A gestão superior da Universidade Federal de Goiás (UFG) reuniu-se com integrantes da Comissão de Cidade Ocidental que discute a implementação do Câmpus da UFG no município. Após a reunião, foi apresentado o resultado do levantamento das demandas regionais, combinado com a viabilidade de execução, para a definição das áreas prioritárias para os primeiros cursos.

Os membros da comissão presentes consideraram a proposta adequada e decidiram por dar andamento ao trabalho. Inicialmente, os cursos que serão oferecidos são das áreas de Gestão e Tecnologias da Informação e Comunicação.

O Câmpus Cidade Ocidental vai iniciar com uma faculdade, chamada preliminarmente de Faculdade de Gestão Pública, Negócios e Informação, com cinco cursos de graduação. Serão 40 vagas por curso, formando assim um corpo discente inicial de 200 pessoas.

Modelo diferente

Uma novidade é que a UFG vai adotar a Área Básica de Ingresso (ABI), o que significa que a entrada para os cinco cursos será única e somente após a conclusão de um conjunto básico de disciplinas é que o estudante escolherá entre uma das formações.

“A proposta é de um modelo inovador e que atenda às necessidades da região. Queremos buscar um perfil profissional diferenciado, ao mesmo tempo pretendemos manter algumas nomenclaturas tradicionais para facilitar aos graduandos a inserção no mercado”, justificou o vice-reitor Jesiel Carvalho.

Próximos passos

A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, explicou que o trabalho agora se desenvolve em três frentes: a execução do projeto arquitetônico do campus; a apresentação do projeto ao Ministério da Educação para solicitar as vagas de professores e técnicos-administrativos; e a definição do projeto pedagógico.

“Se nós tivermos as vagas de professores e técnicos-administrativos podemos solicitar apoio ao poder público municipal para a cedência de um prédio provisório para o início das aulas até a conclusão das edificações do câmpus”, argumentou a reitora.

Repercussão

O vereador Robson Medeiros destacou que é possível perceber que existe a vontade política da Universidade e dos representantes políticos em todas as esferas para que o “sonho da implementação do Câmpus Cidade Ocidental da UFG” finalmente seja uma realidade. “Saímos felizes com o resultado desta reunião, percebemos de fato que o processo de implementação do câmpus está andando”, pontuou.