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A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, estima que as obras de implantação de seis corredores do transporte coletivo urbano, um empreendimento de R$ 77 milhões provenientes do Ministério das Cidades e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deverá começar no mês de junho deste ano. Os seis corredores serão construídos ao longo das avenidas Brasil Norte e Brasil Sul, Universitária, São Francisco e JK, Fernando Costa, Presidente Kennedy e Pedro Ludovico.
Nas avenidas com traçados irregulares, como a Pedro Ludovico o projeto vai apresentar soluções diferenciadas, já as mais largas, como as avenidas Brasil Norte e Brasil Sul e Universitária, vão ter corredores exclusivos. Neste caso os ônibus que serão biarticulados, operando no sistema Bus Rapid Transit (BRT), vão circular por uma faixa exclusiva à esquerda, ao lado do canteiro central. Ao término da obra, os corredores vão impactar positivamente no trânsito, ou seja, não apenas dando mais fluidez na circulação de veículos como também proporcionando mais segurança aos pedestres.
De acordo com o secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, Leonardo Viana, dois novos viadutos serão criados juntamente com a implantação do eixo do transporte coletivo. Ele afirma que as duas obras estão inclusas no aporte proveniente do governo federal e um terceiro viaduto está previsto, porém será erigido em parceria com o governo estadual. “Na Avenida Brasil serão dois importantes viadutos que fazem parte do pacote de obras assinado no convênio com o governo federal. Falta apenas o edital e nossa expectativa é de que até junho os trabalhos se iniciem”, afirma.
Os projetos preveem mudanças significativas em todas as avenidas onde serão implantados os corredores, com a instalação de equipamentos que vão garantir conforto e segurança aos pedestres, a reconstrução de calçadas com rebaixamento, a revitalização de canteiros centrais, a substituição dos atuais semáforos por outros mais modernos com sensores inteligentes que dão preferência aos ônibus do transporte coletivo. Nos corredores exclusivos da Avenida Brasil, os veículos terão que ser adaptados com portas à direita.
Canalização
Leonardo Viana também lembra que as obras de canalização do Córrego das Antas já estão com 80% dos trabalhos concluídos. As obras, que foram reiniciadas no segundo semestre de 2013, são realizadas em parceria com o governo federal, via Ministério das Cidades. O trabalho resolverá dois grandes e antigos problemas da região: a degradação ambiental e a mobilidade do trânsito.
A canalização do Córrego das Antas faz parte de um trabalho que busca solucionar problemas na infraestrutura da cidade de forma permanente, como a falta de mobilidade urbana. Ações já foram realizadas em diversas regiões da cidade como a canalização entre as avenidas Universitária e Afonso Pena e também no Córrego das Antas, na região do Andracel Center.

Dar oportunidade, por meio de contribuição financeira, para que atletas possam intensificar seus treinamentos é o objetivo do programa Bolsa Atleta, cuja assinatura do termo de adesão aconteceu em solenidade com a participação de desportistas e autoridades municipais. O programa Bolsa Atleta vai beneficiar em 2015, 124 jovens praticantes de atletismo, basquete, capoeira, ciclismo, futebol, futsal, handebol, judô, karatê, kickboxing, natação, patins e skate, taekwon-do, tênis, tênis de mesa, vôlei e xadrez.
As 124 bolsas foram distribuídas em três categorias: Bolsa Atleta Base 1, que atende crianças com idade entre 08 e 12 anos (receberão um auxílio de 200,00 mensais); Bolsa Atleta Base 2 que atende adolescentes com idade entre 13 e 17 anos (receberão um auxílio de 350,00 mensais) e Bolsa Atleta Rendimento, destinado aos atletas com 13 anos ou mais que participam de competições esportivas âmbito estadual e nacional (receberão um auxílio de 500 reais mensais).
