Anápolis
Na semana passada, a Prefeitura de Anápolis lançou o Programa Plantar, uma ferramenta que irá revitalizar toda a cidade com o plantio de 50 mil mudas de árvores nos próximos meses. De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Francisco Costa, além dos plantios serem realizados nas áreas comuns do município, as mudas de árvores também serão disponibilizadas para que a população possa plantar dentro de suas propriedades. “Levando o plantio das árvores para a porta das casas das pessoas, certamente estaremos contribuindo para a melhoria do oxigênio da nossa cidade”, pontuou o secretário. O prefeito João Gomes (PT) afirmou que toda a cidade será atendida: “Para isso, temos a quantidade de mudas previstas”.

No final da semana passada, o governador reeleito Marconi Perillo (PSDB) anunciou um projeto que pretende realizar a fusão de secretarias do Estado, que passarão de 16 para 10. Por exemplo, agora as Secretarias de Indústria e Comércio; Ciência, Tecnologia e Inovação; Agricultura, Pecuária e Irrigação; e a Agência Goiana de Desenvolvimento Regional vão se unir e formar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico.
Historicamente, o tucano sempre assegurou a Anápolis o cargo principal da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC), visto que a cidade ocupa o segundo lugar no ranking das maiores economias de Goiás e abriga o Distrito Agroindustrial (Daia) – o maior polo empresarial do Estado.
Mesmo com a fusão, o presidente da Federação das Indústrias de Goiás regional Anápolis, e empresário que atua no ramo de grãos, Wilson de Oliveira, acredita que o governador deverá contemplar o município de alguma forma. “A reforma administrativa proposta por Marconi pegou todos nós de surpresa. Mas as lideranças classistas e empresarias da cidade tentarão manter os espaços que a cidade sempre mereceu”, disse.
Ainda segundo Wilson, um dos possíveis nomes para assumir a nova pasta é o do deputado federal eleito Alexandre Baldy: “Ele é da nossa região e neste pleito obteve mais de 100 mil votos, o que o deixou forte e capaz de assumir qualquer cargo”.
No entanto, Wilson salientou que os anapolinos não irão “pressionar o governador” e apenas desejam que as demandas da cidade sejam atendidas pela nova secretaria. “Não vamos nos posicionar. Agora devemos esperar os anúncios dos novos secretários e os próximos capítulos dessa reforma”, afirmou.
Por sua vez, a presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acieg), Helenir Queiroz, disse ao Jornal Opção que aplaudiu de pé o anúncio da redução do número de secretarias e a exoneração de mais de 5 mil comissionados: “Essa é a expectativa do eleitor e do cidadão brasileiro. Os recursos retirados do Produto Interno Bruto (PIB) nacional são consumidos pela própria máquina da gestão pública. Espero que o Estado fique mais leve”.
Ainda para Helenir Queiroz, o que o governador está fazendo acontece diariamente nas empresas privadas. “Reformas e diminuição de cargos são comuns no mundo cooperativo. Isso serve para gerar produtividade e expandir os recursos”, defende.
A presidente da Acieg reconhece a importância da SIC e espera que o governador indique um “supernome”, talvez de Anápolis, para a nova pasta.
Atendendo a convite da bancada de Goiás no Congresso Nacional, o prefeito João Gomes (PT) participou de reunião organizada pelos parlamentares para discutir questões relacionadas a emendas orçamentárias que devem ser encaminhadas para o próximo ano. Na pauta do encontro, realizado no plenário da Câmara dos Deputados, os recursos que os 17 deputados e três senadores que representam Goiás destinam todos os anos a entidades e iniciativas de caráter social. Os responsáveis por estas instituições estavam presentes para apresentar suas demandas. João Gomes manifestou aos deputados o reconhecimento pelo trabalho que realizam para garantir melhorias importantes nos municípios, entre eles Anápolis.
Desde a última quarta-feira, 12, a Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) realiza ações que pretendem contribuir para melhorar a segurança dos motoristas e pedestres no trânsito e para uma efetiva redução nos índices de acidentes. “Nossas ações são desenvolvidas com atenção especial a três aspectos - educação, humanização e infraestrutura – e as colocamos em prática levando em consideração as demandas da comunidade”, afirma o diretor da CMTT, Alex Araújo Martins. Ainda segundo o diretor, esse é um trabalho para execução durante vários meses. Neste primeiro momento acontecem intervenções somente nas faixas de pedestres dos locais onde são registrados maior fluxo de transeuntes, mas o planejamento de intervenções inclui a cidade em toda sua extensão. A tarefa seguinte é o rebaixamento das calçadas, nessas faixas revitalizadas, e ainda aplicar material que vai proporcionar uma iluminação diferenciada, o que vai garantir mais segurança durante as travessias. Alex Araújo explica que esse é um trabalho que será executado em conjunto com a Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano. No aspecto educativo, a equipe da CMTT desenvolve um trabalho permanente e contínuo de formação nas escolas, em empresas e nas ruas.
