O Ministério da Cultura (Minc) lançou nesta quarta-feira, 7, no Rio de Janeiro, o Brasil Criativo, um conjunto de diretrizes que servirão de referência para implementação da Política Nacional de Economia Criativa. Segundo a pasta, o objetivo é contribuir para a consolidação da economia criativa como estratégia de desenvolvimento social, econômico e cultural do país.

O evento contou com a participação da ministra da Cultura, Margareth Menezes, que destacou a importância de ter uma agenda efetiva que oriente os programas, projetos e ações concretas voltadas para a dimensão da criatividade e da cultura.

No total, são quinze diretrizes que orientam a política de Economia Criativa e passam por divulgação de estudos, formação de gestores e empreendedores, ampliação de investimento, promoção da diversidade e inclusão produtiva.

“Com essas diretrizes você ajuda o setor a se qualificar, você fomenta de forma mais direta o produtor e todas as atividades da indústria criativa, como o audiovisual, os direitos autorais, o artesanato brasileiro. Isso tudo é uma força de trabalho que move o PIB nacional. Por isso, precisamos criar conceitos que venham a auxiliar o desenvolvimento e o fortalecimento dessa indústria”, disse a ministra.

Durante o evento, também foi anunciado que Cláudia Sousa Leitão volta a liderar a Secretaria da Economia Criativa do MinC. Ela já havia ocupado o cargo entre 2011 e 2013. Cláudia é mestre em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), e doutora em Sociologia pela Sorbonne.

As atividades do Seminário Internacional Políticas para Economia Criativa: G20 + Ibero-América, realizado pelo Ministério da Cultura do Brasil e pela OEI, continuam até sexta-feira, 9. Ele integra a programação paralela da segunda reunião do Grupo de Trabalho de Cultura do G20 e, por meio de seus painéis e experiências em economia criativa, visa a reflexão sobre os princípios e desafios da Política Nacional de Economia Criativa – Brasil Criativo.