O secretário municipal de Esportes e Lazer, Ademir Marinho, destacou a seriedade e imparcialidade que houve no processo de regulamentação e ranqueamento dos inscritos no projeto Bolsa Atleta. Ele espera que o programa sirva de incentivo para a adesão de mais jovens à prática de esportes, resultando no aumento da representatividade do esporte anapolino em competições regionais e nacionais.
Bolsa Atleta
Os atletas anapolinos beneficiados com a bolsa, criada em 2011, podem utilizar o incentivo financeiro em gastos com alimentação, saúde, transporte, material esportivo, participação em eventos esportivos, em taxas de federação, educação e moradia.
Em situações de traumas provocados por acidentes, sequelas causadas por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outras doenças, a reabilitação física é fundamental porque permite ao paciente seu retorno ao ambiente familiar, social e do trabalho. Em Anápolis, pessoas que necessitam deste tipo de serviço contam com o Centro de Reabilitação Física Syrio Quinan (Crefa), que dispõe de uma equipe multidisciplinar com profissionais especializados e é referência em atendimento humanizado. Mais de 700 pessoas são atendidas, gratuitamente, por mês. A unidade recebe pacientes com deficiências diversas encaminhados de outras unidades. Primeiramente, eles passam por uma triagem que determina o tipo de tratamento ao qual será submetido, que pode ser de fisioterapia ortopédica e neurológica; fonoterapia; terapia ocupacional individual e em grupo; psicoterapia para paciente ou familiar diante de indicação dos demais especialistas desta unidade, e consultas ortopédicas. Segundo o coordenador do Crefa, Matheus Eleutério, a filosofia da unidade é trabalhar com humanização. Cada paciente que passa pelo Crefa recebe um tratamento exclusivo que trata não somente o problema físico, mas também o emocional. “O paciente precisa ter confiança em nós e para conquistá-la nós o tratamos com toda a atenção e cuidado”, explica.
Com a finalidade de discutir adequações à lei que instituiu o Plano Diretor da cidade, a Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Gestão e Planejamento, via Núcleo Gestor de Planejamento Urbano e Controle do Plano Diretor, realizou audiência pública para atualização do Plano Diretor Participativo de Anápolis. Segundo a diretora de gestão do Plano Diretor de Anápolis, Rafaela Bueno, o objetivo da reunião é a discussão de algumas prerrogativas da Lei Municipal 128/2006, que instituiu o Plano Diretor da cidade. “Após nove anos em vigor, se faz necessário adequar a lei a algumas realidades do município que tem crescimento acima da média”, pontuou a diretora. A reunião também contou com a presença do secretário municipal de Gestão e Planejamento, José Roberto Mazon. “A opinião dos interessados é fundamental para identificarmos as demandas e necessidades do nosso Plano Diretor para que sejam aplicadas, na legalidade, aquelas que melhor virem ao encontro da realidade de Anápolis”, observou o secretário.

Grupo terrorista de Osama bin Laden entra em via de extinção com a ascensão do Estado Islâmico
Ercília Macedo-Eckel Em relação ao tema da redução da maioridade penal, abordado na entrevista do professor Dijaci David de Oliveira (Jornal Opção 2075), sou contra. Nossas penitenciárias já são uma vergonha hoje, com superlotação, estrutura inadequada, desgraça de toda ordem etc., tudo que não permite ao criminoso ser recuperado, isto é, sair dos presídios melhor do que lá entrou. Penitenciária vem da palavra “penitência”, permitindo ao criminoso penar e penar para arrepender-se, redimir-se. Sabemos que raramente alguém sai de lá um cidadão, pronto para o mercado de trabalho, no Brasil de hoje. Imagine com essa multidão de jovens em formação e desinformação chegando aos montes nessas cadeias já abarrotadas? Será o caos maior dentro do caos atual. Repito: Sou contra a redução da maioridade penal. Ercília Macedo-Eckel é professora e escritora.
