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CMTT revitaliza faixas de pedestre

Desde a última quarta-feira, 12, a Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) realiza ações que pretendem contribuir para melhorar a segurança dos motoristas e pedestres no trânsito e para uma efetiva redução nos índices de acidentes. “Nossas ações são desenvolvidas com atenção especial a três aspectos - educação, humanização e infraestrutura – e as colocamos em prática levando em consideração as demandas da comunidade”, afirma o diretor da CMTT, Alex Araújo Martins. Ainda segundo o diretor, esse é um trabalho para execução durante vários meses. Neste primeiro momento acontecem intervenções somente nas faixas de pedestres dos locais onde são registrados maior fluxo de transeuntes, mas o planejamento de intervenções inclui a cidade em toda sua extensão. A tarefa seguinte é o rebaixamento das calçadas, nessas faixas revitalizadas, e ainda aplicar material que vai proporcionar uma iluminação diferenciada, o que vai garantir mais segurança durante as travessias. Alex Araújo explica que esse é um trabalho que será executado em conjunto com a Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano. No aspecto educativo, a equipe da CMTT desenvolve um trabalho permanente e contínuo de formação nas escolas, em empresas e nas ruas.

Apesar de melhorias, Daia sofre com falta de tratamento de esgoto e de energia

[caption id="attachment_2284" align="alignleft" width="620"]Desapropriação de 13 alqueires, assinada pelo governador Marconi Perillo, possibilitará expansão do polo industrial Desapropriação de 13 alqueires, assinada pelo governador Marconi Perillo, possibilitará expansão do polo industrial[/caption] Atualmente o Distrito Agroin­dus­trial de Anápolis (Daia) é pro­tagonista na geração de riquezas do município, que ocupa o segundo lugar no ranking das maiores economias de Goiás. Contudo, ainda há gargalos. Em ju­nho deste ano, a Federação das In­dústrias de Goiás (Fieg) divulgou um levantamento em que as in­dústrias apontaram quais são eles. Os principais: a falta de espaço territorial, problemas na oferta de água, esgoto e energia elétrica, a­lém das dificuldades de acesso ao polo. O presidente da Fieg regional Anápolis e empresário que atua no ramo de grãos, Wilson Oli­veira, explica que, de junho a novembro deste ano, ações dos empresários e do poder público resolveram alguns dos infortúnios: “A entrega do viaduto do Daia desafogou o trânsito, a instalação de quatro barreiras diminuiu o excesso de velocidade na região e a construção de subestações próprias de energia elétrica por algumas empresas aliviaram um pouco o sistema energético”. No entanto, Wilson Oliveira afirma que a falta de espaço no distrito continua impedindo a expansão e a instalação de novas indústrias. Em entrevista ao Jornal Opção o secretário de Estado de Indústria e Comércio, William O'Dwyer, garante que ainda neste mês a expropriação de 13,75 alqueires contíguos à área do Daia será concluída. “Esta manobra vai suprir, em médio prazo, as necessidades do polo, pois vai permitir a implantação de 30 novas empresas. Além disso, o governador Marconi Perillo [PSDB] pretende criar o Daia 2 neste próximo mandato”, aponta. Ainda de acordo com Wilson Oliveira, o tratamento de esgoto é, atualmente, o maior obstáculo enfrentado pelas empresas. “A estação existente está no limite máximo, e este fardo impõe sérias implicações, como a paralisação da produção industrial. É importantíssimo que se construa uma nova estação”, acredita. A Companhia de Distritos Industriais de Goiás (Goiasin­dustrial), responsável por planejar e gerir os distritos industriais, assinou um convênio em junho deste ano com a Secretaria de In­dústria e Comércio (SIC) prevendo R$ 8 milhões de investimentos para expansão da Estação de Trata­mento de Esgoto (ETE) do Daia. Esse repasse estava condicionado à emissão de licença ambiental pela Secretária do Meio Ambiente e dos Recursos Hídri­cos (Semarh), que foi expedida no dia 20 do mês passado. O chefe do departamento de Meio Ambiente da Goiasindus­trial, Leonardo Odair, assegurou que a ETE do Daia complementa o pré-tratamento de esgoto que deveria ser feito pelos empresários. “Não é responsabilidade apenas de nossa parte. No entanto, é conveniente lembrar que com o repasse do recurso assinado com a SIC vai possibilitar a modernização da ETE.”

A questão enérgetica

O fornecimento de energia elétrica continua sendo uma das maiores preocupações dos empresários do distrito. Empresas estão recorrendo à instalação de grupos geradores, caso da Granol, Hyundai e Carta Goiás, que construíram subestações próprias. Diante da preocupação, o diretor de Planejamento e Expansão da Celg, Humberto Eustáquio, anunciou aos empresários que a companhia deverá dobrar a capacidade de suprimento de energia no Daia até 2016. Eustáquio prometeu também que o fornecimento de energia para os munícipios de Leopoldo de Bulhões e Goiánapolis, atendidos pela subestação do polo industrial, serão transferidos para outras unidades da Celg.

