Bastidores

[caption id="attachment_50530" align="alignright" width="620"] Ronaldo Caiado e Iris Rezende[/caption]
Na Câmara Municipal de Goiânia, numa roda de cinco vereadores, um deles saiu com a seguinte conversa: “Iris Rezende pode mesmo ser candidato a governador, pois o Grupo Jaime Câmara tem simpatia pelo peemedebista”. Simpatia, frisa o parlamentar, por sua candidatura a governador.
Porém, nos bastidores, Iris Rezende está trabalhando, em tempo integral, para emplacar a candidatura do senador Ronaldo Caiado ao governo. Com o apoio do PMDB. Inclusive, tenta convencer o político a trocar o DEM pelo PMDB.
Depois de um período de certo distanciamento, deputados federais e estaduais aos poucos estão voltando a frequentar o Palácio das Esmeraldas e a comparecer aos eventos do governo, sobretudo do Goiás na Frente. A maioria diz que quem não defender o programa “ficará, como a oposição, para trás”.

[caption id="attachment_78210" align="alignright" width="620"] Reprodução/Celg[/caption]
O governador Marconi Perillo é profundamente agradecido a Fernando Navarrete, o secretário da Fazenda que está deixando sua equipe. Quando a maioria não acreditava que a Celg poderia obter um bom valor, o economista e advogado convenceu a todos que a companhia de eletricidade de Goiás era um bom negócio. E ele tinha razão e sempre foi duro e firme nas negociações, tanto que chegou a chamar a atenção de figuras de proa do governo federal e do setor privado.
Pode-se dizer, portanto, que Fernando Navarrete ajudou a viabilizar o governo do tucano-chefe, tanto com sua competência quanto por ter participado das negociações da Celg (o programa Goiás na Frente poderia até existir, mas com mais dificuldade, sem o dinheiro da privatização da companhia).
Na Secretaria da Fazenda, onde chegou para substituir a competente economista Ana Carla Abrão, agradou de cara, dadas a seriedade, a competência e a diplomacia. Com bom executivo, gosta de se cercar dos mais preparados.
Auditores fiscais, e até um deputado estadual do PMDB, disseram ao Jornal Opção que Fernando Navarrete fez uma gestão competente e íntegra. É apontado como aberto ao diálogo, adepto da transparência e não politizou a ação da Sefaz.
Sai como entrou no governo: com uma imagem de excelente técnico e de executivo com visão de estadista.
Pergunta-se: por que deixou a equipe do tucano-chefe, com quem mantém excelente relacionamento? Porque assumirá o escritório de advocacia da família e, também, porque governo, para quem trabalha de verdade, como Fernando Navarrete, cansa mesmo.

[caption id="attachment_88531" align="alignright" width="620"] Crédito: Y. Maeda / Alego[/caption]
A base aliada continua estranhando o neobasista Karlos Cabral. Filiado ao PDT, teoricamente pertence à base, mas o político de Rio Verde votou contra a PEC do Teto dos Gastos.
O governador Marconi Perillo está informado de que a base aliada rejeita o parlamentar. “Karlos Cabral quer o conforto da vida de casado, mas com a liberdade da vida de solteiro”, afirma um tucano.
Mas é fato que o deputado, ex-PT, avisou, desde o início, que não iria votar a favor da PEC do Teto. Pelo menos foi decente. É provável que, se tiver tolerância, a base vai acabar conquistando um deputado eficiente e sério.

Há quem acredite que Fernando Navarrete pretende ser desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás. O problema é que, como vinha ocupando cargos no governo — como presidente da Celg e secretário da Fazenda —, não estava advogando.
Para substituir o desembargador Geraldo Gonçalves — que deve se aposentar em dezembro (se sua licença médica for aprovada), ou até um pouco antes —, o nome mais cotado é o do procurador-geral do Estado, Alexandre Tocantins.
De um tucano: “Prefeitos de todos os partidos, inclusive do PMDB, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, estão na fase dos abraços e beijos. Sem tapas”.
Os prefeitos dizem que é Deus no Céu, Marconi na Terra e Goiás na Frente. O programa tende a salvar os municípios da quebradeira generalizada.