“Acadêmicos desconhecem a realidade das ruas”
Viviânia Medeiros Os menores já bebem para cair, já fazem sexo desde os 12 anos e engravidam meninas novinhas, matam, roubam. O que a redução da maioridade vai piorar nesse quadro? Interesses da indústria? Parece brincadeira, é proibido, mas ninguém cumpre. Menores pegam o carro dos pais e andam sem carteira. Vai ter uma diferença: eles vão poder tirar a carteira aos 16 anos, ao invés de dirigir sem carteira. Vão saber que podem encher a cara, mas serão responsabilizados e presos pelas besteiras que fizerem. Consumir mais álcool ainda? Mais do que já consomem? Na certa, o professor não vai para a noite, não sabe o que é uma balada. Por isso que é complicado pegar opinião com professores acadêmicos: eles desconhecem a realidade das ruas, da noite, nem circulam para ver a realidade. Viviânia Medeiros é jornalista.“Sandra Annenberg fala como se de fato estivesse ao nosso lado”
Raniele Dutra O choro de Sandra Annenberg ao noticiar a morte dos colegas Beatriz Thielmann [repórter] e Luiz Quilião [cinegrafista] mostra o quanto é humana. Na transmissão das notícias, Sandra consegue de uma forma ímpar se aproximar da gente, como se fôssemos seus vizinhos. Quando vejo estou respondendo seu “boa tarde” e muitas vezes retribuindo seu desejo de bom fim de semana. Ela fala como se estivéssemos de fato ao lado dela. Sua simpatia é contagiante. Grande jornalista. Grande mulher! E-mail: [email protected]“O amor por acaso pode ser explicado pela razão?”
Carolina Foglietti O amor feminiza tanto homens quanto mulheres. A posição de amante, bem distinta daquela do amado, implica um deslocamento das posições defensivas de ambos os sexos: o homem não precisa mais temer a perda da sua virilidade; a mulher, por sua vez, já não precisa “bancar o homem” para se garantir junto ao parceiro. Afinal, amar é dar o que não se tem e, nesse terreno, não há garantias. Para a psicanálise, o feminino representa o indizível, aquilo que não tem nome nem nunca terá. Ocupar uma posição mais feminina significa estar mais próximo do sem sentido, do que não se encaixa na ordem “natural” das coisas. Afinal, isso não se aproxima do amor? O amor por acaso pode ser explicado pela razão? É mais ou menos isso que o texto “Para amar de verdade, é preciso ser muito homem. E então se tornar feminino” (Jornal Opção 2069) nos traz. Carolina Foglietti é psicanalista.José Carlos da Silva Quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) totalizou os votos de 2014, muitos se indignaram: como Jorge Kajuru (PRP), com 106.291, não foi eleito, e Pedro Chaves (PMDB), com 77.925, foi? Essa mágica tem nome: coligações proporcionais. Trata-se de uma distorção do sistema eleitoral. O fenômeno Tiririca (PR-SP), ocorrido em 2010, nos mostra claramente como se dá essa aberração. Já aprovada em segunda votação no Senado, a proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma política da Câmara dos Deputados pode, se aprovada e devidamente sancionada, pôr fim a esse problema. Pela proposta, os partidos não poderão mais compor chapas conjuntas nas eleições de vereador e deputado. Uma iniciativa que tem seu lado positivo. Ao proibir as coligações ao Legislativo, o projeto força as siglas a apresentar chapas puras. Caso não invistam nisso, podem ficar sem representação. Isso contribuirá para o fim das “legendas de aluguel”, forçando a aproximação dos partidos com as bases eleitorais, o que consolidará o sistema partidário. Não posso afirmar que essa mudança será levada a efeito. Apesar de bem aceita pelos partidos grandes, a PEC pode ter dificuldades de ser aprovada. Partidos menores, como o PR e o PCdoB, podem se unir com os pequenos e criarem resistência — e uma PEC precisa de três quintos dos votos para ser aprovada (maioria qualificada). Para o relator Henrique Fontana (PT-RS), a proposta é equilibrada, e respeita, sim, os partidos pequenos, mas que deixa um recado tácito a eles: vocês precisam ter uma cara própria. Sendo otimista, vislumbro a