Opção cultural

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Antonio Callado: entre a utopia e a ironia

Oscilando entre a utopia e a ironia, o que nos legou Antonio Callado? Certamente, um importante painel do Brasil e de seus principais problemas, costurado em excelente prosa

Antonio Callado e Antônio Carlos Jobim em um bate-papo com mais dois Antônios

[caption id="attachment_85750" align="alignnone" width="620"] O escritor Antonio Callado completaria cem anos de idade dia 26 de janeiro | Foto: Marcos André Pinto[/caption] Dia 25, quarta-feira, fizemos uma homenagem a Tom Jobim, que teria completado 90 anos de idade. Hoje, 26 de janeiro, é a vez de outro Antonio, o Callado (este sem o acento circunflexo), autor de “Quarup” e "Madona de cedro", que, se estivesse vivo, completaria cem anos. Aproveitamos então o ensejo para uma homenagem dupla, ou, melhor dizendo: quádrupla. [relacionadas artigos="85651"] No vídeo abaixo, podemos assistir Tom Jobim e Antonio Callado conversando com mais dois Antônios: Antônio Cândido e Antônio Houaiss. O primeiro (dos quatro, o único ainda vivo), um dos grandes críticos literários e estudiosos da cultura brasileira; o segundo: filólogo, tradutor e dicionarista. A conversa passa por diversos temas, desde a etimologia do nome Antônio, até assuntos sobre política, utopias, a arte e cultura brasileira, etc. Em tempo: domingo, dia 29, a edição do Opção Cultural contará com um texto sobre Antonio Callado, bem como com um trecho transcrito do primeiro capítulo de seu Opus Magnum, “Quarup”. https://www.youtube.com/watch?v=IudtNg9-pxA&t=281s

Revista Bula lança livro com seleção de seus melhores textos

Publicação é fruto de uma primeira seleção entre os mais de 10 mil textos do site, que já contabiliza 315 milhões de acessos em mais de 20 países A Revista Bula, veículo que desponta como um fenômeno da internet — tem mais 8 milhões de acessos mensais —, está indo para o papel. Não, a revista não será física. Na verdade, ela está lançando um livro com seus melhores textos. Criada em 2003 pelo jornalista Carlos Willian Leite — que foi editor do Opção Cultural por dez anos —, a Bula conseguiu conquistar leitores por cerca de 20 países, totalizando mais de 315 milhões acessos nos mais de 10 mil textos publicados. Muitos desses textos, aliás, foram compartilhados nas redes sociais centenas de milhares de vezes e alguns chegaram a ser o tema mais comentado na internet, virando memes, gerando vídeos e caindo em domínio público. Assim, o livro é um bom jeito de comemorar os 14 anos de existência da revista. O livro, que será lançado nesta quinta-feira, 26, nos Cinemas Lumière do Shopping Bougainville, é uma primeira seleção de textos que reúne as melhores crônicas e ensaios publicados na revista entre 2012 e 2016. Entre os textos está o ensaio “Virginia Woolf tentou ‘curar’ sua loucura pelo suicídio”, do editor-chefe do Jornal Opção, Euler de França Belém. Ao todo, são 60 textos. Além de Euler Belém, o livro conta também com Jacques Fux, Rebeca Bedone, Edson Aran, Karen Curi, Eberth Vêncio, Rodrigo Campos, Carolina Mendes, Flávio Paranhos, Lara Brenner, Ademir Luiz, Nei Duclós, Ruth Borges, Valdivino Braz, Marcelo Franco, Edival Lourenço, Carlos Augusto Silva, José Carlos Guimarães e Rafael Theodor Teodoro. Serviço: Lançamento do livro “Os melhores textos da Bula” Data: 26 de janeiro de 2017 Local: Cinemas Lumière, Shopping Bougainville, piso 3 Horário: 19h

Machine Messiah é tudo, menos um disco do Sepultura

Segundo álbum com a mesma formação, 15º registro de estúdio da banda brasileira de metal traz bastante experimentalismo e foge da sonoridade conhecida pelos fãs

