timodal. Com a sua inauguração, empresas anapolinas vão poder exportar “a jato” seus produtos para o todo o mundo, facilitando ainda mais a nova estratégia da indústria goiana de conquistar novos mercados lá fora. O governo estadual tem tocado a obra do novo terminal aéreo de cargas, orçado em aproximadamente 140 milhões de reais. O aeroporto consiste numa pista de 3,3 mil metros de extensão com 45 metros de largura, além de uma área de escape de 150 metros de um lado e outro e um pátio de estacionamento de aeronaves de 40 mil metros quadrados, com capacidade de suporte para aviões de até 42 toneladas. Não há dúvidas de que a plataforma Plataforma Multimodal, com todos os seus equipamentos — Porto Seco, Ferrovia Norte-Sul e aeroporto de cargas — em funcionamento, dará muito mais competitividade à indústria goiana.

Prefeito se reúne com superintendentes executivos estaduais que representam Anápolis

[caption id="attachment_26209" align="alignnone" width="620"]Cidade “perdeu” um secretário, mas “ganhou” dois superintendentes: Bill O’Dwyer  (à esq.) e Victor Hugo (no centro) | Foto: Prefeitura de Anápolis Cidade “perdeu” um secretário, mas “ganhou” dois superintendentes: Bill O’Dwyer (à esq.) e Victor Hugo (no centro) | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption] O prefeito João Gomes (PT) se reuniu com os dois superintendes executivos estaduais de Co­mércio Exterior, Bill O’Dwyer, e de Indústria e Comércio, Victor Hugo Queiroz, no gabinete do Executivo municipal. A parceria entre o governo e a prefeitura tem sido constante e importante para o desenvolvimento regional, por isso os representantes estaduais que representam Anápolis aproveitaram a oportunidade para reafirmar a parceria entre os dois entes. Victor Hugo Queiroz observou que são muitos os desafios para 2015 e que Anápolis oferece uma boa infraestrutura para colaborar com o crescimento de Goiás. Segundo ele, a construção do aeroporto de cargas e do Porto Seco tem atraído a atenção de empresários para novos investimentos. Contudo, não é só atrair empresas, as infraestruturas devem também dar suporte aos empreendimentos que já estão instalados. O superintendente de Indústria e Comércio lembrou que o grande desafio para 2015 é consolidar o Daia 2, devido à grande demanda de empresas que querem se instalar na cidade. Já Bill O’Dwyer, superintendente executivo de Comércio Exterior, destacou que a visita à prefeitura simboliza oficialmente a vontade do governo em trabalhar por Anápolis. A posição de João Gomes foi diplomática. Disse que a cidade está bem representada junto ao governo estadual e que é necessário o aprofundamento da parceria para render novos frutos. “O mundo nos enxerga e é preciso aproveitar isso. Para termos crescimento, é preciso espaço, recursos e tempo”, disse.

Prefeito vistoria obras na região do Bairro JK

Desde que Antônio Go­mide (PT) era prefeito, a administração de Anápolis segue a cartilha de fiscalizar as obras em andamento na cidade. Com João Gomes não é diferente. No fim da semana passada, o petista esteve vistoriando as obras de infraestrutura que são realizadas na região do Bairro JK Nova Capital. O prefeito percorreu toda a extensão da rua A, localizada no limite dos bairros JK, Jundiaí e Jardim Europa. Acompanhado do secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, Leonardo Viana, e do vereador Wederson Lopes (PSC), o prefeito disse constatar os avanços dos serviços na região. Cerca de 90% da rua vistoriada já foi pavimentada. De acordo com o secretário de Obras, as obras na região seguem a partir de agora para a reta final.

Vice-prefeito de Aparecida visita Gomes

O prefeito João Gomes (PT) recebeu o vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, Ozair José (PT), em seu gabinete. Na oportunidade, o petista da segunda maior cidade goiana apresentou disposição para conhecer mais sobre as ações que “têm garantido o desenvolvimento” do município e também se colocou à disposição para a realização de parcerias. “É momento de parabenizar o chefe do Executivo pelo trabalho que vem desenvolvendo e também para troca de experiências”, observou ele. João Gomes agradeceu a disposição do vice-prefeito e destacou que é um momento de unir esforços para beneficiar a população. “Temos a prioridade de trabalhar para as pessoas e é por isso que Anápolis vive um bom momento. Esta administração está sempre aberta ao diálogo para garantir a qualidade de vida que as pessoas merecem”, disse.

