Anápolis

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Agentes de saúde pedem melhorias no trabalho

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (SindSaúde) se reuniram com o prefeito João Gomes (PT) para debater propostas de melhoria salarial para os agentes comunitários e de endemias. O prefeito garantiu que, nos próximos dias, seja encaminhado à Câmara Municipal, o projeto de lei que prevê o piso salarial nacional, no valor de R$ 1.014. “Esses diálogos fazem com que o município avance no Plano de Cargos e Car­reira”, afirmou o secretário de Saúde, Luiz Carlos Teixeira, presente na reunião. O piso nacional e a gratificação complementar são ressaltadas pelo secretário como formas de valorizar os colaboradores e garantir uma prestação de serviços qualificada aos anapolinos. “Agora estamos trabalhando a questão das portarias ministeriais para melhorar ainda mais a qualidade não só do plano, mas também das necessidades dos servidores”, complementou. Segundo João Gomes, a administração prioriza a busca em conjunto com a Câmara Munici­pal por melhorias para categoria. “Estamos sempre abertos ao diálogo para conhecer as necessidades de cada um e, assim, continuar nosso trabalho de valorização”, conclui.

Reunião de transparência fiscal é realizada

O município anapolino aplicou 29,53% de seu fundo na área da educação e 18, 37% na saúde. O dado foi apresentado na terça-feira, 30, na Câ­mara Municipal de Anápolis, em reunião quadrimestral, entre representantes da prefeitura e da Casa. O encontro é realizado em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal (LFR) e tem a proposta de informar a população quanto aos investimentos da administração municipal e de garantir mais transparência nos serviços prestados à cidade. “Desde 2009, promovemos audiências públicas para que todos participem e entendam nossas metas fiscais, que priorizam sempre o desenvolvimento do município”, afirmou o secretário municipal da Fa­zen­da, José Roberto Mazon. O prefeito João Gomes destacou que, com o diálogo sobre as prioridades de Anápolis, os investimentos são melhor avaliados e, assim, a prefeitura pode continuar promovendo ações que, de fato, beneficiem a cidade.

Parque Tecnológico começa a ser construído

[caption id="attachment_16355" align="alignleft" width="300"]32 e 33 - coluna anapolis_toques.qxd Secretário interino Jeferson Castro: “São inimagináveis os benefícios que o Parque Tecnológio trará para o município de Anápolis” / Facebook do candidato[/caption] O Programa Goiano de Parques Tecnológicos, da Secre­taria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sectec), propõe concentrar, em uma área geográfica específica, empresas de base tecnológica, laboratórios de pesquisa públicos e privados, serviços de apoio às empresas e universidades. O projeto no município foi lançado há mais de um ano, em julho de 2013. “A importância do Parque, junto à Plataforma Logística Multimodal, à Ferrovia Norte-Sul, ao Aeroporto de Cargas, às rodovias duplicadas, para o corredor Goiânia-Anápolis-Bra­sília vai além do imaginável”, a­firma o secretário interino Jeferson Castro. Segundo ele, a fase é de desapropriação da área onde será executado o projeto proposto pela ML4, empresa responsável pela implantação do Parque Tecno­ló­gico. A área de 117 alqueires equivale a mais de 5,6 milhões de m². A ação é contínua. “É um projeto modular, que se realiza por partes. É prevista a instalação de uma área de pesquisa e inovação de todos que trabalham na área, como, por exemplo, a Uni­ver­sidade Estadual de Goiás (UEG), a Empresa Bra­si­leira de Pesquisa Agropecuária (Em­brapa) e, dentre outros, a Uni-Evangélica. Depois, os empre­en­dedores têm o desafio de trazer novas empresas para o parque”, explica. O investimento em inovação é amplo, vai das leis nacionais de i­no­vação às leis municipais, passando pelo âmbito es­tadual. A pre­fei­tura de Aná­po­lis, no caso, se juntou à Se­ctec e ao governo do Estado para propiciar a implantação do Parque Tecnológico. No Bra­sil, existem mais de 80 parques. No mundo, o número chega a mais de 2 mil. O mais conhecido é o Va­le do Silício, na California (EUA). A proposta visa promover o desenvolvimento econômico e a inovação através da criação e retenção de empregos de alto valor agregado, comercialização de novas tecnologias, incubação de novas tecnologias orientadas para negócios, promoção da competência das instituições acadêmicas e de pesquisa e da promoção das relações entre a indústria, o governo e a academia. No mês de outubro, a Sectec re­aliza eventos na Sema­na Nacional de Ciência e Tecno­logia, que tem o objetivo de mobilizar a população em torno dos diversos temas e das atividades que popularizam o conhecimento.

