Com seus 50 anos de existência, o hospital do câncer vivenciou fases de desenvolvimento e, também, de percalços

A ACCG na visita de JK | Foto: Acervo de Bento Fleury

Há exatamente 55 anos, no dia 02 de fevereiro de 1967, às 10 horas de uma manhã chuvosa em Goiânia, era inaugurado pelo então Presidente da República, Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Hospital do Câncer de Goiânia”, depois de mais de uma década de lutas do médico Dr. Alberto Augusto de Araújo Jorge, com a sua Associação de Combate ao Câncer em Goiás. 

Esta entidade fora fundada em 1956 e contara, na sua gênese, com a ajuda da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, que a essa associação destinara o seu “Pavilhão Dom Emmanuel” por vários anos; assim como o Rotary Club da capital.

 Era, naquele ano de 1967, diretor administrativo do hospital o advogado Sabry Falluh. Estiveram presentes ao evento, o então prefeito eleito de Goiânia,do MDB, Iris Rezende Machado, o governador eleito do Estado, da UDN, Otávio Lage de Siqueira e o então Presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Dr. Olympio Jayme; além de outras autoridades. 

Uma curiosa coincidência é que, 50 anos depois, novamente é prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado, prova de sua longevidade na política.

Com seus 50 anos de existência, esse hospital vivenciou fases de desenvolvimento e, também, de percalços. Mas ele foi a luz de esperança ou estrada final para milhares de pessoas. Ele, com sua linda história de trabalho e humanidade, por meio de todos os que ali doaram suas vidas, médicos, enfermeiros e funcionários, o nosso mais caloroso reconhecimento.

Dr. Alberto Augusto de Araújo Jorge em sua formatura em 1938 | Foto: Acervo de Bento Fleury

O grande e admirável médico alagoano, Dr. Alberto Augusto Araújo Jorge foi, em terras goianas, um lutador e pioneiro. Amava o ideal de servir e deixou gravado de forma indelével em nossa terra o seu legado de persistência em favor de um ideal; daí, vale o significado da música cantada por Francisco Petrônio; “pois quem ama não descansa, até morrer”.

Alberto Augusto Araújo Jorge nasceu em Maceió no dia 27 de outubro de 1913, filho do também médico Dr. Afrânio Augusto Araújo Jorge, que nascera em Maceió em 1880 e estudara na Faculdade de Medicina da Bahia e colara grau em 1903. Ele fora casado com Lídia Nuno de Barros Pereira. Desse cadinho, no exemplo do pai, que fizera Medicina por sacerdócio Dr. Alberto acompanhou os sofrimentos do mesmo pelas perseguições políticas vivenciadas no período da República Velha. Também seu irmão mais velho, Ascânio Augusto formou-se em Medicina em Maceió, onde fez carreira, assim como no Rio de Janeiro.

Pelas perseguições políticas sofridas pelo pai, a família de Dr. Alberto Augusto viveu vários anos em Recife e depois Rio de Janeiro, pois em Maceió ele sofreu uma tentativa de assassinato por sua posição contra a política opressora da época e, também, teve a casa invadida e depredada, dada a truculência política alagoana naqueles velhos tempos.

Na verdade, a ilustre família Araújo Jorge teve por pioneiro Silvério Fernandes, que vivera na antiga cidade de Alagoas, hoje Marechal Deodoro e ali nasceu em 20 de julho de 1817, há duzentos anos!

Ele estudou na Academia de Ciências Jurídicas de Olinda e terminou o curso de Ciências Jurídicas em São Paulo, no ano de 1840, escolhendo a área de magistratura para sobreviver. Casado com Maria Vitória Nascimento Pontes, teve onze filhos. Foi ele o ascendente de Dr. Alberto Augusto de Araújo Jorge.

