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PC do B em Goiás aposta em renovação ao lançar a vice-presidente da UNE para deputada estadual

[caption id="attachment_12391" align="alignright" width="300"]Déborah Evellyn com o professor Romualdo Pessoa, da Universidade Federal de Goiás Déborah Evellyn com o professor Romualdo Pessoa, da Universidade Federal de Goiás[/caption] É possível que esteja nascendo uma nova estrela — uma nova Denise Carvalho — no Partido Comunista do Brasil em Goiás. Trata-se de Déborah Evellyn, de 22 anos. Estudante de Geografia, coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e vice-presidente regional da União Nacional dos Estudantes (UNE), ela é candidata a deputada estadual e tem o apoio dos líderes históricos do partido — como Aldo Arantes, Lúcia Rincon, Denise Carvalho, Fábio Tokarski, Marcos Araújo, Romualdo Pessoa e Luiz Carlos Orro. O verdadeiro PC do B apoia aquela que é vista, no e fora do partido, como um elemento de renovação. E renovação no partido e na política de Goiás. Articulada, muito informada sobre a política nacional e local, Déborah Evellyn faz uma campanha discreta, por falta de recursos, porém com amplo apoio dos setores mais qualificados do PC do B — tanto em termos éticos como político-ideológicos — e do movimento estudantil de Goiás. Seu nome é praticamente uma “febre” (das mais consistentes e nada provisórias) entre os estudantes. Déborah Evellyn diz que o Legislativo é fundamental na sociedade democrática e, por isso, “precisa ser mais ativo”. “A Assembleia Legislativa de Goiás precisa ter mais representatividade e autonomia. O Poder Legislativo tem o dever de posicionar-se em defesa da sociedade.” Se for eleita, Déborah Evellyn diz que planeja fazer um “mandato aberto”. Noutras palavras, quer um diálogo permanente com a sociedade, com a juventude, com as mulheres, com os movimentos sociais.

Friboi não banca alguns candidatos a deputado para não ajudar a campanha de Iris Rezende

[caption id="attachment_2101" align="alignright" width="620"] Júnior Friboi e Iris Rezende: o primeiro torce pela derrota do segundo[/caption] O empresário Júnior Friboi (PMDB) não está insulado no Colorado, nos Estados Unidos. Há quem diga que “exilou-se” voluntariamente e que só volta em agosto. Não é bem assim. Os aliados mais íntimos têm conversado com o peemedebista por telefone. Está tranquilo, mas permanece magoado com Iris Rezende e garante que não apoia sua candidatura a governador de Goiás em nenhuma hipótese. Pelo contrário, um de seus projetos é contribuir para a derrota do decano peemedebista, nem que, para tanto, tenha de apoiar o governador Marconi Perillo (PSDB), que, se reeleito, não disputará mandato em 2018, o que agrada o empresário. A um prefeito, Friboi disse que, se Iris for eleito governador, sai do PMDB e se filia noutro partido, possivelmente de menor porte e no qual não será mais atropelado. Porém, se Iris perder, deve trabalhar para assumir o controle do partido com o objetivo de disputar o governo em 2018, numa provável aliança com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, que disputaria mandato de senador. Há reclamações de políticos, do PMDB ao PC do B, de que Friboi não estaria repassando o apoio financeiro prometido. Aliados do empresário apresentam duas explicações lógicas. Primeiro, ele não é candidato a nada nestas eleições — exceto a observador político e, como tal, quer assistir a derrota de Iris de camarote. Portanto, se não é candidato, por qual motivo deve financiar dezenas de candidatos? Segundo, Friboi teme que, dando apoio financeiro a alguns candidatos, estará ajudando não apenas a eles, mas também a Iris Rezende. Seria um apoio indireto ao peemedebista. O comportamento de Iris e dos iristas continua desagradando a Friboi. Eles dizem que o empresário desistiu da disputa sob pressão de seus irmãos e de seu pai, porque os interesses da empresa JBS estão acima de seus projetos políticos e dos projetos do PMDB. Um aliado de Friboi contesta: “É natural que Friboi queira proteger os interesses dos negócios da família, que é muito unida. Mas a verdade é que não se tornou candidato porque Iris o ‘atropelou’. Como se sabe, ele permanece com o sonho de disputar o governo de Goiás; assim, não se pode dizer que os interesses empresariais impediram sua candidatura. Insisto: Iris vetou a candidatura de Friboi”. Uma informação curiosa: Friboi, embora não apoie Iris Rezende, não trabalha para impedir que todos os seus aliados participem da campanha do peemedebista (motivo: custos financeiros). Porém, alguns de seus mais íntimos aliados já estão na campanha do governador Marconi Perillo. A maioria dos prefeitos do Nordeste goiano que foram eleitos com seu apoio está hipotecando apoio ao tucano-chefe. Robledo Rezende, de sua confiança pessoal, já está acompanhando o candidato do PSDB. Porém, José Geraldo Freire, presidente da Agência Municipal de Trânsito da Pre­feitura de Goiânia, declarou apoio a Iris Rezende, na semana passada, durante a inauguração do comitê eleitorado de Lívio Luciano (PMDB). Freire é carne e unha com Friboi.