Tom Jobim: os 90 anos de um dos maiores gênios da música

[caption id="attachment_85658" align="aligncenter" width="620"] Tom Jobim, gênio da música não apenas brasileira, mas internacional, faria 90 anos neste 25 de janeiro | Foto: Otto Stupakoff[/caption] Nesta quarta-feira, 25 de janeiro de 2017, o músico Antônio Carlos (“Tom”) Jobim completaria 90 anos de idade. Para celebrar a data, segue abaixo cinco vídeos do grande músico em momentos de descontração, junto a amigos e parceiros de composição, como Chico Buarque e Vinícius de Moraes. “Eu quase que me cortei” Diz Tom, ao lado de Vinícius de Moraes, ambos já “pra lá de Bagdá”, que quase se cortou na ocasião em que sua esposa quebrou duas garrafas de whisky, na pia, diante dele. Detalhe: repare nos dois amigos cantando (ou melhor, tentando cantar) a música “Pela luz dos olhos teus”... https://www.youtube.com/watch?v=A6MfF4v9ZD0&w=640&h=360 “Chama o Tomzinho pra ajudar…” Durante a festa de entrega dos prêmios do Festival Internacional da Canção, de 1968, vencido pela dupla Tom Jobim e Chico Buarque, com a música “Sabiá”, Chico, entrevistado por Nelson Mota, diz que está um tanto atordoado e diz: “Chama o Tomzinho para ajudar”. Tom, além de parceiro de composição, era também parceiro de copos de Chico, como podemos perceber no vídeo. [youtube https://www.youtube.com/watch?v=4hyKYhn59b4&w=640&h=360]   “É pau, é pedra…” Aqui, Tom e Elis Regina, gravando “Águas de Março”, em meados da década de 1970, em clima de total descontração. [youtube https://www.youtube.com/watch?v=E1tOV7y94DY&w=640&h=360]   “Aqui está um marco da música brasileira...” Tom Jobim foi recebido na Escolinha do Professor Raimundo, em 20 de novembro de 1993, e fez piada  com o fato de fumar charuto (“Esse charuto é de alface, para não poluir”) e com os títulos de suas músicas — que acabam se tornando respostas para questões sobre política, formuladas pelo personagem de Chico Anysio. [youtube https://www.youtube.com/watch?v=SclxJjRQ-xA&w=640&h=360]    “Que é para o rock não entrar...” Mais uma vez com Chico Buarque, Tom, além de tecer elogios ao parceiro, fala também de detalhes de sua vida familiar e acaba revelando que “não é contra o Rock’n Roll”, mas “já mandou fazer um estúdio”, para o “rock não entrar”... [youtube https://www.youtube.com/watch?v=JNafHwjJfBU&w=640&h=360]

Com aposta no humor, Mellow Buzzards divulga vídeo para anunciar primeiro show

Integrantes do grupo estreante se unem a músicos da Sheena Ye e DogMan em convite diferente para a 4ª edição do Diablo Sessions, no domingo (29/1)