“Vou trabalhar 24 horas por dia para fazer o ajuste fiscal que o governador quer”

Secretária da Fazenda afirma que mesmo com todas as dificuldades que se anunciam, o Estado pode galgar posição no ranking econômico

Atual procurador-geral de Justiça de Goiás é candidato único e deve ser reeleito para mais um mandato

Chefe do Ministério Público de Goiás, Lauro Machado Nogueira foi o único a se inscrever para a vaga na eleição do dia 9 de fevereiro

Ex-soldado da PM é morto em bar na cidade de Senador Canedo

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Sala de exibição de filmes foi fechada para reforma em dezembro devido problemas, que se arrastam na história do ponto cultural

Jânio Darrot sobre deputada Flávia Morais: “Não descarto uma aliança para 2016”

Prefeito faz balanço positivo dos dois primeiros anos da gestão tucana à frente da Capital da Fé e garante que quer continuar comandando a cidade

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Durante o início da obra, trânsito funcionará no "Sistema Siga e Pare", já que apenas uma pista estará liberada para tráfego

Após deixar clínica de reabilitação, Renner declara que seguirá carreira de cantor gospel

Renner já se envolveu em dois acidente, sendo que em um deles duas pessoas morreram

União Europeia discute medidas contra o terrorismo

Partido Popular Europeu pediu urgência à UE para enfrentar a ameaça terrorista e se antecipar a novos ataques

Depois da biografia de Fawcett, Hermes Leal lança romance sobre guerrilha contra a ditadura