Base marconista e pesquisador apontam que “onda” pode levar Vilmar Rocha a superar Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_12266" align="alignright" width="620"]Vilmar Rocha terá condições de transformar Ronaldo Caiado no Iris Rezende de 2002? Pesquisador avalia que o segundo “estagnou” | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Vilmar Rocha terá condições de transformar Ronaldo Caiado no Iris Rezende de 2002? Pesquisador avalia que o segundo “estagnou” | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O senador tucano Cyro Miranda crava que no final de setembro Vilmar Rocha (PSD) passa Ronaldo Caiado (DEM) na disputa para o Senado. Parece ilógico, dada a informação de que as pesquisas de intenção de voto apontam o líder do PSD como terceiro colocado, atrás de Caiado e da candidata do PT, Marina Sant’Anna. De fato, o democrata é fortíssimo e é respeitado pelo eleitorado goiano. No entanto, os políticos mais experimentados avaliam que, na “bacia das almas”, ali por volta de 20 de setembro, a 15 dias das eleições, inicia-se a “virada”. Isto é uma coisa meramente intuitiva, sem bases racionais? Os políticos, como Felisberto Jacomo e Sandes Júnior, ambos do PP, acreditam que não. A opinião de Jacomo: “Um dos principais erros em política é a crença de que se ganha eleição por antecipação. Favas contadas em política não existem. Respeito Caiado, mas a estrutura de campanha que está sendo criada pelo grupo que apoia o governador Marconi Perillo vai ser decisiva para a vitória do candidato do PSD. Durante a campanha, quando o eleitor conhecer Vilmar um pouco mais, percebendo seu amplo conhecimento do que um senador deve e pode fazer e percebendo sua tranquilidade e seu equilíbrio, a tendência é que melhore seus índices. Os dados atuais dizem mais do que a terceira colocação sugere: quem está crescendo mais é Vilmar. Caiado estagnou. Assim que nosso candidato aproximar-se mais, cria-se uma onda. Não custa lembrar que, em 2002, Iris ‘dormiu’ senador e ‘acordou’ derrotado de ma­neira fragorosa”. O otimismo de Jacomo pode parecer intuitivo, mas não é, pois ele tem acesso às pesquisas, que indicam que, ao se tornar conhecido, sobe a aprovação de Vilmar. O jornalista Gean Carvalho, dirigente do Instituto Fortiori e um dos mais experimentados pesquisadores e analistas de pesquisa do país, diz que a tese de Jacomo nada tem de intuitiva e que os dados dos levantamentos corroboram-na. “Caiado é conhecido por 97% do eleitorado e sua intenção de voto fica entre 30% e 35%. Vilmar é bem menos conhecido e, quando mais exposto, tende a crescer. Além do que a ascensão do governador Marconi Perillo vai beneficiá-lo. A tendência sugere que Vilmar deve superar Marina Sant’Anna e, a partir daí, cria-se uma expectativa de poder maior.”

