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[caption id="attachment_46923" align="alignright" width="620"] Indígenas protestam contra a realização dos Jogos Mundiais no Tocantins[/caption]
Os Jogos Mundiais Indígenas (JMI), que acontecem em Palmas no mês de outubro, começam a apresentar uma série de problemas nessa fase final de preparação do evento. Seguindo a mesma postura do povo Krahô, os Apinajé também decidiram boicotar os jogos.
De acordo com nota pública do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a etnia questiona o investimento de R$ 160 milhões no evento esportivo, enquanto os nativos passam por “dificuldades e violências”. Os jogos, segundo o Cimi, têm caráter midiático e sensacionalista, pois tentam usar imagem dos povos indígenas para “distorcer os fatos e mentir no exterior”.
A decisão foi tomada durante a 7ª Assembleia Ordinária da Associação União das Aldeias Apinajé–Pempxà, realizada entre o dia 17 e 21 deste mês. A nota destaca que a posição foi endossada por 70 caciques da etnia. “Não podemos aceitar e participar de um evento de caráter midiático e sensacionalista que tem por finalidade usar a imagem dos povos indígenas para distorcer os fatos e mentir no exterior, ocultando a verdadeira realidade e o sofrimento dos povos indígenas do Brasil”, diz um trecho da nota, que ainda convida as demais etnias para acompanharem a definição.
Os Apinajé questionam o investimento em meio à crise econômica, a instabilidade política e ainda a falta de políticas indigenistas. “Citamos os casos de violências institucionalizadas praticadas pelo Estado. É inaceitável que nesse momento também esteja se repetindo assassinatos, despejos, espancamentos, prisões e a criminalização das lideranças indígenas com a participação e conivência dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, acrescentam.
A nota também critica as dificuldades dos povos Avá Canoeiro, Guarani-Kaiowá, Tupinambás, Pataxó e Canela em demarcar e regularizar suas terras, bem como o “abandono e o sucateamento” das estruturas de atendimento à saúde indígena. “Nesse momento difícil de incertezas e insegurança centenas de terras demarcadas e regularizadas também estão sendo invadidas e ameaçadas”, afirmam os Apinajés.
“É lamentável que mesmo diante dessa situação vergonhosa de violações de Direitos Indígenas até agora não vimos nenhuma atitude do governo e do Ministério da Justiça no sentido de cumprir à Constituição Federal vigente e ao menos dar condições para Funai monitorar, fiscalizar e proteger as terras indígenas já demarcadas”, acrescentam.
Assim como os Krahô, os Apinajé solicitaram que não sejam utilizadas imagens da etnia em materiais relacionados ao JMI. A nota ainda critica o evento por não ter consultado ou convidado os povos do Tocantins para participarem da organização do evento. “Nesse momento é importante fazermos uma profunda reflexão e uma analise crítica da história e dos fatos recentes que envolvem a questão e as lutas indígenas no Brasil”, observam as duas etnias indígenas em território tocantinense.
“Em 2015, somos todos indígenas”. Este é o mote dos Primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Uma reportagem do portal GGN, do último dia 19, faz alguns questionamentos: quanto do investimento nos JMI realmente chega aos povos indígenas? Quais as reais necessidades e conflitos destes povos? Eles foram de fato consultados sobre a realização desse megaevento?
“O Brasil tem caminhado na contramão dos grandes avanços na temática dos direitos indígenas na América Latina e das orientações internacionais de direitos humanos para os povos tradicionais: o marco da atualidade na questão é o respeito à diversidade cultural, à outra visão de mundo e à natureza”, afirma um trecho da reportagem.
“Se todos os recursos destinados aos povos indígenas fossem aplicados em suas comunidades, com toda certeza o Mato Grosso do Sul não seria recordista no mundo em lideranças indígenas assassinadas. Se ao menos os processos de demarcação de terras indígenas não estivessem paralisados, já seria um grande passo para os povos tradicionais. Ao invés disso, o que se tem notado é a redução dos direitos indígenas duramente conquistados na Constituinte de 1988 e no cenário internacional”, sustentam os jornalistas Andrey Brito e Carol Hilgert, autores da reportagem.