necessidade de os partidos reverem suas estratégias eleitorais. Hoje todas as siglas se baseiam na regra das coligações para definir chapas. Essa estratégia pode significar um aumento no número de cadeiras, mas também o risco iminente de um partido menor ter um candidato recordista de voto. Para legendas menores com um nome forte em potencial, se aliar a partidos fortes é a chance de eleger um representante sem precisar formar chapa. O PTB lançou só quatro candidatos a deputado federal, mas contava com Jovair Arantes. Com isso, elegeu seu candidato sem precisar de quociente eleitoral – o mínimo de votos necessários para conquistar uma vaga no Legislativo Federal. Em Goiás, tivemos vários exemplos que podem ser considerados bons e ruins. Sérgio Bravo (Pros) foi eleito deputado estadual com o menor número de votos (8.607). Enquanto isso, ficaram de fora Júlio da Retifica, Vitor Priori e Daniel Messac (todos do PSDB) e Waguinho – (PMDB), com uma votação acima de 23 mil. Apesar das vantagens da coligação proporcional, o PHS e o PSL, considerados nanicos, tiveram sucesso usando uma estratégia oposta. Sem tradição na política estadual, conseguiram chapas quase completas. Com o “voto de formiga” de pequenas lideranças, com 200 a 1,5 mil votos, ambos atingiram quociente eleitoral sem precisar de coligações, elegendo dois deputados cada: pelo PHS, Chiquinho de Oliveira e Jean Carlo; pelo PSL, Lucas Calil e Santana Gomes. Todos com menos votos do que muitos suplentes de partidos mais tradicionais. Resumindo o fim das coligações tem como pontos positivos o seguinte: acaba com a distorção de se votar em um partido e eleger candidatos de outra legenda; pode reduzir o número e “legendas de aluguel”, forçando a fusão ou a extinção de partidos pouco representativos no país; acaba com coligações de ocasião, montadas com fins exclusivamente de estratégia eleitoral; e exige que os partidos busquem candidatos viáveis, forçando maior diálogo com as bases. Esse ponto é apenas uma das questões a serem debatidas no aprimoramento do sistema eleitoral. É palmilhando entre várias ideias que construiremos uma democracia verdadeira que faça prevalecer de a vontade do eleitor. José Carlos da Silva é psicólogo especialista em Gestão de Pessoas, secretário-geral da Associação dos Servidores da Guarda Municipal de Goiânia e secretário-geral do Partido Social Liberal (PSL) em Goiás. E-mail: [email protected].
[gallery type="slideshow" ids="32646,32648,32647"] Neste início do mês de abril, para quem analisa a política Anapolina, a aparência é de completa calmaria e de nenhuma movimentação. Porém nem tudo é o que parece, e as lideranças das legendas com capilaridade eleitoral estão a todo vapor, operando nos bastidores. Até o momento, oficialmente, o PT, sigla do prefeito João Gomes e do ex Antônio Gomide, continua naturalmente como o grupo mais poderoso e influente. Ao redor do PT anapolino orbitam o PMDB, PSB, PTB, PCdoB, PSC, PPL, SD, PR e PRB. Gomide, que será o coordenador de campanha de reeleição de João Gomes, afirma que o grupamento político liderado pelo PT está aberto a conversação com outros partidos. “A aproximação é natural e estamos abertos para todas as agremiações para conversar, nossa gestão é bem avaliada e nada mais natural que venhamos a agregar mais partidos para disputa eleitoral.” Em segundo plano, o grupo liderado pelo PSDB do deputado federal Alexandre Baldy, tem sido o referencial da oposição. O presidente municipal da legenda, Valto Elias, afirma que os tucanos anapolinos se concentram na reorganização da sigla tendo em vista que em maio haverá convenções partidárias para a renovação do diretório municipal. Ele diz que a meta é chegar forte em 2016 com uma ampla aliança com vários partidos. Contudo, há grande probabilidade de Alexandre Baldy ser o candidato à prefeitura em 2016. As lideranças tucanas não confirmam, mas o quadro parece ser o único capaz de bancar ou trazer uma grande estrutura eleitoral para enfrentar a hegemonia petista na cidade.