Galvão Engenharia assina contrato em setembro para duplicar a rodovia BR-153

A Galvão Engenharia está instalando sua sede em Porangatu, onde vai abrir uma empresa, com o objetivo de organizar uma estrutura para iniciar a duplicação da rodovia BR-153 entre Aná­polis e Aliança do Tocantins. No dia 12 de setembro, a empresa e o governo federal assinam o contrato em Brasília. A importância da duplicação não tem a ver tão-somente com a melhoria do escoamento da produção. Outra finalidade é garantir mais segurança aos motoristas e passageiros. Dezenas de pessoas morrem todos os anos em acidentes na Belém-Brasília. A Galvão ganhou a concessão para gerir a BR-153 por 30 anos. A empresa vai colocar ambulância e vai monitorar toda a rodovia. A Galvão estima que deve contratar cerca de 3 mil trabalhadores para trabalhar na duplicação da estrada, uma das mais importantes do país.

Prefeito de Jataí apoia três candidatos da base de Marconi Perillo e renega Iris Rezende

[caption id="attachment_12262" align="alignleft" width="300"] Humberto Machado, político de convicções, não apoia o irismo Humberto Machado, político de convicções, não apoia o irismo[/caption] O prefeito de Jataí, Humberto Machado (PMDB), não é radical, mas é um político de posições firmes, daqueles que não tergiversam. Ao contrário do que dizem iristas, o líder do Sudoeste goiano não vai apoiar Iris Rezende para governador. A exemplo do ex-deputado Marcelo Melo, pode até não fazer campanha para o governador Marconi Perillo, por uma questão partidária, mas não vai pedir votos para Iris e deve ficar neutro. O deputado Leandro Vilela (PMDB), apontado em nota plantada num jornal como novo aliado do candidato peemedebista a governador, confidenciou a um amigo que tentaram enquadrá-lo, mas não conseguiram. Tanto que, mesmo “adulado” e “pressionado”, não aceitou ser coordenador da campanha irista no Sudoeste. O verdadeiro candidato tanto de Humberto Machado quanto de Leandro Vilela é Daniel Vilela, que disputa mandato de deputado federal pelo PMDB. Curiosa ou sintomaticamente, o prefeito apoia três candidatos da base do governador Marconi Perillo para deputado estadual: Mauro Bento, do PHS, Marcos Antônio, do PDT, e Cristiano Castro, do PRB. Da base irista, o único apoiado por Humberto Machado é Francisco Gedda, por sinal muito mais ligado ao empresário Júnior Friboi. O prefeito apoia Ronaldo Caiado para senador. Porém, Humberto Machado só vai andar com Caiado, quando este não estiver acompanhado de Iris Rezende. Dois iristas sustentam que Humberto Machado “é um marconista disfarçado de peemedebista” e que, se Iris for eleito governador, será expulso do PMDB. Publicamente, os iristas preferem outro discurso, sugerindo que, adiante, o prefeito vai subir no palanque do partido.

Senador Wilder Morais deve disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016

O senador Wilder Morais confidenciou a alguns políticos, entre eles o governador Marconi Perillo, que planeja disputar a Prefeitura de Go­iânia em 2016. Wilder está estudando a gestão de outras capitais do Brasil e de outros países e avaliando quais são os principais problemas de Goiânia. Aos aliados, ele tem dito que, para administrar uma capital, é preciso, além da capacidade de gestão e preparo técnico, de arrojo. O apoio de Wilder à candidatura do governador Marconi Perillo (PSDB), contrariando orientação da cúpula do DEM — leia-se deputado federal Ronaldo Caiado —, tem a ver com seu projeto em Goiânia. Detalhe: Wilder não vai discutir o assunto agora, mas possivelmente sairá do DEM. É sua cartada final para disputar a Prefeitura de Goiânia.  