13 filmes brasileiros são indicados para o 67º Festival de Cinema de Berlim

Entre longas e curtas metragens, as produções brasileiras disputam os Ursos de Ouro e de Prata em um dos festivais mais importantes do mundo [caption id="attachment_85634" align="aligncenter" width="620"] "Joaquim" concorre ao Urso de Ouro na competição internacional de longas-metragens, a principal mostra do Festival | Foto: Reprodução[/caption] Rui Martins Especial para o Jornal Opção Dos dias 9 a 19 de fevereiro acontece o 67º Festival Internacional de Cinema de Berlim, do qual participarão doze filmes brasileiros, um recorde de participação nas diversas mostras da “Berlinale”. Na competição internacional de longas-metragens, que distribui Ursos de Ouro e de Prata, estará “Joaquim”, de Marcelo Gomes, revivendo a figura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, num misto de ficção e história do líder da Inconfidência Mineira — a primeira manifestação da consciência brasileira por sua independência. Para a competição internacional de curtas-metragens, cujo prêmio é o Urso de Ouro, foi selecionado “Estás Vendo Coisas”, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca. O curta, que participou da 32 ª Bienal de São Paulo, tem como foco o mau gosto das músicas bregas que dominam hoje o cenário musical brasileiro, filmado numa discoteca pernambucana. Já na mostra Panorama, dois filmes longas-metragens foram selecionados: “Vazante”, dirigido por Daniela Thomas, e “Pendular”, dirigido por Júlia Murat. “Vazante” revive a época do trabalho escravo dos negros na extração de pedras preciosas em Minas Gerais, fonte da riqueza do Brasil colonial. Na apresentação de “Vazante”, o Festival assinala a falta de memória brasileira, pois até hoje o Brasil não procurou se resgatar das atrocidades dessa época. “Pendular”, por sua vez, mostra as relações entre uma dançarina e um escultor e o significado de suas diferenças artísticas. Um tratamento filosófico de gênero, original, de jovens boêmios à beira da meia-idade. Além desses, a mostra Panorama ainda incluiu outros dois filmes brasileiros: “Como Nossos Pais" (Just Like Our Parents),  de Laís Bodanzky, e "Vênus - Filó a fadinha lésbica”, de Sávio Leite. Na mostra Fórum, está o filme "Rifle", do cineasta Davi Pretto, uma espécie de western gaúcho, mostrando uma luta pela propriedade da terra, de um grande fazendeiro contra um pequeno agricultor. Na mostra Fórum Documentos, está o filme de João Moreira Salles, “No Intenso Agora”, um documentário que reúne cenas da revolta estudantil de maio 68 na França, da invasão da Tchecoslováquia e cenas na China e no Brasil dessa mesma época. Na mostra Geração, dedicada ao cinema jovem, estão três longas-metragens: 1)“As Duas Irenes”, do cineasta Fábio Meira, contando a história de duas meio-irmãs com o mesmo nome e mesma idade, filhas do mesmo pai com mães e níveis sociais diferentes; 2) “Mulher do Pai”, de Cristiane Oliveira, já premiado no Festival do Rio. O filme acompanha o relacionamento entre uma menina de 16 anos e seu pai cego, por quem a garota fica responsável após a morte da avó. A distante convivência do homem com a jovem é conturbada pela presença de uma professora; e 3) “Não Devore o meu Coração”, de Felipe Bragança, que narra uma história de paixão "amour fou" entre adolescentes de 13 anos, ela índia guarani, tendo como pano de fundo a questão da própria identidade e as disputas por terras na fronteira do Brasil com o Paraguai. Ainda na mostra Geração, também está o curta-metragem “Em Busca da Terra sem Males”, de Anna Azevedo.  