João Reis aposta em aprendizado com derrota para traçar campanha vitoriosa em 2022
26 julho 2022 às 10h57
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Atualmente no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o empresário e pré-candidato a deputado federal, João Reis de Araújo, busca a sua primeira vitória nas eleições deste ano, após tentativa frustrada em 2018. Em entrevista para o Jornal Opção, o pai dos sertanejos Cristiano e Felipe Araújo falou sobre as estratégias para a atual campanha e relembrou dificuldades e aprendizado que teve na última tentativa de pleito.
João Reis ressalta que as estratégias para a campanha vêm do “aprendizado” em relação a sua última tentativa ao pleito. “Achávamos que sozinhos a gente conseguiria, mas vimos que não é bem assim. Temos que ter muitos parceiros porque a política é cheia de surpresas. Então, estamos buscando ainda mais aliados”, explica.
Segundo ele, a candidatura em 2018 foi lançada a pedido do ex-governador Maguito Vilela (MDB), mas o resultado esperado não possível pelo curto tempo de preparação para investimento em campanha e formação de alianças. “Andamos cerca de 15 cidades e fizemos algumas postagens de internet. Ainda conseguimos ter uma boa votação, apesar do pouco tempo de trabalho”. Nas últimas eleições, o ele teve cerca de 21 mil votos e não foi eleito.
Agora, Reis estima que precisa de aproximadamente 80 mil votos para alcançar o objetivo. Para isso, a estratégia é buscar inúmeras parcerias nas cidades goianas, principalmente com políticos que tenham aspirações e projetos consolidados. “Estamos procurando ex-prefeitos, ex-vereadores e candidatos que não conseguiram êxito, porque essas pessoas possuem pretensões futuras. Imaginamos que ficaria bem melhor para ajudar conseguindo eles, sem precisar simplesmente de ir nos municípios para ‘comprar os nomes’. Não trabalhamos dessa forma”, avaliou o empresário.
Anteriormente no Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Reis contou que se reuniu com várias siglas que tiveram interesse em sua candidatura antes de se filiar ao PSDB. Parte da busca por outras alianças foi motivada pela ausência das importantes lideranças emedebistas locais, como Iris Rezende e Maguito Vilela. “Tiveram partidos que eu me reuni umas quatro vezes, outros em que conversamos por três ou quatro horas. Mas, com o ex-governador Marconi Perillo, foi uma reunião de 20 a 30 minutos e já decidimos que iríamos trabalhar juntos. É uma questão de idealismo mesmo”, explica. Ele também destacou que havia uma relação de longa data entre os dois, tendo até participado de “showmícios” em campanhas anteriores do tucano, quando Cristiano Araújo ainda era adolescente em início de carreira.
Outro atrativo do partido foi a chapa de pré-candidatos a deputado federal. João avalia que a chapa apresentada é equilibrada, sem candidatos lançados para “puxar voto”, sem pensar em projetos políticos amplos. Diante disso, ele observa potencial e confiança nos parceiros e aponta que pelo menos três devem ser eleitos.