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Se perder Goiânia para Iris, situação da base marconista se complica em 2018

[caption id="attachment_40693" align="alignright" width="620"]O grupo do governador Marconi Perillo tem duas opções: vencer diretamente Iris Rezende e Ronaldo Caiado ou torcer para que Vanderlan Cardoso o faça | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção O grupo do governador Marconi Perillo tem duas opções: vencer diretamente Iris Rezende e Ronaldo Caiado ou torcer para que Vanderlan Cardoso o faça | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Dizer que 2018 passa por 2016 é lugar comum. Afirmar que a base do governo estadual, ligada à figura de Marconi Perillo (PSDB), precisa ganhar em Goiânia também. A questão não é que a base precisa ganhar, mas que não pode perder, principalmente se o provável vitorioso for o ex-prefeito Iris Re­zende (PMDB). Vamos por partes: o projeto “alfa” de todos os grupos políticos de Goiás é o governo do Estado, que entrará em disputa apenas em 2018. Acontece que o cenário estadual está, mais que nunca, ligado ao da capital. Os motivos são dois: a saída de Marconi do jogo e a entrada de Ronaldo Caiado. A aliança de Caiado com o PMDB de Iris Rezende mudou tudo. Os governistas entendem que Caiado não representa uma ameaça em 2018, uma vez que não tem um trabalho expressivo para mostrar a não ser ele mesmo e a oposição que tem feito no Senado. Porém, a história muda de figura se Iris Rezende vencer na capital. Atrelado à figura do já conhecido “tocador de obras” peemedebista, Caiado passará a ter algo para mostrar. Isto é, passa a ser um forte candidato contra o possível nome apresentado pela base estadual. A aliança firmada entre Caiado e PMDB visa utilizar a força do democrata na articulação para o ano que vem com o objetivo de conseguir o maior número de prefeituras possível. Em troca, o PMDB dará irrestrito apoio à quase certa candidatura de Caiado ao governo. Isso, claro, se todos cumprirem com suas partes no acordo. Se Iris vencer em Goiânia, Caiado passará a vincular verbas e facilitar a captação de recursos para a capital, além de estar sempre presente na cidade. E isso poderá dar visibilidade ao senador. Por isso, o Paço goianiense passou a ser a obsessão de todos. Quem vencer terá uma ferramenta e tanto para usar nas eleições estaduais. Há, entretanto, um ponto a ser ressaltado. Goiânia, ao que consta, deverá ter três grandes grupos na disputa: o da base, o de Iris e o de Vanderlan. As três aglomerações são fortes, independente de quem seja o candidato marconista, uma vez que o apoio da máquina estadual será primordial. A possível vitória de Vander­lan também tem importância, afinal, ele foi candidato ao governo nas duas últimas eleições. Porém, os governistas veem Vanderlan mais como aliado que como adversário. “Esta­remos juntos em um prová­vel segundo turno”, diz um tucano. Pelo visto, em 2016, será cada um por si e todos contra Iris.

Adriana Accorsi é vista como a melhor candidata petista na capital

[caption id="attachment_40496" align="alignright" width="620"]FOTO: Adriana Accorsi Legenda - Adriana Accorsi: deputada pode se mostrar forte candidata em Goiânia | Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção Adriana Accorsi: deputada pode se mostrar forte candidata em Goiânia | Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption] Deputada em primeiro mandato, Adriana Accorsi já é apontada por muitos — petistas, peemedebistas, tucanos — como a mais forte candidata que o PT tem para Goiânia. Vista como política de perfil sério, tem feito um bom trabalho na Assembleia Legis­lativa, o que pode lhe garantir boa penetração na cidade. Um peemedebista diz: “Se for candidata, é forte”, lembrando que a delegada teve 43.424 votos, sendo boa parte deles em Goiânia. De uma tucana: “Adriana pode causar dificuldades. Se for candidata, sei não hein...” Adriana é ligada à Arti­culação, tendência petista dirigida pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, e da qual fazia parte seu pai, Darci Accorsi. A dificuldade que Adriana poderá enfrentar, caso seja de fato candidato, é sua falta de experiência administrativa, uma vez que exerce cargo político pela primeira vez. Além disso, há o período de insatisfação por parte da população em relação ao PT, sigla que Adriana já afirmou não abandonar. Porém, os políticos apontam que nem um dos dois fatores será um problema para ela, principalmente o último. “Antônio Gomide, por exemplo, se pudesse ser candidato novamente em Anápolis, seria eleito com mais de 80% dos votos. E é do PT. Isso mostra que a população não vota no PT, vota nele. E assim é com muitos outros”, analisa um político ligado ao Palácio das Esmeraldas. Além disso, Adriana conta com a boa reputação que tinha seu pai, o ex-prefeito Darci Accorsi, considerado um dos melhores gestores que a cidade já teve. Será que Adriana quer ser candidata? Se quiser, talvez seja a hora de começar a se articular.