Na mitologia Guarani, Terra sem males é o lugar onde os índios, enfim, encontram a paz. Nos arredores da cidade do Rio de Janeiro, um grupo indígena sem-terra ergue uma pequena aldeia chamada Ka ́aguy hovy Porã, “Mata Verde Bonita”. Ali, crianças crescem entre as antigas tradições. Por fim, na mostra Talentos, dedicada a jovens, há ainda em fase de produção, o filme “Medusa”, na categoria de horror e sobrenatural, de Anita Rocha da Silveira. Rui Martins estará em Berlim, em fevereiro, como convidado da organização do Festival.

Ives Gandra Filho, favorito ao STF, é estudioso de J.R.R. Tolkien

[caption id="attachment_85610" align="aligncenter" width="620"] Ives Gandra tem livros sobre a obra de J.R.R. Tolkien | Fotos: Gláucio Dettmar / Reprodução[/caption] Uma das grandes incógnitas do Brasil atualmente é saber quem será o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A escolha é importante e pode influenciar assuntos primordiais para o País, como o destino da Operação Lava Jato. A escolha deverá ser feita pelo presidente Michel Temer (PMDB) em breve, mas nomes de possíveis candidatos já surgem e o último apontado para a vaga deixada por Teori Zavascki, morto na semana passada, é Ives Gandra Filho. Atual ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra é também um estudioso de literatura. Seu pai, o famoso tributarista Ives Gandra Martins, é poeta e também um grande leitor (diz ter lido as obras completas de Júlio Verne, José de Alencar e Machado de Assis antes de completar 15 anos e, depois, não parou: de Camões a Charles Dickens, de Dostoiévski a Faulkner, de Geraldo Vidigal a Mário de Andrade, já leu tudo). A influência de Ives Gandra Martins vem do pai, José da Silva Martins, que era afeito às letras e gostava principalmente do escritor estadunidense Orison Swett Marden. Dessa forma, não era de estranhar que Ives Gandra Filho recebesse do pai essa influência, tornando-se, a exemplo do pai e do avô, também um leitor ávido. E ele possui uma paixão literária específica: a obra do escritor britânico J.R.R. Tolkien, de quem acabou se tornando um estudioso, tendo inclusive livros sobre ele. O principal é "O Mundo do Senhor dos Anéis", cuja primeira edição foi publicada em 2002 pela Editora Madras, e que tem edição mais recente pela Martins Fontes, editora oficial de Tolkien no Brasil. O livro é uma espécie de guia para os leitores de Tolkien e contém tabelas (muitas que fazem comparações sobre as traduções dos nomes de personagens e lugares), resumos de fatos ocorridos (e são muitos dentro do universo tolkieniano), além de textos explicativos e ilustrações de Hildebrandt e Ted Nasmith — no site de Ted é possível ver algumas das ilustrações "tolkienianas" do artistas. São belíssimas). O ministro possui outros livros, jurídicos e filosóficos — em alguns, chega a citar Tolkien e em outros traz o autor como tema de comparação, caso de “Ética e Ficção: De Aristóteles a Tolkien”, lançado em 2010. Além disso, Ives Gandra Filho é colunista do site Valinor.