[caption id="attachment_46937" align="aligncenter" width="620"] Jayme Rincón, Delegado Waldir, Vanderlan Cardoso e Iris Rezende: players de Goiânia | Fotos: Jornal Opção[/caption]
A classe média, que pode decidir as eleições para prefeito de Goiânia, deve ser o objeto de desejo de todos os candidatos. Pesquisas sugerem — neste momento devem ser examinadas como menos afirmativas e, portanto, com reservas, principalmente porque alguns pré-candidatos (como o tucano Jayme Rincón) ainda são poucos conhecidos — que os eleitores mais pobres tendem a hipotecar apoio ao ex-prefeito Iris Rezende, do PMDB, e ao deputado federal Waldir Soares, do PSDB.
Resta, pois, a classe média, que, surpreendentemente, é maior do que tradicionalmente se pensa. É a maioria do eleitorado da capital. Portanto, a grande batalha será pela conquista de seu voto.
Ganhar o voto da classe média é uma missão difícil, até muito difícil. Trata-se do voto mais complicado de se obter. Porque a classe média é independente, questionadora e, em geral, não tem simpatia pelos políticos. Quando não pode escolher o melhor — porque avalia que isto é ficção —, faz opção por aquele que considera menos pior.
Para conquistar a classe média, o candidato tem de evitar truques e salamaleques populistas. É preciso mostrar ideias claras, não enganadoras e, notadamente, é preciso convencê-la que tem vontade e energia para levá-las do papel para a prática.
Entre o “político” e o “gestor”, a classe média escolhe o gestor. Mas quase sempre fica com o gestor que também pensa politicamente e apresenta-se de maneira ousada; sobretudo, se já esteve no poder, se sempre se comportou de maneira avançada e realizadora.
A classe média cobra o “novo”, aquilo que a surpreenda, mas observa e aprova basicamente aquele candidato que sinaliza que é gestor. Fundamentalmente, se percebe que o “novo” não aparece entre os candidatos, e se o “novo” não é visto como consistente, a opção imediata é pelo gestor. A classe média, mesmo na falta de um candidato que lhe agrade integralmente, tende a votar no candidato que não vai comprometer a cidade. Noutras palavras, quer a cidade limpa, os funcionários e fornecedores pagos em dia, obras concluídas e de valor para a coletividade — como o Crer e o Hospital de Urgências 2, o Hugol.
Aos pouco cautos, que acreditam que o marketing possa ludibriar a classe média, recomenda-se que repense seus conceitos ou preconceitos. A classe média é autônoma e, portanto, incontrolável. O marketing não faz sua cabeça. O que faz sua cabeça são ideias apresentadas da maneira mais objetiva possível. Se um candidato exagera, se promete uma Shangri-la, se fala de maneira estropiada, maltratando a Língua Portuguesa, a classe média o escorraçará de sua lista de preferidos e, rapidamente, o deixará de lado. Veja-se o caso específico do empresário Vanderlan Cardoso, pré-candidato do PSB a prefeito de Goiânia. A classe média o observa com atenção, mas sabe que os problemas de Senador Canedo, município que gestou o político, são menores do que os da capital. Mais: tende a vê-lo como um político caipira, sem uma visão universal dos problemas.
A imagem de Vanderlan Cardoso como gestor parece cristalizada. Mas a classe média o avalia como pouco ousado e, essencialmente, não o percebe como tendo a sua “cara”.
O peemedebista Iris Rezende aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, mas não porque a classe média o avalie como o último biscoito do pacote. Na verdade, é visto como gestor eficiente e que, quando assume a prefeitura, não compromete a cidade. Sua vantagem, no momento, é o que se pode chamar de inercial. A classe média ainda não pôde confrontá-lo com outros pré-candidatos — até porque não sabe exatamente quais são e o que pensam.
O delegado-deputado Waldir Soares é forte entre o povão, e mesmo na chamada classe média baixa, a classe C. Mas o grosso da classe média não o percebe como um dos seus e não o vê como seu representante. A classe média desconfia de que não se trata de um gestor. Na dúvida, pode “esquecê-lo”.
O pré-candidato do PSDB, Jayme Rincón, é pouco conhecido dos eleitores, mesmo os da classe média mais instruída. Por isso, as pesquisas de intenção de voto, mesmo as estimuladas, sequer o avaliam. Aqueles que o conhecem sabem que se trata de um gestor e, embora apaixonado pela política, não tem o perfil do político tradicional. É objetivo, direto, decidido. Talvez, quando expor suas ideias, consiga convencer o eleitorado de que é o gestor que pode levar Goiânia a um passo adiante. Precisa, também, firmar-se como Jayme Rincón, o pré-candidato do PSDB, não apenas como o candidato “do” governador Marconi Perillo. A classe média não tolera político que passa a imagem de que é tutelado.

