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Crise entre Humberto Machado e Maguito Vilela pode fortalecer o tucano Vinicius Luz

Geneilton de Assis e o vereador Mauro Bento Filho vão disputar em convenção o direito de ser candidato a prefeito de Jataí pelo PMDB. Mencionado como “Humbertinho” pelos maledicentes, Geneilton é bancado pelo prefeito Humberto Machado. É tido como competente e íntegro, mas sem experiência política. Mauro Bento Filho é político e filho de político. Mas falta-lhe uma coisa fundamental: não pertence ao grupo íntimo de Humberto Machado, que, em Jataí, é um misto de rei e senhor feudal — manda mesmo. Humberto Machado, segundo um vereador, anda irritado com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, do PMDB. O ex-governador banca em Jataí a candidatura de Victor Priori, do DEM, apontado como o favorito, embora aliados do prefeito sustentem que este é capaz de eleger uma pedra e, quem sabe, um poste. Não é bem assim. Uma vez, Fernando da Folha se elegeu prefeito enfrentando a máquina do peemedebista. Victor Priori pode escolher como vice o vereador Marcos Antônio, do PDT. Pré-candidato do PSDB, o vereador Vinicius Luz assiste a divisão da base peemedebista com interesse. A crise na base de Humberto Machado-Maguito Vilela, com a apresentação de dois candidatos, é extremamente útil para seu projeto.

15 principais apostas do PP na eleição para prefeito de cidades de Goiás em 2016

pag1     1 — Abelardo Vaz, de Inhumas — Apesar de sua relutância, é apontado como favorito. Até uma barbada. 2 — Alcir Elias, de Santa Helena — Como Judson Lourenço não deve disputar a reeleição, o pepista tem alguma chance. 3 — Bruno Lampião, de São Luís de Montes Belos — Com o apoio do senador Wilder Morais e dos Tatico, é um nome consistente. 4 — Caio Lima, de Caiapônia — A cúpula o lista como um de seus favoritos para a disputa. 5 — Eurípedes Pankão, de Acreúna — O ex-prefeito volta com força total, segundo seus aliados. 6 — Evandro Magal, de Caldas Novas — O prefeito terá um rival duro, Alison Maia, mas é visto como o mais profissional dos políticos do município. 7 — Everaldo do Detran, de Novo Gama — O prefeito enfrenta um páreo duro, a tucana Sônia Chaves. 8 — Issy Quinan, de Vianópolis — É tido como hors concours. Ninguém quer enfrentá-lo, tal o favoritismo. 9 — Professora Eumi, Santa Isabel — O PP a percebe como nome consistente . 10 — Roberto Silva, de Itaberaí — O prefeito, que lidera uma frente ampla, é apontado como imbatível. 11 — Rogério Graxa, de Chapadão do Céu — Os pepistas apostam que o prefeito será reeleito. 12 — Silvio Benedito, de Aparecida de Goiânia — Enfrenta duas pedreiras, Alcides Ribeiro, do PSDB, e Gustavo Mendanha, do PMDB. 13 — Wilson Júnior, de Gameleira — Os dirigentes do PP o colocam como candidato qualificado e popular. 14 — Zélia Camelo, de Itapirapuã — É outra das grandes apostas do PP. 15 — Ziro Morais, de Taquaral de Goiás — Irmão do senador Wilder Morais, o prefeito é mencionado como um dos pules de dez do PP.

Se perderem em Aparecida de Goiânia, Maguito e Daniel Vilela terão problemas políticos em 2018

Afirma-se que são favas contadas: dado o prestígio do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, o candidato do PMDB no município, Gustavo Mendanha, tende a ser eleito. Verdadeiro? Não há como desconsiderar a força do peemedebista-chefe e a popularidade e a capacidade de agregar do jovem postulante. Mas quem visita a cidade fica com a impressão de que só há dois pré-candidatos: Alcides Ribeiro (PSDB), o homem dos outdoors, e Silvio Benedito (PP), que circulam com desenvoltura nas ruas. O PP destacou o coronel como seu garoto-propaganda nas pílulas eleitorais na televisão. Por que Gustavo Mendanha parece “escondido” pelo PMDB? Não se sabe e líderes do partido contrapõem: o pré-candidato não está sendo escondido pela cúpula do partido. O problema central é a falta de dinheiro para articular a pré-campanha. Um deputado estadual aponta um problema que considera crucial: “Se não conseguirem eleger o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela e o deputado federal Daniel Viela terão dificuldades para viabilizarem seus projetos eleitorais em 2018”.

