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“Extinção” do PT tende a gerar uma frente política com PC do B e PDT e criar uma nova esquerda

[caption id="attachment_77838" align="aligncenter" width="620"]Tarso Genro e Luis Cesar Bueno: como não tem como se reinventar,  o PT pode incentivar a criação de uma frente política de esquerda Tarso Genro e Luis Cesar Bueno: como não tem como se reinventar,
o PT pode incentivar a criação de uma frente política de esquerda[/caption] Assim como PFL significa Partido da Frente Liberal, o PT pode ser extinto e, em seguida, surgir como uma frente política de esquerda, que incluiria o PT, o PC do B e o PDT. O assunto não é tabu internamente, mas é tabu para consumo público. Há quem diga que a extinção confirmaria que o PT cometeu todos os desatinos apurados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público e, alguns, julgados e, até, condenados pela Justiça. Os petistas mais racionais avaliam que não há saída. Se a extinção não ocorrer pelas próprias mãos do PT será pelas mãos dos eleitores, como ocorreu nas eleições de 2016, quando o partido quase foi exterminado nas disputas pelas prefeituras. Em 2018, com novas prisões sedimentadas, possivelmente a do próprio ex-presidente Lula da Silva, a debacle poderá ser ainda maior, um verdadeiro massacre. A questão-chave é: o PC do B e o PDT querem participar da frente sugerida por alguns petistas? Seus integrantes aceitariam misturar-se aos petistas, correndo o risco de contaminação política e, depois, derrotas eleitorais praticamente certas? O fato é que, apesar de sua fragilidade atual, o PT é, dos três partidos, o único que tem estrutura e alguma substância em todo o país. Se ele desaparecer, a tendência é que o PC do B e até o PDT — embora este tenda a acoplar-se a outras forças, até ao PMDB ou ao PSDB — se apequenem ainda mais. Alguns petistas sublinham que, se o PT não propuser a frente política, muitos de seus integrantes de valor vão trocá-lo por outros partidos para a disputa de 2018. Não querem ser massacrados como os petistas de 2016. Um dos apóstolos do frentão político é o ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro Tarso Genro, tido como um político que, embora de matiz autoritário, ético. Em Goiânia, a tendência é que Luis Cesar Bueno se torne um dos defensores do frentão. Mas há quem, no país e em Goiás, avalie que o PT deve resistir, mesmo correndo o risco de “morte”.

PT tende a derrotar João Gomes em Anápolis. Mas o novo, Roberto do Orion, é o grande trunfo

[caption id="attachment_77338" align="aligncenter" width="620"]João Gomes e Roberto do Orion: o primeiro carrega o peso excessivo do PT e o segundo carrega a leveza de não ser político profissional João Gomes e Roberto do Orion: o primeiro carrega o peso excessivo do PT e o segundo carrega a leveza de não ser político profissional[/caption] O PT se tornou um monstro. O tipo de monstro que todos odeiam e ninguém quer ver por perto. Em Anápolis, o prefeito João Gomes não fez uma administração desastrosa, mas é filiado ao PT. Para piorar, apareceu no município um político que não tem a imagem de político, e sim, como o prefeito eleito de São Paulo, João Dória, do PSDB, a imagem de empresário bem-sucedido que está começando a participar da política com o objetivo de levá-la a outro patamar. Roberto do Orion está com a faca, o queijo e a urna nas mãos. No segundo turno, numa eleição com apenas dois nomes, a situação de João Gomes é a mais complicada, enquanto a do postulante do PTB é a mais confortável. O PT, numa tática equivocada, tenta sugerir que Roberto do Orion não é o novo e que, sim, também é político. Ora, quanto mais frisa que é político, e os eleitores sabem que nunca disputou mandato eletivo, mais se torna consenso de que se trata não de um político, e sim de um empresário que venceu no mercado.

Três candidatos devem disputar o governo em 2018: José Eliton, Daniel Vilela e Ronaldo Caiado

José Eliton pode ter Thiago Peixoto como vice; o vice de Daniel Vilela tende a ser Antônio Gomide e Ronaldo Caiado pode bancar Iris Rezende para vice

[caption id="attachment_59194" align="aligncenter" width="620"]montagem Daniel Vilela, Ronaldo Caiado e José Eliton[/caption]

Três chapas devem terçar forças pelo governo de Goiás em 2018. Pelo governo, o candidato deve ser José Eliton (aos amigos, tem sugerido que, depois de ter sido baleado em Itumbiara, pode repensar seu futuro na política), do PSDB. É um nome cada vez mais de consenso. Seu vice será, possivelmente, Célio Silveira, representando o Entorno de Brasília, ou Thiago Peixoto, representando as forças da renovação.