Sobra ira e falta estadismo aos adversários-inimigos do PSD e do PSB

A senadora Lúcia Vânia, presidente do PSB, é apontada como uma das políticas mais eficientes e verdadeiramente municipalistas do país. Porém, dada a proximidade do senador Wilder Morais, do PP, com o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, no lugar de aproximar-se, distanciou-se. Agora, aceitando orientação do deputado federal Marcos Abrão e do deputado estadual Virmondes Cruvinel, ambos do PPS, reaproximou-se do governo e compareceu num evento do Goiás na Frente no Entorno de Brasília.
Ganham a senadora, o governo e Goiás com a reaproximação.

[caption id="attachment_61156" align="alignright" width="1200"] Arquivo[/caption]
O deputado federal Alexandre Baldy, uma das figuras políticas mais expressivas do PTN-Podemos em termos nacionais, está cada vez mais próximo do governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB.
Alexandre Baldy e Marconi Perillo reabriram o diálogo e o parlamentar tem colaborado com o governo em defesa dos interesses do Estado em Brasília.
Em Abadiânia, a terra de João de Deus, onde os espíritos ficam mais suaves, Alexandre Baldy elogiou Marconi Perillo fartamente. Ao mesmo tempo, o líder do PTN cutucou o senador Ronaldo Caiado: “Aqui não é bravata, são as máquinas na pista”.

Deputados da base do governador Marconi Perillo vão ter emendas “milionárias” em 2017. Os valores, segundo um parlamentar, são próximos a 3 milhões de reais.
Noutras palavras, as bases dos deputados — leia-se prefeitos — vão ficar “extremamente satisfeitas”.
Um grupo de deputados da base do governador Marconi Perillo está se organizando com o objetivo de criar o G-20 — símbolo de maioria na Assembleia Legislativa — para segurar o projeto de emendas impositivas que está tramitando no Parlamento.
Os deputados avaliam como “um absurdo” a oposição “ganhar emendas na bacia das almas”, mesmo “passando o tempo inteiro xingando o governo”, no dizer de um tucano.
O governo mexeu na área cultural, provocando uma dança das cadeiras, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, tem sugerido que outras mudanças devem acontecer.
O rendimento de alguns auxiliares é considerado baixo e burocrático. Em 60 dias, no máximo, terão de mostrar serviço. Se não o fizerem, vão ganhar um bilhete azul e sem direito de conquistar outro cargo, como consolação. Há auxiliares que falam e reclamam muito, mas trabalham muito pouco.
Fortalecer a política séria e construtiva contribui para o crescimento e para o desenvolvimento do país
Giuseppe Vecci
Especial para o Jornal Opção
Os últimos acontecimentos políticos foram sem dúvidas fulcrais para fragilizar ainda mais os combalidos alicerces do sistema político brasileiro. E nas condições de deputado federal, presidente do PSDB em Goiás e vice-presidente nacional do partido, fui abordado em diversas ocasiões pela imprensa nos últimos dias para expressar minhas opiniões e qual era meu prognóstico sobre o futuro do Brasil em curto prazo. Obviamente tais questionamentos se devem aos lamentáveis desdobramentos da delação dos donos da JBS e após áudios com conversas comprometedoras entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista virem a público e ganharem o noticiário no País.
Compartilho com toda a sociedade de total pesar e tristeza, principalmente porque o País finalmente esboçava sinais de uma possível recuperação econômica. Indiferente à nossa simpatia, o presidente Michel Temer estava colocando o País nos eixos. Ele teve a coragem de fazer reformas nada populares e mudar um pouco os rumos de nossa economia. A inflação e juros estavam diminuindo, o País voltou a gerar empregos e alguns indicadores econômicos voltaram a ficar positivos, ensaiando uma ainda que leve recuperação. Mas eis que no meio desse momento positivo que se acenava, somos surpreendidos por essa 'bomba'.
A cada dia, a situação do presidente Temer vai ficando insustentável. Mas é preciso cuidado em momentos em que os ânimos encontram-se exaltados. É preciso agir com cautela, sem arroubos e, principalmente, respeitando a Constituição. A História do Brasil já nos ensinou que, em todas as vezes que o País tentou mudar a Constituição, como aconteceu em 1964 com João Goulart e em outros momentos, não foi salutar. Claro que as eleições diretas são a melhor opção dentro do estado Democrático de Direito, mas não dá para ‘rasgar’ a Carta Magna apenas para o bel prazer de algumas pessoas.
O Brasil está raivoso. Fracionado. Os sucessivos escândalos estão fazendo com que a população nutra verdadeira aversão à classe política e polarizou o Brasil em dicotomias extremadas. Neste momento extremamente delicado, a classe política precisa ter uma atitude positiva e trabalhar em prol de uma agenda que una a nação. Políticos precisam dar bons exemplos e recuperar a confiança da população. É mais do que urgente também a necessidade de reformular as práticas e de oxigenar os partidos, agregando às siglas principalmente as pessoas jovens - não necessariamente jovens no RG, mas ‘jovens de espírito’.
A postura antipolítica não é o caminho para se revolver os problemas do Brasil. Não nos podemos nos dar o luxo de apenas reclamar e esperar por mudanças de braços cruzados. É essencial permitir, especialmente aos cidadãos que criticam, que eles possam participar do processo eleitoral como agentes transformadores e proativos. Precisamos repensar nossas práticas, resgatar nossos valores e, principalmente, restabelecer a fé na política, pois não há outro caminho que não seja a Democracia.
Giuseppe Vecci é empresário, economista e deputado federal pelo PSDB.

