Bastidores

[caption id="attachment_118499" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]
O PRB em Goiás tem um deputado federal, João Campos, um deputado estadual, o pastor Jefferson Rodrigues, e dois vereadores em Goiânia, Rogério Cruz e Alysson Francisco Lima. Ligado à Igreja Universal, mas com vinculação com parte da Assembleia de Deus — à qual pertence João Campos —, o partido é mais forte do que sugere sua representação eleitoral. Ele é muito bem articulado no plano nacional, tendo ministro no governo do presidente Michel Temer e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.
Em Goiás, o PRB tem forte ligação com o governador Marconi Perillo. É uma ligação política mas também pessoal. Mas, em outubro, a tendência é que o partido caminhe com o pré-candidato do DEM a governador, Ronaldo Caiado, por dois motivos. Primeiro, seus líderes acreditam que o democrata será eleito. Segundo, sob pressão da Assembleia de Deus, João Campos tende apoiar o senador. Como ele é o principal líder do partido no Estado, todos devem segui-lo.
Há quem aposte que João Campos pode deixar o PRB. Entretanto, mesmo deixando, levaria os votos da Assembleia de Deus? Não. Perderia o PRB e a Assembleia de Deus.

O presidente dará total apoio ao expurgo dos prefeitos Adib Elias, Paulo do Vale, Ernesto Roller e Renato de Castro

O PSD deve indicar o vice de José Eliton

[caption id="attachment_86523" align="alignright" width="620"] Foto: Alexandre Parrode[/caption]
O prefeito de Vianópolis, Issy Quinan (PP), é um político posicionado e leal. “Eu ficarei na base e apoiarei tanto José Eliton para governador quanto Marconi Perillo para senador. Mas também vou apoiar a reeleição do senador Wilder Morais.”

[caption id="attachment_110548" align="alignright" width="620"] Wilder Morais durante entrevista ao Jornal Opção | Foto: Fernando Leite[/caption]
O que se comenta é que Wilder Morais tem mais chance de se eleger senador como candidato de oposição do que da situação. O pré-candidato do MDB a governador, Daniel Vilela, quer receber seu apoio com uma grande festa. Os vilelistas dizem que estão subestimando a força política do senador do PP.
Wilder Morais saiu de baixo — o pai era taxista — e estudou engenharia com extrema dificuldade. Formado, dedicou-se a trabalhos na iniciativa privada, até montar sua empresa de construção, a Orca. Construiu obras para o Carrefour, fez shoppings e edifícios. Trata-se de um self made man e não é um político tradicional. Quer dizer, venceu fora da política, alcançando imenso sucesso no mundo empresarial, que, no Brasil, é muito competitivo.
É mais fácil ir à Lua do que ser empresário no Brasil. Mesmo assim, enfrentando sérias dificuldades, Wilder Morais se tornou empresário poderoso, que venceu por si, sem depender do setor público.

[caption id="attachment_118493" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]
O objetivo dos deputados federais Roberto Balestra, Alexandre Baldy (que ainda irá se filiar) e Sandes Júnior é permanecer na base governista e apoiar José Eliton para governador de Goiás. Trata-se de uma decisão incontornável.
Os três políticos são profissionais dos mais experimentados.

[caption id="attachment_112040" align="alignright" width="620"] Temer e Baldy durante a posse | Foto: Alan Santos/ PR[/caption]
O ministro das Cidades, Alexandre Baldy (quase no PP), aprendeu mais sobre política e sobre o Brasil, em poucos dias no governo do presidente Michel Temer, do que em três anos na Câmara dos Deputados.
Nas suas viagens, o ministro Alexandre Baldy tomou um banho de Brasil. Ele está cada vez mais preocupado com as questões sociais. O ministro-deputado aposta que o governo federal pode fazer muito mais pelos pobres.
Michel Temer está impressionado com a desenvoltura de seu pupilo, sobretudo com suas preocupações genuínas com os problemas dos brasileiros. Não à toa disse recentemente que o político goiano dará, um dia, um grande candidato a presidente da República.

[caption id="attachment_91730" align="alignright" width="620"] Daniel Vilela e Maguito Vilela[/caption]
De um deputado do MDB: “A impressão que se tem é que o candidato do vilelismo a governador de Goiás não é o deputado federal Daniel Vilela, e sim o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela. Quem articula tudo para o filho é Maguito”.
O deputado diz que Daniel Vilela precisa articular mais do que o pai. “Senão”, frisa, “não vira líder”.

Ações simples e eficazes são aprovadas pela sociedade

Apóstola do serviço de Inteligência e da ação preventiva, a militar vai trabalhar para ampliar segurança na região

Valor pode ter ficado bem abaixo dos 700 milhões citados inicialmente
A cúpula da TV Globo está insatisfeita com a TV Anhanguera há alguns anos. Porque, além da audiência em baixa, há o problema do faturamento, sempre em queda. A Globo chegou a fazer auditoria, mas descobriu que estava tudo legal — não havia nenhum “roubo”. O que se pode dizer é que o Grupo Jaime Câmara acomodou-se com o faturamento, tido como fácil, do governo do Estado. O GJC fica com 70% de todas as verbas públicas. Por isso, não se prospecta o Estado em busca de ampliar o faturamento no setor privado.
A Globo, embora não fale publicamente sobre o assunto, estaria pressionando o Grupo Jaime Câmara a vender a TV Anhanguera há algum tempo. Além do grupo Zahran, estava na parada o grupo que comprou a RBS em Santa Catarina e pretende comprá-la no Rio Grande do Sul.

Lair Mendonça, sogro do empresário Carlos Cachoeira, deve ser candidato a deputado federal. O pai de Andressa Mendonça é de Goiatuba.

[caption id="attachment_116967" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]
Desde o anúncio de que a TV Anhanguera seria vendida, a equipe desmotivou-se. Porém, com as mudanças da água para o vinho na RBC e na TBC, houve, por assim dizer, um despertar no Grupo Jaime Câmara.
O telejornalismo do Grupo Jaime Câmara está buscando boletins de notícias — a cada hora — e a CBN decidiu entrevistar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A concorrência na comunicação pode, num primeiro momento, até assustar, mas é saudável.
João Bosco Bittencourt, uma força da natureza, injetou sangue novo e ativo no comando dos meios de comunicação da Agência Brasil Central. Seu segredo? Simples: sabe fazer jornalismo. Se deixassem o jovem lá por tempo suficiente, ele seria capaz de criar, guardadas as proporções, um pequena BBC do Cerrado.

Sandro Mabel, André Rocha, Antônio Almeida e Wilson Oliveira: um deles deve assumir a presidência da entidade