Goianos são convidados para abrir shows de banda alemã no Brasil

Representante do hardcore em Goiânia, Lattere se apresentará em dois concertos no mês de março com os germânicos da Wolf Down

Oscar, Mostra de Cinema de Tiradentes e a era dos festivais

[caption id="attachment_85563" align="aligncenter" width="620"] Mostra de Tiradentes caminha ao lado de festivais considerados como “alternativos” e isso é importante para o cinema nacional[/caption] Todo ano, e cada vez mais, milhões de olhos afoitos acompanham a divulgação da lista de filmes indicados ao Oscar. Mais do que mera concorrência, os preferidos da Academia acabam virando referencial do que o mercado tem de melhor a oferecer, e simbolizam o posto máximo a ser aspirado por qualquer realizador do audiovisual. Não é à toa que o prêmio virou referência também em outras áreas (e, assim, o “Eisner” virou o Oscar dos quadrinhos, “Grammy” o Oscar da música e o “Emmy” o Oscar da televisão). Mas a estratégia não é inocente, por óbvio. Questões artísticas, não raro, são cotadas à margem na escolha dos melhores. O mercado está por trás de tudo. O resultado é que frequentemente nos questionamos se os escolhidos para concorrer em cada categoria realmente são merecedores de tamanha atenção. Seríamos todos tão leigos a ponto de não perceber a beleza escondida em “Crash - No Limite” (ganhador de melhor filme em 2004), a genialidade de “Shakespeare Apaixonado” (vencedor na categoria principal em 1998), ou a justiça de 14 indicações a “La La Land” neste ano? [relacionadas artigos="85503, 85490"] Seja o que for, aqui abaixo do Equador, há duas décadas nadando contra a maré, a Mostra de Cinema de Tiradentes chega à sua 20ª edição e se firma como um dos principais festivais do Brasil. Com a abertura em 20 de janeiro passado, o festival anunciará os vencedores neste sábado, 28, mantendo firme o propósito de fomentar o cinema nacional. Em gritante e irônico contraste com a maior premiação de cinema do mundo, a Mostra de Tiradentes escolheu, especialmente esse ano (mas em perfeita consonância com os ideais originários do festival), prestigiar o chamado cinema de resistência e reação. Conscientes de que vivemos em tempos obscuros, com a crise econômica batendo à porta, os realizadores buscaram cultivar um espaço para as produções independentes, ou que dependessem de meios alternativos de captação de recursos — os tradicionais seriam aqueles advindos de editais, leis de incentivo, concursos etc. À parte a questão orçamentária, o que se busca é a valorização do cinema dito livre, com maior liberdade de criação e velocidade de reação. Com esse objetivo, a Mostra caminha ao lado de festivais considerados como “alternativos” ou com um viés independente, como o Festival de Sundance, criado na década de 80 pelo ator e diretor Robert Redford, por exemplo. Mas qual a importância de nadar contra a maré? Historicamente, o cinema brasileiro se desenvolveu a partir de uma relação tumultuada com o mercado. Inicialmente com parcos recursos, fomentou-se a produção sem que se preocupasse com o mercado consumidor. A preocupação dos produtores brasileiros era atingir o padrão de qualidade da indústria hollywoodiana. Assim, grandes estúdios da primeira metade do século passado, como a Atlântida Cinematográfica, a Companhia Vera Cruz ou a Cinédia, responsáveis por obras icônicas da chanchada nacional, acomodaram-se em recursos de fácil assimilação pelo público (como o humor grosseiro, a paródia e as marchinhas de carnaval) para que fosse possível a popularização das obras. O resultado foi o cultivo de um público pouco exigente, ainda afeito majoritariamente às produções gringas. Em oposição, anos mais tarde, o Cinema Novo veio com uma proposta intencionalmente pobre de recursos — em que pese rica de significados (a chamada “estética da fome”) — causando um distanciamento ainda maior do cinema nacional com o público de massa. O Cinema Marginal, logo em seguida, tentou reatar a relação com o mercado popular, e participou do início da difícil transição para o que viria a ser o modelo de produção nacional pelas próximas décadas: a Embrafilme, empresa estatal de fomento e produção instituída na ditadura. Durante todo esse tempo, o cinema nacional falhou em sua grande empreitada, que foi a instituição de um vigoroso e estável mercado consumidor. Em compensação, galgou degraus cada vez mais altos rumo ao que seria uma “identidade do cinema nacional”. Entendida essa realidade, é possível verificar a importância que os festivais de cinema têm na definição dos rumos do cinema nacional e internacional. Os mercados estão sendo constantemente construídos, e os festivais são a vitrine do que é produzido em determinada época — a nossa época. Nacionais ou internacionais, grandes ou pequenos, todos têm o seu valor, mas o público — nós — devemos nos conscientizar do nosso papel na definição do que seja “o melhor”, porque nós somos o mercado. É preciso saber olhar o que nos é exibido. Nadar contra a maré nada mais é do que voltar os olhos ao que a indústria majoritária não tem interesse em que vejamos. Mais do que nunca, vivemos na Era dos Festivais. Nesse contexto, o Oscar merece tanta atenção quanto o “Troféu Barroco”, cujos vencedores, em 5 categorias, serão anunciados neste domingo na cidade de Tiradentes, em Minas Gerais. João Paulo Lopes Tito é advogado e estudante de Cinema e Audiovisual

