Economia

Contribuintes tem até 23h59 desta quarta-feira para finalizar envio por meio do programa da Receita Federal

Governo estuda estender a redução na faixa da isenção para salários até R$ 5 mil

Idosos são a parcela da população que mais enfrentam um aumento da inadimplência. Consignados são os maiores vilões

Governo vai detalhar suspensão temporária de R$ 1,7 bilhão em despesas

Não é a primeira vez que o presidente defende moeda alternativa ao dólar. Em viagem à China ele já havia expressado esse desejo.

O Conselho Regional de Contabilidade de Goiás orienta que único canal de comunicação entre a Receita Federal e o contribuinte é o portal e-Cac; fique atento

Até as eleições, o banco estatal concedeu um total de R$ 10,6 bilhões em empréstimos para 6,8 milhões de pessoas

O número de clientes que usam o cartão de crédito cresceu 30,9% entre 2019 e 2022 no Brasil, segundo dados do Banco Central (BC). Em junho do ano passado, 84,7 milhões de usuários tinham saldo devedor relacionado a essa forma de pagamento. Em junho de 2019, eram 64,7 milhões.
O saldo devedor refere-se ao valor da compra, parcelada ou não, que ainda não foi pago pelo cliente e sobre o qual podem incidir juros. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 29, pelo BC e constam de um dos boxes do Relatório de Economia Bancária, que será publicado na íntegra no dia 6 de junho.
Segundo o BC, há tendência ao uso de modalidades mais onerosas do cartão de crédito à medida que aumentam os vínculos, que são o número de instituições emissoras de cartão em que o cliente tem saldo devedor.
“Na média, a partir de dois vínculos, aumentam a participação das modalidades com característica de crédito, sujeitas à cobrança de juros [como o crédito rotativo], e o percentual do limite utilizado”, explicou o BC. No total, 54% dos clientes tinham saldo devedor em apenas uma instituição; 25% em duas; e 20% em três ou mais.
“Quanto mais vínculos, maiores são o limite e o saldo médio da dívida. Isso sinaliza, de acordo com o estudo, que os usuários que estão utilizando cartões de mais de uma instituição aumentam sua capacidade de gastos com o aumento dos limites adicionais, elevando, em média, o saldo devedor consolidado”, acrescentou o BC.
Inclusão bancária
O aumento nos números pode ser explicado pela entrada de novas instituições no mercado nos últimos anos, principalmente no segmento de cartões pós-pagos, o que fez com que uma parcela significativa da população brasileira passasse a ter acesso a um ou mais cartões de crédito. Instituições de pagamento e bancos digitais aumentaram a base de usuários em 27,6 milhões de indivíduos no período analisado.
Ainda de acordo com o documento, em junho de 2022, o número de cartões de crédito (190,8 milhões) representava quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões), conforme dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e das estatísticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
Para o BC, a expansão do mercado de cartões de crédito é positiva do ponto de vista da inclusão financeira, mas tem potencial para aumentar o nível de endividamento das famílias. “Quando o cliente deixa de pagar o valor total da fatura do cartão, o valor não pago se torna uma modalidade de empréstimo, chamada rotativo do cartão de crédito. Essa é uma das operações de crédito com maiores taxas de inadimplência e custo no mercado”, diz o documento.
Outro destaque é o percentual do uso do rotativo e do rotativo não migrado (valor que permanece no sistema de crédito rotativo por mais de 30 dias, prazo máximo previsto, após a fatura não ter sido paga integralmente na data de vencimento), entre 17% e 20%, independentemente do número de vínculos dos usuários, e a baixa migração do crédito rotativo, inferior a 5%.
Uso do limite
Sobre o uso do limite de cartão, os dados revelam que, quanto maior o número de vínculos, menor o percentual de usuários que comprometem praticamente todo o limite de crédito.
“A constatação sugere que se abre uma margem maior para gastos em razão dos limites oferecidos pelos cartões adicionais. Além disso, o estudo observou a elevação dos percentuais médios de consumo do limite à medida que o usuário adiciona novos vínculos, sinalizando maior propensão ao consumo para quem passa a utilizar mais cartões”, diz o BC.
As instituições financeiras digitais foram o grupo com maior crescimento no saldo devedor de seus clientes (292,3%), embora os grandes bancos públicos continuem concentrando a maior fatia do saldo devedor, R$ 57,7 milhões.
Sobre o endividamento com características de operação de crédito no cartão, o percentual maior (entre 39% e 57%, dependendo do número de vínculos) é de bancos ligados a empresas do ramo varejista que emitem cartões vinculados às suas redes de lojas. Segundo o BC, os dados estão em linha com o perfil de atuação deste grupo, “que tem como prática comum a realização de empréstimo pessoal com cobrança das parcelas na fatura do cartão”.
“Em lado oposto, está o segmento dos bancos cooperativos e cooperativas singulares, com percentual de utilização do cartão nas modalidades sujeitas a cobrança de juros bem menor que os demais grupos”, completou o órgão.

