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Agora no ninho tucano, prefeito de Senador Canedo solta o verbo contra seu ex-parceiro político e diz que apoiaria até Iris Rezende contra o pessebista, que hoje é pré-candidato em Goiânia

[caption id="attachment_47974" align="alignright" width="620"] Secretário Eudoro Pedroza: político atuante morto aos 74 anos[/caption]
O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado do Tocantins, Eudoro Guilherme Zacharias Pedroza, faleceu na noite sábado, 3, em Goiânia, aos 74 anos, após uma parada cardíaca. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Anis Rassi, mas lutava, desde o começo do ano contra um câncer no pulmão.
Empresário conhecido no Estado do Tocantins desde 1982, formou-se em direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em 1965. Tratava-se de uma pessoa notória por sua contribuição para o desenvolvimento da economia do Estado e, principalmente, por seu trabalho social junto às comunidades do Jalapão. Reconhecido como um dos esteios do PMDB tocantinense, foi deputado estadual, federal e secretário de Governo.
O governador Marcelo Miranda lamentou a morte de seu assessor, considerado por ele, mais que um amigo: “Mais que um político extraordinário, Eudoro Pedroza foi um grande empresário. Ele era tudo o que se pode esperar de um verdadeiro amigo. O PMDB perde um grande líder, um exímio mediador, sempre presente, atuante e respeitado na história política de Goiás e do Tocantins. Deixará saudades não apenas no coração dos que tiveram o mérito de conviver com ele. Suas conquistas, feitos, gestos e ações farão parte da história do Estado, do povo tocantinense”, disse emocionado, o governador. (Dock Júnior)
Os luas azuis do tucanato avaliam que a entrada em cena de Luiz Bittencourt pode mexer com o quadro sucessório. Porque o ex-deputado é articulado, inteligente e é bom de discurso. Pode colaborar para desconstruir Iris Rezende. Quem não gostou da entrada em cena de Luiz Bittencourt foi o pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB, Vanderlan Cardoso, que, registram as pesquisas de intenção de votos, está atrás de Iris Rezende e de Waldir Soares. O empresário teme cair para o quarto lugar.
Para enfrentar Daniel Vilela pelo comando PMDB, José Nelto conquistou o apoio da ex-deputada Iris Araújo e de Nailton Oliveira. Iris Rezende, que estaria propenso a bancá-lo, não apoia Daniel nem Sandro Mabel.

O empresário Jorge Gerdau, campeão do aço no Brasil, aposta no governador de Goiás, Marconi Perillo, para presidente da República. Já em 2018. O presidente do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau, e Marconi Perillo conversaram com empresários do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Gerdau disse várias vezes: “Este homem tem de ser presidente do Brasil”.
Empresários gaúchos, assim como Jorge Gerdau, ficaram impressionados com as ideias e com as informações sobre a gestão do tucano-chefe de Goiás.
Iris Rezende tentou se tornar um político nacional, mas acabou sendo apresentado como provinciano e, intimidado, voltou-se exclusivamente para a política regional. O senador Ronaldo Caiado é apontado pelo tucanato como “midiático”, adepto de “factoides” e “reacionário”. Já Marconi Perillo está conquistando o país pelo que está fazendo em Goiás, como a recuperação e a modernização da saúde pública. Políticos e empresários de destaque o veem como um dos poucos fatos novos surgidos na política nacional nos últimos anos.
Lúcia Vânia é apontada como a senadora goiana mais atuante em Brasília. Na luta pela aprovação da MP que reduz a dívida da Celg com Itaipu, o que facilita sua privatização, a presidente do PSB atuou como uma guerreira em defesa de Goiás. “O senador Ronaldo Caiado, jogando contra o governo de Marconi Perillo, fez o impossível para prejudicar o Estado”, afirma um deputado tucano.
Criticar o governo e até sugerir impeachment são formas democráticas de expor insatisfação e de buscar novos caminhos para o país. Até quando o país terá de se sacrificar para manter a petista-chefe Rousseff no poder?
A secretária da Educação, Raquel Teixeira, apostou que convenceria o governador de Goiás, Marconi Perillo, a desistir de implantar as organizações sociais nas escolas públicas. O fato é que Raquel Teixeira acabou sendo convencida a implantar as OSs na Educação. Porque o tucano-chefe é determinado e não desiste de suas boas ideias.
Ninguém entende porque um deputado e um senador sérios como Daniel Vilela, do PMDB, e Ronaldo Caiado, do DEM, não se manifestam sobre as contas suíças do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo “Suíço” Cunha.
Político responsável e ético, Ronaldo Caiado também não se manifesta sobre as denúncias contra o senador Agripino Maia, do DEM.