[caption id="attachment_2284" align="alignleft" width="620"] Desapropriação de 13 alqueires, assinada pelo governador Marconi Perillo, possibilitará expansão do polo industrial[/caption]
Atualmente o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) é protagonista na geração de riquezas do município, que ocupa o segundo lugar no ranking das maiores economias de Goiás. Contudo, ainda há gargalos. Em junho deste ano, a Federação das Indústrias de Goiás (Fieg) divulgou um levantamento em que as indústrias apontaram quais são eles. Os principais: a falta de espaço territorial, problemas na oferta de água, esgoto e energia elétrica, além das dificuldades de acesso ao polo.
O presidente da Fieg regional Anápolis e empresário que atua no ramo de grãos, Wilson Oliveira, explica que, de junho a novembro deste ano, ações dos empresários e do poder público resolveram alguns dos infortúnios: “A entrega do viaduto do Daia desafogou o trânsito, a instalação de quatro barreiras diminuiu o excesso de velocidade na região e a construção de subestações próprias de energia elétrica por algumas empresas aliviaram um pouco o sistema energético”. No entanto, Wilson Oliveira afirma que a falta de espaço no distrito continua impedindo a expansão e a instalação de novas indústrias.
Em entrevista ao Jornal Opção o secretário de Estado de Indústria e Comércio, William O'Dwyer, garante que ainda neste mês a expropriação de 13,75 alqueires contíguos à área do Daia será concluída. “Esta manobra vai suprir, em médio prazo, as necessidades do polo, pois vai permitir a implantação de 30 novas empresas. Além disso, o governador Marconi Perillo [PSDB] pretende criar o Daia 2 neste próximo mandato”, aponta.
Ainda de acordo com Wilson Oliveira, o tratamento de esgoto é, atualmente, o maior obstáculo enfrentado pelas empresas. “A estação existente está no limite máximo, e este fardo impõe sérias implicações, como a paralisação da produção industrial. É importantíssimo que se construa uma nova estação”, acredita.
A Companhia de Distritos Industriais de Goiás (Goiasindustrial), responsável por planejar e gerir os distritos industriais, assinou um convênio em junho deste ano com a Secretaria de Indústria e Comércio (SIC) prevendo R$ 8 milhões de investimentos para expansão da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Daia. Esse repasse estava condicionado à emissão de licença ambiental pela Secretária do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), que foi expedida no dia 20 do mês passado.
O chefe do departamento de Meio Ambiente da Goiasindustrial, Leonardo Odair, assegurou que a ETE do Daia complementa o pré-tratamento de esgoto que deveria ser feito pelos empresários. “Não é responsabilidade apenas de nossa parte. No entanto, é conveniente lembrar que com o repasse do recurso assinado com a SIC vai possibilitar a modernização da ETE.”
A questão enérgetica
O fornecimento de energia elétrica continua sendo uma das maiores preocupações dos empresários do distrito. Empresas estão recorrendo à instalação de grupos geradores, caso da Granol, Hyundai e Carta Goiás, que construíram subestações próprias. Diante da preocupação, o diretor de Planejamento e Expansão da Celg, Humberto Eustáquio, anunciou aos empresários que a companhia deverá dobrar a capacidade de suprimento de energia no Daia até 2016. Eustáquio prometeu também que o fornecimento de energia para os munícipios de Leopoldo de Bulhões e Goiánapolis, atendidos pela subestação do polo industrial, serão transferidos para outras unidades da Celg.Os Correios inauguraram na última sexta-feira, 7, o novo prédio do Centro de Distribuição Domiciliária Juscelino Kubitschek (CDD). As novas instalações vão proporcionar agilidade no tratamento e na distribuição dos objetos postais, atendendo, assim, a crescente demanda postal da cidade de Anápolis. A inauguração contou com a presença do Presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, que veio a Goiás, especialmente para a ocasião. O prédio, localizado no Setor Cidade Jardim, irá abrigar as atividades da antiga Unidade de Distribuição Jayara e do Setor de Entregas de Encomendas do CDD. Atualmente, os Correios contam com um efetivo de 150 empregados em Anápolis, sendo que 86 atuam no CDD .