Empresa divulgou mapa com padrões de consumo com objetos mais comprados em cada um dos estados brasileiros

Estão com os dias contados a queda do preço da gasolina em Goiás. Isso porque a partir do dia 1° de junho, a cobrança da alíquota única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre os produtos, será fixada em R$ 1,22 por litro da gasolina em todo país.
Com o novo valor, a forma como é feita a cobrança no valor do combustível será alterada. Atualmente, o valor do ICMS cobrado sobre cada litro de combustível varia de acordo com as alíquotas do imposto em cada estado, atualizado a cada 15 dias por meio de pesquisas em postos. Elas são variáveis entre 17% e 23% sobre o preço da gasolina, o que equivale a uma tributação entre R$ 0,92 e R$ 1,34 por litro, a depender do estado.
Em Goiás, a nova fixação do ICMS vai impactar em R$ 0,27 o litro da gasolina, segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindiposto) no Estado de Goiás, Márcio Andrade.
O impacto será sentido apenas no preço da gasolina. No etanol, segundo Andrade, não deve ter alteração, só se outros fatores sobre o imposto influenciarem.

A implementação da usina deve gerar mais de mil empregos diretos nos municípios de Barro Alto e Luziânia

Primeiro trimestre do ano registra a abertura de 41.533 novas empresas no estado; a maioria é MEI e o setor que mais cresceu foi a agropecuária

Para que essa perspectiva se concretize, é necessário que as medidas de redução de impostos (IPI, Pis e Cofins) tenham uma duração de pelo menos um ano

Nesta quinta-feira, 25, a Prefeitura de Goiânia, através do Programa de Defesa do Consumidor (Procon), divulgou os resultados de uma pesquisa realizada entre os dias 22 e 24 de maio de 2023. A pesquisa revelou uma variação de até 175% nos preços de 30 produtos essenciais da cesta básica, em 13 estabelecimentos comerciais localizados na capital.
As cinco maiores variações estão entre 175,49% e 95,95%, com destaque para o quilo da batata, que varia de R$ 3,59 a R$ 9,89. Já o óleo de soja teve variação de 98,20%, podendo ser encontrado de R$ 4,99 até R$ 9,89; e a margarina 500 gramas registrou variação de 95,95%, sendo encontrada de R$ 4,69 até R$ 9,19.
Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos, cuja cesta inclui, também, batata inglesa, banana nanica, margarina 500 gramas e óleo de soja, gastará R$ 20,07. Já se for pelo maior preço, a despesa é de R$ 43,07, uma diferença de R$ 23,88.
De acordo com o órgão, o levantamento busca informar e alertar o consumidor quanto às variações de preços de alguns produtos da cesta básica, e detalhar o gasto mensal que um trabalhador teria para comprá-los.
“O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor, no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e mais economia para o mesmo”, afirma o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café.

Segundo o presidente, brasileiros não conseguem comprar carro popular de R$ 90 mil