Uma comissão de advogados da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Goiás (OAB-GO), tem acompanhado a situação dos presos por invasão dos prédios dos Três Poderes. O grupo goiano é voluntário e tem cobrado que as autoridades tenham atenção em relação aos Direitos Humanos aos detidos.  

Os defensores têm exigido ainda o direito ao cumprimento das exigências legais, mínimas, de dignidade da pessoa humana e do direito à defesa técnica das mais de 1,2 mil pessoas. Os detidos são pessoas acusadas de participarem dois atos antidemocráticos no dia 8 de janeiro, em Brasília (DF). Todos são suspeitos de cometer depredação do patrimônio e foram encaminhadas para o Ginásio da Academia da Polícia Federal naquela capital, depois foram transferidas para o sistema presidiário do DF.

Pátio da PF abrigou alojamento de presos por depredação em Brasília | Foto: OAB
Pátio da PF abrigou alojamento de presos por depredação em Brasília | Foto: OAB

Eles atuam na maioria na Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) e da Comissão de Direitos Humanos da OAB-GO. O trabalho deles rendeu elogios do presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-DF, Newton Rubens. “Farei questão de enviar uma moção de louvor pela atuação da advocacia goiana”, ressaltou.

Para o presidente da OAB-GO, Rafael Lara Martins, a missão da advocacia neste momento é “zelar pela ordem democrática. Para tal, o agir da advocacia é, antes de tudo, assegurar o cumprimento e respeito aos direitos fundamentais, garantindo assim a cidadania”.

“Seguiremos defendendo os direitos humanos, as liberdades cívicas, e as prerrogativas da categoria – sem abrir mão, por um só momento, da defesa dos Poderes constituídos. A bandeira da OAB Goiás é a democracia, sem lado algum, sem partido, personificação ou maniqueísmos.  Sempre nos posicionamos assim e agora não deve ser diferente,” emendou.