O primeiro filho do casal foi Manoel Fernandes de Araújo Jorge (1841-1905), que formou em Direito e chegou a Desembargador. O segundo foi Adriano Augusto de Araújo Jorge (1842-1901), que foi catedrático em Língua Inglesa e lecionou no Lyceu alagoano. Seu filho Adriano Augusto se formou em Medicina na Bahia. O terceiro filho foi Dr. Afrânio Augusto, pai do admirável médico que, em Goiânia, deixou as marcas de sua bondade e dignidade registradas na história de nossa capital.

1961, visita de Mauro Borges | Foto: Acervo de Bento Fleury

As irmãs Maria Tereza, Paulina e Tereza Maria, solteiras, naquele século XIX, eram moças prendadas em Alagoas, com suas leituras e prendas admiráveis. Silvério Filho (1853-1911) iniciou o curso de Direito e depois seguiu carreira militar. Seu filho Agostinho foi médico e foi assassinado em 1910. Antonio Augusto (1855-1923) formou em Direito. Eduardo Araújo Jorge também se formou em Medicina. Rodrigo Adolfo (1858-1931) formou-se em Direito. Ele foi avô do grande poeta brasileiro J.G. de Araújo Jorge, reconhecido escritor e político brasileiro. Florentino de Barros, o décimo filho, formou-se em Direito e chegou a Desembargador.

Com os genes do amor à Medicina e ao trabalho, em longas raízes nobres e esclarecidas, Dr. Alberto Augusto Araújo Jorge elevou-se espiritualmente no entendimento dos caminhos do mundo. Era um homem de nobre coração.

Dr. Alberto Augusto de Araújo Jorge formou em Medicina em 1938 na Faculdade de Medicina da Bahia. Dedicou-se desde cedo às áreas de técnica operatória, e oncologia. Formado, ele voltou a sua terra com todo idealismo e boa vontade e foi um dos fundadores da Escola de Medicina de Maceió. 

Como visionário e sonhador, exerceu a medicina em São Paulo, Belo horizonte, Nova Ponte, Uberlândia e mais tarde Goiânia, cidade nova e instigante, em que ele deu o brilho de sua invulgar inteligência.

Em Uberlândia ele fez residência na Casa de Saúde São Luiz, de propriedade de Diógenes Magalhães da Silveira, que era especialista em Cancerologia e Eletro-cirurgia pela famosa Universidade de Berlim.

1961 explanando sobre o trabalho | Foto: Acervo de Bento Fleury

Também, de volta a Alagoas, foi cirurgião do serviço de Tisiologia do Departamento Estadual de Saúde e regente da Cátedra de Técnica Operatória da Faculdade de Medicina de Alagoas. No ano de 1953 ele se tornou membro do Colégio Internacional de Cirurgia. 

No ano de 1955 estava ele em Goiânia, a capital caçula do Brasil, para realizar um notável trabalho no campo da Medicina e da luta contra a dor. Quis a espiritualidade que aqui fosse o seu campo de atuação.

E ele cumpriu com honra o seu sagrado dever.

Há 66 anos, em 1956, ele criou a Associação de Combate ao Câncer em Goiás e dirigiu o núcleo de oncologia da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, travando a luta contra a terrível doença, em consonância também com o louvável trabalho da grande brasileira que foi Carmen Anne Dias Prudente (1912-2001).

Na criação da ACCG estavam os mais ilustres profissionais da área médica em Goiás como Luiz Rassi, Francisco Ludovico de Almeida, Jofre Marcondes de Rezende, Wilson Mendonça e Osvaldo Vilela, como bem destacou o ilustre pesquisador IúriRincon Godinho em seu livro “Médicos e Medicina em Goiás – do século XVIII aos dias de hoje”.

A ACCG funcionava em um pavilhão cedido pela Santa Casa de Misericórdia onde realizava precariamente o atendimento oncológico. Neste ano de 1965 foi iniciada a construção da primeira unidade da ACCG, o Hospital do Câncer de Goiânia, no Setor Universitário.

