A chapa do Partido dos Trabalhadores (PT) pode ganhar um nome de peso para as eleições municipais em Goiânia: Pedro Wilson. Depois de deixar a superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás, o ex-prefeito, de 82 anos, estuda reforçar a base da sigla em Goiânia.

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Ao Jornal Opção, pessoas próximas ao petista, afirmaram que Pedro pode sim integrar a chapa para a Câmara. Essa informação foi confirmada pela presidente do PT em Goiânia, Neyde Aparecida. Pedro, porém, ainda não decidiu se ajudará à base de forma coadjuvante ou se assumirá o protagonismo como candidato a vereador por Goiânia. O político tem até o mês de julho para chegar a conclusão. 

“Já conversamos, mas agora é uma decisão dele. Gostaríamos muito que ele saísse candidato, seria muito importante para o partido que se colocasse o nome dele. Já temos uma base forte, mas achamos que ele pode contribuir muito na Câmara de Goiânia”, afirmou Neyde.

O ex-prefeito deixou o Iphan na última sexta-feira, 1º, depois de pedir exoneração no dia 29 de fevereiro. A decisão de deixar o cargo foi motivada por questões pessoais, conforme o petista.

Pedro, que é ex-reitor, Doutor Honoris Causa e uma figura proeminente no partido petista, permaneceu no cargo por apenas sete meses. Logo após sua nomeação, enfrentou resistência interna, com um grupo de servidores acusando-o de assédio moral.

Chapa robusta

De acordo com interlocutores, a chapa deve vir robusta, com nomes como: Edward Madureira, Fabrício Rosa, Isaura Lemos, Katia Maria e Wolmir Amado e possivelmente Pedro Wilson. 

Pelas novas regras eleitorais, a federação PT- PC do B e PV pode lançar 38 nomes – o total do número de vereadores mais um. O entendimento atual é de que o PT indique 27 nomes e que os outros 11 seriam divididos entre PC do B e PV, respeitando a cota de mulheres.