Marconi Perillo tem amplo domínio nas redes sociais e supera todos os adversários

Especialistas ouvidos pelo Jornal Opção avaliam que o governador Marconi Perillo (PSDB) é hegemônico nas redes sociais. Ágil, estar anos-luz à frente na internet. A equipe que cuida de suas mídias sociais vence a concorrência — em qualidade e quantidade. O bombardeio diário de posts relata sua movimentação pelo Estado afora, com farta munição de fotos e vídeos. Consolidado nas redes sociais há mais de cinco anos, o tucano colhe os frutos na eleição de 2014. Enquanto os candidatos da oposição se esforçam para montar sites, blogs, perfis e divulgá-los, Marconi se vê amparado por uma rede virtual que caminha com as próprias pernas e que tem como força motriz o engajamento da militância digital. A crise na segurança pública é um exemplo. Candidatos de oposição e seus apoiadores foram em peso para a internet culpar Marconi e o governo pelo assassinato das mulheres em Goiânia. Mesmo diante do tema delicado, os governistas não recuaram e puseram a cara no debate. Quem puxou a fila foi o próprio governador. No sábado, 2, Marconi fez um pronunciamento em seu Facebook informando a criação de uma força-tarefa para desvendar os crimes e reforçou o empenho do governo no combate à violência, que assola todo o Brasil. O post repercutiu em toda a imprensa goiana e teve diversos compartilhamentos no Facebook, rede na qual o governador possui mais de 77 mil seguidores. Os apoiadores e a militância digital foram atrás de Marconi e inundaram as redes com informações sobre os investimentos do governo na área de segurança, ressaltando o chamamento de mais 563 policiais militares e outras ações. Talvez estimulados pelos próprios candidatos — como os deputados federais Iris Araújo e Ronaldo Caiado, por exemplo, que preferem uma tática agressiva, contundente —, a militância digital da oposição se perde ao atuar pensando sempre em Marconi como seu alvo principal. O internauta comum muitas vezes corre de debates acalorados e ataques virulentos. Não se sente à vontade em participar desse linchamento virtual. Acrescente-se que o internauta em geral não tem qualquer militância e se sente incomodado com determinados exageros, tanto da situação quanto da oposição. Falta aos apoiadores da oposição um pouco mais percepção para cativar o eleitor internauta. As propostas apresentadas são raras e as soluções inteligentes também. Quem insiste nos ataques vai se isolando e consegue atingir somente um público bem específico, ou seja, seus próprios colegas. Em resumo, acabam falando para eles mesmos e o efeito em larga escala é praticamente nulo. Internautas não apreciam o excesso de posts e as “trolagens” habituais e têm mais apreço pelo humor inteligente e ligeiramente corrosivo. Já em 2009, quanndo senador, Marconi dava suas primeiras tuitadas e se tornava influente nas redes sociais, aparecendo em rankings nacionais. Com o passar do tempo, sua imagem se associou naturalmente à ideia de modernidade exigida pelo ambiente da internet. Diferentemente de rivais como Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB). Iris nunca fez questão de se familiarizar com o conteúdo digital e sequer tem computador pessoal. Seus perfis ficaram desativados por quatro anos e alguns foram ressuscitados agora para a eleição. Talvez nem saiba direito do que se trata. É praticamente impossível imaginar Iris com um tablet nas mãos e escrevendo um post no seu Twitter ou Instagram de campanha. Ele mal sabe pronunciar os nomes das redes. Vanderlan, embora mais jovem — 80 anos contra 50 anos —, também não se interessa muito pelas redes sociais. É uma equipe montada por Jorcelino Braga que cuida das redes sociais e Vanderlan nem mesmo tem acesso ao que é divulgado. Antônio Gomide (PT) até tenta marcar presença na internet. Mas a atuação ainda é conservadora, além de faltar militância e engajamento. O PT é militante nacionalmente, com extrema agressividade, mas não localmente. Os sites e perfis são tradicionais demais e a capacidade de envolvimento tanto de Vanderlan quanto de Gomide é pequena diante do exército digital conquistado por Marconi ao longo dos anos. Gomide tem 1.890 seguidores no Twitter e também atua no Facebook. Vanderlan aparece com 4 .230 seguidores no Twitter e também investe na interatividade do Instagram e Facebook. A diferença para Marconi é abissal. O governador tem 40,1 mil seguidores no Twitter pessoal e ainda mais dois perfis que divulgam sua agenda e reuniões de campanha. Um especialista em redes sociais disse ao Jornal Opção: “A atuação de Marconi Perillo é tão rápida, eficiente e inteligente, com conteúdos concisos e precisos, que fica-se com a impressão de que ocupa todos os espaços e de que ele é o candidato das oposições e, ao mesmo tempo, da situação”.