O historiador Nasr Chaul assume a Superintendência da Ação Cultural da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do governo de Goiás
O juiz de Direito Vinícius Caldas da Gama e Abreu determinou a publicação de uma nota de retratação em favor do vereador por Itumbiara Rogério Rezende (PR). O Jornal Opção em cumprimento da determinação publica na íntegra. Segue abaixo:
Ao teor do exposto, julgo parcialmente procedente os pedidos formulados na inicial para condenar a parte promovida a reparar os danos morais sofridos pela parte promovente, os quais fixo em R$ 5.000,00, incidindo juros moratórios de 1% ao mês, desde a data do evento danoso, nos termos da Súmula 54 do STJ, e correção monetária pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), desde a data desta sentença (Súmula 362/STJ), a promover a exclusão, de seu website, da reportagem: ''Gilberto Ferreira do Amaral e o republicano Rogério Rezende se falaram por telefone ao menos 15 vezes... A Polícia Civil já sabe que Gilberto Ferreira do Amaral, assassino do ex-prefeito de Itumbiara José Gomes da Rocha (PTB), falou ao menos 15 vezes com o candidato a vereador Rogério Rezende (PR), casado com uma sobrinha do depitado Álvaro Guimarães, também do PR. Duas horas antes do crime, Gilberto e Rogério se falaram. O candidato a vereador não estaria mais na cidade.'' publicada pela parte promovida, como constam do evento 1, no prazo de 10 dias, sob pena de multa diária de R$ 200,00, até o limite de R$ 4.000,00. Por fim, condeno a promovida a promover retratação pública às ofensas perpetradas, devendo realizar a publicação do dispositivo da presente sentença no mesmo meio usado para o ato danoso, no prazo de 10 dias, sob pena de multa diária de R$ 200,00, até o limite de R$ 4.000,00. Sem custas processuais e honorários advocatícios por expressa disposição do art. 55 da Lei n. 9.099/95, salientando apenas que em caso de interposição de recurso o preparo deverá compreender todas as despesas dispensadas neste grau de jurisdição. Intimem-se. Itumbiara, data da assinatura digital. Assinado Digitalmente Juiz de Direito Vinícius Caldas da Gama e Abreu