G-4
A terceira agremiação política com maior capilaridade eleitoral em Anápolis é composta pelo PHS, PSD, PPS e PEN, o denominado G-4. De acordo com o presidente municipal do PHS, o pastor Elismar Veiga, o grupamento vai continuar com a reuniões temáticas que vão ocorrer até o ano que vem, com diferentes temas acerca da administração municipal. Na semana que vem, o encontro vai versar sobre a questão da saúde pública. Em relação às discussões políticas, o líder partidário afirma que o grupo está atento a possibilidade do fim das coligações proporcionais. Enquanto a isso, ele diz que os quatro partidos estarão coligados majoritariamente, porém cada sigla terá uma chapa completa à proporcional. A expectativa do G-4 é de que em 2016 o grupo lance 120 candidatos a vereador, o que significaria cerca de cinco minutos de horário eleitoral na televisão. “O nome que for apresentado para prefeito pelo movimento será abraçado por todos”, diz. Além do PT, PSDB e do G-4, o Solidariedade do deputado estadual Carlos Antonio tem angariado notoriedade política em Anápolis e, apesar de a sigla compor a prefeitura, o partido pode se considerar uma força política em ascensão.Em situações de traumas provocados por acidentes, sequelas causadas por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outras doenças, a reabilitação física é fundamental porque permite ao paciente seu retorno ao ambiente familiar, social e do trabalho. Em Anápolis, pessoas que necessitam deste tipo de serviço contam com o Centro de Reabilitação Física Syrio Quinan (Crefa), que dispõe de uma equipe multidisciplinar com profissionais especializados e é referência em atendimento humanizado. Mais de 700 pessoas são atendidas, gratuitamente, por mês. A unidade recebe pacientes com deficiências diversas encaminhados de outras unidades. Primeiramente, eles passam por uma triagem que determina o tipo de tratamento ao qual será submetido, que pode ser de fisioterapia ortopédica e neurológica; fonoterapia; terapia ocupacional individual e em grupo; psicoterapia para paciente ou familiar diante de indicação dos demais especialistas desta unidade, e consultas ortopédicas.
[caption id="attachment_32643" align="alignleft" width="620"] Prefeito João Gomes: “Mobilidade é qualidade de vida para as pessoas” | Prefeitura de Anápolis[/caption]
No 3º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável (EMDS), realizado em Brasília, o prefeito João Gomes (PT) participou ativamente dos debates que tiveram como tema a mobilidade urbana. O chefe do executivo municipal participou de palestras, mesas-redondas, oficinas entre outras atividades. As discussões foram mediadas pelo ministro de Cidades, Gilberto Kassab (PSD), pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT). Os dois últimos gestores públicos demonstraram aos presentes as ações que favoreceram a questão da mobilidade urbana nos locais onde administram, destacando o planejamento como ferramenta chave.
O ministro Kassab reconheceu que todas as cidades grandes e também as médias, na qual Anápolis se encaixa, carecem de intervenções imediatas, em médio e em longo prazo quando se fala em mobilidade urbana. “Melhorar a mobilidade é melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”, disse o ministro. O prefeito João Gomes destacou as intervenções que serão realizadas em Anápolis por meio do PAC da mobilidade, ressaltando a parceira entre município e União. “É assim que proporcionaremos maior qualidade de vida à nossa população”, afirma.
