Bastidores

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Iris Rezende pode bancar Daniel Vilela para prefeito de Goiânia?

Mas o deputado federal teria de garantir que vai bancar Ronaldo Caiado para governador em 2018

Alexandre Baldy é a principal fonte da revista Época na CPI do BNDES

O deputado federal percebe que pactos com a imprensa são faustianos?

Iris Rezende rejeita Bruno Peixoto como vice. Porque não confia no deputado

Se a chapa for pura, o preferido do peemedebista-chefe é Agenor Mariano

Benedito “Thor” atropela Fernando Krebs e pode disputar Procuradoria-Geral de Justiça

A derrota interna de Fernando Krebs sinaliza que pode ter outra derrota em 2018

Jardel Sebba é uma das principais apostas de Marconi Perillo para a disputa eleitoral de 2016

O prefeito de Catalão avisou ao tucano-chefe que vai disputar a reeleição em 2016

Marqueteiro e publicitário sugerem que, pra enfrentar Iris e Waldir, o PSDB precisa pôr o bloco na rua

[caption id="attachment_54251" align="alignright" width="620"]Iris Rezende, Waldir Delegado Soares, Jayme Rincón, Giuseppe Vecci, Vanderlan Cardoso e Luiz Bittencourt: nomes cotados Iris Rezende, Waldir Delegado Soares, Jayme Rincón, Giuseppe Vecci, Vanderlan Cardoso e Luiz Bittencourt: nomes cotados[/caption] Na semana passada, dois dos mais qualificados marqueteiros e pesquisadores disseram ao Jornal Opção quase a mesma coisa sobre a disputa eleitoral de Goiânia. Do marqueteiro: “O surpreendente não é a liderança de Iris Rezende, que chamo de inercial, e sim que o gigante PSDB, que tem no governador Marconi Perillo o maior líder político do Estado, agora com forte presença nacional, não tem um candidato tão consistente quanto o postulante do PMDB”. Por que isto? O pesquisador sublinha que, como é forte para o governo do Estado, porque tem um nome cristalizado, exatamente o tucano-chefe, a cúpula tucana não trabalha com habilidade e de maneira antecipada o fortalecimento de um nome para a capital. O marqueteiro acrescenta: “Como está há muito tempo no poder, o que vai se transformar em desgaste ao longo do tempo, é importante que, daqui para frente, o PSDB se preocupe em criar estruturas que extrapolem o controle do governo estadual, quer dizer, precisa pensar nas principais prefeituras, como a de Goiânia, a de Aparecida de Goiânia e a de Anápolis”. O pesquisador frisa que é preciso notar que há um outsider em Goiânia, que, mesmo filiado ao PSDB, “não” pertence ao partido e, na verdade, “a nenhum grupo político”. “A maior ameaça a Iris Rezende advém do delegado e deputado Waldir Soares. Há uma tendência a subestimá-lo, precisamente por não ter grupo e por avaliá-lo como um postulante sem conteúdo. Costuma-se dizer que o eleitor que o aprova para deputado pode não apreciá-lo para um cargo majoritário. Isto pode até ser verdade, mas é, acima de tudo, um preconceito. Se o eleitorado desistir de Iris Rezende, considerando que não se trata de um gestor criativo e moderno o suficiente para o tempo atual de Goiânia, é bem possível que arrisque com um candidato que, na sua opinião, ninguém controla. Pesquisas sinalizam que o eleitorado aprova um candidato que não é ‘controlado’ pelos políticos tradicionais e busca um caminho solo.” O pesquisador sugere que, se o PSDB não quiser bancar Waldir Delegado Soares, porque é infenso a qualquer tipo de controle, deve se apressar e sugerir outro nome. “Quanto mais demora, à espera de discussões infindáveis e improdutivas, mais assistirá outros pré-candidatos comportando-se, de maneira antecipada, como candidatos. É o caso de Luiz Bittencourt (PTB), que é hábil, e de Waldir Soares. O partido deveria bancar logo Jayme Rincón ou Giuseppe Vecci, até para ocupar espaço e gerar debate.” Já o marqueteiro sublinha que o fato que mais o surpreende é a “falta de pegada de Vanderlan Cardoso”. O especialista afirma que o goianiense o observa com atenção, dado o seu sucesso administrativo em Senador Canedo, “mas parece percebê-lo como um político desmotivado, sem, com o perdão da palavra, tesão”. Quanto ao PT, o marqueteiro e o pesquisador concordam: o desgaste nacional vai derrotar qualquer candidato do partido — Adriana Accorsi, Luis Cesar Bueno ou Edward Madureira. Não tem nada a ver com o prefeito Paulo Garcia, e sim com o fato de que, numa capital, o desgaste nacional é absorvido de maneira mais intensa.