Jovair Arantes: “Sou da base e ajudo o Estado em Brasília. Nos municípios é outra história”

[caption id="attachment_32788" align="alignright" width="620"]Deputado federal Jovair Arantes: “Não tenho nenhuma dificuldade em conversar com ninguém” | Fernando Leite/Jornal Opção Deputado federal Jovair Arantes: “Não tenho nenhuma dificuldade em conversar com ninguém” | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Com a possibilidade de firmar aliança com PMDB e DEM, o PTB do deputado federal Jovair Arantes destoa do restante da base do governo estadual. Porém, Jovair, que foi o candidato governista à Prefeitura de Goiânia em 2012, diz não ver dificuldade em se unir a qualquer partido. “Sou da base do governo estadual e o ajudo, em Brasília. Agora, nada nos impede de, no cenário municipal, conversar com todos. Não tenho nenhuma dificuldade com ninguém”, afirma. Jovair diz que a ideia do PTB para 2016 é ampliar o número de prefeitos que tem, de 21 para 35, tendo candidatura nas principais cidades do interior como Apa­recida de Goiânia e Anápolis. “A ideia é ter o maior número de candidatos possível”, conta. E se, para isso, o partido do hábil Jovair precisar se aliar ao PMDB de Iris Rezende e ao DEM de Ronaldo Caiado, tudo bem. “Se tiver que acontecer, partiremos fortes para o pleito”, relata o deputado. Entretanto, há especulações que o afastamento entre o partido e o governador Marconi Perillo tem causado problemas e gerado desgastes ao PTB. Os deputados estaduais Marlúcio Pereira e Talles Barreto estariam pensando em trocar de legenda, aguardando apenas a possível janela.

Cantora Bruna Mendez: “Goiânia, de ‘Rock City’, passou a ter o ‘Selo Goiano de Qualidade’”

Com saldos positivos, ela conta um pouco de sua história, de Caetano e do que vem por aí

Jovem Darlan Braz pode ser o vice do PPS na chapa de Vanderlan Cardoso

[caption id="attachment_40688" align="alignright" width="620"]Darlan Braz: tem alguma penetração em Goiânia e pode atrair votos | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Darlan Braz: tem alguma penetração em Goiânia e pode atrair votos | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Ainda na articulação para as eleições do próximo ano, o PPS tem um fato como certo: sua aliança com o PSB de Vanderlan Cardoso. Com o auxílio dos pessebistas, o partido deve lançar de 30 a 35 candidatos a prefeito, com a expectativa de eleger 14 ou 15. Entre as cidades, está Goiânia, local onde Vanderlan deverá assumir a cabeça de chapa com um provável vice do PPS. E este poderá ser Darlan Braz. O jovem tem se articulado e conversado no sentido de viabilizar seu nome à chapa majoritária da capital. Ele, que foi candidato a vice na chapa de Elias Júnior (PMN) em 2012, tem certa penetração nas regiões Norte e Noroeste de Goiânia, locais onde trabalhou cinco anos com o Renda Cidadã. Contudo, não há nada certo. Nas cidades do interior, as candidaturas já estão praticamente certas. Na região metropolitana, porém, o presidente do partido, o deputado federal Marcos Abrão, faz questão de conduzir o processo ele mesmo, o que só será feito, efetivamente, a partir de agosto.