O direito de resistir

Humilhações e falta de perspectivas de um futuro melhor são a realidade dos palestinos há quase 50 anos

Correios inauguram novo prédio

Os Correios inauguraram na última sexta-feira, 7, o novo prédio do Centro de Distribuição Domiciliária Juscelino Ku­bitschek (CDD). As novas instalações vão proporcionar agilidade no tratamento e na distribuição dos objetos postais, atendendo, assim, a crescente demanda postal da cidade de Anápolis. A inauguração contou com a presença do Presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, que veio a Goiás, especialmente para a ocasião. O prédio, localizado no Setor Cidade Jardim, irá abrigar as atividades da antiga Uni­dade de Distri­buição Jayara e do Setor de Entregas de Enco­mendas do CDD. Atualmente, os Correios contam com um efetivo de 150 empregados em Anápolis, sendo que 86 atuam no CDD .

Diante do desaquecimento da economia brasileira, Anápolis prevê crescimento

[caption id="attachment_20201" align="alignleft" width="300"]Luiz Medeiros: “Obras governamentais estimularam a economia da cidade” Foto:Fernando Leite/Jornal Opção Luiz Medeiros: “Obras governamentais estimularam a economia da cidade” Foto:Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] No segundo trimestre deste ano, o Brasil apresentou resultados negativos no Produto Interno Bruto (PIB). Em contrapartida, Goiás se sobressaiu, principalmente no setor industrial, apresentando resultados favoráveis no setor de alimentos e biocombustíveis. O desaquecimento da economia brasileira não deve atingir o Estado. Pelo menos é o que acredita o presidente da Associação Co­­mer­cial e Indus­trial de Aná­polis (Acia), Luiz Me­dei­ros: “A segunda maior economia do Estado vai continuar crescendo em todos os sentidos, do polo empresarial ao universitário”. Segundo o Instituto Mauro Bor­ges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Ges­tão e Planejamento (IMB/Se­g­­­­­­plan), ao comparar os resultados da economia goiana com a média nacional, o segundo trimestre deste ano foi favorável ao Estado, que apresentou um crescimento de 2,1%, enquanto a taxa do País decaiu para -0,9%. Luiz Medeiros conta que Anápolis contribuiu amplamente para este resultado positivo. “Crescemos na indústria, no comércio varejista e atacadista, formamos em nossas universidades profissionais qualificados para o mercado de trabalho cada vez mais exigente e apresentamos um ‘boom’ imobiliário, pois, somente em 2014, construímos 600 apartamentos executivos”, diz. Luiz Medeiros que esteve afastado da presidência da Acia, retornou ao comando da entidade e afirma que o desenvolvimento eco­nô­mico de Anápolis vai persistir mesmo diante da estagnação. “Em breve teremos a inauguração do Centro de Con­venções, obra do governo estadual. Este centro vai possibilitar o turismo empresarial e, para isso, cinco hotéis, que prometem gerar inúmeros empregos, estão em fase de construção. As obras executadas pelo governador Marconi Perillo [PSDB] têm empolgado e estimulado atividades geradoras de riqueza”, finaliza.

Campanha alerta sobre a saúde do homem

O movimento Outubro Rosa foi encerrado no último mês. Agora, as atenções se voltam para a campanha Novembro Azul, quando os homens passam a ser o foco das estratégias de cuidados com a saúde. Durante a campanha, serão realizadas ações em locais estratégicos da cidade reforçando o compromisso da prefeitura em promover ações de conscientização e promoção de qualidade de vida para os homens. Segundo o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Teixeira, os homens procuram menos os serviços de saúde. “Queremos criar uma cultura diferente. Que eles procurem as unidades para realizar exames preventivos e quebrar o estigma de que os homens só procuram atendimento quando a doença já está instalada”, explica.

“Mainardi e o pensamento mediano do cidadão do Sul”

Louis Fergon Acabo de ler o texto “Crítica do escritor Diogo Mainardi ao Nordeste merece resposta dura mas não é uma questão de Estado” (Jornal Opção 2052, coluna “Imprensa”). No pensamento geral dos sulistas, o Norte/Nordeste deve ser a região fornecedora de matéria-prima e mão de obra barata para suas indústrias. Ou seja, colônias do Sul. Diogo Mainardi representa o pensamento geral paulistano. Ele tem direito de escrever o que pensa, seja ofensivo ou não. Nós temos o direito também de declarar que precisamos de autonomia e descentralização do poder. A opinião de Mainardi retrata o pensamento do cidadão mediano do Sul do País sobre os nordestinos: devem servir para empregadas domésticas e peões — e só. Por isso, devem ser submissos à vontade de seus amos. Sim, amos, porque são escravos, sem vontade nem opinião própria. Faz pouco tempo alguém propôs que limitassem o acesso dos nordestinos a feudos elites pró-europeias brasileiras. E-mail: [email protected]  