Com mais de 3 mil casos registrados, cidade pode ser atingida por uma epidemia de dengue

[caption id="attachment_16352" align="alignleft" width="620"]32 e 33 - coluna anapolis_toques.qxd Mosquito Aedes aegypti pode transmitir dengue e a febre chikungunya, que tem alertado muitos Estados das regiões na região Norte do Brasil[/caption] A Secretaria Municipal de Saúde anunciou o risco de epidemia de dengue em Anápolis ainda neste ano. Com 3.546 casos da doença confirmados e mais 6.993 notificações registradas, o município pode enfrentar um grave quadro se o cidadão anapolino não se envolver, efetivamente, no combate ao mosquito. “Se a população não entender que a limpeza urbana é para o seu bem, não temos meios de combater a dengue e evitar que a chikungunya se prolifere no Estado”, disse o infectologista Marcelo Daher. O crescimento da cidade e o costume de muitos cidadãos em jogar lixo e entulho em locais inapropriados são ressaltados pelo infectologista como agravantes do quadro. A febre chikungunya, destacada pelo médico, tem preocupado os governos do Amapá e da Bahia, pela incidência da doença que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, além do mosquito Aedes albopictos. O período de chuva que se aproxima prejudica o combate à dengue e aumenta o número de casos. Três mortes, causadas pela dengue, foram confirmadas. Segundo Daher, as notificações de casos suspeitos da doença são de toda a cidade: “Nos bairros, onde os índices são menores, as notificações ultrapassam 50 casos”. Os bairros Jundiaí, Jaiara, de Lourdes, JK, Setor Sul, Jardim Esperança e o centro anapolino são os que registraram maior incidência da doença.

Governador Marconi passa Gomide, em Anápolis

O crescimento do candidato à reeleição, Marconi Perillo (PSDB), e a queda do também governadoriável Antônio Gomide (PT) no município anapolino se relaciona não só com a preferência. Os burburinhos de voto útil ressurgem e perpassam as análises do quadro político. Ainda que atrelado à ideia de prematuro, visto que o voto útil só pode ser confirmado no dia das eleições, a migração de votos para o tucano também se relaciona à ligação do eleitorado de Anápolis com o então governador. O desgosto com o PMDB, logo, com o candidato Iris Rezen­de, reforça a preferência daquele visto como o mais favorável no município. Já que as intenções de voto não apresentam crescimento do ex-prefeito anapolino Antônio Gomide no Estado, a queda também se dá entre os eleitores de Anápolis. No início das eleições, Gomide vencia no município com uma pontuação maior que a do segundo colocado, Marconi Perillo. Em meados de setembro, a diferença é pouca. O crescimento do tucano é inegável. Agora, se são burburinhos ou não acerca do voto útil, os pesquisadores ainda não podem afirmar.

Encontro sobre planetários deve valorizar segmento

O município anapolino é sede do 19° Encontro Anual da Associação Brasileira de Pla­netários/Goiânia e Anápolis. O evento, que começou na sexta-feira, 26, continua até o dia 30, com destaque para o cenário das novas tecnologias. Além de debates, por exemplo, sobre as políticas brasileiras de financiamento de ações e divulgação científica e apoio aos planetários ou sobre aspectos profissionais e operacionais nos planetários, a edição realiza oficinas e observação astronômica aberta para o público em geral. “Após a inauguração do planetário, recebemos esse importante evento com importância internacional. As pessoas poderão acompanhar debates sobre o assunto e interagir mais com as programações do planetário”, diz o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fabrízio Ribeiro.