Analistas dizem que, se eleito, Baldy poderá ter peso decisivo na formulação da reforma tributária

[caption id="attachment_12254" align="alignright" width="620"]O governador Marconi Perillo e Alexandre Baldy em carreata em Hidrolândia: força política O governador Marconi Perillo e Alexandre Baldy em carreata em Hidrolândia: força política[/caption] No grupo do governador Marconi Perillo, um destaque é o ex-secretário de Indústria e Comércio Alexandre Baldy. Ana­listas sugerem que caminha para ser um dos mais votados do PSDB, inaugurando sua carreira política de forma brilhante. A participação de empresários na política é muito discutida. Quase sempre minoria no Con­gresso, em meio a advogados, médicos e políticos profissionais, neste ano isso poderá ser diferente. O TSE diz que é da classe empresarial o maior conjunto de candidatos em 2014: 9,3%. Os advogados, desta vez, caíram para a segunda posição, com 5,5%. O interesse dos empreendedores pela política tem a ver com o “custo Brasil”, que trava negócios. Além da carga de impostos elevada, quem gera renda e empregos no país precisa lidar com um emaranhado burocrático de leis tributárias. Uma das bandeiras de Baldy é o apoio irrestrito a uma profunda reforma tributária, capaz de reduzir o peso dos impostos sobre os cidadãos e as empresas. Com maior apoio à proposta, pode ser que a reforma já seja editada em 2015. O compromisso do jovem tucano com a simplificação da tributação tem a ver com sua própria condição pessoal, consciente como empresário sobre o que precisa mudar para acelerar o crescimento econômico. E vem também de sua performance na SIC: seus aliados citam como algumas de suas principais ações a criação do Vapt Vupt Empresarial e a modernização da Junta Comercial (Juceg), inovações que facilitaram a vida de quem tem uma empresa. O empresário também está preocupado com o povo em geral, porque uma reforma tributária pode contribuir para a redução dos preços dos produtos. Foi por essas e outras ações que Baldy foi escolhido pelo Fórum Empresarial como interlocutor preferencial no governo, na época em que foi secretário. Foi também pelo bom trânsito no meio empreendedor nacional e internacional que a agenda das missões comerciais goianas ficou mais encorpada. O resultado vem sendo dito por Marconi em quase todos os seus discursos: nos últimos quatro anos, Goiás atraiu quase R$ 32 bilhões em investimentos. Outro gol com o passe de Baldy.

Tucanos e peemedebistas acreditam na possibilidade de aliança entre PSDB e PMDB em 2018

Sondar o futuro com tanta antecedência é, na maioria das vezes, infrutífero, porque a realidade vai mudando no dia a dia, desconfigurando articulações de longuíssimo prazo. Mas tucanos e peemedebistas goianos avaliam, em conversas reservadas, que, com uma possível derrota de Iris Rezende, que o aposentaria politicamente de vez, possivelmente poderão caminhar juntos na disputa de 2018. Conta-se que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, sonha com a hipótese de disputar o Senado, em 2018, numa dobradinha com o governador Marconi Perillo. Na eleição seguinte, há duas vagas para o Senado — as ocupadas atualmente por Lúcia Vânia (PSDB) e Wilder Morais (DEM). E quem seria o candidato a governador? Fala-se em Júnior Friboi (PMDB) e/ou Giuseppe Vecci (PSDB). O nome de Alexandre Baldy, que deve ser candidato a prefeito de Anápolis em 2016, também é apontado como alternativa. Assim como José Eliton, do PP —hoje muito ligado a Marconi. Detalhe: acredita-se que a aliança do PMDB com o PT em Goiás já era. Implodiu.  

Lucas Vergílio cresce no interior e pode ser eleito deputado federal

Entre os candidatos a deputado federal, a principal surpresa deve ser Lucas Vergílio, do Solidariedade. O garoto é hábil nas articulações políticas e com o apoio do pai, Armando Vergílio, tem chance de ser eleito deputado federal. O deputado estadual Ney Nogueira é um dos principais coordenadores da campanha de Lucas Vergílio.

