Opção cultural

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Uma antologia de contos não recomendada para os corações fracos e puros

Nos contos do escritor Bruno Liberal, todos os personagens são movidos por uma ambiguidade moral que é responsável por desfechos, no mínimo, catastróficos

Escritores brasileiros no exterior dão forma a um novo gênero literário

Terezinha Costa Especial para o Jornal Opção, de Nova York Atendendo ao convite do professor Domício Coutinho, presidente fundador da Biblioteca Brasileira de Nova York, compareci ao III Encontro Mundial de Escritores Brasileiros no Exterior realizado em Nova York entre os dias 1º e 4 de setembro de 2015. O evento faz parte de uma iniciativa do projeto “Entre-lugares da Literatura da Diáspora Brasileira”, coordenado pela professora Else R. P. Vieira (catedrática de Estudos Brasileiros e Latino-Americanos comparados, Queen Mary University of London). Até então, ignorava a existência deste novo fenômeno literário, denominado “a literatura da diáspora brasileira”. Segundo a professora da Universidade de Londres, este novo gênero da literatura brasileira investiga a presença da literatura dos escritores brasileiros que escrevem em português, mas produzem suas obras e as publicam fora do Brasil. Por iniciativa própria e com o apoio da Capes e da Biblioteca Brasileira “Machado de Assis” de Nova York, a professora Else Vieira iniciou sua pesquisa sobre a literatura da diáspora compilando as obras de uns poucos brasileiros residentes em Londres; agora, seu catálogo já atinge mais de 80 escritores residentes no estrangeiro e publicados no exterior ou no Brasil. Noruega, Alemanha, Itália, Líbano, Reino Unido e Estados Unidos congregam a maior parte deles, cujos nomes estão registrados no Catálogo de Escritores do Exterior (Vieira, 2013). Este novo gênero literário já está incluído no programa de pós-graduação de Estudos Literários da Universidade Federal de Juiz de Fora. Ali, doutorandos sob a direção da então professora visitante, Else Vieira, estão direcionando suas pesquisas para o mapeamento da literatura da diáspora brasileira. No momento, visto como um dos mais promissores gêneros literários, este estudo “traz à tona questões que apontam para um novo conceito de literatura brasileira, o qual precisou ajustar-se ao processo da globalização e ao intenso fluxo emigratório, que Else Vieira reconhece como a diáspora nacional. Brasileiros que, desde então, construíram vida e obra fora do Brasil, compõem um significativo e complexo conjunto de autores ainda numa lacuna dos estudos da literatura brasileira contemporânea”, aponta o professor Alexandre Faria. O encontro em Nova York Além da poesia evanescente e profunda do poeta baiano Natan Barreto, a comédia romântica, o romance suspense, o romance policial e o infanto-juvenil, ilustrados pelas obras de Roseni Kuranyi e tantos outros escritores brasileiros, ressaltaram a exuberância do gênero da literatura dos brasileiros no exterior. Yara Maura Silva da Maurício de Sousa Editora e Panini Comics, residente nos Estados Unidos, deslumbrou a todos com a fluência com que comanda as rimas dos personagens da turma da Mônica, criada por seu irmão Maurício. Yara também discorreu detalhadamente sobre seus livros educativos traduzidos em vários idiomas e difundidos globalmente. “À moda da casa: contos goianos”, de Terezinha Fonseca, foi apresentado duas vezes à audiência dos escritores da diáspora brasileira. Coube a esta obra do nosso regionalismo goiano levar para este evento as imagens da terra vermelha e vibrante do nosso planalto. Apresentei também a galeria dos residentes de Goiânia dos anos 1940, mostrando-lhes a tenacidade de seu pioneirismo numa cidade que alargava as fronteiras de sua consciência social. Avultei também com outros participantes o controvertido debate a respeito das dimensões sem fronteira da literatura regional e de seu super-regionalismo ou universalidade. Citei como exemplo, Dona Berenice, a personagem goiana, de seu conto “Nos fundos da loja”. São expressões regionais e folclóricas como “Hoje é domingo/ Pede cachimbo”, que a levam a meditar, sobre sua vulnerabilidade como ser humano e a contemplar a dinâmica dos incidentes no plano da criação. O III Encontro de Escritores Brasileiros no Exterior foi promovido pela Biblioteca Brasileira de Nova York, Centro para os Estudos Latino Americanos e do Caribe da New York University, e coordenado pelo Professor Domício Coutinho, presidente fundador da Biblioteca Brasileira de Nova York, e pela professora Else R.P Vieira. O Consulado Brasileiro em Nova York recebeu os participantes para um coquetel de abertura em sua sede na rua 41, em Manhattan, onde a embaixadora Ana Lucy Petersen lhes deu as boas-vindas.