Prefeitura abre inscrições para CMEIs

A prefeitura de Anápolis abriu o período de inscrições para ingresso nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e nos Centros de Educação Infantil conveniados. Crianças de zero a seis anos podem ser cadastradas para participar do sorteio de vagas, que será realizado em dezembro. Para inscrição, é necessária a apresentação de cópias da carteira de identidade e CPF dos pais ou responsáveis, certidão de nascimento da criança, cartão de vacinação e comprovante de endereço. Os responsáveis têm até o dia 21 de novembro para se cadastrar. O perfil socioeconômico é um dos critérios no sorteio. 70% das vagas existentes serão reservadas às crianças em situação de vulnerabilidade social e os 30% restantes serão destinados às demais crianças.

O que candidatos ao Senado, se eleitos, podem fazer por Anápolis?

[caption id="attachment_15749" align="alignleft" width="620"]Os sete candidatos ao Senado Federal: a questão é se algum deles poderá interferir diretamente pela cidade de Anápolis Os sete candidatos ao Senado Federal: a questão é se algum deles poderá interferir diretamente pela cidade de Anápolis[/caption] Qual a influência de Anápolis na corrida ao Senado? O que o eleitorado anapolino significa para os candidatos? E o que eles, se eleitos, podem fazer pela cidade? Os senadores inferem diretamente no município? Primeiro, a influência é proporcional ao tamanho da cidade. Se a cidade é o terceiro maior colégio eleitoral (atrás apenas de Goiânia e Aparecida de Goiânia), os eleitores representam muito nessa corrida. A força é grande tanto na escolha do senador, como na escolha do governador. Em relação à influência dos senadores no município, a palavra “diretamente” não entra na resposta. De forma geral, os senadores contribuem com o Estado. Em miúdos, cada Estado brasileiro elege três senadores. Eles representam os Estados e atuam no Congresso Nacional para que a política republicana da Federação seja equânime e, assim, não os prejudique. Já a Câmara dos Deputados repre­senta a população. Os Estados mais populosos têm mais deputados. Portanto, o equilíbrio federativo é feito no Senado Federal. Ali, é possível impedir que uma matéria seja aprovada e prejudique, às vezes, mais especificamente o desenvolvimento de determinada região de seu Estado. Even­tualmente, Anápolis, por sua expansão e importância econômico-industrial, pode receber o apoio em algum projeto para ajudar o município. O apoio vem de medidas, que são decididas no Congresso Nacional. Um exemplo, pauta de campanha de todos os senadoriáveis, é a reforma tributária. Os benefícios tributários, ainda como exemplo, chegam à ponta. O incentivo fiscal atrai o desenvolvimento. Como os dados apontam, o município anapolino, bem como Goiás, cresceu por meio da industrialização. Em Brasília, uma proposta tramita para acabar com o benefício. O lugar para se barrar matérias como essa é no Senado Federal. Às vezes, elas passam na Câmara, onde a discussão ganha diferentes proporções. A função do senador e sua representatividade não são para o município em si, e sim para o Estado como um todo. Entre os principais candidatos para discutir não só a questão da reforma tributária ou incentivos fiscais, mas também segurança, educação e até reforma política no Congresso Nacional estão Ronaldo Caiado (DEM), Vilmar Rocha (PSD), Marina Sant’Anna (PT), Aguimar Jesuíno (PSB), Aldo Muro (PSDC), Antônio Neto, (PCB) e Elber Sampaio (Psol). Mas o anapolino ainda não deu sinais de quem é o seu favorito.