Michel Temer planeja salvar governos estaduais mas não oferece apoio às empresas privadas

[caption id="attachment_66747" align="alignleft" width="620"]Michel Temer, presidente: crise do Estado derruba empresas privadas, mas a gestão federal só se preocupa em salvar os governos estaduais  Foto: Reprodução Michel Temer, presidente: crise do Estado derruba empresas privadas, mas a gestão federal só se preocupa em salvar os governos estaduais Foto: Reprodução[/caption] A maioria dos Estados está quebrada não por causa da crise econômica, e sim como resultado da incapacidade administrativa de seus gestores. Alguns governos estão atrasando salários dos servidores, não pagam fornecedores, não cuidam das estruturas públicas e não pagam nem o serviço da dívida. “Vão levando” — é o que se diz. Na prática, já há uma espécie de moratória informal, não declarada, mas efetiva. O clamor para refazer o pacto federativo, com uma distribuição mais equitativa dos recursos do país, se deve, em larga escala, à quebradeira dos Estados. Como a situação tende a se agravar, o presidente da República, Michel Temer — mais político do que a presidente afastada Dilma Rousseff, ouve mais as reivindicações de governadores e prefeitos —, está disposto a negociar. Não há como escapar de uma moratória dos Estados, porque senão a falência será maior. O que o governo federal pretende é estabelecer regras de equilíbrio para que, daqui a dez anos, não se tenha de refazer o pacto, não por causa de uma crise recessiva e, até, depressiva, mas sim pela incompetência dos gestores. Porém, na perspectiva de Temer, fica-se com a impressão de que apenas os governos estão em crise e precisam de apoio da gestão federal para escapar ao afogamento. Há outra crise, a da iniciativa privada. A crise no mercado particular está “explodindo” e suas consequências começam a ser sentidas de modo mais profundo — com recuperações judiciais, falências e fechamento puro e simples das portas. É como se, devido a uma crise de caráter quase inaudito, tal sua gravidade, os empresários estivessem desistindo não apenas de investir, mas também de manter seus negócios abertos. Em Goiás, a Votorantim fechou a unidade de Niquelândia, a Mitsubishi de Catalão demitiu parte significativa de seus trabalhadores e a Crecrisa, fabricante de pisos e azulejos em Anápolis, demitiu todos os operários e saiu do mercado. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fala na possibilidade de recuperação da economia a partir de 2017 — economistas mais céticos avaliam que crescimento, se houver, só a partir de 2018 (avaliam que um ciclo sem crescimento tende a devastar a economia, o que impede uma recuperação rápida). Entretanto, com recuperar uma economia com empresas quebradas ou fechando as portas? A pergunta que o mercado faz é: se está disposto a salvar os Estados, por que o governo Temer não cria incentivos — ao estilo dos proporcionados por Franklin D. Roosevelt, em maior escala, e Barack Obama, em menor escala, nos Estados Unidos — para manter as empresas abertas, recuperar algumas que vão mal das pernas e impedir que outras sejam fechadas? Nas crises geradas pelos equívocos do Estado — a crise brasileira não decorre de problemas da economia internacional —, as empresas quebram, mas raramente os governos estendem a mão. Com isso, os próprios governos arrecadam menos e demoram a sair da crise.

Motivos pelos quais Iris Rezende deve ser candidato a prefeito de Goiânia

“Por que Iris Rezende será candidato a prefeito de Goiânia?” Respostas de 1 maguitista e de 2 iristas são equivalentes: 1º: se Iris não fosse candidato, o PMDB já teria apresentado outro nome, pra não ficar para trás. 2º: por que trocar Iris por um candidato que vai começar atrás de Waldir Soares, Vanderlan Cardoso e Adriana Accorsi? 3º: o peemedebista quer fazer uma campanha barata — na faixa de R$ 3 milhões, estourando (ao contrário dos 10 milhões previstos por marqueteiros).

