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[caption id="attachment_26768" align="alignleft" width="620"] Melck Aquino é jornalista, radialista e produtor cultural[/caption]
O consultor político Melck Aquino foi nomeado pelo governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), para o cargo de subsecretário de Comunicação. Trata-se de um profissional experimentado. Ele é jornalista, radialista e produtor cultural. Mora em Palmas há 15 anos. Assessorou, na áreas de comunicação e marketing, três senadores.
O jornalista participou de mais de 20 campanhas eleitorais em Goiás, Minas Gerais, Maranhão e Tocantins. Produziu o Bar Feitiço Mineiro e o Monumental (atual Bar Brahma), em Brasília. Fundou a Casa do Melck, uma casa noturna, em Palmas. Atuou como produtor cultural das bandas Impacto Latino, Mestre Kuca, Albion e Véiétu e de vários shows. Melck Aquino produziu um show da cantora Alcione, na capital do Tocantins. É poeta e letrista.
Melck é irmão da jornalista Tacilda Aquino, ex-repórter de “O Popular”, crítica de cinema refinada e colaboradora do Jornal Opção.
Não resta dúvida: é um cracaço.
A Polícia Militar do Paraná prendeu, na manhã dessa terça-feira (20.jan.2015), o repórter Iverson Vaz, da CNT. Iverson narrava ao vivo a ação de policiais após o ataque a um caixa eletrônico em Curitiba e invadiu um cordão de isolamento. A pedido dos agentes, mas protestando, o repórter deixou a área restrita. Em resposta, recebeu voz de prisão sob alegação de desacato à autoridade em cena transmitida ao vivo no programa 190. Depois, em entrevista a um colega de programa, Iverson Vaz declarou ter sido agredido enquanto esteve preso. Embora repulsivo por si só, o episódio não é um caso isolado e pode constituir uma escalada de animosidade entre PM e imprensa no Paraná. O próprio secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Francischini, está envolvido em uma discussão pública com o colunista da Gazeta do Povo Celso Nascimento. A altercação começou na semana passada, quando, na quinta-feira (15.jan.2015), Nascimento foi flagrado pela polícia trafegando na contramão. Segundo o jornalista, ele telefonou a um coronel aposentado da PM para relatar a truculência dos agentes que fizeram a abordagem e a demora na sua liberação – foram 2h30 de espera no total. O coronel Eliseo Furquim confirma a versão do colunista e acrescenta que, na tarde daquele mesmo dia –antes da abordagem, portanto – havia dado uma entrevista a Nascimento relatando a adoção do que chamou de “cultura da violência” pelas tropas. A coluna com essas informações saiu no domingo seguinte (18.jan.2015). Em resposta à coluna, o secretário publicou nota em uma rede social acusando o colunista de ter tentado uma “carteirada” para evitar a autuação e de ter cumprido sua ameaça usando o espaço no jornal para criticar a ação da Polícia. Tanto o jornalista quanto o Coronel Furquim negam essa versão. A Abraji repudia a ação da PM no caso de Iverson Vaz e se solidariza com o repórter detido. Embora estivesse fora da área reservada para a imprensa, o repórter atendeu ao pedido dos agentes e as imagens da TV mostram que não houve desacato. A Abraji também lamenta a forma como o próprio Secretário de Segurança Pública atacou o colunista Celso Nascimento. Ao acusá-lo publicamente e tentar minar-lhe a credibilidade, o comandante da tropa transmite uma mensagem perigosa à corporação – tal e qual anunciado na coluna de Celso Nascimento. Diretoria da Abraji, 23 de janeiro de 2015
Leandro Mazzini insiste que suas informações são verdadeiras e garante que Lula procurou o médico João de Deus, de Abadiânia (GO), para “tratá-lo” da suposta reincidência do câncer
O fotógrafo Nilo Bueno, que trabalhou durante vários anos no jornal “Diário da Manhã”, morreu na quinta-feira, 22. Ele estava internado há mais de um mês. Ele estava se recuperando de um infarto. Nilo Bueno é apontado pelos colegas como “profissional competente, exemplar”. Trabalhei com ele no “Diário da Manhã”. De fato, era um repórter-fotográfico que não enjeitava trabalhos complicados. Não tinha medo de nada. Estava sempre disposto a cumprir as pautas mais difíceis. Era o tipo de repórter-fotográfico com o qual todo repórter quer sair e trabalhar. Não raro, nas pautas mais complexas, que exigia convencer alguém a falar, Nilo Bueno ajudava os repórteres. Era discreto, tolerante e perspicaz. Ele estava aposentado da Polícia Técnico-Científico do governo de Goiás. Dois filhos de Nilo Bueno, Ricardo Rafael e Danilo Bueno, são repórteres-fotográficos. O primeiro é subeditor do jornal "O Popular". São tão talentosos quanto o pai. Velório e enterro O corpo será velado a partir das 17 horas de quinta-feira, 22, e sepultado às 10 horas de sexta-feira, 23, no Cemitério Parque Memorial, na rodovia GO-020.