Literatura Goyaz lança financiamento coletivo para publicar antologia

https://www.youtube.com/watch?v=fVkCzM_bXvY O Grupo Literatura Goyaz, criado e coordenado pelo escritor e poeta Adalberto de Queiroz (veja vídeo), está realizando uma campanha para arrecadar fundos para a publicação de sua primeira antologia. O grupo, que possui mais de 800 membros, é formado por escritores consagrados em Goiás, com vários livros publicados, e também por acadêmicos e poetas anônimos, que, muitas vezes, não tornam públicos seus escritos. A iniciativa espera arrecadar R$ 3 mil até o dia 26 de outubro. Qual­quer pessoa pode doar de R$ 10 a R$ 60. Os valores dão ao contribuinte o direito às chamadas “re­com­pensas”, que vão desde ebooks à participação no coquetel de lançamento.

Rápidas

[caption id="attachment_47317" align="alignnone" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption]

  • Os DJs Lucas Manga, do El Club, Camilo Rodovalho, da Fósforo Cultural, e Pedrão, da Diablo Pub, embalam a noite do sábado, 3 de outubro.
  • Além dos sets, a festa da mais no­va marca de streetwear, Bla­cken, traz exposição de estampas e flash tattoo, com Vitor Mendes e Tim Lopes, live paint e rampa para skate.
  • Continuando: a festa é open bar e será realizada no Cafofo.
  • Os ingressos custam 35 reais e podem ser adquiridos na Am­biente Skate Shop ou, claro, pela internet.

Gibi da cia Lamira

[caption id="attachment_47318" align="alignnone" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] Vencedor do Prêmio O Boticário Na Dança, a companhia tocantinense Lamira Artes Cênicas apresenta o espetáculo “Gibi”, nos palcos do Teatro Sesc Centro. Fruto da narrativa dos quadrinhos do tocantinense Geuvar Oliveira e sua Liga do Cerrado, a obra vai além da contação de histórias e se embrenha na magia dos clowns e das brincadeiras de criança. A apresentação será nos dias 3 e 4 de outubro, sábado e domingo. Os ingressos custam R$ 10, a inteira.

Playlist Opção

Olha quem já está por aqui? A Playlist Opção, que reúne as músicas mais embalam os foninhos da equipe do Jornal Opção. É só dar play e relaxar. Sia - Alive https://www.youtube.com/watch?v=-xJrcWtM6jQ   Katharine McPhee -  Lick My Lips https://www.youtube.com/watch?v=p0MV4JjkXpQ   Cuarteto de nos - Ya no sé qué hacer conmigo https://www.youtube.com/watch?v=y9LlnLTH87U   Odair José - Eu, Você e a Praça https://www.youtube.com/watch?v=fK0Q5fmzDoU   Ben Harper - Ain't No Sunshine https://www.youtube.com/watch?t=9&v=Z-YmO0zobFY   Royal Blood - Ten Tonne Skeleton https://www.youtube.com/watch?v=eD7NZTQ3QxY   Telekinesis - Please Ask for Help https://www.youtube.com/watch?v=xZFHqCLSiM8&list=RDEMl8U7ugwx1rP786uzTDpBnA

José J. Veiga, Bernardo Élis e a importância da literatura na formação educacional