Porém, se permanecer no PSDB, o deputado federal Célio Silveira não terá chance alguma de ser candidato a vice. O PSDB vai bancar José Eliton para o governo, possivelmente Marconi Perillo para senador e, por isso, não terá como também bancar o vice. Portanto, se quiser disputar a vice, Célio Silveira tem de procurar, a partir de 2017, um novo partido para se filiar. Thiago Peixoto, filiado ao PSD, tem a simpatia do governador Marconi Perillo. Mas há uma ressalva: o presidente do PSD, Vilmar Rocha, não abre mão de disputar o Senado (setores do PMDB acreditam, inclusive, que podem cooptá-lo para uma aliança, o que, considerando a lealdade política do pessedista à base aliada, sobretudo ao tucano-chefe, pode ser uma missão impossível).

O PMDB fechou questão: o candidato será o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, ou seu filho, o deputado federal Daniel Vilela. Se quiser arriscar a passar a imagem de que não está renovando, e mais uma vez bancando um candidato que já disputou três eleições, tendo perdido duas, lançará Maguito Vilela. Porém, se quiser indicar que está renovando de fato, bancará Daniel Vilela, que é, de fato, o novo. O vice tende a ser Antônio Gomide, ex-prefeito de Anápolis. O único problema é o fato de pertencer ao PT. Ressalte-se que ele não tem qualquer envolvimento na bandalheira do PT nacional. Ronaldo Caiado poderia indicar um vice? Sim, poderia. Mas quem? O DEM é, cada vez mais, uma ausência na política de Goiás. O partido está caracterizando-se por ter uma única voz — exatamente a do senador.

A terceira via tende a ser Ronaldo Caiado, cuja obsessão, apesar de falar em projeto nacional, é disputar o governo de Goiás, sobretudo se contar com o apoio de Iris Rezende. Caiado sabe que uma disputa presidencial será uma aventura a mais. Em 2018, terá 69 anos, uma idade relativamente avançada. Porém, se não disputar em 2018, que talvez seja sua última chance de ser candidato a governador do Estado, dificilmente terá condições de ser candidato em 2022, quando terá 73 anos e poderá enfrentar, numa campanha, o discurso de que é “velho”, que “não representa o novo”.

O mais interessante é que, se for candidato a governador, e se Iris Rezende não for eleito prefeito de Goiânia, este ano, provavelmente será o vice de Ronaldo Caiado. Apesar de ser uma chapa com candidatos com idade avançada — Iris Rezende terá 85 anos —, não se pode dizer que se trata de uma aliança frágil. Não é.

Porém, como o PMDB terá candidato a governador, e Iris Rezende não tem mais a hegemonia no partido, sobretudo se for derrotado em Goiânia, a tendência é que, para ser vice de Ronaldo Caiado, saia da legenda e se filie noutra, talvez no PRP de Jorcelino Braga, que o receberia de braços abertos.

Frederico Jayme diz que Iris Rezende é um artista da traição política e que é vítima de fadiga de material

