Bastidores

Ao contrário do que pregam as bocas de “Matilde”, o ex-prefeito Jardel Sebba afirma que o deputado estadual Jean Carlo (que deve se filiar ao PSDB em março) é “candidatíssimo a deputado federal”. “Ele e o deputado estadual Gustavo Sebba estão mais antenados do que dupla sertaneja de primeira linha.”

[caption id="attachment_90617" align="aligncenter" width="620"] Foto: Denise Xavier Lemes[/caption]
Com o apoio de 22 prefeitos, Gustavo Sebba candidata-se a ser um dos políticos mais bem votados para deputado estadual. O jovem médico e deputado é articulado e fará campanha em mais de 50 municípios — como Goiânia, Catalão e Itaberaí.

O prefeito de Catalão, o emedebista Adib Elias, decidiu que vai apoiar o procurador-geral do Município, Leonardo Rocha (MDB), para deputado estadual. Para deputado federal, patrocina José Nelto (MDB).
Para governador, Adib “Caiado” Elias firmou posição: vai apoiar Ronaldo Caiado, do DEM. Mesmo que a vaca tussa em russo ou aramaico.

[caption id="attachment_53631" align="aligncenter" width="620"] Advogado eleitoral Dyogo Crosara[/caption]
Sondado para ocupar um cargo no governo de José Eliton, o advogado Dyogo Crosara — golden boy da advocacia eleitoral — declinou. Porque avalia que pode contribuir com o pré-candidato do PSDB a governador de Goiás mesmo ficando fora de sua gestão.
Dyogo Crosara é visto como um advogado notável, para o qual o futuro já chegou, por 10 entre 10 advogados consultados.
Se mudar de opinião, Dyogo Crosara tem vaga garantida no governo.

[caption id="attachment_113175" align="aligncenter" width="620"] Foto: assessoria de imprensa[/caption]
A guerra era fria e está se tornando quente. Ao concluir que Daniel Vilela vai mesmo ser candidato a governador pelo MDB, o que enfraquece sua postulação, o senador Ronaldo Caiado deve iniciar um processo de críticas ao emedebista. Por enquanto, orientado por Iris Rezende, não faz ataques. Mas, a partir de março, as coisas vão esquentar. Aliás, as orelhas de Daniel Vilela, assim como as do presidente do DEM em Goiás, devem estar quentes.
No início, as críticas do caiadismo serão moderadas — e, aliás, já estão sendo feitas nos bastidores. Caiadistas dizem que o emedebista, por ser “muito jovem”, não tem experiência política nem administrativa. Ele seria imaturo.
Quanto ao pai de Daniel Vilela, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela, a corrente caiadista-irista aponta-o como “neo-marconista”. Curiosamente, dizem que o pai é mais marconista do que o filho.

Um prefeito emedebista, ao ouvir Iris Rezende dizendo que iria apoiar Daniel Vilela para governador, observou bem para verificar se o prefeito de Goiânia estava de dedos cruzados. Afinal, estava? “Não, ele não estava de dedos cruzados”, afirma.
O prefeito diz que ficou em dúvida se Iris Rezende vai votar em Daniel Vilela, ou, mais do que isto, vai apoiá-lo. “Iris é sempre um enigma; ele diz uma coisa sugerindo outra.”

Os deputados Paulo Cezar Martins e Wagner Siqueira, do MDB, são apontados como os mais leais ao candidato do MDB a governador de Goiás, Daniel Vilela. Já o deputado José Nelto é visto como “traidor” e “caiadista”. Os prefeitos do partido estão decepcionados com o parlamentar, que, no interior, estaria dizendo que seu nome é José “Caiado” Nelto. Os políticos dizem que o deputado não é confiável.
Deputados estaduais podem romper dobradinha que iriam fazer com “Caiado Júnior”.

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O presidente do PHS diz que, além dele, falam pelo PHS Murilo Oliveira, Tião Bola e Edmar Fernandes
[caption id="attachment_116484" align="aligncenter" width="300"] Felipe Cortês: "O PHS tem comando em Goiás e Alexandre Baldy não pertence a ele"[/caption]
O presidente do PHS em Goiás, Felipe Cortês, diz que “equivocam-se” aqueles que plantas notícias nos jornais — por exemplo, em “O Popular” — sugerindo que o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, determina os rumos do partido no Estado.
“O PHS é presidente por mim em Goiás e quatro de seus integrantes pertencem ao Diretório Nacional: Murilo Oliveira é o tesoureiro nacional; o vereador Tião Bola (de Itaberaí) é o 3º vice-presidente nacional; o vereador Edmar Fernandes (presidente da Câmara Municipal de Santa Bárbara) é o segundo tesoureiro; e eu, Felipe Cortês, sou o secretário nacional de Articulação Política. Portanto, Alexandre Baldy não manda no PHS nacional nem no PHS em Goiás. Ele não tem qualquer influência nos destinos do partido no Estado”, afirma Felipe Cortês. “A imprensa errou, não sei com qual intenção.”