Opção cultural

Encontramos 4860 resultados
Guns N’Roses

Na noite do sábado, 2 de janeiro, a banda Nightrain, conhe­cida em Goiânia por sua qualidade e profissionalismo nos palcos, canta o melhor do grupo de hard rock formado em Los Angeles, na Califórnia, em 1985, Guns N’Roses. Nightrain promete embalar os clássicos do rock. A apresentação será realizada no recém-aberto Faroeste Rock Bar, que fica na Avenida C-182, no Jardim América. A festa começa às 20h. A entrada custa R$ 10 (valor sujeito a alterações).

Rápidas

- Nos dias 27 e 28 de dezembro, a escola Nadal Sfredo vira palco de batalhas do bom Rap goiano. Os grupos que se apresentam são Família Pobre Loko, D'sarme, Gaspar, The Lobus, Vagal Crew, Família Avr, Uinxame e Wu Thang Thug. - Além das rimas, um espaço será destinado ao grafitti e outro ao skate. Será realizado ainda um torneio de futsal e basquete. Os organizadores lembram do cuidado com o patrimônio e que não será respeitado pichação. A entrada é 1kg de alimento não perecível.

O Natal do Menino

[caption id="attachment_55114" align="aligncenter" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] Miguel Jorge Especial para o Jornal Opção Neste Natal, que não se percam as esperanças, mesmo entradas em melancólica desarmonia. Mesmo a se digladiarem entre o sim e o não, Abrir-se em alegrias para os sonhos que se têm para sonhar. Não se percam as vozes no sobrevoo de outras vozes, Dos que se crêem felizes com o princípio eterno do amar. Socorrem-nos as rezas a partir do agora. As comezinhas causas das cozinhas, a segurança de não mais sentir-se armado, Pois a realidade da vida é igual à própria vida. (o menino plantou uma árvore de Natal. Nasceram nela olhos mecânicos. Em um deles viam-se bombas, como que disfarçadas em pombas. Em outro, corações partidos, esvaziados de lembranças). - Vale mais o interior das pessoas, a horizontalidade dos dias, - O elo das flores, o virar das esquinas sem medo. - As alvas manhãs sem condenações. - As alegrias das casas, embora adversidades tantas. (O menino ficou imaginando: se plantasse outra árvore, o que nasceria dela? Era bem difícil adivinhar. Viria outro planeta em seu socorro? Alguém lhe traria de volta os patins que ontem lhe roubaram? As vozes voltariam cheias de calor?) Neste Natal, várias chaves abrirão novas portas, esperamos. Músicas, murmúrios, milagres a se renovarem, ausentes de qualquer surpresa. Pois, Natal é dar voltas ao mundo, é dar rimas ao universo, é iluminar com novas luzes velhas estrelas. (O menino fechou os olhos, alguém acendeu uma luz. Era o sonho que voltava, talvez a iluminar seu futuro. Havia coisas belas, figurações de anjos, campos de céus, e uma criança a sorrir na manjedoura). Neste Natal, precisa-se recorrer às harmonias das cores, todas elas. Esquecer as armas, mesmo as que se havia imaginado, que bombas são intervalos para pesadelos. (O menino ajoelhou e rezou. Não sabia por quem, ou para quem, mas orava. Estava diante dele mesmo a se dizer: que os homens, os deuses, as religiões não podem pesar-se em balanças. As almas se reconhecem, os corações abrigam-se nas cores que os céus apontam. O mesmo céu que dá vida às flores, nos intriga com seu silêncio). O menino não se lembrou de mais nada, nem mesmo dos patins. Sabia que a vida era cheia de atalhos. Não havia perturbações, nem desânimo em seu coração. Lá fora, as árvores arrebentavam-se em florações e quem por lá passasse certamente ergueria os olhos para elas. Certamente sorririam. Certamente não teriam mais pensares para absurdas geografias. Verdadeiramente o dia teria sido. Natal de 2015

Playlist Opção

Playlist Opção Um pouco mais cedo, a Playlist desta semana vem mais que especial. As canções natalinas são o desejo da equipe do Jornal Opção de um feliz Natal, fresquinho e cristalino que vem por aí. Boas festas, ao som, é claro, de boas músicas! The Beatles - Christmas time Coldplay - Christmas Lights Elvis Presley feat. Martina McBride - Blue Christmas Fifth Harmony - All I Want for Christmas Is You Mariah Carey feat. Michael Bublé - All I Want For Christmas Is You Pato Fu - Boas Festas Roupa Nova - Natal Todo Dia Slipknot - Spit It Out Garotos Podres - Papai Noel