[caption id="attachment_20201" align="alignleft" width="300"] Luiz Medeiros: “Obras governamentais estimularam a economia da cidade” Foto:Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
No segundo trimestre deste ano, o Brasil apresentou resultados negativos no Produto Interno Bruto (PIB). Em contrapartida, Goiás se sobressaiu, principalmente no setor industrial, apresentando resultados favoráveis no setor de alimentos e biocombustíveis.
O desaquecimento da economia brasileira não deve atingir o Estado. Pelo menos é o que acredita o presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Luiz Medeiros: “A segunda maior economia do Estado vai continuar crescendo em todos os sentidos, do polo empresarial ao universitário”.
Segundo o Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan), ao comparar os resultados da economia goiana com a média nacional, o segundo trimestre deste ano foi favorável ao Estado, que apresentou um crescimento de 2,1%, enquanto a taxa do País decaiu para -0,9%.
Luiz Medeiros conta que Anápolis contribuiu amplamente para este resultado positivo. “Crescemos na indústria, no comércio varejista e atacadista, formamos em nossas universidades profissionais qualificados para o mercado de trabalho cada vez mais exigente e apresentamos um ‘boom’ imobiliário, pois, somente em 2014, construímos 600 apartamentos executivos”, diz.
Luiz Medeiros que esteve afastado da presidência da Acia, retornou ao comando da entidade e afirma que o desenvolvimento econômico de Anápolis vai persistir mesmo diante da estagnação. “Em breve teremos a inauguração do Centro de Convenções, obra do governo estadual. Este centro vai possibilitar o turismo empresarial e, para isso, cinco hotéis, que prometem gerar inúmeros empregos, estão em fase de construção. As obras executadas pelo governador Marconi Perillo [PSDB] têm empolgado e estimulado atividades geradoras de riqueza”, finaliza.
O movimento Outubro Rosa foi encerrado no último mês. Agora, as atenções se voltam para a campanha Novembro Azul, quando os homens passam a ser o foco das estratégias de cuidados com a saúde. Durante a campanha, serão realizadas ações em locais estratégicos da cidade reforçando o compromisso da prefeitura em promover ações de conscientização e promoção de qualidade de vida para os homens. Segundo o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Teixeira, os homens procuram menos os serviços de saúde. “Queremos criar uma cultura diferente. Que eles procurem as unidades para realizar exames preventivos e quebrar o estigma de que os homens só procuram atendimento quando a doença já está instalada”, explica.

[caption id="attachment_19600" align="alignleft" width="189"] Sidney Pontes: “Atitudes negativas à segurança pública devem ser punidas” / Paulo Giovanni[/caption]
Na semana passada, a Polícia Civil prendeu 19 policiais, entre civis e militares, em Anápolis. Os policiais são suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e com o crime organizado. O grupo, segundo o desenrolar da Operação Malavita, realizada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) de Goiânia, fez pelo menos 60 vítimas nos últimos três anos, das quais pelo menos 34 foram assassinadas — algumas teriam apenas testemunhado as ações dos criminosos.
De acordo com Alexandre Lourenço, delegado titular da Draco, a primeira fase da operação foi encerrada com a prisão dos suspeitos. Ele explica, contudo, que o caminho até o encerramento dos inquéritos é longo: “O trabalho de investigação vai continuar de forma ainda mais complexa. Agora, com a sociedade tomando conhecimento, esperemos que os anapolinos denunciem as ações delituosas dos policiais”.
Além de homicídios, os policiais executavam atividades como cobrança de dívidas, sequestros e extorsões. O comandante-geral da Polícia Militar, tenente-coronel Sílvio Benedito Alves, informou que processos administrativos contra os militares estavam sendo instaurados. “Vamos cortar na própria carne. Não aceitamos desvio de conduta”, asseverou.
Para o assessor especial de Segurança Pública do município, coronel Sidney Pontes, o envolvimento dos 14 policiais militares e dos cinco agentes da Polícia Civil com a disputa territorial por pontos de tráfico, deve ser apurado minuciosamente. “Atitudes da própria polícia que se configuram como uma contribuição negativa à segurança, gerando e movendo a criminalidade, precisam ser irremediavelmente combatidas e punidas”, disse.
Segundo dados da Gerência de Análise da Informação da Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás (SSP-GO), em Anápolis o pico de ocorrência de crimes violentos no ano passado eram registrados aos domingos. Além disso, em 72% dos crimes, o envolvimento com drogas liderava o ranking da motivação, seguido por outras razões como rixa ou passionalidade (2,96%) e vias de fato (4,44%).