[caption id="attachment_46932" align="aligncenter" width="620"] Deputados Humberto Aidar, Adriana Accorsi e Luis César Bueno; e o ex-reitor da UFG, Edward Madureira: correntes diferentes no PT | Fotos: Y. Maeda, Carlos Costa e reprodução / Facebook[/caption]
A deputada estadual Adriana Accorsi é apontada pela imprensa como pré-candidata do PT a prefeita de Goiânia. Seria a candidata do prefeito Paulo Garcia. São favas contadas? Talvez não.
Parlamentar qualitativa, apesar de sua assessoria tida como “violenta”, Adriana Accorsi tem o respeito da maioria dos petistas, mas não une todas as correntes. Ao ser apresentada como a candidata “do prefeito", da máquina, ganha a antipatia do grupo do deputado Humberto Aidar. Portanto, no lugar de unir o partido, pode desagregá-lo.
Político racional, de sopesar as posições com relativa frieza, Paulo Garcia pode optar por outros caminhos, quer dizer, por uma composição mais ampla — agora que está se afastando do PMDB (partido que está acuando o PT nacional do modo mais cruel possível).
Pertencendo ao grupo de Rubens Otoni, Aidar não une o PT e enfrenta resistência especialmente no grupo do prefeito e na tendência do ex-prefeito Pedro Wilson e da ex-deputada Marina Sant’Anna. Paradoxalmente, Aidar tem a simpatia da cúpula do PSDB. Isto pode sinalizar para uma aliança? Talvez sim; provavelmente, não.
Só dois políticos podem unir o partido na capital: o deputado estadual Luis Cesar Bueno, político moderado, e o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira. Não há resistência a nenhum dos dois nomes nas várias correntes do PT. Dos dois, Luis Cesar é o mais articulado no interior do partido e mesmo na sociedade. Porém, dado o desgaste abissal do PT, é visto como “excessivamente petista”.
Resta Edward Madureira, que, como candidato a deputado federal em 2014, sem qualquer apoio do partido, obteve 58.865 votos — um numero expressivo para quem não tinha disputado sequer uma eleição para o Parlamento.
A imagem de Edward Madureira cristalizada na sociedade é de que se trata de um gestor competente e que levou a UFG a novo patamar. Ao mesmo tempo, por não ter uma identificação profunda com o PT — filiou-se há menos de dois anos —, não absorve integralmente o desgaste do partido.
Nos bastidores comenta-se que Olavo Noleto, do grupo de Pedro Wilson mas respeitado em todas as tendências, notadamente na do prefeito Paulo Garcia, é um pré-candidato consistente.

O governador Marcelo Miranda anunciou que o governo do Estado já prepara o processo licitatório, com recursos exclusivos do Banco Mundial (Bird), para recuperação de 1.145 km de rodovias. O anúncio foi feito na semana passada, durante audiência com o especialista em transporte e gerente de projetos do Banco Mundial, Satoshi Ogita, em reunião no Palácio Araguaia. Para o governador Marcelo Miranda, a liberação desses recursos representa a recuperação da credibilidade do Estado junto aos organismos financeiros. “Esse projeto vem em um momento oportuno e vai atender boa parte das nossas demandas no setor rodoviário. São investimentos que fomentam o processo de desenvolvimento do nosso Estado”, disse o governador. Com investimento de R$ 314 milhões, o financiamento será por meio do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS), na modalidade do tipo Contratos de Reabilitação e Manutenção de Estradas Pavimentadas (Crema). Segundo o secretário de Estado da Infraestrutura, Sérgio Leão, a licitação internacional para recuperação das rodovias será realizada no dia 3 de novembro e, tão logo seja conhecida a empresa vencedora, as obras serão iniciadas. As obras envolvem a restauração de pavimentos, drenagem, sinalização, obras complementares, recuperação de erosão, estabilização de taludes e manutenção de rotina. PDRIS Durante a audiência, Satoshi Ogita falou da possibilidade do Banco Mundial financiar integralmente o PDRIS no estado. “É bastante provável, principalmente pelo momento econômico que atravessa o estado, em decorrência da retração econômica que vive o Brasil, e também pela desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar. Considerando as dificuldades do País e também a desvalorização do real, o empréstimo poderá cobrir 100% do empréstimo”, explicou. Ponte Na ocasião, Marcelo Miranda solicitou a Satoshi Ogita a inclusão da ponte de Porto Nacional em um novo projeto em análise no Banco Mundial, orçada em cerca de R$ 160 milhões. O governador comentou que a ponte é de fundamental importância para o escoamento da produção e interligação dos modais rodoviário e ferroviário. “A ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional é uma antiga demanda e acredito que o Banco Mundial poderá ser um parceiro nesse projeto”, comentou.