Inauguração do Hospital em 1967, com Presidente Castelo Branco | Foto: Acervo de Bento Fleury

Em 1960 o Dr. Araújo Jorge recebeu a visita do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek, na ACCG. Na época, além do atendimento a pacientes com câncer a Instituição se dedicava a desenvolver ações de prevenção e esclarecimentos sobre a doença, fato que deu grande notoriedade ao trabalho desenvolvido pelo ilustre médico.

Também, a ACCG inaugurou a Fundação Hospital do Câncer de Goiânia em fevereiro de 1967. Foi um notável evento para a área da saúde em Goiás. Após uma década de trabalho intenso, o presidente da ACCG, Dr. Araújo Jorge realizou mais um sonho, que foi o funcionamento de uma unidade hospitalar especializada no tratamento oncológico, e que seria acessível à população carente. São marcas de seu generoso coração, no pensamento de que a doença atinge o ser humano, independente de sua situação social e econômica.

C:\Users\SERGIO\Pictures\Minhas digitalizações\Scan_Pic0149.jpg

C:\Users\SERGIO\Pictures\Minhas digitalizações\Scan_Pic0152.jpg

C:\Users\SERGIO\Pictures\Minhas digitalizações\Scan_Pic0153.jpg

Naquele ano nascia a primeira e mais antiga unidade da ACCG e que ao longo de sua história tornou-se referência nacional no combate ao câncer, com propósitos salutares e atendimento ao povo de Goiânia e também do interior.

Mais tarde, a ACCG criou sua segunda unidade operacional, o Centro de Estudos do Hospital do Câncer, unidade voltada para estudos e pesquisas na área oncológica. Foi um avanço significativo na ampliação do atendimento e de estudos acerca da doença.

Agora, a unidade tem o nome de Instituto de Ensino e Pesquisa, sendo responsável pelo aprimoramento técnico-científico dos seus profissionais e dos profissionais da área de saúde, na promoção de cursos como Residência Médica em Cancerologia e Residência em Enfermagem Oncológica, ampliando as possibilidades de melhorias significativas.

Em 1977, há 45 anos, a ACCG prestou uma homenagem ao criador da Instituição, o médico alagoano Dr. Alberto Augusto de Araújo Jorge, transferindo o nome da unidade de Hospital do Câncer de Goiânia para Hospital Araújo Jorge. Esse nome hoje é marca. Todos dizem: “Trata-se no Araújo Jorge”. “Foi no Araújo Jorge” e houve profunda assimilação por todos.

Também, o Setor de Radioterapia do Hospital Araújo Jorge adquiriu no ano de 1987 o primeiro acelerador linear. O equipamento foi responsável por realizar as sessões de radioterapia e funciona até os dias de hoje, com eficiência no tratamento das pessoas.

Em 1990 foi o ano da primeira turma de Residência Médica em Oncologia, coordenada pelo então Centro de Estudos que, no ano seguinte, recebeu a denominação de Instituto de Ensino e Pesquisa, unidade operacional da ACCG, em constante aprimoramento.

Logo mais tarde, houve a inauguração do Núcleo de Assistência Social, unidade responsável pelo desenvolvimento de projetos sociais que objetivaram beneficiar pacientes e familiares carentes atendidos pela instituição, na melhoria significativa da qualidade de vida de pacientes e acompanhantes.

Também houve a inauguração do Setor de Prevenção, unidade criada pela ACCG, cujo objetivo era desenvolver atividades de prevenção primária e secundária tendo como público alvo a população goiana, ao promover o acesso das pessoas às informações básicas sobre a doença.

Numa sequência de melhorias, a ACCG criou o Grupo de Apoio Paliativo ao Paciente Oncológico (GAPPO) que passou a oferecer atendimento domiciliar aos pacientes do Hospital Araújo Jorge fora das possibilidades terapêuticas. Atualmente, o GAPPO possui uma equipe multidisciplinar formada por médico, psicóloga, enfermeira, motorista, orientadora espiritual e voluntários que prestam atendimento e levam conforto às residências de pacientes e suas famílias. Houve uma maior humanização no tratamento e ampliação dos domínios terapêuticos.