[caption id="attachment_46148" align="aligncenter" width="620"]Frederico Jayme | Foto: Fernando Leite Frederico Jayme | Foto: Fernando Leite[/caption] Poucos políticos conhecem Iris Rezende tão bem quanto Frederico Jaime. Na ditadura, enquanto o decano peemedebista, cassado, vivia na sombra, os deputados Frederico Jayme, Fernando Cunha, Henrique Santillo e Adhemar Santillo combatiam o governo dos militares e propunham a retomada da redemocratização. “Iris Rezende nunca combateu a ditadura, mas foi o principal beneficiário de sua decadência.” Frederico Jayme sublinha que sua experiência na política de Goiás sugere que o próximo prefeito de Goiânia “será Vanderlan Cardoso. Ouço as pessoas dizendo que, para renovar a política da capital, ‘vão’ votar no candidato do PSB. A derrota de Iris Rezende significa a renovação da política de Goiás”. Uma derrota de Iris Rezende, frisa Frederico Jayme, “resultará no fim da política do ódio. Como é rancoroso, ele é perseguidor. Pode-se dizer que a vitória de Vanderlan vai libertar ‘todos’ — até os peemedebistas — do jugo de Iris Rezende. Não tenho o hábito de chamar as pessoas de mentirosas. O que posso dizer é que Iris falta com a verdade”. Nas campanhas de 2004 e 2008, Iris Rezende, sustenta Frederico Jayme, “prometeu mundos e fundos. Mesmo sabendo que se tratava de algo temerário, prometeu que iria resolver o problema do transporte coletivo em seis meses. Não resolveu e, pior, não fez nenhum esforço para resolver. Ele se tornou um apóstolo da especulação imobiliária e o resultado é que todos os bairros de Goiânia estão se tornando verdadeiros paliteiros. Iris Rezende, que vive no passado como ser nostálgico que é, não tem o mínimo interesse em organizar a expansão urbana”. Frederico Jayme destaca que o prefeito Paulo Garcia enfrenta problemas políticos e administrativos. “Sabe por quê? Porque, por lealdade, não teve condições de apontar as condições reais, com o alto endividamento e a cidade deteriorada, de como recebeu a prefeitura. Insisto: Iris Rezende não tem palavra e trai todo mundo. Ele traiu Paulo Garcia, que, ético, não quis denunciá-lo.” Na opinião de Frederico Jayme, Iris Rezende não tem o mínimo respeito pelo eleitor. “Se respeitasse, não diria, pela enésima vez, que vai fazer a melhor administração da história de Goiânia. Ele, se fosse moderno, já teria parado de repetir velhos e encanecidos chavões. Iris Rezende não se modernizou e por isso não percebe o avanço do eleitorado. Ele é atrasado e superado. Goiânia não merece um gestor como ele.”

Sindicato dos Advogados de Goiás (de Alexandre Caiado) vai concorrer com a OAB (de Lúcio Flávio)?

[caption id="attachment_27326" align="aligncenter" width="620"]Advogado Alexandre Caiado | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção Advogado Alexandre Caiado | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] Há no meio advocatício quem considere o Sindicato dos Advogados de Goiás como uma espécie de uma Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás 2. Há outros que avaliam que os escopos são diferentes. “O sindicato, se é que pode ser considerado um sindicato, não tem a representatividade histórica da OAB”, afirma um advogado que pertence ao grupo do presidente da Ordem, Lúcio Flávio. Eleito recentemente, Alexandre Caiado está articulando o sindicato para torná-lo o mais representativo possível. Um de seus aliados é peremptório: “Alexandre é obstinado e vai conseguir fortalecer o sindicato”. Aliado de Enil Henrique, que disputou e perdeu a eleição passada na OAB, Caiado não compõe com Lúcio Flávio.

José Nelto aposta na vitória de Iris Rezende e diz que classes médias estão céticas

O deputado estadual José Nelto garante que o candidato do PMDB a prefeito de Goiânia, Iris Rezende, “não está nervoso nem desesperado. Estive com ele na sexta-feira, 14, e percebi que está calmo. Ele vai participar de todos os debates, vai ganhar a eleição e vai se tornar prefeito da capital pela quarta vez”. José Nelto afirma que “as classes médias estão céticas e, até agora, afastadas do processo eleitoral. Os eleitores, sobretudo os formadores de opinião, não querem pregar adesivos em seus veículos. O que vai decidir o segundo turno é o programa de TV”. Candidatíssimo a deputado federal em 2018, José Nelto afirma que apoiou 86 candidatos a prefeito em todas as regiões de Goiás. “Consegui eleger 32 prefeitos. Constituí, portanto, uma ampla base para a disputa de uma vaga na Câmara dos deputados.”

