Repórter investigativo, autor de dois livros, não resistiu a uma infecção pulmonar. Ele tinha 56 anos

O jornalista Aloy Jupiara morreu na segunda-feira, 12, aos 56 anos, de complicações derivadas da Covid-19. Estava internado, num hospital do Rio de Janeiro, e chegou a ser intubado. Acabou falecendo devido a uma infecção pulmonar.

Aloy Jupiara, jornalista | Foto: Reprodução

Depois de mais de 20 anos na redação de “O Globo” — foi repórter e editor de Política —, Aloy Jupiara aceitou o desafio de dirigir a redação do jornal “O Dia”. Segundo reportagem de “O Globo”, ele “foi pioneiro no jornalismo on-line no ‘Globo’, e na criação dos sites GloboNews.com e Extra On-line. Nos sites do ‘Globo’ e ‘Extra’, foi o primeiro a estimular a cobertura on-line abrangente dos blocos de rua do carnaval do Rio”.

“O Globo” destaca o “faro investigativo” e a “enorme dedicação ao trabalho”. “Aloy se destacava pelo semblante tranquilo, não importava a situação.” Estava sempre bem-humorado. Era apaixonado por carnaval, sobretudo pela escola de samba Império Serrano.

O historiador e escritor Luiz Antonio Simas tuitou: “Muito triste. Foi Aloy Jupiara que, em 2012, ligou me convidando para ser jurado do Estandarte de Ouro. Convivi ao longo desses anos com um cara doce, sério, generoso, divertido; tremendo jornalista! Mais um que a peste, auxiliada pela irresponsabilidade do poder público, leva”.

O Jornal Opção resenhou dois livros de Aloy Jupiara (confira links abaixo) em parceria com o jornalista Chico Otávio. O jornalista participou da feitura do documentário “Doutor Castor”, a respeito do bicheiro Castor de Andrade.

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