Também houve a inauguração da unidade Oncológica de Anápolis, que foi criada para tratamento de pacientes de Anápolis e região Norte de Goiás. Também em 1997 a Instituição criou o Setor de Captação de Recursos que teve como objetivo captar doações financeiras da comunidade e que colaboram com o custeio dos projetos sociais desenvolvidos pela Instituição, como, por exemplo, o GAPPO – Grupo de Apoio Paliativo ao Paciente Oncológico.

No ano de 1998 houve a ampliação do Hospital Araújo Jorge. O novo prédio de quatro andares possibilitou um aumento da capacidade de atendimento da unidade de aproximadamente 60%, em seis mil metros quadrados de área construída. Tal fato possibilitou mais ainda a ampliação dos serviços e o atendimento ao povo.

Também foi adquirido para o Setor de Radioterapia do Hospital Araújo Jorge um Acelerador Linear ALX CLINAC/600, equipamento responsável pelo tratamento radioterápico. O Ministério da Saúde, com o apoio da então Deputada Federal Lídia Quinan, liberou verbas que viabilizaram a aquisição do novo equipamento.

Ainda, o Setor de Transplante de Medula Óssea do Hospital Araújo Jorge foi inaugurado em 2000 e nesse mesmo ano realizou o primeiro transplante de medula óssea na região Centro-Oeste. Ainda no ano de 2000 o Setor de Radioterapia do HAJ adquiriu o equipamento de braquiterapia de alta dose e ainda foi responsável pela realização da 1ª Radiocirurgia da região, se tornando a segunda unidade hospitalar na América Latina a realizar o procedimento, conforme salienta o aspecto histórico da instituição no site institucional.

No ano de 2002, o Setor de Terapia Intensiva do HAJ passou por uma ampla reforma e foi reinaugurado em novo espaço físico tendo ampliada a sua capacidade de atendimento com o aumento do número de leitos. Nesse mesmo ano o IEP criou o Curso de Especialização em Física Médica; o que foi uma grande melhoria.

Também a Casa de Apoio Governador Marconi Perillo foi inaugurada no ano de 2003 e obteve o patrocínio do Governo do Estado de Goiás. O prédio de quatro andares passou a abrigar o Núcleo de Assistência Social e a casa de apoio que hospedava pacientes do Hospital Araújo Jorge vindos de outras cidades em busca de tratamento; uma ação social de grande alcance aos mais carentes.

No ano de 2004 o IEP – Instituto de Ensino e Pesquisa da ACCG realizou a I Bienal de Cancerologia do Hospital Araújo Jorge, evento que reuniu renomados profissionais para discutirem assuntos relacionados à oncologia e tendo como público-alvo os profissionais da área médica, enfermagem e fisioterapia. Nesse mesmo ano, iniciou um grande investimento: a construção de uma nova unidade Centro Médico Ambulatorial, prédio de oito pavimentos, onde serão realizados atendimentos ambulatoriais incluindo Banco de Sangue, Setor de Quimioterapia, consultórios, salas de exames, salas de curativos, e centro cirúrgico para pequenas cirurgias.

A ACCG iniciou a comemoração do seu cinquentenário em uma homenagem prestada pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás pela relevância do trabalho realizado ao longo de meio século de luta contra o câncer.

No cinquentenário, a Unidade Oncológica de Anápolis também recebeu novos equipamentos para o seu Setor de Imagem. A aquisição de um novo raio-x, um mamógrafo, um aparelho de ultrassonografia, dois carros de emergência e dois cardioversores foi viabilizada por meio de uma doação feita pelo Deputado Federal Ronaldo Caiado, através de uma emenda individual.

Também, o novo Setor de Quimioterapia da Unidade Oncológica de Anápolis foi inaugurado no ano de 2007, quando teve sua capacidade de atendimento ampliada em ambiente físico mais apropriado e com novos equipamentos. Já em 2008 foi iniciado o projeto de Reforma e Adequação do Setor de Oncologia Pediátrica do Hospital Araújo Jorge. 