Iris Rezende, se derrotado em Goiânia, pode ser vice de Ronaldo Caiado em 2018

[caption id="attachment_50530" align="aligncenter" width="620"]Ronaldo Caiado e Iris Rezende: um é o balão de oxigênio do outro Ronaldo Caiado e Iris Rezende: um é o balão de oxigênio do outro[/caption] Na semana passada, o candidato do PMDB a prefeito de Goiânia, Iris Rezende, fez apelos dramáticos aos seus aliados. Testemunhas auriculares disseram que é a primeira vez que o peemedebista praticamente implora: não quer perder, de maneira alguma, para o candidato do PSB, Vanderlan Cardoso. Depois de perder três eleições para o governador Marconi Perillo, em disputa pelo governo de Goiás, e uma eleição para senador, Iris Rezende luta para não ser derrotado pelo líder socialista. Entretanto, quando alguém perguntou o que fará se for derrotado na disputa pela Prefeitura de Goiânia, teria, depois de pensar um instante, feito três comentários. Primeiro, não acredita que vai perder, apesar de aceitar que a eleição será muito disputada — “pau a pau”. Segundo, democratas devem aceitar o resultado das urnas, mesmo quando adversos. Terceiro, teria admitido que, em 2018, quando terá 85 anos, poderá ser o vice do provável candidato do DEM a governador de Goiás, o senador Ronaldo Caiado. É provável que a última chance de Ronaldo Caiado disputar eleição para governador será mesmo 2018. Em 2022, quando terá 73 anos, dificilmente será candidato ao governo do Estado.

José Nelto diz que o PMDB vai bancar Daniel Vilela ou Maguito Vilela para governador em 2018

O deputado estadual José Nelto diz que o PMDB terá candidato a governador em 2018. “Nós temos dois nomes consistentes — Maguito Vilela e Daniel Vilela — e um deles será o candidato. Não há outros nomes e também não apoiaremos candidatos de outros partidos. Os outros partidos, como o DEM, que lancem seus candidatos. Mas é claro que vamos buscar articular uma aliança ampla, sem discriminar ninguém, pois o que ganha uma eleição majoritária é o conjunto. Afinal, uma andorinha sozinha não faz verão. Acrescento que 2018 ainda está relativamente distante e que muita coisa tende a mudar.”

Perguntado sobre o quem o governo deve lançar em 2018, José Nelto é peremptório. “Lógico que o candidato será José Eliton. Porque o vice-governador assumirá o governo, em abril de 2018, e se tornará o candidato natural do PSDB, ou melhor, da base governista.”

O senador Ronaldo Caiado, do DEM, tem sugerido que será candidato a governador. O que o sr. acha disso?, pergunta o repórter. “A rigor, nunca conversei, ao menos não de maneira direta, como Caiado a respeito deste ano. Mas o que ouço é que será candidato a presidente da República, não a governador. Como ele é de Goiás, eu ao apoiarei para presidente. Porém, para governador, não o apoiarei, pois teremos nosso candidato, que será o mais competitivo na oposição.”

Vilelista diz que, sem o apoio do PMDB, Caiado não consegue organizar campanha para governador

De um líder do PMDB, da linha vilelista: “Se o PMDB não apoiar o senador Ronaldo Caiado para governador, ele não atrairá ninguém para apoiá-lo. Terá de arranjar, inclusive, um vice do próprio DEM. Isolado, será inhambu na capanga tanto do candidato governista quanto na capanga do candidato do PMDB”.

O vilelista acrescenta que, “como elegeu apenas cinco prefeitos em todo o Estado, Caiado terá dificuldade de fazer política na maioria dos municípios. Quem vai recebê-lo? Ninguém, é claro”.

Vanderlan Cardoso não vai partir para a baixaria, mas sua equipe vai mostrar “bombas” contra Iris Rezende

A campanha do candidato do PSB a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso, é, de longe, a mais propositiva. Porém, devido aos ataques frequentes e pesados dos guerrilheiros do PMDB, até a turma light do vanderlanismo decidiu que vai revidar.

Há farto material contra Iris Rezende, reunido por Jorcelino Braga, quando este aliado de Vanderlan Cardoso, entre 2010 e 2014, contra o velho cacique do PMDB. Tem muito chumbo grosso. Exposto, vai colocar o peemedebista sênior na defensiva.

Os canhões de Navarone serão postos em posição de tiro no início desta semana. Há quem avalie, por exemplo, que a história do Caso Caixego ainda não está totalmente contada (a história da devolução de 5 milhões de reais ao erário é estranhíssima; a devolução teria sido feita a mando do irmão de um político). A história de como donos de construtores se tornaram também proprietários de Goiânia, na gestão de Iris Rezende, pode ganhar ares corrosivos.

Daniel Vilela e Ronaldo Caiado se elogiam publicamente. Mas travam guerra política nos bastidores

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Em público, os salamaleques são até agradáveis. Porém, nos bastidores, a guerra é aberta, cruenta e visceral. Sim, se está falando do deputado federal Daniel Vilela, do PMDB, e do senador Ronaldo Caiado, do DEM.

