A Petrobrás foi saqueada por aliados do governo de Dilma

22 novembro 2014 às 13h29

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Foto: Roberto Stuckert Filho / PR
Surrealismo no governo: a presidente da República, Dilma Rousseff, ficou em Brisbane, na Austrália (após uma vilegiatura em Qatar), enquanto o incêndio na Petrobrás ia se alastrando.
Não existem mais dúvidas de que foi montada uma estrutura muito sofisticada para saquear a maior empresa brasileira. É fora de questão também que a estrutura era dirigida por elementos da diretoria da Petrobrás e elementos de cúpula dos partidos do governo.
A operação consistia em:
1) Fixar propina na assinatura de contratos de grandes empresas com a Petrobrás — Nível I (altos dirigentes políticos, diretores da Petrobrás e das empreiteiras).
2) Colher as quantias desviadas e passá-las por empresas de fachada, muitas vezes no exterior — Nível II (doleiros e elementos partidários).
3) Efetuar a distribuição para parlamentares e outras autoridades, ressalvadas as comissões dos operadores — Nível III (ainda doleiros, dirigentes partidários e congressistas).
O nível de sofisticação, os montantes desviados, além de indícios nas providências de governo relativas ao prosseguimento das obras objeto dos saques torna impossível na prática que o governo desconhecesse os desvios. Eles se tornaram metódicos, há anos.