[caption id="attachment_47475" align="alignleft" width="197"] Foto: Lula Marques/Agência PT[/caption]
Marcelo Augusto Parrillo Rizzo
Como lutar contra grupos que preferem quebrar o País a ter o PT por mais quatro anos no poder? Antes de qualquer coisa, para que não seja acusado de distorcer a realidade, deve-se reconhecer os erros da presidente Dilma Rousseff. Não, não são os erros divulgados massivamente pela oposição e pelos setores conservadores da imprensa. O governo Dilma não destruiu o País para se reeleger, e isso fica claro ao comparar os dados da gestão Dilma com outras gestões como Lula e FHC.
Pode-se traçar o início da ofensiva ao governo Dilma tendo como marco a hostilidade ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e ao pensamento considerado heterodoxo pela oposição. Heterodoxia esta que ganhou alguns prêmios Nobel de Economia pelas mãos de Krugman [Paul Krugman, economista norte-americano, vencedor do Nobel de Economia de 2008, autor de diversos livros e colunista do “The New York Times”] e Stiglitz [Joseph Eugene Stiglitz, economista norte-americano, presidente do Conselho de Assessores Econômicos no governo de Bill Clinton, ganhador do Nobel em 2001], mas que, nos “think tanks” [instituições que atuam em certo campo de interesse, difundindo conhecimento sobre assuntos estratégicos] tucanos e nas opiniões de jornalistas de economia, se torna algo próximo a defender que a Terra é quadrada.
O erro de Dilma foi e é maior: começou durante a campanha eleitoral, quando sucumbiu a pressão e anunciou a troca de ministros da Fazenda. Aqui, não discutirei os méritos de Mantega ou Joaquim Levy [atual ministro da Fazenda], mas a burrice em não entender que o “mercado” e os seus pastores farejaram o medo e viram que podiam muito mais — e que não há coração valente que suporte a pressão.
Política econômica é gestão de expectativas e a partir do momento que o governo concordou com as premissas que tão mal fizeram ao nosso País, ele perdeu o jogo. Como Dilma pode fazer uma virada keynesiana, como pedem muitos comentaristas bem-intencionados? Em 1931, Keynes [John Maynard Keynes, economista] proferiu na rádio BBC um discurso em que exortava as donas de casa a gastarem suas economias e evitassem o “paradoxo da poupança”. O famoso economista entendia a necessidade de estimular o espírito animal.
Em 2015, vivemos a situação paradoxal em que a imprensa e oposição monetarista se utiliza de Keynes para derrotá-lo. É necessário para eles, entocar a dona de casa e fazê-la sentar-se em cima das economias. Entre divulgar que a inflação está diminuindo ou compará-la à inflação de anos atrás, a imprensa prefere a segunda opção. E Dilma, em uma ingenuidade que parece absurda, prefere se curvar e tenta agradar quem não quer ser agradado. Ajuste fiscal? Pouco demais. Liberar os preços da gasolina e energia? Encareceu o custo de vida. CPMF? A população não aguenta mais impostos. Os mesmos que criticam as tentativas do governo torcem para que a pauta-bomba seja aprovada no Congresso.
Pior: alguns dos que criticam foram fomentadores da pauta-bomba. Como os economistas neoclássicos defendem há décadas, não há nada paradoxal nessa situação, pois políticos sempre defenderão a política econômica que lhes garantam mais votos e, por isso, sempre defenderam a autonomia da gestão econômica dos agentes políticos. O que parece que não previram foi que a performance da economia não depende apenas dos políticos no poder. A imprensa e a oposição já perceberam. Dilma perdeu porque ajudá-la não dá votos para ninguém e, mesmo que suas propostas estejam baseadas no pensamento ortodoxo defendido pelos setores que querem tirá-la, estes setores não aceitarão. Eles querem somente o poder, como seus próprios gurus no pensamento econômico já previam.