Antes_que_o_sonhe_acabe Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás, Hermes Leal é um ser múltiplo, de muitas inquietudes e criações. Ele é jornalista, escritor, biógrafo, roteirista e documentarista. É mestre em cinema pela Universidade de São Paulo e doutorando em semiótica na mesma unidade de ensino. Escreveu o romance “Faca na Garganta”, as biografias “O Enigma do Coronel Fawcett” (copiadíssimo por um jornalista americano, que não lhe deu o devido crédito) e “O Homem da Montanha” e o livro “O Quilombo Perdido”. Agora está lançando o romance “Antes Que o Sonho Acabe”, que ainda não li, mas entrou para minha lista penelopiana. Como não li, publico o longo release da Geração Editorial. O romance “Antes Que o Sonhe Acabe” tem 208 páginas e custa R$ 29,90. Material da Geração Editorial Dançando conforme a música No antigo seriado “Túnel do Tempo”, os personagens são enviados ao passado e dançam conforme a música para escapar de situações difíceis, como uma guerra em andamento. Na verdade, isso acontece com cada um de nós. Quem nasce hoje, por exemplo, terá que enfrentar o mundo tal qual ele é, com todas as suas virtudes e vicissitudes. Em “Antes Que o Sonho Acabe”, o personagem Daniel vê-se enredado pelos acontecimentos da década de 1970, entre os quais a guerrilha na selva amazônica. Mas este episódio é apenas um pano de fundo para apresentar um rapazinho meigo, sem malícia, amigo íntimo da natureza, que sonhava com uma vida melhor e fugir daquele fim de mundo às margens do rio Tocantins. Mas as circunstâncias vão alterando os seus planos. A cada dificuldade, no entanto, Daniel vai crescendo, transformando espinhos em amadurecimento, dificuldades em sabedoria. Mas não tinha muita consciência disso durante a turbulência da vida. Nada como a memória para voltar ao passado e aprender duas vezes. É o túnel do tempo que existe em cada um de nós. O personagem Daniel é maior que a história que tenta aprisioná-lo como um bicho. Com a palavra, Hermes Leal. Uma paixão arrebatadora nasce em meio a uma revolução Baseado em fatos reais, “Antes Que o Sonho Acabe” é uma aula singela sobre o triste episódio de caça aos comunistas na selva amazônica, mas, sobretudo, a história de um adolescente sonhador, que vira herói sem querer. Os acontecimentos se desenrolam nos anos 60 e 70 do século recém-findo [20]. O personagem Daniel relata a sua visão sobre aspectos da guerrilha e da ditadura militar brasileira (1964-1971), período em que passou a infância e a adolescência em lugares remotos do norte do Brasil, às margens do Rio Tocantins, não muito distante do Rio Araguaia. Para lá se embrenharam parte dos guerrilheiros brasileiros que sonhavam com uma sociedade igualitária, influenciados pelos ideais socialistas e comunistas soprados pela ex-União Soviética e Cuba. Eram estudantes de São Paulo e Rio de Janeiro, em sua maioria. Chamados de terroristas, eles se instalaram inicialmente às margens do Tocantins e depois migraram para áreas de combate na selva, próximo às cidades de Marabá (PA) e Xambioá (TO). Se o povo das grandes cidades apenas ouvia falar “dos tais comunistas que comiam criancinhas”, o personagem Daniel viveu bem pertinho deles e percebeu que a história está mal contada. Os absurdos que presenciou logo o levaram a ajudar um casal de guerrilheiros (Diana e Osvaldo) a fugir pela floresta amazônica, escapando, os três, sob o fogo cruzado do exército. O envolvimento deu-se por acaso, mas, de qualquer modo, Daniel acabou tomando parti do, colocando a própria vida em risco. E percebeu que a ditadura espalhava boatos mentirosos acerca dos “terroristas”, para que eles fossem caçados como bichos pelos mateiros e pistoleiros da região, os quais recebiam pelo “serviço”. A ordem era prender, torturar, arrancar o máximo de informações e matar logo. Antes de se envolver com a guerrilha acidentalmente, o maior sonho de Daniel, um rapaz até então ingênuo, sem nenhuma formação política, era, simplesmente, fugir daquele fim de mundo e procurar uma vida melhor. Ele tentou fazer isso várias vezes, mas as circunstâncias começaram a enredá-lo como uma caça presa na armadilha. Embora criado de maneira selvagem, nadando em rios caudalosos ao lado de filhotes de sucuris, o seu maior desejo era, mesmo, ir morar no Rio de Janeiro ou em outra cidade de que tanto o rádio falava. A televisão ainda estava chegando aos lares brasileiros das grandes cidades e o mundo vivia as ameaças da Guerra Fria, de um possível confronto entre russos e norte-americanos. O país estava sob o Ato Institucional nº 5, instrumento que a ditadura usava para censurar músicas, filmes, livros e até mesmo o ato de pensar. Também transcorria a Guerra do Vietnã. Os Beatles e o rock conquistavam o mundo. O pai de Daniel, um ferreiro matuto que bati a no filho para “educá-lo”, construía obsessivamente um abrigo antiaéreo para proteger a família, composta por outras três filhas (a mulher havia morrido com malária). Russos e americanos prometiam destruir o mundo caso entrassem em guerra. A Terceira Guerra Mundial poderia eclodir a qualquer momento. É neste clima que Daniel, apaixonado por uma garota da região (Heloísa), ficou dividido após conhecer a guerrilheira Diana, que ajudara a fugir pela selva. Daniel jamais seria o mesmo, saindo ou não daquele sertão profundo. A história foi ao encontro dele e o abraçou bem forte.

Homem que mantinha reféns na França é preso

[caption id="attachment_26164" align="alignleft" width="620"]Foto: Dario Spagnolo/ Twitter Foto: Dario Spagnolo/ Twitter[/caption] O sequestrador que mantinha dois reféns em uma agência de correios, em Colombes, cidade francesa próxima a Paris, entregou-se à polícia nesta sexta-feira (16). Ele foi preso e será interrogado. Conforme informações preliminares, o sequestrador não tem ligação com os terroristas responsáveis pelos últimos atentados na França, e sua motivação seria uma desilusão amorosa. Ninguém ficou ferido. Assim que tomou a agência, o próprio homem ligou para a polícia e disse que estava com uma Kalashnikov e granadas. Ele, que não teve a identidade divulgada, já havia sido fichado pela polícia.

Homem mantém reféns em agência de correios na França

[caption id="attachment_26160" align="alignleft" width="620"]Foto: Reprodução/ vídeo/Daily Mail Foto: Reprodução/ vídeo/Daily Mail[/caption] Um homem armado mantém entre dois e cinco reféns nesta sexta-feira (16/1), em uma agência de correios em Colombes, cidade francesa próxima a Paris. As informações são que ele tem uma "arma de guerra". Conforme divulgado, um refém foi liberado. O homem invadiu o estabelecimento pouco antes do meio-dia (9h no horário de Brasília). Não se sabe ainda se o sequestro tem relação com os atentados ocorridos na França na última semana.