O vereador Geverson Abel (Republicanos) assumiu, na quarta-feira, 1º, a presidência da Comissão de Fiscalização do Transporte Público Coletivo (CFTPC). Agora, o parlamentar já está preparando uma força-tarefa para fiscalizar o transporte público em Goiânia. Ele aponta que há indícios de irregularidades que causam diversos riscos para os usuários.

“A comissão vai fiscalizar os contratos do transporte público, verificando se estão sendo cumpridos à risca, com o objetivo de beneficiar quem está na ponta, ou seja, o usuário. Também percebemos que as regras do transporte público não estão sendo cumpridas. Por exemplo, regras mínimas como tempo de espera, lotação e qualidade dos veículos”, explica o vereador do Republicanos.

Segundo Abel, ele e o vereador Ronilson Reis (Solidariedade) possuem vários indícios de irregularidades. “No começo do governo passado, o próprio Ronilson foi a alguns terminais, fez a fiscalização e constatou de imediato isso. Tivemos algumas melhorias posteriores, mas a situação se bagunçou novamente e eu procurei ele para realizarmos a parceria e a força-tarefa”, conta.

O parlamentar também pontuou que há situações graves que causam risco de vida ao motorista e aos passageiros. “Situações básicas que se tornaram graves e estão ceifando a vida das pessoas. Por exemplo, motoristas dobrando o expediente, muitas vezes sem poder nem ir ao banheiro, e isso reflete na qualidade do transporte público. Existe até um fiscal para monitorar se o motorista demora mais de cinco minutos no banheiro, com risco de penalização. Então, o motorista já está saturado, estressado, com o psicológico abalado, e, no trânsito de Goiânia, isso pode acabar provocando um acidente de forma involuntária, o que já aconteceu antes”, denuncia o presidente da CFTPC.

Segundo Abel, por meio da força-tarefa, a comissão pretende criar a ouvidoria do transporte público para os usuários. Também será realizada uma parceria com a Comissão dos Direitos do Consumidor (CDC). O vereador também busca uma parceria com a Prefeitura de Goiânia e o Ministério Público de Goiás (MPGO).

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