“Quem se mostrou ruim tem de sair do poder”

Roberto Nery Devemos respeitar as opiniões e maneiras de se expressar desde que não elas firam as leis. Eu sou assíduo telespectador do “Manhattan Connection”, programa da Globonews, e acho que, em relação às palavras de Diogo Mainardi, houve um pouco de má interpretação e vaidade por parte do jogador [o atacante Hulk, que disputou a Copa pela seleção brasileira] e só. Eu respeito demais as opiniões de Mainardi para não entender o que quis dizer, sendo tão inteligente jornalista e escritor. Morei no Nordeste, tenho amigos nordestinos e poderia até me irritar com o comentário que, em primeira análise, poderia injusto. Ele é mesmo contundente em suas palavras, mas até aí não há nada de errado, em minha humilde opinião. Acho, sim — e é inegável — que o Nordeste é uma região com baixíssimo índice de desenvolvimento e com grande e esmagadora maioria da população sem ter consciência do que realmente importa ao Pais. Por esse motivo, prefere manter no poder alguém que dá dinheiro (Bolsa Família) com finalidade eleitoreiras. O jogo democrático é assim, infelizmente, e teremos de aceitar. Se aqueles que, como eu, erradamente em outras eleições preferia não votar por conta da desilusão com a instituição política votasse sem abstenção ou sem anular seu voto, acho que esta história seria bem diferente, haja vista a margem de diferença nesta eleição. Veja se é mentira neste caso. Quando nos setores mais produtivos do País um mandatário faz besteira, o sujeito faz uma vez só, porque quem tem mais comprometimento pagando as contas do governo não se deixa ser sacaneado por muito tempo. Ou seja: quer fazer besteira, faça uma vez só. Essa seria a chance de Aécio Neves (PSDB), para quem não boto minha mão no fogo, entretanto. Ele seria apenas uma oportunidade de mudança; se não mudasse, colocaríamos outro e assim por diante. Ou seja, se fizer besteira tem de mudar. A Região Nordeste acabou mostrando, em minha opinião, que não importa nem os escândalos do mensalão nem da Petrobrás: desde que se garanta o “dinheirinho sujo” do Bolsa Família e outras medidas assistencialistas, então, está tudo bem. Ou seja, a população deixando o PT no poder está dizendo, em voz bem alta, que devem continuar roubando. Agora, para mim, não importa o que vem de diferente: se mostrou que é ruim, tem de sair do poder. E o único poder que o contribuinte tem é o de tirar o poder de quem está roubando. E-mail: [email protected]

“Um jornalista inteligente que está sempre rancoroso”

Inez Frota Porto Obrigada ao jornalista Euler de França Belém por suas palavras no texto sobre Diogo Mai­nar­di. Concordo plenamente. Sou nordestina e tenho orgulho de sê-la, por tudo que é inerente ao nor­destino: força de vontade, de­terminação, coragem. Se ainda somos uma região com atrasos, muito devemos aos currais políticos existentes, mas também o Su­deste, o Sul e o Centro-Oeste devem muito a nós, que erguemos suas cidades com nosso suor. Se vamos ao “Sul” vencer, vamos também contribuir com sua economia, cultura, generosidade etc. Esse jornalista Mainardi, apesar de um homem inteligente, parece ser uma pessoa revoltada com a vida e seus semelhantes. Será por quê? Vive destilando seu rancor em tudo e em todos, parece que para ele está sempre nublado com jeito de grande tormentas. E-mail: [email protected]  

“Sentimento de pena”

Dirson Gleison O sentimento que podemos ter por este Diogo Mainardi é pena. E-mail: [email protected]  

“Como nordestina, não me senti ofendida”

Nine Ayres Sou nordestina e entendi exatamente o que o Mainardi quis dizer. Com palavras menos inflamadas, ele poderia ter dito exatamente a mesma coisa: quando ele fala “o povo nordestino”, não se refere a todos, mas à maioria que não tem/não teve educação de qualidade, os que ignoram a realidade do crescimento débil do País, os muitos que passaram muita fome até pouco tempo atrás — e fome é algo que não se esquece. Os programas sociais iniciados por FHC e expandidos e modificados pelo governo do PT alimentaram essa gente e lhes aplacou a fome. Interesses políticos mil (em primeiro lugar para os governantes), lhe aplacaram a fome. Quando Mainardi fala em “bovino” , é porque boa parte do povo não tem opinião própria e, repetindo ecos, acham que são seres pensantes , acham que estão indo para lá ou para cá, mas na realidade somente se movem quando conduzidos. Mas isso também é fruto da falta de escola que eduque e ensine de verdade, falta de professor bem remunerado, falta de ambiente propício ao aprendizado, falta que estimulemos o raciocínio inteligente há gerações e gerações. Quando o jornalista fala que é paulista antes de ser brasileiro, é porque ele não aprovou o resultado final definido pelo Brasil, como muitos “pensantes” não aprovaram, e ele preferiria, sim, que fosse o resultado definido pelos paulistas. Em outra ocasião, em outro país, foi dito “se os porcos pudessem votar, o homem com o balde seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já tivesse abatido no recinto ao lado” [frase de Orson Scott Card]. Como nordestina , sinceramente não me senti ofendida. E-mail: [email protected]  