O peemedebista e o democrata travam verdadeira guerra de foice, tanto no claro quanto no escuro. Os dois não estão pensando com muita energia em 2016. Eles pensam quase que exclusivamente em 2018. Observe-se que um aliado de Ronaldo Caiado, o médico Salomão Rodrigues — que pertence ao PRC, quer dizer, Partido do Ronaldo Caiado (dados o Ato Médico e o combate à ação dos médicos cubanos no Brasil) —, divulgou uma carta, na semana passada, conclamando a categoria médica a votar em Iris Rezende para prefeito de Goiânia porque, agindo assim, estará fortalecendo o líder do DEM. Iris Rezende, no entendimento do psiquiatra Salomão Rodrigues, é uma espécie de trampolim para fortalecer Caiado.

Daniel Vilela, com certa discrição, montou uma ampla base eleitoral, em todo o Estado, com o objetivo de ser o candidato do PMDB a governador de Goiás, em 2018. Agora, está se posicionando em Goiânia. Ao apoiar Iris Rezende, ainda sem muita ênfase, está sobretudo pondo o pé na capital.

Na campanha americana de 1980, Reagan chamava o presidente Jimmy Carter de “bostinha”

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As eleições brasileiras são as que mais têm baixaria? Não. Na campanha americana deste ano, tanto o “Pato” Donald Trump quanto Hillary Clinton batem abaixo da linha de cintura. A líder do Partido Democrata é, claro, mais discreta e comedida, mas, nos bastidores, sua equipe bate duro e municia a imprensa com os escândalos do “Pato” Donald.

Em 1980, na disputa entre o presidente Jimmy Carter, do Partido Democrata, e Ronald Reagan, do Partido Republicano, os ataques eram frequentes. “Reagan, privadamente, se” referia “ao presidente dos Estados Unidos como ‘um bostinha’.” A historia está contada no livro “Ronald Reagan” (Record, 377 páginas, tradução de Lucas Jim), de Bill O’Reilly e Martin Dugard. O livro acaba de chegar às livrarias brasileiras.

Iris Araújo teria dito que, se Iris Rezende for eleito, Daniel Vilela não pisará na prefeitura

Pode ser fofoca dos adversários do candidato do PMDB a prefeito de Goiânia, Iris Rezende, dentro do próprio partido. Mas ao menos dois políticos, que participam da campanha do peemedebista na capital, asseguram que ouviram de iristas a informação de que a ex-deputada Iris Araújo teria dito que, se o marido for eleito na capital, o deputado federal Daniel Viela será expressamente proibido de pisar na Prefeitura de Goiânia.

Senão: ninguém, e muito menos um deputado federal, pode ser proibido de entrar numa repartição pública. Ah, sim, no gabinete do prefeito, tudo bem.

O fato é que Iris Araújo, de 73 anos, não perdoa Daniel Vilela por ter enfrentado Iris Rezende e derrotado seu candidato, Nailton “Rezendinho” Oliveira, na disputa pela presidência do PMDB regional.

Fracasso de João Gomes em Anápolis, se confirmada, será uma grande derrota de Gomide e Rubens Otoni

Tese de petista: “Uma possível derrota de João Gomes para prefeito de Anápolis será menos uma derrota sua e mais uma derrota dos irmãos petistas Antônio Gomide, eleito vereador com boa votação mas nada surpreendente, e Rubens Otoni, deputado federal que ficou meio escondido no pleito deste ano. Se o prefeito for derrotado, a situação da dupla não será das melhores para o pleito de 2018. O primeiro pleiteia a vice de Daniel Vilela, na disputa pelo governo”.

No caso de nova eleição, Divino Lemes deve bancar Laudenir Lemes para prefeita de Senador Canedo

No caso de novas eleições em Senador Canedo, o ex-prefeito Divino Lemos, vetado pela Justiça Eleitoral, deve bancar sua mulher, Laudenir Lemes, para prefeita.

Divino Lemes é, eleitoralmente, forte. Resta saber se vai conseguir transferir votos para sua mulher, uma ex-deputada estadual.

Enquanto a Justiça Eleitoral não decide, Zélio Cândido, o segundo mais votado, comenta com aliados que assumirá a prefeitura no dia 1º de janeiro de 2017.