Paulo do Vale pode apoiar Lissauer Vieira e retirar Heuler Cruvinel do páreo pra prefeito de Rio Verde

[caption id="attachment_54242" align="alignright" width="620"]Lissauer Vieira, deputado estadual, e Paulo do Vale, médico: aliança pode ser decisiva para derrotar o deputado federal Heuler Cruvinel Lissauer Vieira, deputado estadual, e Paulo do Vale, médico: aliança pode ser decisiva para derrotar o deputado federal Heuler Cruvinel[/caption] Tancredo Neves dizia que políticos devem ter sorte e votos. Há indícios de que o deputado estadual Lissauer Vieira — que deve trocar a Rede pelo PP do senador Wilder Morais — tem sorte e, como foi eleito em 2014, votos. Pré-candidato a prefeito de Rio Verde, bancado pelo prefeito Juraci Martins, do PP, Lissauer Vieira pode conquistar um apoio inesperado e qualitativo. O pré-candidato do PMDB, o médico Paulo do Vale, com graves problemas na Justiça, pode sair da disputa. Numa declaração feita na cidade, o peemedebista sublinhou que, se não puder concorrer, não teria nenhum problema em apoiar o deputado. Por que Paulo do Vale poderia apoiar Lissauer Vieira? Primeiro, porque mantêm relacionamento cordial. Segundo, porque o percebe como um político confiável. Terceiro, porque o candidato do PSD, Heuler Cruvinel, teria incentivado, nos bastidores, as denúncias que, agora, podem inviabilizar sua postulação. Atribui-se ao peemedebista a frase “tudo — menos Heuler Cruvinel”. Comenta-se que Heuler Cruvinel tem o hábito de “tratorar” aqueles que atravessam seu caminho e, por isso, não é visto como um político agregador. O fato é que, se apoiar Lissauer Vieira, Paulo do Vale pode contribuir para desequilibrar o jogo em Rio Verde. Político apontado como mais simpático do que Heuler Cruvinel, o peemedebista é mencionado como consistente eleitoralmente e, como médico e empresário, é bem-visto no município. Com Juraci Martins, Paulo do Vale e Wagner Gui­marães no mesmo palanque — o que parecia impossível até pouco tempo atrás —, Lissauer Vieira tende, segundo especialistas na política do Sudoeste, a derrotar Heuler Cruvinel, que ficaria isolado. Claro que não está definido que Paulo do Vale não será candidato. Entretanto, se não for e se bancar Lissauer Vieira, o quadro político de Rio Verde será outro. Não há como não dizer: Lissauer Vieira tem sorte e, claro, votos.

Classe C perde renda, reduz consumo “sofisticado” e compra mais arroz e feijão

Num recente seminário organizado pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, algumas informações não foram captadas pela Imprensa, mas foram intensamente discutidas pelos produtores rurais. Um empresário revelou que, quando o país não estava em crise e a classe C se tornara forte, o consumo de iogurte e alimentos mais variados cresceu de modo extraordinário. Ao mesmo tempo, o consumo de arroz — inclusive o Cristal, o mais celebrado nas cozinhas goianas (supermercados pressionam seus preços para baixo, mas o proprietário Walterdan Fernandes Madalena até retira o produto das empresas que resistem à sua política comercial) — caiu de maneira exponencial. Agora, com a recessão instalada, e já ameaçando se tornar depressão, a classe C deixou de consumir produtos relativamente sofisticados e, mais uma vez, o consumo de arroz cresceu. O de arroz e o de feijão. Segundo o empresário, a dieta voltou a ficar pobre.

PRB convida Sandes Júnior para disputar a Prefeitura de Goiânia

[caption id="attachment_28308" align="alignright" width="620"]Foto: reprodução/Facebook Foto: reprodução/Facebook[/caption] Há três pré-candidatos populares em Goiânia: Iris Rezende, do PMDB, Waldir Delegado Soares, quase sem partido, e Sandes Júnior, do PP. O partido dirigido pelo senador Wilder Morais sugere que vai bancar Sandes Júnior para prefeito da capital, mas há quem avalie que o presidente do PP está mais interessado em pavimentar sua reeleição, em 2018, do que com candidaturas específicas em 2016. Porém, provando que não se trata de um patinho feio dos mais rejeitados, Sandes começa a ser sondado por outros partidos. Recentemente, dois líderes do PRB, ao encontrá-lo numa dependência do governo de Goiás, sugeriram que podem bancá-lo para a disputa na capital. O líder do PP ficou de pensar na proposta. A “janela” pode abrir uma avenida para o pepista.

Sargentos, coronéis e generais do Exército de Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia

[caption id="attachment_54229" align="alignright" width="620"]clecio-agenor-celia-iris Clécio Alves, Agenor Mariano, Célia Valadão e Dona Íris[/caption] Há quem o chame de Exército de Brancaleone. Pode até ser. Mas, ainda assim, com veteranos e jovens, o pré-candidato do PMDB a prefeito de Goiânia está convocando seu exército para reuniões frequentes, em seu escritório do Setor Marista. O peemedebista-chefe começa a sugerir, com seu estilo-código eventualmente enviesado de conversar — que às vezes precisa ser decifrado tal a malícia e a matreirice de sua argumentação —, que, como o partido não tem um nome consistente, deve disputar a prefeitura da capital. Já comunicou aos familiares. Os principais integrantes do exército irista são: Agenor Mariano (coronel), Ana Paula Rezende (sargento), Célia Valadão (sargento), Clécio Alves (soldado), Dário Campos (soldado), Dori Mocó (cabo), Fernando Santana (sargento), Frederico Peixoto (capitão-intendente), Genésio de Barros (general), Gilmar Dias Ramos (cabo), Iris Araújo (coronel), Lázaro Barbosa (general), Lívio Luciano (major), Luiz Soyer (general), Mauro Miranda (general), Nailton Oliveira (sargento), Samuel Belchior (cabo, teme-se que se torne o primeiro desertor). Daniel Vilela, Pedro Chaves e José Nelto, personas non gratas, não são chamados para as reuniões e convescotes.