“O professor acertou”

Miriam Almeida Sobre a entrevista do professor Altair Sales Barbosa (Jornal Opção 2048), em 2000 fiz uma especialização em que ele ministrava uma das matérias. Já naquela época, o professor anunciou a seca que iria acontecer no Sudeste. Pelo visto, acertou. E-mail: [email protected]  

“Quem pariu Mateus que o embale”

Cleverlan Vale Em relação à nota “Após Caiado lançar Iris prefeito, Rincón repreende: “nem bem terminamos uma eleição e ele já quer começar outra!?” (Jornal Opção Online), quem pariu Mateus que o embale. Caiado, o raivoso, deve focar seu trabalho no Senado, com equilíbrio, e ajudar nas mudanças de que o Brasil tanto precisa. Quanto a Iris Rezende, precisa mesmo é ajudar Paulo Garcia, pois Goiânia está um caos. E-mail: [email protected]  

“Farra que graceja com o autoritarismo”

João Paulo Silveira Muito legal o texto de Thiago Burigato sobre a regulação da mídia [“Prometida por Dilma como prioridade em seu segundo turno, regulamentação da mídia gera dissenso entre políticos e professores universitários”, Jornal Opção Online]. Como todo mundo sabe, a política de concessão e o poder sempre andaram juntos. Vide o papel do então ministro das Telecomunicações, Antonio Carlos Magalhães, durante o governo Sarney. O marco regulatório é uma excelente oportunidade para quebrar os erros feitos desde então no que toca à distribuição de concessões de TV e rádio para fundações administradas por apaniguados de congressistas — Lula também entrou no jogo, diga-se! A distribuição dessas concessões serviu e serve para firmar pactos políticos. É essa farra que graceja com o autoritarismo, e não o marco. E-mail: [email protected]  

“Marca histórica do Jornal Opção”

Helenir Queiroz Leio com satisfação a nota “Jornal Opção alcança a marca de 1,68 milhão de acessos em outubro” (Jornal Opção Online). Parabéns pelo sucesso. Sem dúvida é uma marca histórica, que posiciona o jornal como importante veículo de comunicação em nosso Estado. Para colocar a cereja no bolo, falta a versão flip, para tablets. Helenir Queiroz é presidente da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg). E-mail: [email protected]

“Do lado de lá tanta ventura”

Num boteco qualquer da minha rua, eu conversava com um bom camarada sobre os dilemas de sempre: os rumos da esquerda desarmada, o estado da arte de umas tantas mulheres extraviadas, os termos da cronicamente vindoura reforma política. De repente, Tom Jobim. Num ambiente tão prosaico, tão barzinho, tão goiano – no sentido pejorativo-cultural do gentílico --, aquela música era ao mesmo tempo improvável e imprópria. Embalada por um violão preciso e por uma voz marcadamente feminina, a conversa seguiu bossa nova. (O rematado clichê me livra da indesculpável inconfidência, ressaltando a sólida e longeva cumplicidade masculina.) De repente, Céu. Entre standards do Tom e um ou outro samba antigo, aquela cantora imprevista deu um jeito de evocar uma boa novidade do seu – do nosso tempo. A paulistana Céu ganhou projeção internacional já em seu primeiro álbum, lançado em 2005. Ela faz o que se costuma chamar world music, que no seu caso é a velha e boa música brasileira temperada por influências estrangeiras notáveis. No fundo, Céu refaz o caminho feito por Tom, Astrud e João Gilberto na década de 1960. Com um pé no moderno e outro no eterno, ela repõe o Brasil na cena musical mundial da atualidade. Difícil é ouvir Céu – ou Tom, ou Astrud, ou João Gilberto -- em Goiânia, e mais ainda, num boteco qualquer da minha rua. Só podia mesmo se chamar Gabriela a dona da voz que embalou minhas divagações de fim de noite. E Gabriela Ventura, acompanhada por um certo Mateus -- cujo sobrenome sucumbiu à minha imprecisão etílica -- e seu violão preciso. Serão namorados? Como diz a canção, “do lado de lá tanta ventura / e eu a esperar pela ternura / que a enganar nunca me vinha”. Às vezes vem, até pensei.