Untitled-2 Os grandes expoentes da literatura goiana sempre foram admirados fora do Estado. Nomes como José J. Veiga e Bernardo Élis, por exemplo, são estudados em várias partes do País e servem de objeto de pesquisa para acadêmicos fora do Brasil, sobretudo em Portugal, Estados Unidos e nas nações lusófonas da África. E Goiás, que nunca deu muita atenção para suas obras literárias, começou a descobrir seus escritores. Nos últimos anos, obras como “Aquele mundo de Vasabarros” e “Sombras de reis barbudos” — ambos de J. Veiga — e “Veranico de Janeiro” — de Bernardo —, se ainda não ganharam o merecido destaque na academia, começaram a fazer parte de uma área ainda mais importante: a educação básica. A importância de apresentar obras como essas aos alunos das primeiras camadas da educação é muito grande, visto que não só mostra a eles a qualidade da literatura goiana, como — mais importante ainda — os incentiva a ler. E as consequências disso são muitas: melhor fluência no uso da palavra oral, estímulo de pensamento crítico e cívico, fora uma melhora significativa no domínio da escrita. Em razão disso, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) promove a segunda edição de seu concurso de redação, que acontece em Corumbá, cidade natal de J. Veiga e Bernardo Élis — que completam seu centenário neste ano. E a homenagem prestada aos dois é justamente fazer deles o tema do concurso: “Minha Cidade de grandes Escritores: das aventuras de todos os contos”. O concurso de redação será dirigido às crianças do 5º ano do ensino fundamental da rede pública municipal, com a proposta de incentivar a interação entre escola e comunidade, além de valorizar a criatividade e a expressividade por meio da prática da leitura e da escrita. E na proposta de fazer disso um grande incentivo aos alunos, os professores participam de atividades para fomentar o apoio didático na orientação e elaboração das redações. A programação, que começou ontem, vai até o dia 25. Serão realizadas apresentações culturais, mesas redondas e oficinas literárias sobre a obra dos dois escritores homenageados. Por fim, no dia 23 de outubro, a Corporação 13 de Maio realizará uma apresentação no Cine Teatro Esmeralda, durante a cerimônia de premiação dos alunos vencedores do Concurso de Redação e entrega de certificados aos professores participantes. Corumbá e a literatura Fundada em 1730, Corumbá de Goiás conservou, ao longo de seus 285 anos, traços arquitetônicos e urbanísticos marcantes, que remetem aos tempos da ocupação dos bandeirantes e à corrida pelo ouro. O centro histórico da cidade é tombado pelo IPHAN e pelo município e simboliza a riqueza cultural da cidade. Entre seus maiores emblemas destaca-se a literatura, marcada pela produção de diversos autores – entre eles, Bernardo Élis e José J. Veiga, reconhecidos em todo o Brasil por sua prosa marcante.

“Ouço Clara Nunes desde criança e a homenagem ‘Canto Sagrado’ me trouxe muitas alegrias”

Vencedora do Prêmio de Música Brasileira de 2012, Cozza volta a Goiânia e se apresenta no Música no Câmpus da UFG

13 filmes de terror para ver antes de morrer

Personagens históricos, roteiros bem elaborados e mortes sanguinárias são bons critérios para um filme de terror. Certo?

The Street Store distribui roupas e acessórios a moradores de rua em Goiânia

Sem fins lucrativos e realizado em todo o mundo, o projeto chega à Avenida Goiás, a fim de distribuir doações

Culturama com Jarleo Barbosa e Patrícia Ferreira

Roteiro e DramaturgiaO cineasta Jarleo Barbosa, dos curtas “Julie, Agosto, Setembro”, “Faltam Duas Quadras” e “Atrás da História (ou no coração do filme)”, ministra o curso “Roteiro e Dramaturgia nas Séries de TV”, no Espaço Culturama. O objetivo é decifrar os códigos dramatúrgicos que envolvem a criação das séries de TV e estabelecer parâmetros que norteiam o desenvolvimento de roteiros. O curso, de 12 horas/aula, tem início na quinta-feira, 24, e segue até o sábado, 26; das 19h às 22 (quinta e sexta) e das 9h às 13h (sábado). Já a artista visual Patrícia Ferreira realiza a oficina “A Experiência e a Invenção no Desenho Contemporâneo”, na tarde da sexta-feira, 25, a fim de estimular a investigação e experimentação de processos compositivos não convencionais baseados no desenho. Os valores, de ambas oficinas, estão disponíveis no site do Culturama.