Outro dado chama atenção, apenas seis bairros anapolinos responderam por 50% dos casos de violência registrados na cidade em 2013: Vila Jaiara, Vila Santa Isabel, Parque Residencial das Flores, Residencial América, Residencial Bouganville e Recanto do Sol.
Tráfico versus violência
Sidney Pontes diz que o consumo e o tráfico de drogas são os maiores responsáveis pela criminalidade no Estado e no País e cita algumas ações que podem surtir efeito na diminuição dos índices de violência. “As estatísticas denunciam a ligação do tráfico com a violência. Em Anápolis, foi criado o Gabinete de Gestão Integrado [GGIM] para discutir, com vários órgãos, a segurança pública na cidade. Com a institucionalização do GGIM, nos reunimos constantemente e, integrados, buscamos a solução dos problemas e promovemos ações. Apenas neste ano já realizamos mais de 300 palestras em escolas sobre o abuso de drogas e violência, blitze conjuntas e fiscalização”, conta. Além disso, de acordo com Pontes, Anápolis, diferentemente de Goiânia e Aparecida de Goiânia, tem contribuído significativamente ao atrair esforços para diminuir a violência “que ascende no Estado”. Em 2010, o município implantou o sistema de videomonitoramento, composto por 72 câmeras. A intenção da prefeitura era prevenir e auxiliar no combate à criminalidade. “Trabalhando 24 horas por dia, a vigilância foi redobrada em áreas de grande movimentação e pudemos constatar que o cidadão se sente seguro, sendo que realmente está”, acredita Pontes.[caption id="attachment_19596" align="alignleft" width="200"] João Gomes pretende realizar obras em convênio com o governo estadual / Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Na última semana, o prefeito de Anápolis João Gomes (PT) se reuniu com o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, com o objetivo de fortalecer os convênios entre o governo estadual e o munícipio. Na ocasião, os representantes inspecionaram as frentes de trabalho de recapeamento da malha asfáltica de 27 bairros da cidade.
O petista informou que na pauta de sua gestão, que se encerra em dezembro de 2016, estão a realização de obras de industrialização, mobilidade urbana e recapeamento, todas com auxílio do governador reeleito Marconi Perillo (PSDB). “Sempre tivemos espíritos republicanos, o que nos proporcionou excelentes parcerias. O governador sempre foi disposto a nos ajudar. Agora, por exemplo, estamos realizando o recapeamento que vai beneficiar milhares de famílias em dezenas de bairros”, afirmou João Gomes.
Jayme, por sua vez, afirmou, durante entrevista ao Jornal Opção, que, diferentemente do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, também do PT, João Gomes sempre manteve diálogo com o governo do Estado e entende as parcerias. “Lógico que temos limitações, mas o governador teve uma votação expressiva em Anápolis e é importante que continuemos dando apoio à cidade, independente de João ser de outro partido”, salientou.
As obras de recapeamento começaram no Bairro de Lourdes e tem um valor estimado de mais de R$ 6 milhões – R$ 4 milhões repassados pelo governo estadual e R$ 2,6 milhões de contrapartida do município. Segundo João Gomes, este projeto vai recuperar 376.092 mil metros quadrados de asfalto.
De acordo com cronograma da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, a previsão é de que o serviço seja completamente finalizado em torno de seis meses. Do Bairro de Lourdes, a frente de serviço vai passar para os setores Tropical, Parque Brasília e Jundiaí.
A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer realiza, no próximo dia 9, a última etapa do 5º Circuito Anapolino de Corrida de Rua de Anápolis. A competição, com percurso de cinco quilômetros, tem como característica ter cada etapa realizada em um bairro diferente da cidade, sendo aberta à participação de homens e mulheres de diversas faixas etárias. A última edição do ano terá largada e chegada em frente ao estacionamento do Parque Ambiental Ipiranga, no Bairro Jundiaí. A sétima edição, realizada no dia 19 de outubro, no Jardim Alvorada, contou com a participação de cerca de 1.400 atletas. O Circuito foi criado com a intenção de popularizar e estimular a prática da corrida de rua em Anápolis, propiciando uma melhor qualidade de vida aos anapolinos.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social irá lançar o primeiro diagnóstico da Situação da Criança e do Adolescente de Anápolis. O evento vai ocorrer na próxima sexta-feira, 7. O diagnóstico foi um pedido do Conselho Municipal do Direito da Criança e Adolescente e contou com a parceria da UniEvangélica. Profissionais de diferentes áreas como geográfos, biólogos e conselheiros do Conselho Tutelar realizaram um levantamento geral sobre as políticas públicas existentes na cidade, tendo como objetivo resgatar a cidadania de jovens em situação de risco. Com o estudo, também será possível conhecer os bairros que precisam de ações sociais do poder público. Após o diagnóstico, a secretaria pretende adotar medidas para garantir a proteção da infância e juventude.