Alcides Ribeiro é definido como o nome do PSDB em Aparecida e quer Silvio Benedito como vice

O governador de Goiás, Marconi Perillo, vai anunciar na segunda-feira, 23, às 17 horas, no auditório da Unifan, o professor e empresário Alcides Ribeiro como pré-candidato do PSDB a prefeito de Aparecida de Goiânia. O tucano-chefe irá ao evento acompanhado do pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB, deputado federal e economista Giuseppe Vecci. A ideia é “casar” as campanhas — dado o fato de as duas cidades serem conurbadas, com as populações circulando por ambas e, portanto, mantendo comunicação direta. O vice-prefeito Ozair José saiu do páreo. Agora, o tucanato vai tentar convencer o coronel Silvio Benedito a ser o vice do proprietário da Faculdade Alfredo Nasser. A ressalva é que o líder do PP pretende disputar a eleição, pois conta com o apoio integral do senador Wilder Morais. “Nada que uma boa conversa entre Marconi e Wilder não resolva”, sugere um tucano. Um aliado de Silvio Benedito pergunta: “Por que o PSDB não pode lançar o nosso vice?”

Três partidos disputam o passe de Alison Maia, perigoso rival para Evandro Magal em Caldas Novas

Três partidos disputam o passe político do sargento Alison Maia (espécie de Waldir Delegado Soares de Caldas Novas): o PV, o PMDB e o DEM. Vai levá-lo, possivelmente, aquele que lhe oferecer estrutura adequada para a campanha. O peemedebismo pode lhe oferecer mais estrutura, mas o militar-blogueiro estaria mantendo um “affair” com o DEM do senador Ronaldo Caiado. Ao mesmo tempo não deixa de flertar com o Partido Verde de Eduardo Zaratz. Alison Maia não lidera em Caldas Novas, mas aproxima-se perigosamente do prefeito Evandro Magal, do PP. “O problema de Alison”, afirma um peemedebista, “é que parece acreditar que se ganha uma eleição para prefeito atuando basicamente nas redes sociais, sem o corpo a corpo tradicional”.

Irista garante que o PMDB vai bancar Maguito Vilela para o governo em 2018

Um irista de carteirinha disse a um repórter do Jornal Opção: “A imprensa não está percebendo que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, está se preparando para disputar o governo de Goiás em 2018. O deputado Daniel Vilela é a ‘cortina de fumaça’. O PMDB vai bancar é Maguito”.

Lucas Calil diz que é incontornável: Abelardo Vaz vai disputar a Prefeitura de Inhumas

O deputado Lucas Calil (PSL) garante que o quadro político de Inhumas finalmente “está mais claro”. “Abelardo Vaz (PP) será nosso candidato a prefeito. Há nomes de qualidade na base do governador Marconi Perillo, como João Antônio, Celsinho Borges e Edvaldo da Cosmed, mas, eleitoralmente, Abelardo é, no momento, o mais viável, além de não ter rejeição. Com ele, nós começamos bem na frente.” Por que Abelardo Vaz prefere dizer que está “pensando”? “Diante das dificuldades do país e das prefeituras, está se resguardando, mas, na hora adequada, vai se apresentar e dizer aquilo que todos em Inhumas esperam: ‘Sou candidato a prefeito para o bem na nação inhumense’”.

Candidatos a vereador do PSB e do PPS reclamam que Vanderlan Cardoso é pão-duro

Candidatos a vereador do PPS e do PSB dizem que o pré-candidato do PSB a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso, é super pão-duro. “Ele não abre a carteira nem para pagar um cafezinho”, revela um postulante. O empresário, se inquirido, diz que cumpre a lei e que político precisa pensar mais em projetos.