Ampliação e reforma de escolas foram fator primordial no crescimento do município nos últimos indíces do Ideb

[caption id="attachment_15745" align="alignleft" width="620"]Prefeito João Gomes (PT) durante fala com alunos da rede municipal de ensino Prefeito João Gomes (PT) durante fala com alunos da rede municipal de ensino[/caption] No início da semana passada as ordens de serviço de obras de reforma e ampliação do Centro Muni­cipal de Educação Infantil Cibele Teodoro Teles, na Vila Jaiara, e das escolas municipais Maria Aparecida Gebrim, no Bairro São Joaquim, e Professor Ernst Heeger, no Parque dos Pirineus, foram assinadas. O prefeito João Gomes (PT) ressaltou que os investimentos fazem parte de um planejamento traçado para a rede de ensino anapolina: “Temos conseguido uma boa estrutura, com professores qualificados que nos ajudam a proporcionar um futuro melhor para essas famílias que são atendidas pelo município”. Segundo ele, são ações como essa que ajudam o município a registrar um crescimento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Divulgado no início desse mês, a nota registra o avanço gradativo e contínuo nos anos iniciais do ensino fundamental – 1ª a 4ª séries – e a meta de qualidade estipulada pelo Ministério da Educação para o ano de 2013, que era de 5,6 pontos. A secretária municipal de Edu­cação, Virgínia Melo, afirmou que as obras trarão benefícios que al­cançam não só os estudantes, e sim toda a comunidade das regiões onde o serviço será realizado. “Isso, com mais conforto e qualidade para educação”. Na quinta-feira, 18, a Prefeitura entregou a reforma e ampliação da Escola Municipal Josephina Simões, no Setor Industrial Munir Calixto, a 21º unidade a passar por esse serviço. As vinte escolas da rede municipal foram reformadas e ampliadas em um período de pouco mais de cinco anos. Os investimentos do município na estrutura física para melhores condições de ensino fazem parte de um compromisso da prefeitura firmado pelo Pacto Nacional pela Educação. “São laboratórios de informática e ciência, salas de aula totalmente reformadas para que os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade”, pontuou Virginia, que compareceu à cerimônia de entrega da obra. O prefeito, também presente, disse que a ampliação das escolas permitirá uma oferta de vagas que atendam a demanda. Além disso, ressaltou o apoio aos educandos: “Os professores também recebem nosso apoio com capacitações e valorização que fazem a diferença nos resultados que o município tem”, concluiu.

Resolução pode reduzir danos aos pacientes

O Conselho Federal de Medicina divulgou, na semana passada, no Diário Oficial da União, duas resoluções para normatizar e desafogar o atendimento nos prontos-socorros e serviços de urgência e emergência de todo Brasil. Os pacientes em caso grave estão em foco nas decisões. Dentre as normas, o Conselho determina que, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), todo paciente com agravo à saúde seja atendido por um médico, não podendo ser dispensado ou encaminhado por outro profissional que não o médico. A diretora de enfermagem da UPA de Anápolis, no setor Vila Esperança, Erika Neiva, ressaltou que as normas divulgadas, se esclarecidas para a população, auxiliariam no recente problema da unidade, que consiste na confusão com o perfil dos pacientes. Em quase dois meses de atendimento, a UPA tem atendido mais casos leves que graves. Segundo ela, os pacientes triados sem agravo, muitas vezes, atrapalham o atendimento da­que­les classificados em alto risco. “O nosso objetivo, reforçado pelas normas divulgadas recentemente pelo Conselho, é minimizar os danos”, diz Erika.

Câmara debate Plano de Cultura

A Câmara Municipal de Anápolis recebeu, na última sessão ordinária do mês de setembro, realizada na quarta-feira, 17, o projeto de lei que institui o Plano Municipal de Cultura (PMC). Enviado pelo Exe­cutivo, o projeto prevê cuidados do município com o registro de informações e indicadores culturais. O secretário de Cultura do município, Au­gusto César, no intuito de esclarecer os objetivos da proposta, justificou as razões da pauta. Segundo ele, o Plano tem como objetivo envolver outros setores da sociedade anapolina. Sua aprovação permitiria ao município apoiar um maior número de projetos na área cultural. Os vereadores não debateram o tema. O projeto, que foi apenas apresentado, segue para análise das comissões e depois para votação no plenário.