Prisão de policiais mostra que tráfico é uma das maiores causas de violência

[caption id="attachment_19600" align="alignleft" width="189"]Sidney Pontes: “Atitudes negativas à segurança pública devem ser punidas” / Paulo Giovanni Sidney Pontes: “Atitudes negativas à segurança pública devem ser punidas” / Paulo Giovanni[/caption] Na semana passada, a Polícia Civil prendeu 19 policiais, entre civis e militares, em Anápolis. Os policiais são suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e com o crime organizado. O grupo, segundo o desenrolar da Operação Malavita, realizada pela Delegacia de Repressão ao Crime Orga­nizado (Draco) de Goiânia, fez pelo menos 60 vítimas nos últimos três anos, das quais pelo menos 34 foram assassinadas — algumas teriam apenas testemunhado as ações dos criminosos. De acordo com Alexandre Lourenço, delegado titular da Draco, a primeira fase da operação foi encerrada com a prisão dos suspeitos. Ele explica, contudo, que o caminho até o encerramento dos inquéritos é longo: “O trabalho de investigação vai continuar de forma ainda mais complexa. Agora, com a sociedade tomando conhecimento, esperemos que os anapolinos denunciem as ações delituosas dos policiais”. Além de homicídios, os policiais executavam atividades como cobrança de dívidas, sequestros e extorsões. O comandante-geral da Polícia Militar, tenente-coronel Sílvio Benedito Alves, informou que processos administrativos contra os militares estavam sendo instaurados. “Vamos cortar na própria carne. Não aceitamos desvio de conduta”, asseverou. Para o assessor especial de Segurança Pública do município, coronel Sidney Pontes, o envolvimento dos 14 policiais militares e dos cinco agentes da Polícia Civil com a disputa territorial por pontos de tráfico, deve ser apurado minuciosamente. “Atitudes da própria polícia que se configuram como uma contribuição negativa à segurança, gerando e movendo a criminalidade, precisam ser irremediavelmente combatidas e punidas”, disse. Segundo dados da Gerência de Análise da Informação da Se­cretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás (SSP-GO), em Anápolis o pico de ocorrência de crimes violentos no ano passado eram registrados aos domingos. Além disso, em 72% dos crimes, o envolvimento com drogas liderava o ranking da motivação, seguido por outras razões como rixa ou passionalidade (2,96%) e vias de fato (4,44%). Outro dado chama atenção, apenas seis bairros anapolinos responderam por 50% dos casos de violência registrados na cidade em 2013: Vila Jaiara, Vila Santa Isabel, Parque Residencial das Flores, Residencial América, Residencial Bouganville e Recanto do Sol.

Tráfico versus violência

Sidney Pontes diz que o consumo e o tráfico de drogas são os maiores responsáveis pela criminalidade no Estado e no País e cita algumas ações que podem surtir efeito na diminuição dos índices de violência. “As estatísticas denunciam a ligação do tráfico com a violência. Em Anápolis, foi criado o Gabinete de Gestão Integrado [GGIM] para discutir, com vários órgãos, a segurança pública na cidade. Com a institucionalização do GGIM, nos reunimos constantemente e, integrados, buscamos a solução dos problemas e promovemos ações. Apenas neste ano já realizamos mais de 300 palestras em escolas sobre o abuso de drogas e violência, blitze conjuntas e fiscalização”, conta. Além disso, de acordo com Pontes, Anápolis, diferentemente de Goiânia e Aparecida de Goiânia, tem contribuído significativamente ao atrair esforços para diminuir a violência “que ascende no Estado”. Em 2010, o município implantou o sistema de videomonitoramento, composto por 72 câmeras. A intenção da prefeitura era prevenir e auxiliar no combate à criminalidade. “Trabalhando 24 horas por dia, a vigilância foi redobrada em áreas de grande movimentação e pudemos constatar que o cidadão se sente seguro, sendo que realmente está”, acredita Pontes.

Parcerias entre Estado e município visam melhorar a infraestrutura de Anápolis

[caption id="attachment_19596" align="alignleft" width="200"]João Gomes pretende realizar obras em convênio com o governo estadual / Fernando Leite/Jornal Opção João Gomes pretende realizar obras em convênio com o governo estadual / Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Na última semana, o prefeito de Anápolis João Gomes (PT) se reuniu com o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, com o objetivo de fortalecer os convênios entre o governo estadual e o munícipio. Na ocasião, os representantes inspecionaram as frentes de trabalho de recapeamento da malha asfáltica de 27 bairros da cidade. O petista informou que na pauta de sua gestão, que se encerra em dezembro de 2016, estão a realização de obras de industrialização, mobilidade urbana e recapeamento, todas com auxílio do governador reeleito Marconi Perillo (PSDB). “Sempre tivemos espíritos republicanos, o que nos proporcionou excelentes parcerias. O governador sempre foi disposto a nos ajudar. Agora, por exemplo, estamos realizando o recapeamento que vai beneficiar milhares de famílias em dezenas de bairros”, afirmou João Gomes. Jayme, por sua vez, afirmou, durante entrevista ao Jornal Opção, que, diferentemente do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, também do PT, João Gomes sempre manteve diálogo com o governo do Estado e entende as parcerias. “Lógico que temos limitações, mas o governador teve uma votação expressiva em Anápolis e é importante que continuemos dando apoio à cidade, independente de João ser de outro partido”, salientou. As obras de recapeamento começaram no Bairro de Lourdes e tem um valor estimado de mais de R$ 6 milhões – R$ 4 milhões repassados pelo governo estadual e R$ 2,6 milhões de contrapartida do município. Segundo João Gomes, este projeto vai recuperar 376.092 mil metros quadrados de asfalto. De acordo com cronograma da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, a previsão é de que o serviço seja completamente finalizado em torno de seis meses. Do Bairro de Lourdes, a frente de serviço vai passar para os setores Tropical, Parque Brasília e Jundiaí.