O jornal satírico, que mostra o profeta Maomé dizendo “Je suis Charlie”, e com a frase “Tudo será perdoado”, será vendido em livrarias e bancas
Madonna, o fenômeno que chegou a impressionar a intelectual americana Camille Paglia (autora de platitudes sobre a cantora), depois do vazamento de parte do novo álbum “Rebel Heart” na internet, decidiu liberou seis músicas. Segundo texto de “O Globo”, a artista avalia a ação dos “ratos cibernéticos” de “terrorista”. Depois da repercussão do caso, a polícia prendeu um israelense, de 39 anos, que teria invadido o computador da cantora.
A identidade do israelense não foi divulgada, porque as acusações ainda “não foram formalizadas”, segundo a Reuters. “O suspeito invadiu os computadores de uma série de artistas internacionais, roubou demos e vendeu as músicas na internet”, relatou à BBC um policial.
Músicas de “Rebel Heart” serão apresentadas no Grammy, em fevereiro deste ano.
O colunista do UOL Flávio Ricco diz que a jornalista Patrícia Poeta, ex-apresentadora do “Jornal Nacional”, não vai apresentar um programa de entretenimento na TV Globo este ano. Se o programa sair, será para 2016. Se a informação for verdadeira, ela corre o risco de ser esquecida.
Flávio Ricco escreveu que a prioridade da Globo para 2015, segundo registro do Portal Imprensa, “são os produtos que serão exibidos durante a comemoração dos 50 anos da emissora, e a programação do primeiro semestre de 2015 está fechada sem” a jornalista. “O novo programa de Patrícia também não é cogitado para o segundo semestre porque ainda não existe. O colunista explica que a Comunicação da Globo declara que a jornalista está dando ‘os primeiros passos’ no desenvolvimento da atração, mas não diz nada sobre data de estreia.”
Pode ser impressão, e não estribada em fatos, mas parece que há uma certa torcida para que Patrícia Poeta não emplaque um programa na TV Globo em 2015, em 2016. Talvez nunca. A torcida talvez seja mais externa do que interna. Os motivos? Não se sabe. Quem sabe por ser bonita — a beleza às vezes é discriminada — ou por ser casada com um diretor da rede, Amauri Soares.
[Fotografia da TV Globo]
O jornalista Oswaldo Buarim Jr,. de 49 anos, morreu de infarto no sábado, 17, em Brasília. Era gerente de comunicação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.
Jornalista experimentado e competente, Buarim Jr. trabalhou no “Jornal de Brasília”, no “Jornal do Brasil”, na revista “Época”, na “Folha de S. Paulo” e no “Correio Braziliense”.
Segundo o Portal dos Jornalistas, Buarim Jr. trabalhou nas campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014, como consultor.
Ele era casado com a jornalista Marina Oliveira e deixa dois filhos, David, de 9 anos, Ciro, de 23 anos, e a enteada Mila, de 16 anos.
[A fotografia é do Portal dos Jornalistas.]
A jornalista relata que pretende apresentar um programa na tevê paga e que vai estudar e viajar mais
A Fazer Comunicação Integrada assumiu a assessoria de imprensa da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança na terça-feira, 20. Entrevistas com o pessoal da Abese devem ser feitas a partir de contato com Wanderley Oliveira, por meio dos telefones (11) 3127-7226, (11) 5088-6690, cel.: (11) 99274-1012 — e pelo e-mail [email protected]. A Abese, criada em 1995, conta com 400 associados no Brasil. Seu objetivo é “fortalecer, capacitar e regulamentar o mercado de sistemas eletrônicos de segurança”.
Um trecho da reportagem de O Popular é praticamente idêntico, com ligeira adaptação, ao texto da reportagem da Folha de S. Paulo
Os primeiros volumes, em edição caprichada, saem em fevereiro, com ensaios de Silviano Santiago e Antonio Arnoni Prado e sugestões de leitura
A “Folha de S. Paulo” publicou no domingo, 18, a reportagem “Novos riscos prosperam com agronegócio, assinada por Julio Wiziack. Na primeira página, o jornal titula: “Regiões Norte e Centro-Oeste ganham mais milionários”. O foco da matéria é mostrar que “um brasileiro com espírito empreendedor tem mais chance de fazer fortuna no Norte e no Nordeste do que no eixo Sul-Sudeste”. O número de milionários mais do que dobrou em Goiás entre dez anos, entre 2003 e 2013, segundo a Receita Federal. Saltou de 319 para 688. No Tocantins pulou de 10 para 61 os milionários. Os dados da RF são baseados em informações declaradas, portanto estão subestimados. O número de milionário é bem maior, sugere a “Folha”.
De onde saem tantos milionários? Do agronegócio, conclui a reportagem. “Em 2003, o governo federal turbinou os incentivos para os produtores rurais, mirando os elevados preços das commodities agrícolas no exterior. O agronegócio, que já era forte na exportação, virou motor da economia. Os produtores de minérios também surfaram nessa onda.”