PP e PSD são os favoritões para uma vice em Goiânia

O PSDB não deve fechar chapa pura para disputar nenhuma prefeitura, principalmente a de Goiânia. Em grande porque seria um desrespeito aos demais partidos que compõem a base do governo estadual. Assim, começam as especulações para os possíveis companheiros de chapa. E o vice de Goiânia deverá sair do PP ou do PSD. Os dois partidos são considerados os “favoritões” e com razão: o primeiro é a legenda do vice-governador José Eliton, candidato “natural” para as eleições de 2018; o segundo é a sigla secretário de Cidades, Infraestrutura e Meio Ambiente, Vilmar Rocha — que disputou vaga ao Senado na chapa que reelegeu o governador Marconi Perillo. PP e PSD são, sem sombra de dúvidas, os partidos mais lembrados da base e os que desfrutam de maior atenção junto ao governador. Fora isso, o PSD tem o deputado estadual Virmondes Cruvinel e o PP vários bons nomes, como o do deputado federal Sandes Júnior, fora os muitos outros que têm trocado de partido rumo à sigla.    

Partidos nanicos podem ter papel muito ativo em 2016

Em toda eleição há aquelas candidaturas de partidos pequenos, os chamados “nanicos”. Geralmente, essas candidaturas têm pouco impacto perto das dos grandes partidos, mas no caso de Goiânia, em 2016, elas poderão ter um papel fundamental. Como a disputa promete ser acirrada, os votos dos partidos menores poderão desequilibrar a eleição. É o caso do PSol, por exemplo, que deverá lançar, com ou sem alianças, Reinaldo Assis Pantaleão ou Washington Fraga à Prefeitura. No último pleito municipal, Pantaleão recebeu quase 20 mil votos. Parece pouco, mas este número pode acabar sendo responsável por virar a eleição. Dessa forma, devemos ficar de olho nessas candidaturas.  

Tentando se viabilizar candidato, Waldir surpreende tucanos

[caption id="attachment_37969" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption] O deputado federal Waldir Soares, o delegado Waldir, tem tentado se viabilizar à Prefeitura de Goiânia. Capilaridade eleitoral ele tem, afinal foram mais de 170 mil votos na capital. O que ele não tem é experiência como gestor e, por isso, muitas vezes desperta desconfiança de alguns. Contudo, Waldir tem surpreendido alguns tucanos. Segundo apontam os vereadores de Goiânia, por exemplo, o delegado tem buscado se capacitar. “Constituiu uma equipe técnica e tem trabalhado em cima de pesquisas. Além disso, sua fala é coerente com aquilo que ele propõe”, afirma Cristina Lopes, líder da bancada tucana na Câmara Municipal, que, entretanto, não demonstra apoio a nenhum dos pré-candidatos tucanos. Os vereadores estão se reunindo individualmente com os possíveis candidatos. Até agora, apenas Waldir e Fábio Sousa foram ouvidos.      

População não vê chapas puras com bons olhos

É comum que um partido, caso não tenha afinidade com outra siglas, lancem candidaturas em chapa pura, isto é, formada apenas por aquela sigla. Não que isso seja errado. Não. É, porém, um equívoco. E quem aponta isso são pesquisadores. Para eles, a população se importa, sim, com quantidade. Logo, quanto maior a coligação, maior a confiança em seu poder de atuação. Dessa forma, candidaturas em chapa pura não são bem vistas, “afinal, quem quer votar em uma chapa que sequer outros políticos confiaram?”, pergunta uma deles. Claro que há exceções, mas estas só acontecem quando os políticos têm força própria. No caso de novos políticos, não dá certo.

Lourencinho encomenda pesquisa Serpes para confirmar se é mesmo o favorito em Uruaçu

Já começaram as pesquisas visando estudar a viabilidade dos futuros candidatos à prefeitura nas cidades do interior. Lourenço Pereira Filho (PP), o “Lourencinho” encomendou pesquisa ao instituto Serpes. O motivo: saber se, de fato, é o favorito na cidade.

Eleições a todo vapor em Nova Iguaçu de Goiás, Campinorte e Professor Jamil

Três cidades, duas ao norte e outra ao sul, já estão a todo vapor para as eleições do ano que vem. Adelino Alves, ex-PR, deverá disputar a prefeitura de Nova Iguaçu de Goiás pelo PSD. Seu principal adversário no município é o atual prefeito, Vilcimar Pereira Pinto (PSB). Em Campinorte, os principais candidatos deverão ser Vander Borges (PP) e o atual prefeito, Francisco Sobrinho, o Chicão (PSB). Já em Professor Jamil, o principal pré-candidato aponta é o vereador Talismar Correa (PP).