Circuito esportivo é realizado no próximo dia 9

A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer realiza, no próximo dia 9, a última etapa do 5º Circuito Anapolino de Corrida de Rua de Anápolis. A competição, com percurso de cinco quilômetros, tem como característica ter cada etapa realizada em um bairro diferente da cidade, sendo aberta à participação de homens e mulheres de diversas faixas etárias. A última edição do ano terá largada e chegada em frente ao estacionamento do Parque Am­biental Ipiranga, no Bairro Jundiaí. A sétima edição, realizada no dia 19 de outubro, no Jardim Alvorada, contou com a participação de cerca de 1.400 atletas. O Circuito foi criado com a in­tenção de popularizar e estimular a prática da corrida de rua em A­nápolis, propiciando uma melhor qualidade de vida aos anapolinos.

Prefeitura lança diagnóstico da situação juvenil

A Secretaria Municipal de Desen­volvimento Social irá lançar o primeiro diagnóstico da Situação da Criança e do Adolescente de Anápolis. O evento vai ocorrer na próxima sexta-feira, 7. O diagnóstico foi um pedido do Conselho Municipal do Di­reito da Criança e Adolescente e contou com a parceria da UniEvangélica. Profissionais de diferentes áreas como geográfos, biólogos e conselheiros do Conselho Tutelar realizaram um levantamento geral sobre as políticas públicas existentes na cidade, tendo como objetivo resgatar a cidadania de jovens em situação de risco. Com o estudo, também será possível conhecer os bairros que precisam de ações sociais do poder público. Após o diagnóstico, a secretaria pretende adotar medidas para garantir a proteção da infância e juventude.

“Titica de galinha”

De tão tensa, relação entre o primeiro-ministro de Israel e o presidente norte-americano começa a cheirar mal

O que Marconi faz por Trindade

[caption id="attachment_19566" align="alignnone" width="620"]Prefeito Jânio Darrot e primeira-dama Dairdes Darrot recebem Marconi Perillo em Trindade durante a entrega de certificado de qualificação profissional | Foto: Iris Roberto Prefeito Jânio Darrot e primeira-dama Dairdes Darrot recebem Marconi Perillo em Trindade durante a entrega de certificado de qualificação profissional | Foto: Iris Roberto[/caption] Jânio Darrot Especial para o Jornal Opção Minhas amigas, meus amigos: O convívio com o governador Marconi Perillo marca o início da mi­nha trajetória na atividade política. Ele me encorajou a participar e­fetivamente da vida pública. Juntos, em­preendemos inúmeras lutas em defesa dos interesses maiores da so­ciedade. E continuamos firmes na con­solidação de nossos sonhos e ideais. Marconi tem um amor especial para com Trindade e sempre manifestou este carinho desde o início da sua bem-sucedida caminhada. Em todos os governos, procurou beneficiar nossa população por meio de sucessivas obras de infraestrutura, programas sociais e serviços de qualidade. Desde o início de minha gestão na prefeitura, atendeu prontamente o município e, num curto es­paço de tempo, viabilizamos um vo­lume recorde de realizações resultado de uma parceria que deu muito certo. Este trabalho conjunto permitiu a reestruturação total e o reaparelhamento do Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin). Implantamos um centro cirúrgico para partos e outras cirurgias, fizemos a reforma predial e de leitos, contratamos mais médicos, dentre muitas outras ações. No plano social, ampliamos em Trinda­de o numero de beneficiários dos pro­gramas Renda Cidadã, Bolsa U­ni­­versitária, Bolsa Futuro, Passapor­te do Idoso e Cheque Mais Moradia. Com Marconi, a Nova Rodovia dos Romeiros se tornou realidade e se constitui, hoje, no grande cartão-pos­tal de Goiás. Garantimos a re­construção da GO-050 (Trindade-Campestre), construímos a GO-469 (Trindade-Abadia), bem como a GO-469 (Trindade-Goianira). Com o Rodovida Urbano, são recapeados 630 mil metros de asfalto. A extensão do Eixo Anhanguera até a cidade é conquista de dimensão histórica. Marconi é o governador que mais contribuiu com Trindade de maneira positiva em todos os tempos. Estamos certos, seguros que o desenvolvimento de Trindade e de Goiás continuará em ritmo forte e acelerado. Disposição para o trabalho, humildade e perseverança são atributos que acompanham os passos de Marconi na sua vitoriosa jornada de lutas. Agradeço a todas e todos que nos ajudaram nesta exitosa campanha eleitoral. O apoio dos eleitores de Trindade à reeleição do governador significa mais desenvolvimento, mais oportunidades e muito mais benefícios para todos. Saúde, paz e felicidades para você e para os seus familiares. Um abraço a todos! Jânio Darrot é prefeito de Trindade

