Bastidores

[caption id="attachment_80725" align="aligncenter" width="620"] Joesley Batista, Júnior Friboi e Wesley Batista: irmãos que comandaram a ascensçao da JBS; Júnior não integra mais o grupo[/caption]
Controladores da JBS-Friboi e de outras empresas, os Batista — leia-se Joesley, Wesley e Júnior Friboi — romperam com o governador de Goiás, Marconi Perillo, em 2011.
De lá pra cá, alinhando-se às vezes ao PMDB, Júnior Friboi decidiu criticar Marconi Perillo em encontros políticos — tentou ser candidato a governador pelo peemedebismo — e em entrevistas à imprensa. Rasteirado por Iris Rezende, voltou ao mercado de carne, com o frigorífico Mataboi e entrou para o ramo imobiliário, em sociedade com Ilésio Inácio Ferreira, da Construtora Consciente, na edificação do nebuloso megaempreendimento Nexus (conhecido como “Fiascus” por corretores de imóveis).
Talvez devido ao rompimento político — Júnior Friboi filiou-se ao PMDB, na Assembleia Legislativa de Goiás, com a presença ilustre do então presidente do PMDB, Michel Temer —, a JBS-Friboi não doou dinheiro à campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo, em 2014. “Nem antes nem depois da campanha.”

Em 2016, Ricardo Holanda apoiou Vanderlan Cardoso no primeiro turno e, a pedido do presidente do DEM, Iris Rezende no segundo turno
O bispo Ricardo de Holanda, da Igreja Mundial, envia comunicado ao Jornal Opção para esclarecer uma nota publicada na coluna Bastidores, na qual se relata que evangélicos, acionados pelo prefeito de Goiânia, começam a apoiar a candidatura de Ronaldo Caiado a governador. O texto arrola o religioso como um dos apoiadores do senador ao pleito estadual, o que ele contesta.
“Não possuo qualquer ligação político-partidária com o prefeito Iris Rezende ou manifestei apoio a suposta candidatura ao governo do Estado de Goiás pelo senador Ronaldo Caiado”, afirma Ricardo de Holanda. Na eleição de 2016, o bispo apoiou Iris Rezende no segundo turno, a pedido do presidente do DEM.

O relacionamento dos dois jovens políticos é cordial. Tucanos e peemedebistas vilelistas mantêm relações republicanas
Carlos Eduardo Honorato empreende uma construção de grande porte na Alameda dos Buritis, em frente à sede da Assembleia Legislativa de Goiás: um hotel de 12 andares. Executivo eficiente e atilado, Carlos Eduardo é mencionado, na Operação Lava Jato, como o operador do ex-prefeito de Goiânia Maguito Vilela e do deputado federal Daniel Vilela junto à Odebrecht.

O senador não tem simpatia pelo peemedebismo, visto como fisiologista, mas está de olho na sua estrutura no interior

Prefeito de Goiânia, Iris Rezende está mais motivado como político, articulando apoio de pequenos partidos e evangélicos para o senador, do que como gestor

O ex-deputado propõe a renúncia do presidente Michel Temer e diz que a Constituição prevê eleição indireta para substitui-lo

Comenta-se em Brasília que uma prisão de Aécio Neves, um dos “grandões” do PSDB, seria o contrapeso a uma prisão do ex-presidente Lula da Silva, o “grandão” do PT

Ângelo Goulart Villela teria recebido dinheiro do sócio da JBS-Friboi para repassar informações sigilosas da Operação Greenfield

A prisão preventiva de Andrea Neves (sem prazo de soltura) e o afastamento da Aécio Neves podem facilitar as investigações da Lava Jato

A Polícia Federal entrou em residências de Aécio Neves, que já está conversando com agentes na casa de Brasília

O senador defende a antecipação das eleições presidenciais e do Congresso Nacional

A empresa da família de Joesley e Wesley Batista propinou a República, ao lado da Odebrecht

Aí se faria uma eleição indireta para Presidência da República. O problema é que Rodrigo Maia é citado pela Lava Jato

Um grupo de ex-aliados deu um golpe e conseguiu retirá-lo da presidência do partido