O projeto de lei que autoriza a criação de cadastro e carteira de identificação de pessoas com fibromialgia foi aprovado, em segunda votação, na Câmara de Goiânia. A proposta visa identificar os moradores de Goiânia que possuem a doença e cadastrá-los em um banco de dados, juntamente com a criação de uma carteira de identificação. O projeto segue para a sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

De acordo com a autora do projeto, vereadora Sabrina Garcez (Republicanos), a iniciativa busca garantir os direitos da pessoas que possuem fibromialgia. Com a coleta de dados, ela explicou que é possível criar e executar políticas públicas que garantam mais qualidade de vida a quem tiver a enfermidade.

“É uma doença que diminui drasticamente a qualidade de vida da pessoa”, disse Garcez, a respeito da enfermidade que afeta 2,5% da população mundial. “Muitas vezes, a fibromialgia debilita totalmente o indivíduo por conta das fortes físicas e dos sintomas que afetam a saúde mental”, explicou a parlamentar.

Para poder ser cadastrada como pessoa com fibromialgia, o indivíduo precisa ser avaliado por um especialista ou equipe médica. Ele precisa preencher requisitos definidos pela Sociedade Brasileira de Reumatologia ou órgão substituto.

Segundo o Catálogo Internacional de Doenças, a fibromialgia é uma doença reumática caracterizada por uma dor muscular generalizada, intensa e incapacitante. A doença pode se manifestar em diversas partes do corpo, principalmente em tendões e articulações, e eventualmente se tornar uma dor crônica.