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PSD pode bancar Henrique Meirelles para governador de Goiás em 2018

[caption id="attachment_70809" align="aligncenter" width="620"]Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/caption] O secretário de Cidades e Meio Ambiente do governo de Goiás, Vilmar Rocha, e o deputado federal Thiago Peixoto, ambos do PSD, trabalham com a possibilidade de atrair o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para disputar o governo de Goiás, em 2018. Os dois políticos goianos admitem que Henrique Meirelles pretende disputar a Presidência da República — se conseguir recuperar a economia do país em dois anos e quatro meses —, mas, como percebem que o “campo” está congestionado, com vários pré-candidatos, um deles o próprio presidente Michel Temer, pretendem atrair o ex-deputado federal pelo PSDB de Goiás para a política do Centro-Oeste. Henrique Meirelles é filiado ao PSD de São Paulo, para onde se mudou desencantado com o fato de que, quando tentou disputar o governo de Goiás pelo PMDB, foi barrado por Iris Rezende. Agora, embora pretenda disputar um cargo mais importante, se perceber que não tem chance, pode optar por ser candidato no Cerrado. Henrique Meirelles é visto como uma espécie de candidato hors concours e que poderia ser um postulante capaz de manter o chamado “Tempo Novo” ainda novo. Seria o elixir da juventude de um grupo político que, em 2018, terá completado 20 anos no poder. Goiano de Anápolis, Henrique Meirelles é primo do ex-deputado Aldo Arantes. Só que, enquanto o parente é comunista, é um político de formação liberal.

13 mentores da campanha de Iris Rezende para prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_74292" align="aligncenter" width="620"]Agenor Mariano, Jorcelino Braga e Ana Paula Rezende: na linha de frente da campanha do peemedebisa Iris Rezende Agenor Mariano, Jorcelino Braga e Ana Paula Rezende: na linha de frente da campanha do peemedebisa Iris Rezende[/caption] Nas suas campanhas, Iris Rezende é o candidato, seu principal cabo eleitoral e seu marqueteiro. Na campanha para prefeito de Goiânia deste ano, aos 83 anos, mais cansado e calejado, está mais acessível e aberto às sugestões. Por isso, uma equipe de 13 pessoas está dando as cartas. Do grupo, se o peemedebista for eleito, sairá a maioria de seus secretários. Seus integrantes reúnem-se todos os dias. Seus principais integrantes: Agenor Mariano — O vice-prefeito de Goiânia é um dos políticos mais próximos de Iris. Coordena a parte administrativa da campanha. Ana Paula Rezende — É a pessoa em quem o pai mais confia. Articula e dá ideias. Bruno Peixoto — O deputado aproximou-se de Iris Rezende e é um dos nomes fortes da coordenação política da campanha. Frederico Peixoto — Casado com Ana Paula Rezende, é um dos homens de confiança de Iris. Jorcelino Braga — Iris nunca ouviu um marqueteiro como ouve o empresário e presidente do PRP. José Nelto — O deputado, apesar de suas divergências com Iris Araújo, que peemedebistas chamam de Maquiavel da Culinária, está firme na campanha. Jossivani Oliveira — O ex-conselheiro e ex-deputado é um dos conselheiros de Iris. Mauro Miranda — Da velha guarda, é o político com o qual Iris mas mantém contato. Nailton Oliveira — Conhecido como “Rezendinho”, é muito ligado ao peemedebista-chefe. Paulo Ortegal — Funciona como uma espécie de secretário e relações públicas de Iris Rezende. Paulo Rassi — O médico é quem mais palpita sobre o tema saúde na equipe de Iris. Samuel Belchior — O ex-deputado estava “sumido”, mas reapareceu e integrou-se à campanha. Wagner Siqueira — Depois de certo distanciamento, reaproximou-se do decano peemedebista.

José Nelto afirma que, se aceitar cargo de diretor da Agetop, prefeito de Jataí será expulso do PMDB

O deputado José Nelto afirma que não acredita que, se convidado pelo governador Marconi Perillo, o prefeito de Jataí vai aceitar uma diretoria da Agetop. “Não acredito que Humberto vai rasgar sua bela história de integrante do PMDB por causa de um cargo político. Porém, se aceitá-lo, nós, da cúpula do partido, não vamos tolerar e poderemos preparar a sua expulsão.” Sobre seu projeto, Nelto afirma que será candidato a deputado federal, em 2018, com o apoio das bases de Pedro Chaves e Daniel Vilela.

George Morais comanda campanha do Dr. Antônio como se fosse candidato a prefeito

O prefeito Jânio Darrot (PSDB) lidera com folga as pesquisas de intenção de voto em Trindade. O principal motivo é que os eleitores entenderam que, além de gestor eficiente e moderno, o empresário moralizou a coisa pública. O candidato da oposição, o Dr. Antônio (PR), estaria desesperado. Tanto que, no momento, é George Morais quem comanda sua campanha, como se fosse candidato e não o principal cabo eleitoral. Flávia Morais sumiu do mapa.

