Bernardinho está novamente no cargo de técnico da seleção brasileira masculina de vôlei. Ele foi escolhido como substituto de Renan Dal Zotto, que pediu demissão após a classificação brasileira para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, em outubro. A informação foi divulgada em primeira mão pelo Jornal Nacional da quarta-feira, 27.

Coordenador das seleções masculinas, das equipes de base até a adulta desde setembro deste ano, Bernardinho não deixará a função. Ele vai acumular o posto com os cargos de técnico da seleção masculina principal e do Sesc-Flamengo. Em abril do próximo ano, ele vai comandar os primeiros treinos em Saquarema (RJ), em preparação para a Liga das Nações, agendada para maio, no Rio de Janeiro.

O presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Radamés Lattari, classificou Bernardinho como “solução ideal” a sete meses das Olimpíadas.

O novo treinador já foi bicampeão olímpico com a seleção, em Atenas (2004) e no Rio (2016) e retoma o cargo que deixou justamente após a conquista do ouro na Olimpíada, há oito anos. Como treinador, Bernardo Rezende esteve em todas as edições dos Jogos desde Atlanta 1996, ausentando-se apenas de Tóquio 2020. Ao todo, ele tem sete medalhas olímpicas, sendo uma prata como jogador (1984), dois bronzes dirigindo a seleção feminina (1996 e 2000), além de dois ouros (2004 e 2016) e duas pratas (2008 e 2012) com o time masculino.