Beto Cupertino + Última Theoria + Aurora Rules no Martim

A previsão para o sábado, 26 de setembro, é de céu parcialmente nublado ao som de muito metal. É que diversas bandas invadem o Martim Cererê para tocar o melhor do rock’n’roll goiano na segunda edição da festa Cidade Cinza. No line up, Beto Cuper­tino e banda, A Última Theoria, a galera da Aurora Rules, do Fa­roeste, Mugo, Slow Bleeding, Al­faiate Club, O Quarto Pecado e da Old Place. As apresentações começam às 16h20, do sábado, 26, no Centro Cultural Martim Cererê. Os ingressos estão à venda nas lojas Kaverna e Tribo, dentre outras. É só se achegar.

Quintal do Evoé

Está a fim de conhecer gente nova, bater um bom papo, se inteirar do que é feito aqui por uma galera daqui? Que tal, então, conhecer “Quintal”? O Evoé Café com Livros recebe, na noite da quarta-feira, 23, sua festa de lançamento. Quintal é uma feira de produtos independentes e intervenções culturais.  No lançamento, também será inaugurado o Rolê Gastronômico, que continua até o próximo mês. O setlist-delícia fica por conta da DJ Mílian Gomides.

Rápidas

  • Com regência do maestro Neil Thomson e participação do pianista Jean Louis Steuerman, a Orquestra Filarmônica de Goiás se apresenta na quinta-feira, 24, no Centro Cul­tu­­ral Oscar Niemeyer. A entrada é franca.
  • Em parceria com a Universal Music Brasil, a Diablo Pub recebe a festa de lançamento do álbum de es­treia do Years & Years. Com in­gressos a R$ 25, antecipados, a Communion Fest acontece na noite da quinta-feira, 24.
  • No sábado, 26, a 115 eventos recebe “Tokyo”, a primeira festa japonesa. Dentre as atrações, fliperama, touro mecânico, piscina de bolinhas e DJs sets. Open bar, a entrada custa R$ 30.

Imersa, figuras femininas em frascos de perfumes: a nova exposição de Fabiana Queiroga

[gallery type="slideshow" size="large" ids="46072,46071,46070,46069"] Em exposição até 22 de outubro na Fnac do shopping Flamboyant, “Imersa” fala de mulheres delicadas, singelas, doces e destemidas Através de diferentes olhares sobre os sentimentos e o universo feminino, a artista plástica Fabiana Queiroga promove a exposição “Imersa”, com obras inéditas produzidas nos últimos meses. Trata-se de uma nova série exclusiva e limitada com doze peças que refletem uma nova fase no trabalho de Fabiana. A abertura da mostra acontece no dia 22 de setembro às 19h, na Fnac Goiânia, e fica até o dia 22 de outubro. Com um traço fino e lúdico em diferentes formas visuais, a artista apresenta os mais variados retratos de um sensível universo feminino: meninas e mulheres delicadas, singelas, doces e destemidas. O que permeiam essas personagens são as formas que elas podem ser revistas, todas imersas em famosos frascos de perfumes personalizados pela própria Fabiana. [caption id="attachment_46073" align="alignleft" width="300"]IMG_1642 (1) Artista Plástica Fabiana Queiroga: "A memória nos remete a fatos e narrativas que se passaram. Ela consegue resgatar fragmentos cotidianos escondidos de nós mesmos” | Foto: Divulgação[/caption] Numa delicada capacidade de transmitir diferentes sensações e sentidos, é possível sentir e trabalhar o aroma e o olfato, personalizados pelas figuras. “O feminino é algo que toca. Acho que o público pode perceber na exposição um universo imenso de mulheres distintas”, explica a artista, que reitera o diálogo com a nostalgia, a memória e a saudade.  “A memória afetiva é algo forte em nossas vidas. A memória nos remete a fatos e narrativas que se passaram. Ela consegue resgatar fragmentos cotidianos escondidos de nós mesmos”, pontua. Para a construção das obras, Fabiana, que transita entre as artes visuais, design e escultura, precisou experimentar as mais variadas formas artísticas. De acordo com ela, o processo criativo da série é um desdobramento da escultura imersa, onde a figura feminina emerge do mobiliário. “A criação aconteceu naturalmente, com as experimentações em aquarela, que inevitavelmente transmite essa leveza e este aspecto sensorial e translúcido”, pontua. Serviço Abertura da exposição “Imersa” de Fabiana Queiroga Data: terça-feira, 22 de setembro Horário: 19h Local: Fnac Goiânia (Shopping Flamboyant) Entrada Franca