Hoje, tudo apagado. Pegou fogo o Museu

[gallery size="full" type="slideshow" ids="55049,55050,55051,55048"] Yago Rodrigues Alvim Da tevê ligada, a fumaça. A moça disse que nem a Estação da Luz está aberta. Fecharam tudo, de certo até por luto. As madeiras do Museu da Língua Portuguesa se incendiaram. Lá dentro, as poesias de tinta nas paredes escorrem devido às chamas. Lembro-me, de uma memória não tão amarela assim, da primeira vez e ainda única que o visitei. Já com alguns bons anos nas costas, fui menino tardio. Conheci São Paulo já com 21. O que a mim mais encantou foram os tais encontros. Do que fala Caetano, nem era só a Ipiranga e a Avenida São João. Séculos atrás se abraçam às mais novas referências. O caos mistura tudo ali. Dá medo e foi o que senti. A passagem era única, em casa de amiga eu ficaria. Ela, que tinha a labuta de ir ao trabalho, comigo, só à noite poderia ficar. Guardei no bolso o sentimento bastardo, pois o vislumbre da descoberta era maior. Perambulei as ruas e foi o bendito o primeiro que visitei. Nítido, passa pelos olhos o momento que desci da condução e caminhei, com a mochila carteiro abraçada ao corpo, à Pinacoteca, lugar que visitaria na saída do Museu. Já na entrada, todo o embaraço seguia. Ainda assim, a câmera continuava a mão. Dos registros, pastas e pastas. Precisava que aquilo perdurasse, fosse como fosse. No ínterim, vez e outra me esbabacava pelo que só o tempo do olho apreendia. Ficou a lembrança de uma sala escura, de vozes que ainda escuto declarando-se sobre a vida — o que nada mais é a Literatura dos homens. Constelavam estrelas, pontinhos de luz versados. Hoje, tudo apagado. Pegou fogo o Museu. Sei como não, mas parei de escutar. A moça só gesticula em meio a fumaça. Foi a única, primeira-última vez? E as chamas continuam consumindo páginas e páginas de séculos atrás. Patrimônio incendiado. Cecília, acuda aos anjos. Pegou fogo o Museu. Brinquedos Incendiados * Uma noite houve um incêndio num bazar. E no fogo total desapareceram consumidos os seus brinquedos. Nós, crianças, conhecíamos aqueles brinquedos um por um, de tanto mirá-los nos mostruários — uns , pendentes de longos barbantes; outros, apenas entrevistos em suas caixas. Ah! Maravilhosas bonecas louras, de chapéus de seda! Pianos cujos sons cheiravam a metal e verniz! Carneirinhos lanudos, de guizo ao pescoço! Piões zumbidores! — e uns bondes com algumas letras escritas ao contrário, coisa que muito nos seduzia — filhotes que éramos, então, de M. Jordain, fazendo a nossa poesia concreta antes do tempo. Às vezes, num aniversário, ou pelo Natal, conseguíamos receber de presente alguns bonequinhos de celulóide, modesto cavalinhos de lata, bolas de gude, barquinhos sem possibilidade de navegação... – pois aquelas admiráveis bonecas de seda e filó, aqueles batalhões completos de soldados de chumbo, aquelas casas de madeira com portas e janelas, isso não chegávamos a imaginar sequer para onde iria. Amávamos os brinquedos sem esperança nem inveja, sabendo que jamais chegariam às nossas mãos, possuindo-os apenas em sonho, como se para isso, apenas, tivessem sido feitos. Assim, o bando que passava, de casa para a escola e da escola para casa, parava longo tempo a contemplar aqueles brinquedos e lia aqueles nítidos preços, com seus cifrões e zeros, sem muita noção do valor – porque nós, crianças, de bolsos vazios, como namorados antigos, éramos só renúncia e amor. Bastava-nos levar na memória aquelas imagens e deixar cravadas nelas, como setas, os nossos olhos. Ora, uma noite, correu a notícia de que o bazar incendiara. E foi uma espécie de festa fantástica. O fogo ia muito alto, o céu ficava todo rubro, voavam chispas e labaredas pelo bairro todo. As crianças queriam ver o incêndio de perto, não se contentavam com portas e janelas, fugiam para a rua, onde brilhavam bombeiros entre jorros d’água. A elas não interessavam nada peças de pano, cetins, cretones, cobertores, que os adultos lamentavam. Sofriam pelos cavalinhos e bonecas, os trens e palhaços, fechados, sufocados em suas grandes caixas. Brinquedos que jamais teriam possuído, sonhos apenas da infância, amor platônico. O incêndio, porém, levou tudo. O bazar ficou sendo um fumoso galpão de cinzas. Felizmente, ninguém tinha morrido – diziam em redor. Como não tinha morrido ninguém? , pensavam as crianças. Tinha morrido o mundo e, dentro dele, os olhos amorosos das crianças, ali deixados. E começávamos a pressentir que viriam outros incêndios. Em outras idades. De outros brinquedos. Até que um dia também desaparecêssemos sem socorro, nós brinquedos que somos, talvez de anjos distantes! * Conto de Cecília Meireles.