Desenvolvimento sustentável
O 3º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável (EMDS) teve início na terça-feira, 7, e é uma promoção da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em parceria com o Sebrae. Ao longo desta semana, centenas de prefeitos de todo o país estão reunidos pelo debate de informações inerentes, principalmente, às questões federativas pelo desenvolvimento dos municípios brasileiros. João Gomes esteve presente no primeiro dia do evento, cujo tema principal foi “Nova Governança Federativa e o Papel das Cidades no Brasil e no Mundo”, focando as dificuldades que os municípios brasileiros enfrentam, principalmente as financeiras.A Prefeitura de Anápolis, via Secretaria Municipal de Cultura, lançou oficialmente no último dia 1º, a quinta edição do Anápolis Festival de Cinema. Na oportunidade, a organização do evento falou à imprensa sobre a estrutura do evento, datas e também a programação. Participaram do lançamento o prefeito João Gomes, o secretário municipal de Cultura, Augusto César Almeida, a diretora de Projetos e Eventos da Secretaria Municipal de Cultura de Anápolis, Gabrielle Corrêa, a consultora do Festival, Débora Torres, o presidente do Cineclube Xícara da Silva, Luiz Eduardo Rosa Silva, ente outros envolvidos no projeto. O período da inscrição do Festival está aberto desde o dia 20 de março e vai até 5 de maio. Com uma proposta totalmente reformulada, neste ano o Anápolis Festival de Cinema vai apresentar somente curtas-metragens, inclusive na mostra competitiva nacional de filmes convidados, que antes exibia longas premiados nacional e internacionalmente.
É corriqueira a crença de que poetas não devem se misturar à vida e aos (corriqueiros) problemas da humanidade. Daí que tais entidades -- os poetas -- deveriam viver apartadas de seus semelhantes, ou pelo menos distantes deles uns bons degraus, acima ou abaixo, para evitar contágio. E desde a "República" de Platão, inúmeros vates não só acreditaram nessa sentença, como a cumpriram fielmente. Tanto é assim que já houve poetas malditos, exilados, isolados, flagelados, aniquilados, divinizados. E não só por vontade alheia, mas também por decisão própria. Esse estranhamento é mais um dilema da própria atividade poética, e menos um fruto da propalada inadaptação dos fazedores de versos. Ele contém em si o engano equivalente a se atribuir argúcia aos advogados, zelo aos enfermeiros, organização aos bibliotecários. Essas são, na verdade, características peculiares às atividades pelas quais os indivíduos vocacionados -- e somente estes -- são absorvidos. Minha hipótese para o estranhamento como dilema peculiar à atividade poética está diretamente relacionada ao lugar do poema na linguagem, que para mim é o de instantâneo perfeito da existência. O escritor Milton Hatoum diz que o poema é a forma perfeita da literatura. Para ele, com quem concordo, o romance, o conto, a crônica -- pobre crônica! -- podem conter, e não raro contêm, altos e baixos que não necessariamente comprometem sua qualidade literária. (O escritor Erre Amaral, por exemplo, estudioso de Guimarães Rosa e aficionado por seu "Grande sertão: veredas", indaga a quem passa qual a serventia e o destino de um certo personagem Gramacedo, que surgiu e sumiu do romance sem dizer a que veio. Mas a presumida lacuna não compromete um vintém da qualidade literária da obra-prima rosiana.) Já o poema -- o bom e belo poema --, seja como forma perfeita da literatura, seja como instantâneo perfeito da existência, não comporta altos e baixos. Como tudo que é belo, enquanto forma perfeita da literatura, o poema requer inteireza e simetria. E enquanto instantâneo perfeito da existência, ele requer a radiância, o "quê da coisa", ou, numa palavra, o "encantamento do coração". A atividade poética, tão inequivocamente submetida ao bom e ao belo -- e, por mera exclusão, também ao seu contrário -- traz em si uma forte carga de estranhamento. Por um lado, a ideia de poema como forma perfeita da literatura conduz ao inumano estranhamento da perfeição. Por outro, o lugar do poema como instantâneo perfeito da existência leva a outro estranhamento: o da perfeita captura do humano, não por um ente divino ou diabólico, mas pelo próprio humano. Daí a inadaptação, intrínseca ou extrínseca, de grande parte dos indivíduos absorvidos pela atividade poética. Afinal, como podem conviver sem estranhamento o poeta com o homem comum, o homem comum com o leitor de poesia, o leitor de poesia com o poeta? Essa tensão é aumentada quando leitor de poesia, poeta e homem comum habitam o mesmo indivíduo. Alguém que lê Camões e ainda assim se arrisca a fazer poemas, não estando por isso isento de cuidar bem de sua vida e da dos seus, carece de muito prumo para não perder o rumo -- com o perdão pela rima pobre. Felizmente estamos numa crônica, em si mesma imperfeita. Mas basta aparecer A Musa que valha a pena, e lá vou eu a rascunhar uns versos. Mas logo eu, que li Maquiavel e gosto de genética? Resta saber Qual será mesmo o lugar da musa nesses versos que rascunho...
