Dois anos após a invasão russa em 2022, os governos da Rússia e da Ucrânia podem retomar as negociações de paz. Após visita à China do chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, o chanceler do país, Wang Li, comentou que a disposição da Ucrânia era possível. As discussões entre os dois representantes ser estendeu por quase 4 horas em Guanzhou. O encontro aconteceu nesta quarta-feira, 24.

Segundo Yi, nas palavras de Kuleba, a Ucrânia está disposta em um processo de negociação, apenas se a Rússia demonstrasse “boa fé”. Entretanto, o chanceler chinês aponta que não viu essa demonstração até o momento. Por outro lado, o porta-vez do Kremlin, Dmitri Peskov, reconheceu a mensagem de paz, mas não deu detalhes a respeito.

Anteriormente, a Rússia havia apresentado “propostas de paz” para encerrar a guerra na Ucrânia. Entretanto, qualquer negociação começaria com os ucranianos cedendo territórios ocupados pelos russos, como a Crimeia. Por esse motivo, obviamente, nenhuma conversa avançou significativamente entre os dois países nos últimos dois anos.

Para o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, a Rússia não age de “boa fé” em suas negociações. “Não é uma proposta de paz, mas sim de agressão e mais ocupação, e demonstra, de certo modo que o objetivo é controlar a Ucrânia”, aponta.

Até o momento, não há nenhuma conversa de país entre Rússia e Ucrânia considerável. Também não há expectativa de paz entre os dois países. Principalmente por conta das demandas russas que também pedem que país não se aproxime da Otan.

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