[caption id="attachment_18785" align="alignleft" width="620"] Viaduto agiliza o tráfego entre as BRs 060/153, dá mais segurança e facilita o acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis[/caption]
Com quase R$ 30 milhões investidos e um ano e meio após o início das obras, a Prefeitura de Anápolis e o Ministério dos Transportes entregaram, oficialmente, o viaduto construído no encontro das BRs 060/153 e local de acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). Ainda que liberado há algumas semanas, o ato solene de entrega do viaduto foi realizado na terça-feira, 21, com a presença do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que destacou a importância da obra localizada em uma rodovia que corta todo o território brasileiro – a Transbrasiliana.
Porém, nem tudo são flores. O viaduto estava previsto para ser entregue em agosto. A obra, que de fato significa um grande benefício para quem transita pela BR-153 e, principalmente, para a população da cidade, envolveu diversos transtornos durante seu andamento. Primeiramente, por ter demorado anos para sair do papel. Depois, por ter causado longos congestionamentos e acidentes, que marcaram o período de construção da obra.
Na solenidade, o prefeito João Gomes lembrou os transtornos. Segundo ele, o viaduto é uma conquista que merece ser comemorada: “É uma obra aguardada há quase uma década e sua conclusão traduz a importância de Anápolis no cenário regional e nacional”. Gomes também destacou que o entroncamento das BRs 060/153, trecho de grande fluxo, não suportaria a estrutura antiga e que, com a obra, o trânsito será mais seguro, sem contar o fim dos engarrafamentos.
A prefeitura divulgou um dado da Polícia Rodoviária Federal de Goiás, em que 40% dos acidentes entre os quilômetros 84 e 102 da BR-060 se concentravam no trecho onde foi construído o viaduto. Em horário de pico, cujo tráfego de carros é bem maior, a estatística no trecho era de 80% das ocorrências.
No evento, organizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transposrtes (Dnit), Gomes falou de algumas obras de infraestrutura urbana que envolvem o trânsito de Anápolis que devem ser iniciadas em breve. Segundo ele, são obras de corredores de ônibus e viadutos que vão melhorar a fluidez no trânsito da cidade e que serão realizadas em parceria com o governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Mobilidade).
O Porto Seco de Anápolis investirá aproximadamente R$ 15 milhões na construção de um ramal ferroviário ligando-o à Ferrovia Norte-Sul e cerca de US$ 10 milhões na compra de uma locomotiva que transporta até 8 mil toneladas. Segundo o superintendente do Porto Seco, Edson Tavares, o projeto está na última fase de avaliação na Valec: “Será um investimento de alto custo e que precisa ser definido com muita precisão.” O superintendente informou que já está negociando com empresas estrangeiras e nacionais a aquisição de equipamentos e materiais importantes para a funcionalidade do ramal ferroviário. Além disso, o Porto Seco e a Granol, empresa que também investe em ramais, estão dialogando com a Valec e com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) para que seja feito o balizamento horizontal e instalação do centro de monitoramento operacional da ferrovia. As obras serão iniciadas após a avaliação da Valec e serão concluídas em até 90 dias.

[caption id="attachment_18779" align="alignleft" width="620"] Setores de serviços, comércio, indústria, construção civil e agropecuária foram os que mais geraram empregos[/caption]
Após registrar um saldo negativo em agosto, o mercado de trabalho de Anápolis apresentou uma reação positiva no mês de setembro. De acordo com dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram gerados 333 empregos no município. O número representa a diferença entre 4.359 admissões e 4.026 demissões e coloca Anápolis como a terceira cidade goiana que mais gerou empregos formais durante o período. Dos 4.359 trabalhadores admitidos com carteira assinada, 483 foram para o primeiro emprego e 3.821 para o reemprego. As funções que mais ofereceram oportunidade de trabalho foram as de alimentador de linha de produção, auxiliar de produção farmacêutica, servente de obras, vendedor de comércio varejista, auxiliar de escritório em geral, motorista de caminhão, atendente de lanchonete, almoxarife, assistente administrativo e operador de caixa. Entretanto, o saldo positivo não representa nem a metade dos 5.160 empregos gerados no mesmo mês de 2013. Além disso, a estatística significa o quarto pior resultado em 12 anos. Ainda assim, Goiás se manteve em quinto lugar entre os Estados que mais criaram empregos este ano.