O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na noite desta terça-feira, 06, o indeferimento da candidatura à presidência do então candidato, Pablo Marçal (PROS) e da sua vice candidata Fátima Pérola Negra (PROS).

A candidatura de Pablo já vinha sendo questionada por líderes do partido. O goiano é o candidato a presidente mais rico, com um patrimônio de 96 milhões de reais.

Em nota, o presidente do Pros Goiás Dhone Ferreira, disse que Marçal já recorreu da decisão. “Nós vamos continuar com a campanha, mas caso seja indeferida novamente, nós não apoiaremos outro candidato à presidência aqui em Goiás”.

Apesar da decisão ainda caber recurso, o advogado do diretório nacional do PROS, Bruno Pena, disse que o instrumento não tem efeito na prática. “O Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) foi indeferido. O Pros nacional entrou na coligação do PT, então, o nome dele não vai aparecer na urna com essa decisão”.

Batalha

Em meio ao processo de homologação da candidatura dele, o comando do partido, que ele é filiado, retornou para Eurípedes Júnior, por decisão do TSE e confirmada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Devido ao “racha” no partido, em outra ocasião polemica, a Procuradoria Geral-Eleitoral se manifestou sobre a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que havia negado o pedido de Pablo para proibir o PROS de apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).