Ainda, a Instituição obteve a aprovação da criação do Estatuto do Portador de Câncer em 2009. O projeto foi idealizado pela médica radioterapeuta, Dra. Juliana Castro Dourado Pinezi, e apresentado à  Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPEG), e obteve ainda o apoio dos deputados Hélio de Sousa e Wagner Guimarães que fizeramcom que a Lei fosse criada. O projeto foi aprovado no mês de dezembro em sessão ordinária da Assembleia Legislativa.

Também, a III Bienal de Cancerologia do Hospital Araújo Jorge, realizada em agosto de 2009, reuniu eventos de várias especialidades relacionadas à oncologia, reciclando os profissionais das áreas de enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, serviço social e psicologia. Nesse mesmo ano o Banco de Sangue do Hospital Araújo Jorge passou a funcionar em novas instalações no Centro Médico Ambulatorial da ACCG

A ACCG criou o Centro Integrado de Oncologia, setor do Hospital Araújo Jorge responsável pelo tratamento quimioterápico de pacientes do SUS – Sistema Único de Saúde. A mudança de unidade de assistência social para unidade de tratamento foi necessária devido à existência de grande demanda que era reprimida quando o setor funcionava em local menor resultando numa capacidade de atendimento menor.

Assim, a ACCG teve e continua tendo uma história de grande valor na área da Medicina em nosso Estado.

Dessa forma, o Dr. Alberto Augusto de Araújo Jorge foi presidente da Associação de Combate ao Câncer até 1977, há 45 anos, quando sofreu um acidente e se retirou do cenário das luas cotidianas. Ele faleceu em 1986.É Patrono da Cadeira 004, da Academia Goiana de Medicina, pelo seu exemplo, trabalho e dedicação.

Grande ser humano, ele se casou-se com Martha Borges Magalhães, natural de Uberlândia, onde nasceu em 31 de maio de 1925, comerciante em Goiânia. O casal teve quatro filhos.

O mais velho, Carlos Alberto, nasceu em Uberlândia em 22 de abril de 1945. Fez o curso de Direito e trabalhou no Rio de Janeiro. Casado com Maria Madalena Soreano, alagoana, funcionária administrativa do Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro. Desse consórcio teve um filho, Pedro, nascido em 1979.

O segundo filho foi Ivan, que nasceu em Uberlândia em 11 de julho de 1946, formado em Engenharia, funcionário da Real Construtora, depois funcionário da Saneago em Goiás. Casado em primeiras núpcias com Iracy Ferreira, com quem teve dois filhos;ambos médicos, e em segundas núpcias com Alice Vieira.

Hospital Araújo Jorge há 50 anos | Foto: Acervo de Bento Fleury

O terceiro filho, Estanislau, nascido em Maceió em 24 de abril de 1948, seguiu os passos do pai. Formou-se em medicina pela UFG e fez residência médica no Hospital do Câncer no Rio de Janeiro. Continuou a obra do pai. Desde há muito luta pela obra do Hospital Araújo Jorge, no Hospital São Domingos e no CEBROM. Na luta médica, fez mais de dez mil cirurgias, a maioria considerada de grande porte. Casado com Eva Silva Montello, bancária, com quem teve três filhos.

A última filha de Alberto Augusto de Araújo Jorge é Lídia, que nasceu em Maceió em 06 de janeiro de 1953, formada em Economia, com atuação no Governo Federal em Brasília. Casou-se em primeiras núpcias com Cesar Canedo e em segundas núpcias com Paulo Fogaça e tem o filho Leonardo, nascido em 1982.

Na história de Dr. Alberto Augusto de Araújo Jorge, um pouco da história da Medicina goiana, assim como a história da Associação de Combate ao Câncer em Goiás e do Hospital do Câncer. Páginas de solidariedade e amor se misturam nesse caminho orlado por exemplo, dignidade e retidão.

Que na morada celeste ele continue a ser um espírito de luz na condução digna e honrada da sagrada missão de ensinar, de auxiliar, de curar e de conduzir todos os que sofrem.