Eduardo Machado é a aposta de Jovair Arantes para vice de Luiz Bittencourt

Há duas costuras sendo feitas nos bastidores. O deputado federal Jovair Arantes, presidente do PTB em Goiás, trabalha para que o vice do pré-candidato do partido a prefeito de Goiânia, Luiz Bittencourt, seja o presidente nacional do PHS, Eduardo Machado — que, no momento, faz turismo em Amsterdã, na Holanda. O presidente do PTB em Goiás e o poderoso chefão do PHS são, como dizem os colunistas sociais, carne, unha e cutícula. A segunda costura inclui Vanderlan Cardoso (PSB), que, temendo perder a eleição, pode aceitar a vice do postulante petebista. Não é o que a senadora Lúcia Vânia planeja, mas o ex-prefeito de Senador Canedo faz suas próprias articulações.

Marconi Perillo avisa que mantém diálogo mas não vai desistir da implantar OSs na Educação

[caption id="attachment_45140" align="alignright" width="620"]Governador Marconi Perillo | Foto: Eduardo Ferreira Governador Marconi Perillo | Foto: Eduardo Ferreira[/caption] O governador de Goiás, Marconi Perillo, continua aberto ao diálogo com segmentos da Educação, mas não recua do projeto de implantação de OSs. O governo sugere que a invasão de escolas é motivada por interesses políticos e sindicais e que a maioria da comunidade estudantil, dos pais de alunos, professores e servidores, apoia a iniciativa que visa melhorar a qualidade do ensino. Mesmo estando em 1º lugar no Ideb, a avaliação é de que é preciso prosseguir nas mudanças. O exemplo é a Finlândia, que, mesmo tendo o melhor sistema de ensino do mundo, zerou tudo este ano e iniciou ampla modificação nos modelos de educação para tentar melhorar ainda mais. Não deixa de provocar estranhamento: o Sintego forneceu alimentação para o grupo de estudantes que invadiu o colégio Lyceu de Goiânia. Cabe perguntar ao Ministério Público: o sindicato pode gastar dinheiro, de origem pública, para incentivar exatamente a invasão de um edifício público?

Marqueteiros dizem que Iris Rezende trabalha na base do improviso e não acredita em racionalidade

[caption id="attachment_19558" align="alignright" width="620"]Iris Rezende: mais uma derrota do peemedebista ao governo do Estado após uma série de erros | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Os marqueteiros adquiriram uma doença tida como grave e contaminadora — tanto que passou de um para outro. Trata-se de “iristite aguda”. Marqueteiros afiançam que Iris Rezende nunca paga o que é pedido e demora a pagar o que deve. Dimas Thomas é uma das vítimas do peemedebismo. Luiz Felipe Gabriel também não estaria disposto a trabalhar com o peemedebista-chefe. Mas o problema com Iris Rezende — a rigor, um político decente; ser pão-duro não é crime — não é só dinheiro. Marqueteiros dizem que não segue orientações e duvida das pesquisas que, mesmo verdadeiras, não lhe são favoráveis. Marqueteiros e pesquisadores sublinham que Iris Rezende é o rei do improviso e acredita mais em intuição do que na racionalidade das pesquisas quantitativas e qualitativas. Costuma dizer aos aliados que Deus vai ajudá-lo e que tem uma missão na Terra. Este tipo de discurso messiânico e pré-científico afasta cada vez mais profissionais com formação científica e adeptos do iluminismo, do racionalismo.

Aliados de Michel Temer o chamam de “presidente” e Dilma Rousseff de “finada”

Aliados do vice-presidente Michel Temer só se referem à presidente Dilma Rousseff como “a finada”. Já o poderoso chefão do PMDB é chamado, o tempo todo, de “presidente”. A petista-chefe luta, com unhas, cutículas e dentes para sobreviver, e o peemedebista-chefe, para afogá-la.

Santana Gomes domina Adib Elias e Major Araújo e se torna o príncipe-plebeu do Legislativo

O deputado Santana Gomes é um homem simples, sem cultura livresca. Mas é tremendamente inteligente e entende tudo que lhe explicam com uma rapidez impressionante. Com astúcia de quem é vivido e tem a cultura das ruas na ponta da língua, pôs no bolso tanto o irascível Adib Elias, apelidado pelos deputados de Urtigão do Sudeste — tal o mau humor —, quanto o trator de esteira Major Araújo. O parlamentar carrega uma pasta com documentais cruciais. Pelo menos um deputado estadual treme e sua frio quando vê Santana Gomes com sua pasta assustadora.