Tucano conta com alta rejeição de Eronildo Valadares para se eleger prefeito de Porangatu

pedro-fernandes-OK O PSDB avalia que vai recuperar o comando da Prefeitura de Porangatu. Seu candidato, Pedro Fernandes, enfrenta o prefeito Eronildo Valadares, do PMDB, que tem um maiores índices de rejeição do Estado. Fernandes é bancado pelo deputado Júlio da Retífica (PSDB).

Empregada doméstica trabalhou 23 anos na casa de um político que nunca assinou sua carteira de trabalho

História contada por um motorista do Uber em Goiânia: “Um candidato a prefeito de Goiânia, político experimentado, manteve uma cozinheira em sua residência por 23 anos, mas nunca assinou sua carteira de trabalho. Quando Irene deixou sua casa, presenteou-a com um jogo de sofá, como se estivesse pagando-lhe uma espécie de indenização. A sra., moradora numa casa simples, num município do entorno de Goiânia, ficou contente, inicialmente, mas descobriu, ao tentar se aposentar, que precisa justificar os anos trabalhados. Estaria desolada, sem saber o que fazer”. O motorista não sabe se Irene, afeiçoada à família do líder político, teria coragem de dar um depoimento público a respeito.

Cinco nomes são cotados para assumir Secretaria da Fazenda de Goiás

[caption id="attachment_74283" align="aligncenter" width="620"]Giuseppe Vecci, Valdivino Oliveira e Thiago Peixoto Giuseppe Vecci, Valdivino Oliveira e Thiago Peixoto[/caption] Nomes que têm sido ventilados para ocupar a Secretaria da Fazenda, se confirmado que Ana Carla Abrão deixa o cargo em dezembro deste ano: Giuseppe Vecci (foto), José Paulo Loureiro, Thiago Peixoto (prefere ficar em Brasília), Valdivino de Oliveira e Simão Cirineu.

Marcelo Melo diz que lidera com folga em Luziânia e que Tormin pode não ser candidato

Candidato a prefeito de Luziânia pelo PSDB, Marcelo Melo diz que só uma pessoa acredita que o prefeito Cristóvão Tormin, do PSD, poderá derrotá-lo. “Só o próprio Cristóvão. As pesquisas sérias, que investigam com cuidado o eleitorado do município, indicam que serei eleito com uma frente extraordinária, apesar de minha campanha ser modesta em comparação com a do ‘dono’ da máquina. Minha coligação reúne 18 partidos, com nomes qualitativos para vereador, enquanto o prefeito, mesmo tendo muito dinheiro, obteve o apoio de apenas 11 partidos. Acrescento que até o PMDB me apoia. E mais: Cristóvão pode não ser candidato. Ele pode ser retirado do páreo pela Justiça Eleitoral”.

Deputado federal Marcos Abrão deve assumir cargo no governo

O deputado federal Marcos Abrão está sob um dilema. Presidente do PPS em Goiás, encantou-se com os trabalhos na Câmara dos Deputados e com o convívio com políticos nacionais, como Roberto Freire, de quem é fã. Mas, convidado pelo governador Marconi Perillo para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Goiás — uma das mais importantes, senão a mais importante —, está balançado (e o grupo da senadora Lúcia Vânia continuaria contemplado no primeiro escalão). Porque, se se der bem no cargo, pode alçar voos políticos mais altos. Outro nome cotado para o mesmo cargo é o deputado federal Giuseppe Vecci, mas o parlamentar disse ao deputado federal Sandes Júnior, do PP, que está bem em Brasília e pretende ganhar mais experiência nacional.

O governador Marconi Perillo e o prefeito Paulo Garcia mantêm diálogo constante

[caption id="attachment_63128" align="aligncenter" width="620"]Paulo Garcia e Marconi durante coletiva no Paço Municipal | Foto: governo de Goiás Paulo Garcia e Marconi durante coletiva no Paço Municipal | Foto: governo de Goiás[/caption] O governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT, não só estão conversando, como ampliaram o diálogo. O tucano e o petista conversaram, por telefone, praticamente todos os dias. O prefeito vai ao Palácio das Esmeraldas pelo menos duas vezes por semana para falar pessoalmente o governador. Não se trata tão-somente de civilidade: Marconi Perillo e Paulo Garcia, que já se tornaram amigos. Mas eles não fazem questão de divulgar os encontros, nos quais falam de tudo, inclusive, e talvez sobretudo, de política.  

Paulo Garcia deve trocar o PT por outro partido, já em janeiro de 2017

Há uma especulação generalizada no PT de que, a partir de janeiro, o prefeito Paulo Garcia trocará o partido por outra legenda, como o PDT. O PSDB também deve entrar no “leilão” para disputar seu passe. Ao contrário do que se costuma sugerir, Paulo Garcia não pretende abandonar a política. É possível que, se conseguir articular uma estrutura mínima, seja candidato a deputado estadual ou federal em 2018.

