Morre goleiro Manga, ídolo do Botafogo, aos 88 anos

08 abril 2025 às 09h36

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O ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, conhecido como Manga, morreu nesta terça-feira, 8, aos 87 anos, no Hospital Rio Barra, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ídolo do Botafogo e considerado um dos maiores goleiros da história do futebol sul-americano, Manga lutou contra um câncer de próstata. Ele completou 88 anos no dia 26 de abril, data que passou a ser lembrada como o “Dia do Goleiro” em homenagem à sua importância na posição.
Manga defendeu o Botafogo entre 1959 e 1968, período em que se consagrou como o jogador com mais títulos na história do clube. Foram 20 conquistas em 442 partidas, incluindo quatro Campeonatos Cariocas (1961, 1962, 1964 e 1966) e três Torneios Rio-São Paulo (1962, 1964 e 1966). Ele integrou duas das maiores equipes do clube, os elencos bicampeões cariocas de 61/62 e 67/68, e também foi o goleiro titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966.
Nas redes sociais, o Botafogo lamentou a perda do ex-jogador com uma homenagem: “É com enorme pesar que comunicamos o falecimento de Haílton Corrêa de Arruda, nosso inesquecível ex-goleiro e ídolo Manga, aos 88 anos, no Hospital Rio Barra. Manga foi um dos maiores goleiros da história do futebol mundial e defendeu nosso Glorioso de 1959 a 1968 […] Titular da Seleção Brasileira de 66, Manga deixa uma história de defesas inesquecíveis e muito amor pelo Botafogo.”
O presidente do Botafogo Social, João Paulo de Magalhães Lins, anunciou que o velório do ex-goleiro será realizado no salão nobre de General Severiano. “Faremos todas as homenagens a esse gigante de nossa história, que seguirá eternamente vivo em nossos corações”, afirmou.
Além do Botafogo, Manga teve passagens marcantes por diversos clubes. Iniciou uma carreira no Sport e defendeu ainda o Nacional do Uruguai, Internacional, Operário-MS, Coritiba, Grêmio e Barcelona de Guayaquil, no Equador. Em sua trajetória internacional, destacou-se ao conquistar a Taça Libertadores e o Mundial de Clubes com o Nacional, em 1971.
Reconhecido por sua agilidade, coragem e longevidade nos gramados, Manga deixa um legado admirado por gerações de torcedores e profissionais do futebol.