Líderes de partidos apontam os nomes que deverão ir à Câmara e à Assembleia

[caption id="attachment_15241" align="alignright" width="620"]Rubens Otoni (PT), Alexandre Baldy  (PSDB) e Frei Valdair (PTB), segundo os presidentes, irão para a Câmara Federal Rubens Otoni (PT), Alexandre Baldy (PSDB) e Frei Valdair (PTB), segundo os presidentes, irão para a Câmara Federal[/caption] A escolha dos representantes para Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa se dificulta com a quantidade de inscritos deferidos. São 97 candidatos a deputado federal e 717 a deputado federal. Ou seja, mais de 800 nomes espalhados apenas pelo Estado de Goiás. A eleição de determinado candidato, comumente, tem relação com a proximidade do elegível com o município ou bairro. Sem contar as causas que eles defendem e apresentam em suas campanhas. Contudo, poucos são os que têm reais chances de serem eleitos. No caso de Anápolis, os números não alcançam duas casas. As apostas de líderes de diferentes siglas dão como certa a eleição daqueles mais populares ou, como diz Valto Elias, presidente do PSDB anapolino, “os que têm uma campanha mais presente em Anápolis”: Alexandre Baldy (PSDB), Rubens Otoni (PT) e Frei Valdair (PTB). Esses são os candidatos à Câmara que têm chances reais de eleição. Eles também são citados por Eduardo Machado, presidente nacional do PHS, e Ceser Donisete, presidente do PT, ainda que acreditem apenas em um ou dois nomes. Já quanto aos candidatos anapolinos que bem representariam o município na Assembleia, os líderes pouco especificam nomes, mas apostam na eleição de três a cinco candidatos da cidade pelo eleitorado de Anápolis. Darlan Braz (PPS) cita André Almeida e Rosângela Correia, companheiros de partido. Já Eduardo Machado aponta Elismar Veiga, a principal aposta da legenda em Anápolis. Em um panorama mais amplo, considerando àqueles que, de fato, podem ser eleitos, Carlos Antônio, líder do Solidariedade no município, é o favorito absoluto entre os candidatos a estadual. Do PT, Dinamélia Rabelo se destaca. José de Lima, do PDT, também é uma boa aposta. Mas há outros prováveis nomes. Foram citados também: a neo-tucana Onaide Santillo, o Coronel Nonato (PSD), José Odilon (PTN), Pedro Canedo (PP), que tem chances, e o Sargento Pereira (PSL).

Proporcionalidade

O baixo número de eleitos para uma cidade do porte de Anápolis, levanta a questão: são suficientes para uma boa representatividade nas Casas? Para Ceser Donisete, se a cidade eleger dois federais e três estaduais, estará dentro do previsto. “Em proporcionalidade de votos, Anápolis tem tudo para ficar bem figurada na Câmara e na As­sembleia”, diz. Valto Elias pondera. Para ele, há uma campanha na cidade para que os anapolinos votem nos anapolinos: “Temos um eleitorado muito grande que, se concentrasse votos, poderia eleger três deputados federais e quatro estaduais. Nós queremos eleger um número maior de candidatos da cidade nessas eleições e esperamos que os cidadãos deem prioridade a eles”. Ainda que acredite na capacidade de eleição de três deputados federais e cinco estaduais, Eduardo Machado entende a situação como resultado de uma escolha da própria população que não vota em candidatos da cidade. Já Darlan Braz ressalta a falta de uma articulação conjunta das forças políticas do município. Ele pontua ainda que a situação é a mesma em outros municípios como Rio Verde, Itumbiara, Morrinhos e Caldas Novas: “Trata-se da falta de reconhecimento da importância que tem a representatividade política da cidade seja na Câmara ou na Assembleia. Quanto maior a representatividade, maior a visibilidade e a capacidade de atrair investimentos e eventos. Por isso, é muito importante que tenhamos esse reconhecimento”.