“Falar de amor (e fazer amor) é a coisa mais revolucionária que existe”

Goiano do Itatiaia, o hoje professor da UnB Augusto Niemar lança seu quarto livro, o escrito em terras portuguesas “100ª Página”

Cineasta João Batista de Andrade: “A literatura é a loucura que pode salvar o mundo”

Com mais de 40 obras em sua filmografia, Andrade nunca deixou de manter estreita ligação com a literatura. O livro “Poeira e escuridão” acaba de chegar às prateleiras

Exposição fotográfica contemporânea na Caixa Cultural em Brasília

Exposição Novos Talentos Com curadoria de Vanda Klabin e coordenação e idealização de Afonso Henrique Costa, a mostra “Novos Talentos — Fotografia Contemporânea no Brasil” continua em cartaz nas galerias Piccola I e II da Caixa Cultural de Brasília. A coletânea de obras de dez consagrados artistas brasileiros apresenta variadas visões fotográficas, cuja linguagem e processo de criação são únicos. Em algumas, momentos políticos, como na série “Movimento — Ayotzinapa Vive!” de Gustavo Speridião, em outras, a mutabilidades da natureza como nas fotos de Rodrigo Braga, e ainda o próprio corpo como experimento, como nas obras dos artistas Alexandre Mury, Arthur Scovino e Raphael Couto. A exposição teve início em novembro e continua até o dia 17 de janeiro de 2016. A entrada é franca e a Caixa Cultural fica na SBS, na Asa Sul no Distrito Federal. A visitação é sempre de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.

Mostra “Desusos” retratam os espaços sem utilidade

A artista e pesquisadora Selma Parreira inaugurou na sexta-feira, 11, na galeria da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG), a exposição “Desusos”. Em cartaz até 30 de janeiro, a mostra reúne dez obras que retratam espaços que perderam suas funções originais, como galpões abandonados, e que ganham um novo significado pelo olhar de Selma. “Desusos” integra um projeto de pesquisa, desenvolvido desde 2013, que investiga conceitos visuais de lugares que perderam seus usos, mas adquiriram outros.

Percursos

[caption id="attachment_55066" align="aligncenter" width="620"]Percursos Divulgação[/caption] A mostra “Percursos 2015” da Escola de Artes Visuais (EAV) fica em exposição nas galerias de arte Frei Confaloni e Sebastião dos Reis, unidades da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce Goiás), no Parthenon Center, até dez de janeiro. Em comemoração aos 22 anos da fundação e cem anos do artista plástico e escritor Octo Marques, a mostra teve início no dia 11 de dezembro. O horário de visitação é das 9h às 17h. A entrada é franca.

Rápidas

  • Dessa vez, os DJs Daniel de Mello, Niela Moura e David Barbosa agitam o rolê “Pala­fita”, realizado pelo El Club em parceria com o Glória Bar.
  • No estilo happy hour, a festa começa no bar, que fica ao lado do Fórum, no Setor Sul, e continua no clubinho (também no Setor Sul, rua 115) com a dobradinha do saboroso chopp Glória. Ao som do Hip Hop, Black, Funk e Soul, você curte o melhor after em plena segunda-feira.
  • A entrada é free no Glória, já no El alguns promoters distribuíram descontos, saindo assim a R$ 10.

Lançamentos

LIVRO livroO fotógrafo e oceanógrafo Marcelo Skaf comemora sua trajetória com um livro que reúne 130 fotos de suas principais expedições ao fundo do mar. Pelos Mares do Mundo Marcelo Skaf R$ 80,00 Batel MÚSICA S1698 D 0825646087433 CEELO GREEN_BOOK.inddLançado em novembro, o quinto álbum do rapper americano CeeLo Green, intitulado “Heart Blanche”, enfim chega às prateleiras brasileiras. Álbum: Heart Blanche CeeLo Green Warner Music R$ 36,90 FILME Filme A obra acompanha a artista enquanto ela se prepara para uma grande retrospectiva de seu trabalho no museu de arte moderna de Nova York. Marina Abramovic — A Artista Presente Direção: Matt Akers e Jeff Dupre Bretz Filmes Preço: R$ 45,90

Playlist Opção

É hora de dar play! Cambriana — Astray Daniela Mercury — Nobre Vagabundo Engenheiros do Hawaii — Eu que Não Amo Você Justin Bieber — Love Yourself Justin Timberlake — Mirrors Little Mix — I Won't Nick Cave & The Bad Seeds — Babe, I'm On Fire Paul Rodgers — Feel Like Makin' Love Rita Ora feat. Chris Brown — Body on Me The Doors — Roadhouse Blues Young Guns — Bones

Mil e uma noites de amor no Campus II da UFG

Pedro Baby convidou os ex-Novos Baianos Pepeu Gomes, Dadi e Jorginho para dividirem palco em show em Goiânia