Goiânia recebe evento sobre dança jamaicana

[caption id="attachment_85514" align="aligncenter" width="620"] Evento contará com oficinas de dança | Foto: Oswaldo Neto[/caption] No próximo fim de semana, 28 e 29 de janeiro, acontecerá o Dancehall Brazil Weekend 2017, um evento que tem por objetivo oferecer palestras, workshops e aulas sobre o estilo musical jamaicano Dancehall — que teve origem nos anos 1970. Concebido por Mare Rela e Thiago Spósito, coreógrafos goianos, o evento será realizado no Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (UFG), das 8h às 22h, e contará com a presença de Blacka Di Danca, um dos mais populares e criativos coreógrafos do circuito Dancehall. Os interessados em participar do evento deverão enviar nome completo e telefone com DDD para [email protected]. O investimento é de R$ 220, feito por meio de depósito bancário. O e-mail será respondido pela organização com os dados bancários e demais informações.

La La Land iguala recorde de Titanic em indicações ao Oscar. Veja lista completa

[caption id="attachment_85509" align="aligncenter" width="480"] Dizem que o pessoal de La La Land já está comemorando[/caption] A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou, na manhã desta terça-feira, 24, os indicados ao Oscar 2017. Os vencedores serão anunciados no dia 26 de fevereiro, em Los Angeles. E o musical "La La Land" igualou o recorde de indicações de "Titanic" (1997) e "A malvada" (1950); são 14, em 13 categorias. Veja a lista dos indicados: Melhor filme "A chegada" "Até o último homem" "Estrelas além do tempo" "Lion" "Moonlight: Sob a luz do luar" "Cercas" "A qualquer custo" "La la land: Cantando estações" "Manchester à beira-mar" Melhor diretor Dennis Villeneuve ("A chegada") Mel Gibson ("Até o último homem") Damien Chazelle ("La la land: Cantando estações") Kenneth Lonergan ("Manchester à beira-mar") Barry Jenkins ("Moonlight: Sob a luz do luar") Melhor ator Casey Affleck (“Manchester a beira mar”) Denzel Washington (“Cercas”) Ryan Gosling (“La La Land – Cantando estações”) Andrew Garfield (“Até o Último Homem”) Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico") [relacionadas artigos="85994, 86072, 86119, 86358, 87306, 87768"] Melhor atriz Natalie Portman (“Jackie“) Emma Stone (“La La Land - Cantando estações“) Meryl Streep (“Florence: Quem é essa mulher?“) Ruth Negga (“Loving“) Isabelle Huppert (“Elle“ ) Melhor ator coadjuvante Mahershala Ali (“Moonlight: Sob a luz do luar“) Jeff Bridges (“Até o Último Homem”) Lucas Hedges ("Manchester à beira-mar") Dev Patel (“Lion: uma jornada para casa”) Michael Shannon ("Animais noturnos") Melhor atriz coadjuvante Viola Davis ("Cercas") Naomi Harris ("Moonlight: Sob a luz do luar") Nicole Kidman ("Lion") Octavia Spencer ("Estrelas além do tempo") Michelle Williams ("Manchester à beira-mar") Melhor fotografia "A chegada" "La la land" "Moonlight" "O silêncio" Melhor filme em língua estrangeira "Land of mine" "A mand called Ove" "O apartamento" "Tanna" Toni Erdmann" Melhor roteiro original "La la land: Cantando estações" "Manchester à beira-mar" "A qualquer custo" "O lagosta" "20th century woman" Melhor roteiro adaptado "Moonlight" "Lion" "Cercas" "Estrelas além do tempo" "A chegada" Melhor documentário "Fire at sea" "I am no your negro" "Life, animated" "O.J. Made in America" "13th" Melhor curta-metragem "Ennemis Intérieurs" "La femme et le TGV" "Silent night" "Sing" "Timecode" Melhor curta-metragem de animação "Blind Vaysha" "Borrowed time" "Pear Cider and Cigarettes" "Pearl" "Piper" Melhor documentário em curta-metragem "Extremis" "41 miles" "Joe's violin" "Watani: My homeland" "The white helmets" Melhor edição "A chegada" "Até o último homem" "A qualquer custo" "Moonlight: Sob a luz do luar" Melhor edição de som "A chegada" "Deepwater horizon" "Até o último homem" "La la land: Cantando estações" "Sully: O herói do rio Hudson" Melhor mixagem de som "A chegada" "Até o último homem" "La la land: Cantando estações" "Rogue One: Uma história Star Wars" "13 Hours: The secret soldiers of Benghazi" Melhor design de produção "A chegada" "Animais fantásticos e onde habitam" "Ave, Cesar!" "La la land: Cantando estações" "Passageiros" Melhores efeitos visuais "Deepwater horizon" "Doutor Estranho" "Mogli" "Kubo and the two string" "Rogue One: Uma história Star Wars" Melhor canção original "Audition (The fools who dream)" ("La la land: Cantando estações" "Can't stop the feeling" (Trolls") "City of stars" (La la land: Cantando estações") "The empty chair" (Jim: The James Foley Story") "How far I'll go" ("Moana") Melhor trilha sonora Micha Levi ("Jackie") Justin Hurwitz ("La la land: Cantando estações") Nicholas Britell ("Moonlight: Sob a luz do luar") Thomas Newman ("Passageiros") Melhor cabelo e maquiagem "A man called Ove" "Star Trek: Sem fronteiras" "Esquadrão suicida" Melhor figurino "Allied" "Animais fantásticos e onde habitam" "Florence: Quem é essa mulher?" "Jackie" "La la land: Cantando estações"

