Carlos Mario

Em relação à matéria “Clube Jaó e Estado travam batalha na Justiça por 400 mil m² de área pública” (Jornal Opção 2078), digo que sou associado do clube Jaó desde menino. A ação antes pertencente à minha mãe agora me pertence. Já se vão quase 40 anos. Nesse tempo todo, a área em questão nunca diminui de tamanho ou teve outro uso que não fosse a preservação. Se como está dito no artigo — que há interesse da Segplan em fazer um parque dentro da área —, que ela continue nas mãos do clube que, ao meu ver, vem fazendo bom uso do terreno em questão.

Quem passa do Setor Santa Genoveva para a Rodovia BR-153, fazendo como atalho o trecho que passa na frente do TCU pode ver como a área é bem cuidada: apresenta uma matinha bem densa e, se a pessoa tiver tempo, observará também a diversidade de pássaros e outros animais residentes ali dentro. Então, pergunto: por que tirar do clube a gestão da área, se o Estado não tem condições para gerir a mesma com o mesmo cuidado com que o clube vem fazendo há 40 anos?

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“O poder público não vislumbra meio ambiente”

Adalberto Campo

A área verde não deve ficar nas mãos do Jaó, mas a verdade é que a primeira coisa que o Estado de Goiás fará é um estudo pra saber quanto vale a área e, depois, vender para uma construtora de condomínio horizontal. O Estado não vislumbra meio ambiente, mas somente lucro. Aliás, diga-se de passagem, isso é um mal dos entes públicos, senão todos municípios protegeriam pelo menos 50 metros de mata próximo de córregos e rios dentro da cidade. Mas o que vemos aqui são dois shoppings dentro de córregos e vários setores aonde as casas vão até dentro dos mesmos. Acham que no futuro terão como reverter. Ou que se danem seus descendentes.

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