[caption id="attachment_46928" align="alignright" width="620"] Prefeito de Formoso, Wagner Coelho, foi denunciado por desvio de verba[/caption]
O Ministério Público (MP), ajuizou na sexta-feira, 18, duas denúncias criminais contra o prefeito de Formoso do Araguaia, Wagner Coelho de Oliveira e o ex-secretário de Administração de Controle Interno e ex-Secretário de Finanças do Município, Cloves Coelho de Melo, por desviarem verbas públicas em proveito próprio ou alheio, causando sérios prejuízos ao erário municipal. Em uma das denúncias, o Procurador-Geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, pede o afastamento cautelar do prefeito. Outras cinco pessoas foram denunciadas por participação nos atos ilícitos, entre elas, a esposa do prefeito e empresários.
Por meio de inquérito policial instaurado no fim do ano de 2013, constatou-se que o prefeito Wagner Coelho, juntamente com o então secretário Cloves Coelho, simularam a aquisição de serviços e contrataram a empresa Bertolin & Schiessl Ltda., na modalidade inexigibilidade de licitação, para supostamente realizar a elaboração da base de cálculo do Índice de Participação Municipal, para captação de recursos provenientes do ICMS-VA e do ICMS Ecológico.
Para tal serviço, foi firmado um contrato no valor de R$ 360 mil. A fraude foi verificada porque a empresa não possui notória especialidade no serviço contratado, como exige a modalidade inexigibilidade de licitação, e também porque o serviço contratado não foi realizado. Para participar do esquema, a empresa Bertolin & Schiessl Ltda. teria recebido da prefeitura o valor de R$ 80 mil.
As investigações também descobriram que, apesar de constarem no procedimento licitatório, cópias dos cheques administrativos emitidos nominalmente à empresa contratada, as cártulas bancárias estavam em nome de pessoas distintas da empresa contratada, caracterizando, dessa forma, falsidade ideológica.
Um dos 27 cheques emitidos beneficiou o vereador Guilherme Barros Siriano e foi usado por ele para quitar uma dívida particular, no valor de R$ 2 mil, contraída em uma drogaria. Outro cheque, no valor de R$ 1 mil foi entregue pelo prefeito a outra pessoa, como forma de pagamento de serviços prestados para reforma particular em sua residência.

[caption id="attachment_42366" align="aligncenter" width="620"] Deputado Lissauer e o prefeito Juraci | Foto: divulgação[/caption]
O prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, vai assumir a presidência do PP do município nesta semana. O deputado estadual Lissauer Vieira ainda não definiu se fica no PSD ou migra para o outro partido, como o PP. “Posso me filiar, se quiser disputar a eleição para prefeito, até abril de 2016.”
Lissauer vai disputar a Prefeitura de Rio Verde? “Estou aberto àquilo que o nosso líder, o prefeito Juraci, e os companheiros vão decidir. ‘Sou’ Juraci; portanto, se ele achar que é o momento para disputar, poderei ser candidato. Mas, se o grupo decidir, posso apoiar outro nome. Política é uma ação coletiva. É a maioria que decide quais caminhos se deve seguir.”
O grupo de Juraci Martins e Lissauer está rompido como o deputado Heuler Cruvinel, pré-candidato do PSD a prefeito? “O que posso dizer é que, em política, cada um busca o seu espaço. Não estamos rompidos. Porém, se quer ser candidato, Heuler precisa conquistar o apoio do grupo, não o meu especificamente.”