Manuel Ferreira Muito bacana a análise “Vai piorar mais”, de Cezar Santos (Jornal Opção 2072). Com efeito, a presidente Dilma Rousseff já desperdiçou muito (e muito) tempo para remediar a crise. Preocupada — e a serviço do marqueteiro — em transmitir mentiras, deixou o tempo passar. Agora não consegue mais esconder a própria mentira nem consegue apoio para resolver a situação caótica do país. Também me frustrei bastante com a presidente. Imaginava que ela, ao primeiro mandato, diminuiria o perfil populista de seu antecessor [Lula] e aplicaria um perfil mais técnico e pragmático. No entanto, ela se revelou muito contaminada com alinhamentos ideológicos e sem perfil gerencial. Está aí: estamos pagando por sua ideologia. E-mail: [email protected]
“Preocupação midiática de divulgar a parte podre”
Antonio Alves Reforma fiscal, aumento da alíquota do Imposto de Renda, corte de verbas, incoerência entre governo e promessas de campanha, burocracia para concessão do crédito educativo, manifestações de rua e a tentativa de colar o rótulo de mais de 500 anos de corrupção na imagem do PT. Tudo isso leva à falta de popularidade do governo. Há uma preocupação midiática de divulgar para o mundo a parte podre da Nação. Enquanto isso estiver em destaque, a tendência é a fuga do capital que gera emprego e movimenta a economia do País. E-mail: [email protected]“Simve era um absurdo inconstitucional”
Roberson Guimarães Ainda nos resta alguma esperança. É absurda a vigência de um “programa” claramente inconstitucional como esse. O governador Marconi Perillo e seu secretário de Segurança Pública [Joaquim Mesquita] pisaram na Constituição Federal para tocar esse serviço absurdo. Roberson Guimarães é médico titular do Serviço de Mastologia na Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG).“Assim com Aécio como com Lula”
Antonio Alves Antes de ser eleito, Lula também esteve com a eleição ganha por três vezes, faltando um ano para o dia das eleições. Assim será com Aécio, quando chegar o dia da eleição: em 2018, vai aparecer um para ganhar dele. Quem sabe lá pela quarta vez ele ganha?! E-mail: [email protected]“Que virem moda as denúncias contra as velhas raposas”
Fábio Borges A respeito da nota “Demóstenes rebate Caiado: ‘minha agonia está no fim, a dele apenas começando’” (Jornal Opção Online), que a verdade venha a tona, pois é dela, somente dela, que o País inteiro carece. Que vire moda as denúncias contra as velhas raposas e também contra seus filhotes; que se quebrem os ciclos corruptos que estragam a sociedade e jogam a Nação em um abismo cada vez mais profundo.“Divaldo Franco e a doutrina espírita”
Pedro Basseto O programa “Fantástico”, da TV Globo, apresentou recentemente uma reportagem com o admirável divulgador, palestrante e médium Divaldo Franco, o qual é o fundador deste grande movimento espírita, denominado Mansão do Caminho — uma alusão às “Casas do Caminho” nome dado às igrejas do cristianismo primitivo, pelos discípulos de Jesus. Vendo a reportagem, podemos ver e constatar que, enquanto a maioria das religiões se preocupa em construir templos suntuosos, a doutrina espírita se preocupa em fazer o bem indistintamente, construindo escolas, creches, asilos, hospitais, orfanatos etc., oferecendo tudo gratuitamente aos necessitados, atendendo assim aos ensinamentos de Jesus — quando diz “Tudo o que fizeres a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim estará fazendo” — e como Allan Kardec também nos ensinou que “fora da caridade não há salvação”. E-mail: [email protected]
[caption id="attachment_32153" align="alignnone" width="620"] Apesar de crise no setor industrial, emprego continua em alta em Anápolis e a indústria deve continuar crescendo | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O empresário Anastácio Apóstolo Dágio é o novo presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia) e promete construir uma nova sede para entidade. A nova diretoria, composta por representantes de diferentes setores da economia anapolina, contempla diretores de outros mandatos e nomes que passaram a compor o corpo diretivo da instituição. Numa cidade cujo Produto Interno Bruto (PIB) é alavancado pela força do setor industrial, a Acia tem grande peso na sociedade e exerce grande influência na política local.
