Parado há cinco meses, o projeto que prevê a venda de áreas públicas municipais depende do envio de um substitutivo pela Prefeitura de Goiânia. Somente com esse envio a matéria tramitará pela Casa, segundo o relator Ronilson Reis (Solidariedade). Entretanto, o Executivo ainda não definiu um prazo para enviar o documento restante.

Segundo Ronilson, o documento é necessário após as correções realizadas nas áreas que serão destinadas para venda. Por exemplo, invés de 48 áreas, o Paço Municipal quer negociar 69 espaços públicos do município. Todavia, os vereadores serem informados quais são as localidades que serão vendidas para a iniciativa privada.

“Até o momento, ainda não recebemos esse substitutivo”, conta o relator, em entrevista para o Jornal Opção. “Também não há nenhum prazo para entrega do substitutivo. Quando ele chegar, vamos analisar área por área para identificarmos se há problemas, já que algumas foram retiradas e outras adicionadas”, completa.

Lembrando que o projeto sofreu um problema por conta de uma área que estava no plano de vendas, mas que já havia sido repassada para outra instituição. A localidade em questão é o espaço no Recanto dos Buritis. O espaço de quase 2 mil metros quadrados foi repassado ao Grupo Espírita Fraternidade em novembro do ano passado.

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