“Este é um serial ou um psicopata? Só o laudo psiquiátrico poderá dizer”

João Bosco C. Freire Comento a matéria “Se considerado doente mental, suposto serial killer goiano pode ficar à solta” (Jornal Opção 2051) a partir do entendimento de que não há nem haverá mais nada em torno do caso. Tudo depende do exame de sanidade mental, cujo resultado incidirá no processo. No caso, se comprovada a insanidade e se ele tinha condições de se auto determinar ou não no momento, além de outros quesitos, é que se definirá o rumo a tomar: se doente mesmo e incapaz de se conduzir devido a mais uma anormalidade, a solução é o tratamento em presídio especial para o caso. Se doente, mas tinha, resumindo, consciência do que fazia, não é provável que impeça de ser julgado, é preciso mais ainda: de uma outra doença ou deformação, por formação, desenvolvimento incompleto ou retardado. Pelo que definiu o Psiquiatra Forense, ele não tem condições de ser absorvido pela sociedade nem de se tratar solto, em ambulatório. O psicopata, por exemplo, nasce psicopata e morre psicopata, não há cura; ele tem menos massa cefálica na parte frontal do cérebro e outras particularidades. Existem exames por aparelhos, atualmente, capazes de detectar a doença, desde o nascimento ou tenra idade. Na Finlândia, construíram um presídio especial para estes casos e o índice de criminalidade interna é zero. Psicopata não ataca psicopata. Este é um serial ou um psicopata? Ambos matam seguidamente, diferenciando na forma de execução. Só o laudo poderá dizer. Devido à quantidade de homicídios, pouco provável que mesmo sendo doente, não tenha capacidade de entender o mal que faz, pois tem habilidade e entendimento para fazê-lo além da percepção do clamor que o cerca. Creio que será julgado.

“Não podem contar nem a metade de seus assassinatos”

Alberto Nery Sobre a matéria “O pistoleiro brasileiro que matou 492 pessoas e não foi preso pela polícia e condenado pela Justiça” (Jornal Opção 2051): Eu era jovem e o ouvi dizer muitas vezes que havia matado mais gente do que muitos batalhões de polícia. Eu pensava que balela dele, mas quando mataram o Nativo no Carmo do Rio Verde e o acusaram ele desapareceu. Mas no Bico do Papagaio ele era famoso. Tra­balhou para muitos políticos. Não li o livro, mas de uma coisa eu tenho certeza: não conta nem a metade de seus assassinatos. A primeira vez que eu o vi eu devia ter uns 15 anos. Isso foi na cidade de Xambioá, hoje Tocantins.

“A maior preocupação é que o governo mantenha o modelo atual de economia”

Everaldo Leite Sobre a matéria “Lula indica Henrique Meirelles para ministro da Fazenda e mais dois nomes” (Jornal Opção 2051): A maior preocupação de vários analistas é que o governo mantenha o modelo atual de forte estímulo ao consumo e de intervenção setorial. De fato, este seria o pior caminho para a economia. Espera-se que a presidente Dilma ao menos crie mecanismos internos de eficiência na gestão pública, suprima alguns ministérios improfícuos, despolitize os bancos públicos e coíba sistematicamente a corrupção. As contas públicas não podem ser mais fechadas anualmente “na marreta” (a tal contabilidade criativa) para fazer acreditar que existe superávit primário e o setor privado precisa ser oxigenado via reformas microeconômicas. Uma mudança radical de sua equipe econômica, por si, já seria capaz de suavizar as tensões entre empresariado e governo. Everaldo Leite é economista.

“Se o Cristo Redentor pudesse se mexer, ele mesmo mandaria um abraço para o Nordeste brasileiro”

Nildo Marley “Nordestinos viram alvo de preconceito após vitória esmagadora de Dilma na região” (Jornal Opção Online): Tenho orgulho de sobra por ser nordestino. Falo feio, mas sou bonito por dentro e por fora. As mãos de Deus devem ter me feito da poeira do Nordeste. Não recebo bolsa de nada, mas se recebesse não estaria roubando nada de ninguém. Se o meu Nordeste parar, o nosso país morre de fome, digo nosso porque é meu por direito. Já vocês vivem a depender deste que maltratam por estupidez. Se aquela estátua de braços abertos no Rio de Janeiro, que chamam de o Cristo Redentor, pudesse fazer algum movimento ainda que fosse com os braços, já que não pode vir até aqui, ele mesmo apertaria a mão de um nordestino e mandaria um abraço para o Nordeste. Email: [email protected]