Em relação ao momento delicado da economia brasileira, Anastácio Apóstolo afirma que os empresários de Anápolis estão cientes das dificuldades que podem enfrentar em curto prazo. Porém, segundo ele, a classe produtiva não pode titubear e os trabalhos de fortalecimento do setor empresarial e industrial da cidade vão continuar no sentido de expandir os benefícios já conquistados pela categoria, como convênios médicos, odontológico e de clubes.
“Nossa meta é aumentar o número de associados e de benefícios, além de ampliar nossa atuação na área social.”
Outra questão tomada por Anastácio Apóstolo como meta ainda para este ano é em relação à nova sede da Acia. O Palácio do Comércio, situado no Centro da cidade, já não comporta as demandas da entidade, devido à sua estrutura física, datada de 1971, sob a gestão do presidente Mounir Naoum.
O governo estadual doou à Acia um terreno de pouco mais de 5 mil metros quadrados numa localização privilegiada e de fácil acesso: em frente ao viaduto do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), na BR-153, ao lado do novo Centro de Convenções. “Tão logo este termo de propriedade passe às nossas mãos vamos imediatamente começar as obras”, diz.
Em relação ao projeto de ajuste fiscal anunciado pelo governo federal, por intermédio do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente da Acia aprova a iniciativa de contenção de gastos na esfera federal de governo.
Ele também vê com bons olhos a iniciativa do governo estadual de cortar gastos em busca do equilíbrio fiscal. Segundo Anastácio Apóstolo, a grande maioria dos empresários considera os ajustamentos necessários para que a economia volte a se sustentar.
“Nós precisamos arrumar a casa para podermos crescer, mesmo sabendo que as medidas não salvarão a pátria, mas são essenciais para retomarmos os rumos do crescimento.”
Anastácio Apóstolo é empresário do ramo da construção civil e mantém negócios com sede em Anápolis há 30 anos. Ele também conta com escritórios na região Nordeste no País.

[caption id="attachment_32150" align="alignnone" width="620"] Plano buscado pelo prefeito João Gomes junto ao secretário Dario Lopes visa melhorar a mobilidade na cidade | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption]
A Prefeitura de Anápolis tem cumprido todas as etapas para efetivação do Plano de Mobilidade do município. E para acertar os ajustes finais que precedem a licitação das intervenções, o prefeito João Gomes (PT) esteve reunido em Brasília, com o secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Dario Lopes.
Foram levadas à secretaria informações que constam no projeto, cujo foco é a implantação dos corredores exclusivos para o transporte público, aliando construções de viadutos, revitalização de vias, entre outras intervenções. Estas foram recebidas pelo secretário e repassadas à sua Gerência de Projetos. “Nosso papel é orientar os municípios para que eles tenham um Plano de Mobilidade efetivo e que atenda à população”, disse o secretário.