Goianira é caso para Vilmar Rocha, da política, e Lauro Machado, do Ministério Público

Os municípios brasileiros estão lambendo embira, sem dinheiro para nada. Uma exceção é Goianira, na Grande Goiânia. Ali circula, desde o final de 2015, um jornal, ou simulacro de jornal, com logotipo imitando a “Folha de S. Paulo”. É um semanário, sob formato tabloide, com quatro páginas e uma pauta única em todas as edições: ofender a honra de Carlos Alberto Andrade, o Carlão, ex-prefeito e favorito a voltar ao cargo. Acaba, por sinal, por fazer propaganda do político. Por que bate tanto? Tudo indica que é, politicamente, temido. Se imita a “Folha de S. Paulo” na logomarca, o hebdomadário goianirense copiou “O Popular” e lançou uma revista. Aliás, é mais ousada que a “Ludovica”, do Grupo Jaime Câmara. A publicação, 100% em cores e luxuosa, tem 48 páginas, todas com fotos de obras autoproclamadas como do prefeito Miller Assis, o Miller do Edão. Quando sai desse tema, o assunto da revista é falar mal de Carlão. É tanto ódio que um psicanalista diria: “É amor disfarçado”. Nesses tempos de crise, os periódicos a serviço de Miller têm duas fontes de receita, ambas com dinheiro público. Está no expediente da revista que aquele luxo é quitado com o fundo partidário do Diretório Regional do PSD, presidido por Vilmar Rocha. O secretário Vilmar Rocha, um homem honesto e gestor sério, estaria pagando a “Ludovica” goianirense com verbas oficiais. O jornal não disfarça: tem anúncio da própria prefeitura. Ressalve-se: Miller Assis, expurgado do PP, é cristão-novo no PSD — e não dos mais queridos. Como se sabe que uma pessoa correta como o secretário Vilmar Rocha não está tirando dinheiro do partido para bancar campanha de difamação contra ninguém, resta sugerir ao procurador-geral de Justiça, Lauro Machado Nogueira, uma investigação sobre esses recursos. Estaria ocorrendo em outros municípios esse uso político de verbas municipais travestidas de partidárias para editar publicações caluniosas contra adversários de prefeitos? O Ministério Público também vai se lembrar, certamente, que a Constituição proíbe a autopromoção. Por esse mandamento constitucional, a revista e o jornal têm fotos de Miller e, portanto, não poderiam usar dinheiro de partido nem de prefeitura, pois ambos são recursos públicos. Nada que o secretário Vilmar e o procurador Lauro Machado não possam estancar de vez com uma reprimenda ao infrator.

PP planeja lançar Chiquinho Patriota para vice do candidato tucano em Porangatu

O PP de Porangatu decidiu: vai apoiar a candidatura de Pedro Fernandes independentemente de indicar o vice. Mas sugeriu o nome de Chiquinho Patriota, do Sindicato Rural, para ser o seu vice. O senador Wilder Morais, atendendo o governador Marconi Perillo, vai subir no palanque do candidato bancado pelo deputado estadual Júlio da Retífica. Wilder é o presidente regional do PP.

Júlio da Retífica diz que, rejeitando Eronildo Valadares, eleitores devem optar por Pedro Fernandes

O deputado estadual Júlio da Retífica (PSDB) afirma que seu candidato a prefeito de Porangatu, o cunhado Pedro Fernandes (PSDB), será eleito. “Ele mal foi lançado pré-candidato e já lidera as pesquisas. Pedro é um cidadão de bem e não tem rejeição alguma”, afirma. “O prefeito Eronildo Valadares (PMDB), pelo contrário, é rejeitado até por alguns de seus aliados.” O DEM banca o produtor rural Iris Nunes para prefeito de Porangatu. O PT vai apoiar José Wilton.

Economistas nacionais percebem, como Marconi Perillo agiu cedo, crise não implodiu Goiás