“É compreensível o descaso de quem tem o poder e não debate”

Cláudio Luiz Sobre a entrevista “O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água” (Jornal Opção 2048): Nessa correria da vida a qual fomos condicionados, nessa busca incessante de valores e deveres ao qual somos submetidos é de total compreensão o descaso de quem tem o poder e a máquina nas mãos de não querer debater e dialogar com a classe competente esse bem tão valioso que é o meio natural do qual todos dependemos. Não financeiramente, e muito menos emocionalmente, mas com certeza uma dependência tão profunda que põe em xeque a sobrevivência humana. E isso por um mísero momento de ilusão no qual vivemos comparados aos milhões de anos que um bioma que, como o cerrado, demorou para existir. E nós, simples mortais com hábitos embriões, nos colocamos no meio e fazemos o ato principal dessa destruição desenfreada que se chama sociedade desorganizada. É triste ler e entender o quão valioso são esses assuntos que, por causa dos interesses econômicos, vão continuar passando despercebidos e pessoas chegarão à extinção juntamente com o bem maior para a vida, a água. Email: [email protected]

“Vamos à luta por uma reviravolta na Educação deste nosso país”

Rosliene Achei uma maravilha a forma imparcial como o texto “Esquerda já controla o conteúdo da imprensa e quer controlar também o cofre” (Jornal Opção 2030) apresenta a questão da regulamentação da mídia. Não faz acusações a ninguém, nem protege ninguém, apenas mostra as tendências maléficas que essa coibição poderá trazer para a nossa democracia brasileira, já tão enfraquecida pelas ditaduras que se arrastaram e ainda se mantêm no poder, a custa dos cidadãos que, como eu, trabalham muito e não temos tempo para ler ou nos informar melhor! Vamos à luta por uma reviravolta na Educação no país! Email: [email protected]

“O voto do Sarney em Aécio já era esperado”

Antonio Alves “Veja vídeo: Sarney votou em Aécio no segundo turno” (Jornal Opção Online). O voto do Sarney em Aécio já era esperado por quem conhece a história política do país, Sarney é amigo pessoal da família há muitos anos, tanto que se tornou presidente por fazer parte como vice na chapa de Tancredo Neves para a presidência da República em 1983. Email: [email protected]  

Não fale mais comigo.

Passadas as eleições e com a poeira baixando aos poucos, "revenons à nos moutons" (o que em bom dilmês significa voltemos as vacas frias). Nunca na história desse país presenciei uma eleição tão acalorada e com os ânimos tão à flor da pele (nunca entendi essa expressão) entre os militantes/fãs/eleitores dos dois candidatos a Presidência da República. A tensão de um Goiás e Vila com estádio lotado virou briguinha de criança no recreio perto do que vimos e passamos nessas eleições. Bastava declarar seu voto no candidato X, deixando isso bem claro pra quem quisesse achar ruim, e lá vinha uma saraivada de insultos da turma do candidato Y, que achava ruim mesmo. E achava “di cum força”, só pra usar uma expressão bem conhecida por aqui. E vice versa. Discussões exaltadas deram o tom nas ruas, nas rodinhas etílicas e, principalmente, nas redes sociais. Muito xingamentos, ameaças e o fim de amizades antigas. E taca-le pau. E tome insultos. E tome porrada, cusparada, dedo no olho. Chute no saco não, esse era proibido. E nem preciso mencionar o preconceito e os absurdos ditos e não ditos ao povo nordestino, como se “o nosso voto valesse menos”, reclamou um amigo baiano. Peraí, isso não seria xenofobia? Racismo? Isso não é crime? Sei lá. Só sei que alguns amigos nem querem mais curtir uma água quentinha em praias de Porto Seguro. Natal? Fortaleza? Nem pensar. Mas calma, classe média. As praias caribenhas são ótimas e mais baratas que as praias da Dilma. #partiupuntacana Chegamos ao absurdo de ver um empresário mandar um recadinho nada amoroso aos seus próximos. “A mensagem é clara: se você votou no Partido Tal, não quero que você faça parte da minha vida. Quero você distante da minha casa e da minha família. Suma. Desapareça. Mude para o nordeste!”. Simples assim. Tão tá. A intolerância atingiu até inocentes crianças. Uma escola primária aqui da capital fez uma eleição com 20 alunos de uma sala qualquer. Dezenove votaram no candidato X e o único aluno a votar diferente do restante ficou isolado no recreio sofrendo com a ira dos amiguinhos. Meodeos. Tô nem aí em quem você votou ou deixou de votar. Problema seu. Cada um sabe onde o calo aperta e que assuma as consequências dos seus atos. Mas tem uma coisa...se não torce pro Vila Nova, mantenha distância de mim. Seu pulha.