Se Zé Antônio não quiser, o candidato do PTB em Itumbiara será Zé Gomes

Em Itumbiara o provável candidato à prefeitura se chama Zé Antônio (PTB). O deputado estadual, que já tem articulado algumas candidaturas pelo interior, é apontado como possível nome para disputar o município. Se ele não quiser, há outro nome do PTB à espera: o ex-prefeito Zé Gomes.

Mantendo lucro de R$ 2 milhões por mês, Metrobus se prepara para a privatização

Sim, a Metrobus está sendo preparada para ser privatizada.A intenção do governo é deixar a empresa “redondinha” neste ano para viabilizá-la para venda no ano que vem. As informações são de que a empresa que opera o Eixo Anhanguera estava tendo um prejuízo mensal de R$ 1,5 milhão no início do ano. Porém, após uma reestruturação e uma série de cortes, a companhia conseguiu fechar o mês de junho com lucro operacional de R$ 2 milhões. Entre as medidas tomadas está, por exemplo, a desoneração do combustível. Todas as empresas de transporte do Estado têm, mas a Metrobus não tinha. Pagava, em média, R$ 800 mil de impostos por mês. Se continuar assim se reestruturando, a empresa se viabiliza para o mercado. Mas a grande pergunta é: por que privatizar? A resposta de um alto membro da companhia é: “Não é papel do Estado se preocupar com troca de pneu, lubrificação de motor etc. A função do Estado é a de regular e fiscalizar. E isso pode ser feito com a Metrobus sendo privada”.        

Bom relacionamento entre Maguito e Marconi estaria deixando Iris de cabelos em pé

[caption id="attachment_40674" align="alignright" width="620"]Governador Marconi Perillo (PSDB) e prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB)| Foto: Facebook Governador Marconi Perillo (PSDB) e prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB)| Foto: Facebook[/caption] Dizem que o bom relacionamento do governador Marconi Perillo com os prefeitos do PMDB tem causado taquicardia em Iris. No fim da semana passada, na inauguração da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Aparecida de Goiânia, as trocas de elogios entre o tucano e o prefeito Maguito Vilela incomodou. “Não é de hoje que essa cena se arrasta”, diz um irista enraivecido. A questão é que Maguito, há muito já não visto como irista, é uma incógnita no partido. É visto como friboizista, porém, não agiu com consistência nos bastidores para mantê-lo no partido. Na verdade, Maguito é o verdadeiro peemedebista. Seus projetos estão voltados para a sigla e não apenas para si. Afinal, ao ter uma relação republicana com o governo do Estado, Maguito fortalece Aparecida e, por consequência, a imagem de seu partido. Tanto é que o prefeito é bem avaliado na cidade, embora esteja com alguma dificuldade em fazer seu sucessor. O deputado federal Daniel Vilela seria o nome ideal, mas não pode disputar, pois é filho do atual prefeito reeleito. Assim, sobram poucos nomes para o PMDB em Aparecida.

Jânio Darrot, Misael Oliveira e Agenor Mariano: interação total

[caption id="attachment_40641" align="alignright" width="620"]montagem Agenor Mariano, Jânio Darrot e Misael Oliveira | Foto: montagem[/caption] Quem também estava com alto entrosamento na cerimônia de inauguração da UPA em Aparecida eram os prefeitos de Trindade, Jânio Darrot (PSDB); de Senador Canedo, Misael Oliveira (PDT); e de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB). Não é erro. Agenor está como prefeito enquanto Paulo Garcia (PT) se encontra de licença devido à visita ao Papa Francisco, no Vaticano. Especula-se que os três prefeitos — dois da base do governo estadual e um peemedebista — conversaram longamente e entre sorrisos. A questão: Agenor teria dado mais atenção aos governistas que aos companheiros de partido. Um político da base cutuca: “Deixa o José Nelto ficar sabendo disso”, afirmou se referindo ao deputado estadual eleito em 2014 e que é irista de carteirinha.