Os economistas Ana Carla Abrão e Pérsio Arida — este, um dos pais intelectuais do Plano Real, que estabilizou a economia brasileira nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso — incluíram o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na roda da elite dos economistas tucanos e, também, dos que, embora não sejam tucanos, estão próximos de seu ideário. São, no geral, socialdemocratas que incorporam ideias liberais e, alguns, são liberais que incorporam ideias socialdemocratas. Apontado como “antenado” pelos economistas de proa do país, o tucano-chefe ouve muito sobre saídas para a crise, tanto a nacional quanto sobre suas variações regionais, e quase sempre explica como fez para que Goiás não se tornasse, por exemplo, um Rio Grande do Sul. Os economistas admitem que boas ideias às vezes demoram a dar bons resultados, sobretudo quando os ajustes são muito fortes. Por isso, percebem o “case” de Goiás como interessante para se estudar. Entre 2014 e 2015, com um ajuste fiscal rigoroso e contenções pesadas — o que chegou a desagradar a base aliada (o ex-secretário da Fazenda Simão Cirineu saiu de Goiás com um apelido que se tornou uma segunda pele — “Cirinão”) —, quer dizer em dois anos, o governo colocou a casa em ordem. Quando a crise nacional atingiu os Estados com extrema brutalidade, Goiás, que não é uma ilha, foi atingido, porém, como o governo havia feito a lição de casa, o Estado foi menos abalado. O fato de pagar o salário dos funcionários e os fornecedores, colocando um dinheiro certo no mercado todo mês, é um dos fatores de estabilização da economia. Noutros Estados, com os governos à beira da insolvência, quase nada funciona e o impacto da crise nacional é muito mais forte. Os economistas notam que Marconi Perillo poderia ter interferido, como fez, ou não ter interferido, para ficar bem com muita gente. Sua ação pode ter desagradado no início, mas, no médio prazo, foi decisiva para que o governo e, por consequência, a economia — o governo, a rigor, é a maior “empresa” de Goiás — não afundassem, criando um ambiente destrutivo. Nas crises, mesmo nas de matizes nacionais, como é o caso atual, os governos têm uma margem de atuação, para impedir que os Estados naufraguem por inteiro. É o que os economistas perceberam que aconteceu em Goiás.  

Aliado diz que Waldir Soares tende a tirar Iris Rezende do 2º turno e a beneficiar Vanderlan ou Vecci

Na semana passada, um apoiador da candidatura de Waldir Delegado Soares (PR) a prefeito de Goiânia apresentou ao Jornal Opção uma ideia que chama de “divergente”. Será exposta a seguir na sua integralidade: “Criou-se o mito de que Iris Rezende já está com vaga garantida no segundo turno. Os demais disputariam a segunda vaga. Estariam no páreo Waldir Soares, com certa vantagem, Vanderlan Cardoso, do PSB, Adriana Accorsi, do PT, e Giuseppe Vecci, do PSDB. Como especulação, é aproveitável. Como exame da realidade gera problemas insolúveis. “As pesquisas mostram um dado de maneira cabal: Iris Rezende está em primeiro lugar. É um fato, não questiono isto. Mas é preciso constatar que, desde algum tempo, há indícios de que estagnou. O delegado Waldir, pelo contrário, está em ascensão e, pode-se dizer, tecnicamente empatado como o postulante do PMDB. “O que isto quer dizer? Que, mesmo sem campanha e sem ser conhecido por todos os goianienses, Waldir Soares empatou com Iris Rezende. Pode-se sugerir, então, que, com um mínimo de campanha e exposição, é alta a possibilidade de o pré-candidato do PR superar o peemedebista. “O que as pesquisas estão dizendo é que Waldir Soares não cai e, sobretudo, está subindo. Vanderlan Cardoso disse ao Jornal Opção que o voto do delegado ‘oscila’. As pesquisas não mostram isto. Porque, desde que começaram a ser feitas, o deputado nunca caiu. Então, se oscila, não é para baixo — é sempre para cima. Se é assim, não é justo falar em ‘oscilação’. “O que tende a acontecer? É provável que Waldir Soares vai retirar Iris Rezende do segundo turno, esvaziando-o, e, deste modo, é provável que outro candidato, que tanto pode ser Vanderlan Cardoso quanto Adriana Accorsi ou Giuseppe Vecci, ou até Luiz Bittencourt ou Francisco Júnior, vá para o segundo turno. Noutras palavras, o delegado tende a tirar Iris Rezende da jogada e, ao esvaziá-lo, pode contribuir para que um postulante da base marconista, com perfil de gestor, vá para a segunda etapa das eleições.” O analista prefere não se identificar, ao menos no momento. “Primeiro, porque não tenho autorização do delegado Waldir Soares. Nem trabalho na sua equipe. Segundo, porque quero refinar minha análise, posteriormente, com uma comparação detalhada de pesquisas de ao menos dois institutos de pesquisa sérios — como Fortiori e Grupom, os que mas ‘entendem’ a política de Goiânia.”