O governador Marcelo Miranda recebeu na semana passada, em seu gabinete, um grupo de 11 prefeitos tocantinenses. Na ocasião, o governador reforçou a importância da relação institucional entre o governo do Estado e os municípios, no sentido de estabelecer uma agenda positiva para atender às demandas da população. “Precisamos estar integrados no mesmo propósito, que é levar políticas públicas efetivas aos cidadãos tocantinenses. Estamos à disposição para discutir ações que atendam aos anseios da população”, destacou o governador. Para o prefeito de Dois Irmãos, Francisco Carlos Tozzatti (Chicão), o resultado da reunião foi bastante positivo. “O governador, como sempre, foi muito transparente e disposto a contribuir no que for possível”, comentou. Na avaliação do prefeito, todas as esferas de governo passam por um momento de retração da economia, mas os gestores não podem deixar de prestar os serviços básicos e indispensáveis à população. “O volume de repasses (do FPM) de setembro deste ano é 40% inferior ao mesmo período do ano passado. Isso é uma coisa irreal, uma vez que todas as despesas aumentaram”, concluiu o prefeito. O prefeito de Caseara, Renato Almeida, também compartilhou da mesma opinião e destacou que a reunião foi uma oportunidade de dividir com o governador as dificuldades que atravessam os respectivos municípios. “Foi uma conversa muito boa, que pode resultar em parcerias com os municípios. O governador se mostrou solidário com as nossas dificuldades”, declarou. Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Osires Damaso, que acompanhou o grupo de prefeitos, a reunião marcou um relacionamento mais estreito entre os prefeitos desses municípios e o governo. “O governador nos recebeu muito bem e os prefeitos saíram satisfeitos, porque ficou aberta a possibilidade de um trabalho de parceria, o que demonstra que o governo está no caminho certo”, ressaltou Damaso.

[caption id="attachment_29015" align="aligncenter" width="620"] Leandro Vilela é um dos principais executivos da empresa JBJ, de Júnior Friboi| Foto: Agência Câmara[/caption]
O ex-deputado Leandro Vilela (PMDB) disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 25, que é mesmo provável que não dispute a Prefeitura de Jataí em 2016.
“Nunca manifestei que seria candidato. A candidatura é uma discussão que precisa ser feita pelo PMDB e pelo prefeito Humberto Machado. É preciso ouvir os pretensos postulantes. Admito que, num primeiro momento, eu queria muito ser candidato. Hoje, antes de decidir, vou analisar muito, e de maneira criteriosa. Com o ambiente político conturbado e com as prefeituras quebradas, é muito difícil ser prefeito. Portanto, posso não disputar.” Depois, o jovem peemedebista acrescentou: “Amanhã, quem sabe”. A descrença dos eleitores e a falta de uma reforma política abrangente o afastam da política.
No momento, Leandro está cuidando de sua vida e, atuando numa empresa em expansão, avalia que contribui para o crescimento e o desenvolvimento do país. “Sou diretor de Relações Governamentais e Novos Negócios da JBJ, empresa da área de frigorífico, propriedade de José Batista Júnior”, mais conhecido como Júnior Friboi.
Leandro Vilela, contratado recentemente, está visitando todos os empreendimentos de Júnior Friboi.

Vanderlan Cardoso instalou uma República do Medo em Senador Canedo. Ninguém tinha coragem de criticá-lo, por receio de ser perseguido. O prefeito Misael Oliveira derrubou o Muro de Berlim e fez críticas contundentes ao pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB.
MARCELO FRANCO
Sobre as charges da publicação francesa “Charlie Hebdo” usando a morte do menino sírio em uma praia da Turquia como tema, venho dizer que “eu ainda sou Charlie”. As charges parecem ser mesmo muito ofensivas — “parecem”, pois, num nível mais profundo, podem ser também uma crítica ao “jogo duplo” europeu. De qualquer modo, mesmo me sentindo incomodado, baixo nível e indelicadeza ainda merecem a proteção da “liberdade de expressão”, isso por dezenas de motivos discutidos há décadas e amplamente conhecidos. Marcelo Franco é promotor.“Se a foto fosse do filho do editor...” PAULO LIMA
A liberdade de expressão dessa publicação seria autocensurada se a foto fosse do filho do editor dela.“Kajuru candidato a vereador pode não ser o sucesso que esperam”
José Carlos da Silva Tem muita gente apostando na candidatura do radialista e apresentador Jorge Kajuru (PRP) para vereador em Goiânia. Eu, particularmente, não duvido do potencial de votos que sua atitude denunciante possa ter perante o eleitorado da capital. Inclusive, pode se revelar um fenômeno como o hoje deputado federal Delegado Waldir Soares (PSDB) nas próximas eleições. Mas, mesmo assim, gostaria de fazer algumas reflexões sobre essa questão: Primeiramente, de santo e paladino da justiça Kajuru não tem nada; vive falando de muita gente e fazendo denúncias dessas pessoas com quem, em tempos de outrora, sentava-se à mesa e comia no mesmo prato. Em segundo lugar, a eleição para deputado federal tinha, ao todo, 152 pré-candidatos. Destes, 53 tiveram registro indeferido; logo, Kajuru disputou voto com menos de cem candidatos, em 243 municípios. Outro fator é que na eleição passada havia 32 partidos políticos; hoje, já são 34 aptos a concorrer ao pleito. Logo, o número de candidatos a vereador vai crescer: em 2012, na última eleição para vereador, 748 candidatos disputaram as eleições; nas próximas, provavelmente devem sair candidatos uns 800 a 900, pelo aumento de vaga na Câmara e pelo aumento do numero de partidos políticos — desses candidatos, 35 são vereadores e alguns já estão quase completando uma dezena de mandatos. Nesse contexto, a possibilidade do Jorge Kajuru angariar votos cai drasticamente. Para aqueles que pretendem disputar a eleição confiando nos votos de Jorge Kajuru: abram o olho! O PRP, seu partido, não tem chapa e a possibilidade de formarem uma chapinha composta pelos partidos PPS, PSB, PRP, PSC e outros que forem apoiar o candidato Vanderlan é real. Podem estar entrando numa canoa furada. José Carlos da Silva é psicólogo e secretário do diretório municipal do PTC.