Rubens Otoni e Antônio Gomide deverão aproximar o PT do PMDB de Daniel Vilela

O que se comenta é que, a partir de 2017, o deputado federal Rubens Otoni e o ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide, que são irmãos, assumirão o controle absoluto do PT em Goiás e o aproximarão, cada vez mais, do PMDB do deputado federal Daniel Vilela. O grupo de Rubens e Gomide por certo avalia que, sem a aliança com o PMDB, não terá condições de sobreviver politicamente. Por isso, é o que se comenta nos bastidores do petismo, a tendência é que o PT banque Gomide para vice de Daniel Vilela na disputa pelo governo do Estado. O petismo quer retirar o peemedebismo-vilelista dos braços do senador Ronaldo Caiado.

Marconi Perillo não se envolve diretamente, preocupado com a gestão, mas acompanha campanha eleitoral

O governador de Goiás, Marconi Perillo, está mais preocupado em administrar o Estado, colocando as contas em dia e investindo em obras de caráter verdadeiramente coletivo. Porém, político nato, não descuida das alianças e das conversas com vários candidatos. Ele sabe que em 2016 arma-se parte da força eleitoral de 2018. Entretanto, mesmo assim, o governador não está se envolvendo de maneira integral no processo eleitoral, abrindo espaço para que os líderes políticos armem seus jogos. O tucano-chefe acompanha, porém, por meio de pesquisas e contatos com os candidatos da base em todo o Estado, o desenrolar do processo político-eleitoral. O tucano está satisfeito com as articulações e avalia que sua base manterá amplo poder em todo o Estado.

Marconi Perillo apresenta-se como um político da construção e Caiado como um político da desconstrução

[caption id="attachment_23876" align="aligncenter" width="620"]Senador Ronaldo Caiado (DEM) cumprimenta governador Marconi Perillo (PSDB) Senador Ronaldo Caiado (DEM) cumprimenta governador Marconi Perillo (PSDB)[/caption] O senador Ronaldo Caiado, do DEM, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, têm estilos diferentes de fazer política e de se relacionar com os integrantes dos vários partidos políticos. O tucano-chefe busca ampliar as alianças, aglutinando forças e prospectando novos aliados políticos, com o objetivo de renovar seu grupo e de abrir oportunidades para melhorar a gestão do Estado que administra. Em suma, é um político que aposta que “somar” e “agregar” são artes vitais da política — como na vida. Marconi Perillo aproximou-se do presidente Michel Temer e, no momento, tem canal livre com o dirigente nacional e integrante do PMDB. Ronaldo Caiado fez tudo certo, contribuiu para arrancar o PT da Presidência da República e ajudou a colocar Michel Temer no Palácio do Planalto. Porém, na hora de colher os frutos e ampliar a aliança política, cisca para fora e já se coloca como oposicionista ao governo de Michel Temer. Fica-se com a impressão de que o líder do DEM não é um político da construção, e sim um instrumento da desconstrução e da demolição.

Ana Carla Abrão é cotada para assumir cargo no governo federal. Mas pode voltar para São Paulo

[caption id="attachment_68600" align="aligncenter" width="620"]Ana Carla Abrão durante entrevista na Sefaz | Foto: divulgação Sefaz Ana Carla Abrão durante entrevista na Sefaz | Foto: divulgação Sefaz[/caption] O presidente Michel Temer, antes de viajar para a China, disse a três políticos que está de olho numa gestora “competente” e “corajosa” de Goiás. Trata-se de Ana Carla Abrão Costa, filha da senadora Lúcia Vânia, do PSB, e do ex-governador de Goiás Irapuan Costa Junior. Ela é doutora em economia pela Universidade de São Paulo (USP). Há dúvidas sobre quem nomear para o Ministério do Planejamento. Michel Temer quer um técnico altamente afinado — e até subordinado ao — com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A economista Ana Carla Abrão é vista como competente, firme e agregadora. Como Meirelles tem experiência bancária, pois foi executiva do Banco Itaú. Michel Temer, nas conversas palacianas, fala em nomear uma mulher para o Planejamento (o problema é que a turma do senador Romero Jucá trabalha para nomear o próximo ministro e a expert goiana não está em seus planos). Mas não exclusivamente por ser mulher — é preciso ser competente. E, neste caso, Ana Carla Abrão é altamente competente e tem experiência pública, pois é a principal responsável pelo ajuste fiscal do governo de Goiás. O governador Marconi Perillo já disse ao Jornal Opção que, se Ana Carla estiver pleiteando um ministério — e não uma diretoria do Banco Central ou do BNDES (no caso, não precisa de apoio para conquistar uma vaga) —, poderá ajudá-la, com sua força política, cada vez maior no plano nacional. O problema é que Marconi Perillo não quer abrir mão de sua secretária da Fazenda, que é eficiente e determinada. Mas ela deixa o governo em dezembro, acreditando que cumpriu sua missão. Seus filhos, um deles de 9 anos, que moram em São Paulo, pressionam para que volte para o Estado governado por Geraldo Alckmin, do PSDB. Um deles chegou a fazer um “jornal” sugerindo que sua mãe estava retornando para Sampa. Crescem no governo as apostas de que a secretária Ana Carla vai mesmo para o governo federal. Mas ainda não se fala em nomes para substitui-la em Goiás. Aliás, até fala-se — o que não há é definição.