Ministro Lewandowski se aposenta do STF; confira nomes cotados para vaga

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, concluiu sua última sessão no cargo nesta quinta-feira, 30, e decidiu adiantar sua aposentadoria do dia 11 de maio para o dia 11 de abril.

“Hoje foi a última sessão e terminei com voto em que pude expressar, mais uma vez, minha opinião sobre uma interpretação garantista do processo de extradição. Uma visão de que os direitos fundamentais dos acusados devem prevalecer. Saio daqui com a convicção de que cumpri a minha missão”, afirmou.

Antes de atingir a idade máxima de 75 anos para permanecer no cargo, Lewandowski já havia informado a pessoas próximas que deixaria o Supremo Tribunal Federal. Na semana passada, durante um jantar em Recife (PE) com o presidente Lula (PT), a decisão também foi comunicada.

Nomes

O último caso de sua carreira de 17 anos na Corte foi a Ação Rescisória 2921. Com essa decisão, o ministro abre caminho para a primeira indicação do presidente Lula (PT) ao STF, que terá de ser aprovada pelo Senado.

Os dois mais cotados são: Cristiano Zanin, 47 anos, advogado de Lula nos processos da Lava Jato. Criminalista e com atuação nas áreas econômica, empresarial e societária, é formado pela PUC-SP.

Outro nome é o de Manoel Carlos de Almeida Neto, 43 anos. Pós-doutor em Direito Constitucional pela USP, foi assessor de gabinete de Lewandowski no STF. Também trabalhou como secretário-geral da presidência no STF e no Tribunal Superior Eleitoral. Sua indicação conta com a aprovação de Lewandowski.

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Outros nomes foram sondados ao longo dos últimos meses, a exemplo dos juristas Lenio Streck e Pedro Serrano, do ministro do Superior Tribunal de Justiça Luis Felipe Salomão e do presidente do Tribunal de Justiça Luis Felipe Salomão e do presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.