[caption id="attachment_45578" align="aligncenter" width="620"] Daniel Vilela concede entrevista durante evento do PMDB | Foto: Alexandre Parrode / Jornal Opção[/caption]
O deputado federal Daniel Vilela tem dito ao Jornal Opção, seguidas vezes, que pretende disputar o governo de Goiás em 2018. O jovem parlamentar, que está refinando seu discurso, frisa que não tem outro projeto. Mas peemedebistas sugerem que, no lugar de disputar a presidência do PSDB — sublinham que candidato a governador não deve comandar o partido —, deveria disputar a Prefeitura de Goiânia.
Peemedebistas avaliam que, por ser jovem, Daniel Vilela poderá ser apresentado ao exigente eleitorado de Goiânia como indicativo de que, pela primeira vez em mais de uma década e meia, o PMDB está se renovando de fato.
Teme-se que Iris Rezende — 83 anos em 2016 — comece na frente, liderando as pesquisas de intenção de voto, e se desidrate no decorrer da campanha.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), disse, em Goiânia, que não colocará nenhuma barreira para o andamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nas conversas de bastidores, o peemedebista sublinhou que aposta no impedimento da petista-chefe. Publicamente, Cunha adota a tese de que está se comportando como “magistrado”.

Por mais que seja um prefeito eficiente, Maguito Vilela, do PMDB, é visto como “estrangeiro” pelos políticos e moradores de Aparecida de Goiânia. Há uma espécie de clamor pela volta de um político da cidade ao comando da prefeitura.
Inicialmente, Maguito Vilela começou a bancar Euler Morais, também “estranja”, para a prefeitura. Ante a resistência, e acatando sugestão do deputado Daniel Vilela, seu filho, começou a aceitar a possível indicação do presidente da Câmara, Gustavo Mendanha. Chegou-se a falar em Sandro Mabel, mas este é visto como “paraquedista” no município.
Gustavo Mendanha, percebendo a nova onda, tem conversado com um marqueteiro experimentado e está articulando pesado para ser o candidato do PMDB a prefeito. Mesmo com o apoio de Maguito Vilela, principal general eleitoral do município, o peemedebista integra a lista dos que clamam por “Aparecida para os aparecidenses”.
O PSDB dever bancar a candidatura de Ozair José (ou de Alcides Ribeiro), também político do município. O resultado é que a eleição de 2016 deverá ter, depois de oito anos, uma disputa entre “aparecidenses”. Situação e oposição irmanam-se, pois, pelo menos num ponto: cansaram-se dos “estranjas”.

Com o prefeito Jânio Darrot presente ao showroom, público da cidade aplaudiu as várias performances apresentadas por acadêmicos do curso superior de Designer de Moda da universidade

[caption id="attachment_46638" align="aligncenter" width="620"] Prefeito Paulo Garcia anunciando programação de obras para o aniversário de Goiânia | Foto: Prefeitura de Goiânia[/caption]
Uma repórter do Jornal Opção conversou com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, na semana passada e ficou impressionada com sua motivação. O petista-chefe está revigorado, cheio de ideias e projetos para melhorar a qualidade de vida dos goianienses. Os projetos devem ser colocados em prática brevemente.
O dinheiro, que não será problema, já está definido.
O ânimo do prefeito não é apenas administrativo — é também político. O jovem gestor aposta que, com os novos projetos e com as obras concluídas, o PT terá plenas condições de eleger o próximo prefeito de Goiânia. Paulo Garcia aposta que vai surpreender os “incréus”.