Quinze alunos, da Escola do Futuro de Goiás José Luiz Bittencourt, em Goiânia, embarcaram rumo a Brasília (DF), para representar Goiás na First Robotics Competition (FRC). O evento teve início nesta quinta-feira, 16, no Estádio Nacional Mané Garrincha. 

A temporada 2023 segue o tema Charged Up, no qual os estudantes são convidados a usar o poder da engenharia para garantir acesso à energia acessível, confiável, sustentável e moderna para todos. A novidade desta edição é que, ao invés de bolas, cubos e cones marcarão os jogos na arena. 

Na categoria FRC, para jovens de 16 a 25 anos, a equipe da EFG, composta por 11 meninos e 04 meninas, que vem treinando desde o ano passado, viverá a experiência desafiadora de construir um robô autônomo e de porte industrial, com até 55kg e 1,5 metro de altura. Na arena, as equipes formam alianças e o objetivo é alcançar o maior número de pontos. 

Para competir, a equipe usa conhecimentos de engenharia, criatividade, pensamento crítico e programação na construção do robô, personagem que será comandado pelos estudantes no cumprimento das missões e desafios da competição, na arena.

Expectativa dos estudantes 

Gabriel dos Santos, de 18 anos, é um dos integrantes da equipe que vai participar da competição. Responsável pela mecânica do robô, ele afirma que as expectativas para o evento são as melhores. “Esperamos trazer o título e levar ainda mais longe o nome da Escola do Futuro de Goiás”, diz. 

Já a Grazielle Alins, de 16 anos, diz que o grupo está bastante ansioso e com as expectativas altas. “Nessas últimas semanas trabalhamos muito fazendo treinamentos e ajustes de falhas para não termos imprevistos na competição. Queremos muito esse título da FRC para participar da etapa mundial, em Houston (EUA).” 

O que é a FRC? 

A FIRST Robotics Competition (FRC) é conhecida como a olimpíada da robótica. A competição internacional da organização sem fins lucrativos FIRST, que combina a adrenalina dos esportes com o rigor da ciência e da tecnologia. Alunos do ensino médio formam equipes compostas por pelo menos 10 estudantes, que, com apoio de técnicos e mentores, constroem um robô para enfrentar o desafio da temporada na arena.