Segundo a “Folha”, consultorias estrangeiras avaliam que, “em 2007, já após o ‘efeito commodity’, o Brasil contava com 130 mil afortunados (com mais de US$ 1 milhão em aplicações financeiras). Hoje, seriam 230 mil”.
A “Folha” menciona dois milionários — um do Tocantins e um de Goiás. Gustavo Rizatti se tornou milionário com a construtora Inovatec, em Palmas, no Tocantins. Construiu um edifício e, com o dinheiro, investiu em novos imóveis e se tornou milionário.
Um dos casos mais interessantes citados pela “Folha” é o do empresário Ismael Alves de Almeida (foto acima), de 35 anos. Seu pai, quebrado pelo confisco da poupança no governo de Fernando Collor, decidiu fabricar picolé e ele mesmo decidiu vendê-los nas ruas. Clóvis, o patriarca, criou a marca Milka, no Setor Coimbra, que, rapidamente, se tornou um sucesso. Cresceu tanto que a família criou outra marca, a Frutos do Cerrado, porém, como o empreendimento ganhou o país e até o exterior, a marca teve de ser mudada para Frutos do Brasil. Em 2015, segundo estimativa, a empresa deve faturar 13 milhões de reais, com a produção saltando de 400 mil para 1 milhão de picolés. Há lojas franqueadas em 12 Estados. “Vendemos tudo o que fabricamos”, afirma Ismael Alves de Almeida.

[caption id="attachment_26247" align="alignleft" width="620"] O humor do “Charlie” e o humor do brasileiro Chico Caruso: ninguém, nem mesmo políticas totalitárias, pode conter os artífices do riso[/caption]
Não existe humor reverente. Quando a favor aproxima-se da publicidade e, portanto, deixa de ser humor. Portanto, quem não aprecia a vida apresentada de modo escrachado e transgressor — arrancando-nos do lugar comum para exibir o inusitado, aquilo que provoca o riso e, às vezes, irrita — deve passar ao largo. O humor de verdade é quase sempre ofensivo e contundente — daí incomodar tanto e não há como enfrentá-lo, exceto com graça ou, como no caso dos inimigos dos criadores do “Charlie Hebdo”, com violência, sobretudo física.
O humor não funciona quando é ideológico, e incomoda tanto a direita quanto a esquerda e o centro político. O humor agrada porque é criado para desagradar. Sua função, se há uma, não é mudar o mundo ou fazer as pessoas mudarem de posição, mas sim fazer rir — riso solto ou contido — todos, desde que não fanáticos. Acredito que até fanáticos, num momento relax, riem do humor corrosivo. Porém, na presença de outros fanáticos, atacam as charges e seus criadores com, digamos, volúpia. Excesso de violência — de ódio por alguma coisa ou alguém — é paixão recalcada.
Para o humorista, chargista ou não, deus não é o dos árabes, Maomé, ou o dos cristãos, Deus. É o humor. Por isso não se deve, para não perder tempo, cobrar limites dos humoristas, categoria à qual pertencem os chargistas. Imaginem os escritores Oscar Wilde, Bernard Shaw, H. L. Mencken e Nelson Rodrigues “contidos”, sem poder escrever seus fabulosos textos e frases politicamente incorretos. Bem, se fosse possível “segurá-los”, no seu tempo, os leitores atuais certamente não estariam citando o quarteto. O terreno da arte e do humor é o da liberdade total, ainda que isto, em tese, seja uma quimera. O humor, de tão radical e libertário — infenso a qualquer controle —, está a um passo da “ilegalidade”.
Na última edição do “Charlie”, Maomé aparece na capa com um cartaz com os dizeres “Je Suis Charlie” (“Eu Sou Charlie”), com uma lágrima nada furtiva saltando, como se, digamos, fosse a culpada do assassinato de dez chargistas e jornalistas e dois policiais, em Paris. Chico Caruso deu uma sugestão para “os colegas do ‘Charlie’”: uma charge na qual, acima da caricatura de Maomé, está escrito: “Este não é Maomé”. Abaixo, “isto não é um desenho de humor!”
(Não deixa de ser comovente a fila quilométrica para comprar o “Charlie Hebdo” pós-tragédia. As pessoas querem, antes de tudo, um souvenir. Fico a pensar: a revista “Realidade” que saiu com Fidel Castro na capa, em 1959, deve ter vendido acima da média, quem sabe com filas nas bancas. Quantos, 56 anos depois, guardam seu exemplar? Poucos, certamente. Meu exemplar, herança do meu pai, Raul Belém, resiste bravamente numa gaveta, ao lado da “Veja” número 1.)

Um dos mais importantes poetas e tradutores brasileiros, Manuel Bandeira manteve casos com alemã, holandesa e várias brasileiras, sempre com discrição. Cineasta disse que sua agenda amorosa era rica