Educação alcança metas

A secretária de Educação, Vir­gí­nia Maria Pereira de Melo, comemora a nota do ensino fundamental do município no Índice de De­sen­volvi­mento da Educação Básica (Ideb), divulgado pelo Ministério da Educação no último dia 5. O município obteve a nota 5,6. “Não hou­ve um salto, é verdade, mas um grau de desenvolvimento que tem se mantido ano a ano, como resultado de um trabalho sério e sistematizado”, diz. As metas foram su­peradas em 2009 e 2011. Estimava-se 4,5 e 4,9 pontos e as notas foram 4,8 e 5,2, respectivamente. Para 2013, o índice obtido foi exatamente o estipulado. A secretária destaca que o resultado é devido os investimentos na educação, não só na parte estrutural, com reformas, ampliações e novas unidades, como também por ações que levam o bem-estar ao ambiente escolar. A rede municipal de ensino tem 94 unidades com aproximadamente 35 mil alunos matriculados.

UPA recebe mais casos leves que graves

[caption id="attachment_15234" align="alignleft" width="400"]Diretora Erika Neiva: “A cada dia, mais pessoas têm conhecido a UPA. Porém, os pacientes estão pouco esclarecidos em relação ao perfil da unidade” Diretora Erika Neiva: “A cada dia, mais pessoas têm conhecido a UPA. Porém, os pacientes estão pouco esclarecidos em relação ao perfil da unidade”[/caption] Há pouco mais de um mês, a Prefeitura de Anápolis inaugurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no setor Vila Esperança. A diretora de enfermagem, Erika Neiva, avalia positivamente o primeiro mês de funcionamento do pronto-socorro. “O atendimento tem aumentado. A cada dia, mais pessoas têm conhecido a UPA. Em alguns dias da semana, o movimento é bem acentuado. Porém, os pacientes estão pouco esclarecidos em relação ao perfil da unidade”, diz. A diretora explica que muitos pacientes, triados como casos mais leves, procuram a unidade por curiosidade ou por ser um prédio novo: “Eles querem fazer algum exame eletivo, consulta com especialista e a UPA não tem esse objetivo”. Além da decepção, devido o tempo de espera para serem informados de que o caso não é específico do pronto-socorro, os cidadãos atrapalham a triagem dos pacientes em estado grave. Erika explica o que esses pacientes com casos mais leves devem fazer: “Todo serviço ambulatorial, hoje, é feito mediante cartão do Serviço Único de Saúde (SUS), na unidade mais próxima da residência, pois são 54 postos de saúde e dois Cais, que realizam esse atendimento ambulatorial. O Cais é dividido em duas partes: ambulatorial e emergencial. Para marcar, o cidadão deve ir ao ambulatório e não à emergência. As consultas começam às 7h30 da manhã em todas as unidades”. A diretora comenta que são casos de vômitos que não cessam, febres muito altas que não baixam, pressão muito alta, o que pode provocar um acidente vascular cerebral (AVC) ou infarto, quedas, entre outros casos característicos de uma unidade emergencial.

Centro de Cultura está 70% concluído

O secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer, e o diretor de obras da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Luiz Antônio de Paula, realizaram uma visita técnica ao Centro de Convenções de Anápolis, na quinta-feira, 11, e anunciaram que a obra, que está mais de 70% concluída, já está em fase de acabamento interno. Os trabalhadores cuidam, no momento, do revestimento de paredes e pisos, além das instalações elétricas, hidráulicas e do sistema de ar-condicionado. “O Centro de Convenções é uma das marcas de uma Anápolis moderna, cuja economia cresce bem acima da média nacional”, disse o secretário. Segundo Luiz Antônio, as obras estão dentro do cronograma de execução e devem ficar prontas até o fim do ano. O objetivo é que o complexo cultural traga maior competitividade às empresas do corredor Goiânia-Anápolis-Brasília.