Marcelo Melo aposta que, em Brasília, será eleito o terceiro colocado nas pesquisas, Rodrigo Rollemberg

O quadro eleitoral de Brasília é dos mais indefinidos. O ex-deputado Marcelo Melo (PMDB) diz que o quadro é tão confuso que o terceiro colocado nas pesquisas, o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB, deve ser eleito governador. O socialista está atrás de José Roberto Arruda (PR), o líder, e do governador Agnelo Queiroz (PT). Mas, como a questão ética terá peso fundamental na disputa, Melo aposta que Rollemberg será eleito.

Gomide ainda lidera em Anápolis, mas começa a perder terreno para Marconi Perillo

Antônio Gomide era a esperança de Anápolis. Mas o eleitorado do município começa a avaliar que o petista não tem chance de ser eleito governador de Goiás. Por isso começa a migrar — o tal voto útil — para o governador Marconi Perillo. Gomide ainda está na frente do tucano-chefe, na cidade, mas começa a perder terreno. O capital pessoal de Gomide ainda é alto e o eleitorado o aprova. Porém, ao mesmo tempo, o eleitorado anapolino não quer a vitória de Iris Rezende e tende a bancar Marconi para o governo. O tucano, antes apontado como segunda opção do anapolino, começa a aparecer como primeira opção — dada a tese, insista-se, do voto útil. O que o anapolino não quer mesmo é ver Iris Rezende no governo do Estado. Os moradores do município, e não apenas os empresários, dizem que o PMDB não tem apreço por seus assuntos e interesses.

Candidato a deputado estadual, Lívio Luciano aposta em vitória de Iris

Candidato a deputado estadual pelo PMDB, Lívio Luciano inaugurou seu comitê na semana passada, com a presença do candidato do partido a governador, Iris Rezende. Lívio Luciano garante que “Iris está muito animado. Ele acredita que será eleito e que os programas eleitorais na televisão e no rádio serão fundamentais para que suas propostas sejam conhecidas do eleitorado. Em termos de projeção para o segundo turno, somos mais fortes”.

Larissa Paiva, a jovem que brilha na militância em defesa do governador Marconi Perillo

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Fugindo aos esquemas tradicionais de proselitismo, a eleição de 2014 já está marcada pelo aparecimento de uma personagem que chama atenção por inverter a lógica da política.

Trata-se da estudante de Arquitetura da PUC, Larissa Paiva, que surgiu como uma novidade interessante no cenário normalmente árido, formal e empolado do mundo político.

Com ar jovial, próprio da idade (tem 19 anos), e expressão pura de uma adolescente, ela criou um comitê virtual de forma espontânea para apoiar o candidato Marconi Perillo e logo foi destacada pela mídia.

Fez sucesso, chamou a atenção do tucano e passou a ser uma das estrelas da campanha do PSDB.

Com ela, Marconi dialoga com a juventude descolada atualmente distante e praticamente apolítica.

Larissa abriu esta porta para o tucano ao não usar o discurso formal e tradicional dos agentes políticos, sejam jovens ou não na idade.

Ela arejou a campanha do governador e se tornou o grande fato novo desta eleição.

Detalhe importante: ela não tem cargo comissionado no governo, não almeja trabalhar na administração, caso Marconi vença, nem é candidata a cargo eletivo nas próximas eleições, segundo rebelou ao Jornal Opção.

"Quero apenas participar e ajudar o eleitor a escolher o melhor candidato a governador", diz. "Não dá para ficarmos omissos", afirma.

Políticos ligados ao ex-governador Alcides Rodrigues não disputam eleições

Pessoas da estrita confiança do ex-governador Alcides Rodrigues (PSB) vão sumindo da política: Sérgio Caiado, Pankão, Carlos Silva, Ney Nogueira. Resistem o deputado estadual Francisco Gedda (PTN), candidato à reeleição, e Ernesto Roller (PMDB), que disputa cadeira na Assembleia.

Alcides não conseguiu constituir uma liderança política, ao contrário do governador Marconi Perillo e de Iris Rezende.

O próprio Alcides Rodrigues desistiu de candidatura e curte as delícias de suas fazendas em Goiás e no Pará.