Confira a lista das piores produções cinematográficas de 2016

[caption id="attachment_85511" align="aligncenter" width="996"] E os super-heróis não parecem ter ficado muito satisfeitos com as indicações...[/caption] Na segunda-feira, dia 23, foi divulgada a lista dos indicados ao Framboesa de Ouro, que, desde 1981, premia os piores filmes, atores, atrizes, etc. Batman vs. Superman: A Origem da Justiça é um dos mais cotados para o prêmio de pior filme. Zoolander 2, estrelado por Ben Stiller, recebeu oito indicações! Será que o filme é ruim?! Confira a lista completa abaixo: Pior filme Batman vs. Superman: A Origem da Justiça Tirando o Atraso Deuses do Egito Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party Independence Day: O Ressurgimento Zoolander 2 Pior ator Ben Affleck (Batman vs. Superman: A Origem da Justiça) Gerard Butler (Deuses do Egito e Invasão à Londres) Henry Cavill (Batman vs. Superman: A Origem da Justiça) Robert  de Niro (Tirando o Atras) Dinesh D’Souza (Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party) Ben Stiller (Zoolander 2) [relacionadas artigos="85503"] Pior atriz Megan Fox (As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras) Tyler Perry (BOO! A Medea Halloween) Julia Roberts (O Maior Amor do Mundo) Becky Turner (Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party) Naomi Watts (A Série Divergente: Convergente e Refém do Medo) Shailene Woodley (A Série Divergente: Convergente) Pior atriz coadjuvante Julianne Hough (Tirando o Atraso) Kate Hudson (O Maior Amor do Mundo) Aubrey Plaza (Tirando o Atraso) Jane Seymour (50 Tons de Preto) Sela Ward (Independence Day: O Ressurgimento) Kristen Wiig (Zoolander 2) Pior ator coadjuvante Nicolas Cage (Snowden) Johnny Depp (Alice Através do Espelho) Will Ferrell (Zoolander 2) Jesse Eisenberg (Batman vs. Superman: A Origem da Justiça) Jared Leto (Esquadrão Suicida) Owen Wilson (Zoolander 2) Pior dupla em tela Ben Affleck e seu pior inimigo para sempre Henry Cavill (Batman vs. Superman: A Origem da Justiça) Quaisquer dois deuses egípcios ou dois mortais (Deuses do Egito) Johnny Depp e seu figurino vibrante de dar náusea (Alice Através do Espelho) O elenco inteiro de uma vez atores respeitáveis (Beleza Oculta) Tyler Perry e aquela mesma peruca acabada (BOO! A Medea Halloween) Ben Stiller e seu amigo quase engraçado Owen Wilson (Zoolander 2) Pior diretor Dinesh D’Souza e Bruce Schooley (Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party) Roland Emmerich (Independence Day: O Ressurgimento) Tyler Perry (BOO! A Medea Halloween) Alex Proyas (Deuses do Egito) Zack Snyder (Batman vs. Superman: A Origem da Justiça) Ben Stiller (Zoolander 2) Pior prelúdio, remake, cópia ou continuação Alice Através do Espelho Batman vs. Superman: A Origem da Justiça 50 Tons de Preto Independence Day: O Ressurgimento As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras Zoolander 2 Pior roteiro Batman vs. Superman: A Origem da Justiça Tirando o Atraso Deuses do Egito Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party Independence Day: O Ressurgimento Esquadrão Suicida  

Enquanto Doria enche São Paulo de tinta cinza, cidade holandesa espalha poesia por seus muros

Apagaram tudo, pintaram tudo de cinza A palavra no muro ficou coberta de tinta Apagaram tudo, pintaram tudo de cinza Só ficou no muro tristeza e tinta fresca. O trecho da música "Gentileza", de Adriana Calcanhotto, serve bem para retratar a ação da Prefeitura de São Paulo de cobrir todos os grafites e pichações da cidade. E todo o desgaste recai sobre o prefeito tucano, João Dória, principal responsável pelo mar de tinta cinza que está cobrindo São Paulo. [relacionadas artigos="85493"] Daniel Dago postou, em seu Facebook, uma comparação interessante. Ele, que é tradutor de holandês, revela que em Leiden, na Holanda, há centenas de poesias de diversas nacionalidades espalhadas pelos muros da cidade — e todas no alfabeto original. O tradutor completou a postagem com "Só dizendo, São Paulo...", em crítica a Dória. São mais de cem muros/poesias em Leiden. Entre os poetas está Carlos Drummond de Andrade, mas outros também podem ser lidos, entre eles, o russo Aleksandr Blok, o espanhol Federico García Lorca, o grego Konstantínos Kaváfis, o argentino Jorge Luis Borges, o francês Guillaume Apollinaire e o sírio Adonis. Veja algumas das fotos: [gallery type="slideshow" size="large" ids="85474,85475,85476,85477,85478,85479,85480,85485,85486"]

Morre Suely Paschoal, famosa voz das noites goianas

[caption id="attachment_85468" align="aligncenter" width="533"] Foto: reprodução/ Diário de Goiás/ arquivo pessoal[/caption] Morre Suely Paschoal, a cantora que fez fama nas noites goianas. Dona de uma voz ímpar, ela era conhecida por suas interpretações de músicas românticas, assim como boleros. Suely lutava contra um câncer já há alguns meses. A cantora, que também foi chefe de Cerimonial do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), era casada com Luvanor, o ex-jogador do Goiás que é lembrado até hoje por seu desempenho em campo. O velório está acontecendo no Cemitério Jardim das Palmeiras desde as 6 horas e o sepultamento será em Catalão, cidade na qual a cantora nasceu.