Justiça argentina tenta desbloquear celular, mas reseta aparelho de agressor de Cristina Kirchner

04 setembro 2022 às 17h48

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O celular de Fernando Sabag Montiel – brasileiro que agrediu a vice-presidente argentina Cristina Kirchner — foi “resetado”, ou seja, voltou às configurações originais de fábrica e perdeu os dados armazenados ali. A ação ocorreu durante a força-tarefa para desbloquear a senha de acesso ao aparelho do rapaz. As informações foram divulgadas neste domingo, 4, pelos jornais “Clarín”, “La Nación” e o site “G1”.
Cristina Kirchner foi vítima de uma tentativa de assassinato na noite de quinta-feira, 1º, em Buenos Aires. O atirador, de 35 anos, apontou uma pistola para o rosto dela, mas a arma não disparou.
Segundo a imprensa argentina, uma divisão da Polícia Federal tentou desbloquear o celular do agressor, por meio de um software, mas não conseguiu.
De acordo com informações, as autoridades decidiram, então, encaminhar o aparelho, da marca Samsung, para a Polícia de Segurança Aeroportuária (PSA), que teria tecnologias mais modernas. Até ser entregue à PSA, o celular ficou guardado em um cofre, em modo avião.
Dois técnicos dizem que, quando o aparelho chegou à sede da PSA, em Ezeiza, exibia na tela um aviso de ter sido formatado.
Ao jornal “La Nación”, fontes da Justiça não descartaram a possibilidade de recuperar os dados apagados.