Marcelo Augusto Parrillo Rizzo é servidor público federal e doutorando em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
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Foto: Renan Accioly[/caption]
“Machismo troglodita continua arraigado”
Divino Ribeiro Magalhães A nota “Apresentador chama Andressa Urach de ‘sem vergonha’ ao vivo e causa revolta na web” (Jornal Opção Online) mostrou, mais uma vez, que Andressa Urach precisou conviver com o machismo troglodita, que continua arraigado na Pátria do falso moralismo e da hipocrisia. Hélio Costa é um desses que pretendem a fama a qualquer custo, mesmo seja necessário desgraçar a dignidade alheia. O corpo e o existir de uma pessoa não são propriedades de outra, mesmo que essa outra se ache pura e santificada. E-mail: [email protected]“Andressa Urach foi humilhada em público”
José Mariano Ninguém tem nada a ver com a vida pessoal de Andressa Urach. O que ela fez ou deixou de fazer não cabe a ninguém julgar, ela foi humilhada em público e teria de meter um processo nesse camarada, a vida é dela, o corpo é dela. Ela faz o que bem entender e ninguém tem nada a ver com isso, devemos no mínimo respeitar as decisões das pessoas. Que jogue a primeira pedra quem nunca cometeu um pecado, como as sábias palavras ditas por um Homem muito sábio. E-mail: [email protected]“Ressuscitaram a política do café com leite”
Fábio Coimbra O artigo “Programa contra Dilma e o PT prova que PSDB é um partido de São Paulo, não do Brasil” (Jornal Opção Online) é mesmo oportuno, pois mostra que o PSDB não prioriza os políticos de todo o país, discriminando-os, e privilegiam os de São Paulo. Será que as outras regiões não tinham um senador para criticar o PT? O governador tucano de Mato Grosso, Pedro Taques, é um crítico ferrenho do governo da presidente Dilma Rousseff. A política do café com leite foi mesmo ressuscitada. E-mail: [email protected]“É preciso ir além da linguística padrão para melhorar o ensino”
Luana Alves Luterman Enquanto as escolas insistirem em fragmentar o ensino de língua portuguesa, por exemplo, e reforçar, nas aulas de gramática, apenas a modalidade linguística padrão, sem investimento em estudos de gêneros textuais e letramento, o quadro não vai mudar. [“Educação brasileira não melhorará enquanto as crianças tiverem dificuldade em ler, escrever e fazer contas”, Jornal Opção 2099]. Luana Alves Luterman é professora e doutoranda em Linguística (UFG).“PSDB deveria fazer seu mea-culpa”
Marco Antônio da Silva Não chegamos a merecer o tratamento dispensado aos “coxinhas” de Piratininga. O ideal seria que o PSDB desse exemplo a Dilma fazendo um “mea culpa” de suas falhas, como a aprovação da reeleição e de sua absoluta incapacidade de ser oposição ao PT e a qualquer esquerdismo. [“Programa contra Dilma e o PT prova que PSDB é um partido de São Paulo, não do Brasil”, Jornal Opção Online] Marco Antônio da Silva Lemos é desembargador do Distrito Federal e Territórios.“Segue-se um escândalo pior do que outro”
Lita Carneiro Em resposta à carta do sr. José Carlos da Silva, intitulada “Kajuru candidato a vereador pode não ser o sucesso que esperam” (Jornal Opção 2099), digo que não conheço o sr. Jorge Kajuru. Mas ele consegue despertar a população da apatia em que vive mergulhada. O Brasil é ridicularizado lá fora porque nossas autoridades e políticos não se cansam de praticar “malfeitos” e não reagimos. Quando a mídia deixa de divulgar os fatos, esquecemos tudo. E assim se segue um escândalo pior do que outro. Lita Carneiro é aposentada. E-mail: [email protected]Pesquisa de intenção de voto mostra que, no momento, os eleitores anapolinos estão mais interessados no prefeito João Gomes, do PT, que faz uma gestão competente, e no popular deputado estadual Carlos Antônio, do Solidariedade. Alexandre Baldy, que recebeu uma votação razoável para deputado federal em Anápolis, é desconhecido de 70% dos eleitores. Ele é tido, na cidade, como “estrangeiro” e, até, “paraquedista”. Ressalte-se que mantém negócios no município, embora more em Goiânia.
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Helio de Sousa, é, acima de tudo, um político e homem decente. Por isso teve coragem de fazer críticas públicas ao maior grupo de Comunicação do Estado, o Jaime Câmara. Ele está, na verdade, fazendo a defesa do Poder Legislativo — não de irregularidades. Poucos percebem, mas “O Popular” e a TV Anhanguera só puderam divulgar notícias sobre a Assembleia Legislativa, como a história dos funcionários fantasmas, porque Helio de Sousa tornou o poder mais transparente. O ponto eletrônico, ao qual houve reações internas negativas, foi implantado pelo deputado do DEM. Leal, sólido como uma rocha, avesso ao populismo, Helio de Sousa é respeitado pela sociedade e pelos políticos. O governador Marconi Perillo o admira — tanto pela eficiência quanto pela conduta séria como presidente do Legislativo. Ex-prefeito de Goianésia, onde fez uma gestão qualitativa, Helio de Sousa pode ser vice de José Eliton em 2018 ou disputar mandato de deputado estadual ou federal.