Bastidores
O governador de Goiás, José Eliton, avançou no relacionamento com o funcionalismo público ao antecipar os salários de abril. O gestor o fez por algumas razões. Era a primeira folha paga pelo tucano. A sexta-feira, 27, era véspera de um feriado prolongado, 1º de maio é o Dia do Trabalhador. Além de tudo, coroou uma semana com decisões tidas como acertadas pela sociedade em várias áreas (como saúde, com o Terceiro Turno em algumas unidades do Estado).

Eficiência e rapidez são palavras-chaves do vocabulário do gestor tucano

Desde que o prefeito de Catalão começou a militar na política estadual, o MDB nunca mais ganhou uma eleição para governador

O conflito é político mas também passou a ser pessoal. Aliança entre os dois é impossível

Adineia afirma que o MDB vai trabalhar para fortalecer a campanha de Daniel Vilela para governador

[caption id="attachment_97430" align="alignright" width="620"] Reprodução/Facebook[/caption]
Luis Cesar Bueno diz que o PT não descarta apoiar Daniel Vilela (MDB) para governador de Goiás (Antônio Gomide, no caso, iria a senador). “Mas quem quer apoio precisa também dar apoio. Ele apoiará nosso candidato a presidente da República?” O deputado estadual afirma que a presidente regional do PT, Kátia Maria, pode ser a candidata do partido a governadora. “Foi a única que se inscreveu. Ela é articulada, séria e trabalha. Relaciona-se bem e é moderna. Pode surpreender.”

[caption id="attachment_108827" align="alignright" width="620"] Wilder Morais | Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado[/caption]
Cerca de 40 prefeitos que apoiavam a reeleição do senador Wilder Morais — entre eles Nárcia Kelly, de Bela Vista, e Paulinho Rezende, de Hidrolândia — já migraram para o lado do pré-candidato do PTB a senador, Demóstenes Torres. Os gestores municipais não concordam com as críticas de Ronaldo Caiado, pré-candidato do DEM a governador, e Wilder aos governos de José Eliton e Marconi Perillo. Os tucanos não entendem porque Issy Quinan e Carlos da Fox ainda estão Wilder.

Uma vitória do senador do DEM para governador devolve o MDB ao comando de Iris Rezende

O indivíduo José Eliton está indo ao encontro dos demais indivíduos, notadamente dos desvalidos, com o objetivo de ampliar sua cidadania

[caption id="attachment_111812" align="alignright" width="620"] Deputado Francisco Jr. (PSD) | Foto: Y. Maeda[/caption]
O deputado Francisco Júnior, pré-candidato a deputado federal, afirma que o PSD está articulando para ficar fora do chapão da base aliada pra deputado estadual.
“O PSD está no grupo daqueles que pensam em fazer chapa própria, ou de partido do mesmo tamanho. Na chapa de federal não há possibilidade de sair sozinho, todos os partidos têm que se agrupar, já para estadual alguns partidos usam estratégia diferente de outros.” Ele sublinha que os integrantes da base têm de olhar para interesses maiores. “O interesse maior tem que ser eleger o máximo de aliados, e não simplesmente de partido A, B ou C, mas políticos que trabalham na assembleia de maneira coesa.”

[caption id="attachment_123943" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
Fala-se, nos bastidores, que a ex-secretária da Educação Raquel Teixeira (PSDB) é a vice dos sonhos do governador de Goiás, José Eliton (PSDB). Porque é professora, mulher e é vista como competente. Mas há um problema: é do PSDB. Dificilmente se terá chapa pura, sobretudo considerando que o PSDB terá candidato a governador, José Eliton, e a senador, Marconi Perillo. Ela fica de stand by. Mas é quase certo que volta para a Secretaria da Educação.

[caption id="attachment_94783" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]
Agenor Mariano (MDB) tomou gosto pela candidatura a senador e começa a circular com o pré-candidato do MDB a governador de Goiás, Daniel Vilela. “Sou a renovação e o eleitor exige o novo”, afirma o ex-secretário de Iris Rezende. “Eu e Daniel Vilela somos diferentes e modernos.” Ele é bancado pelo prefeito de Goiânia.

Ex-prefeito de Aparecida diz que Iris Rezende está empolgado com Daniel Vilela e vai levá-lo a todos os bairros de Goiânia
O Jornal Opção, por intermédio de seu editor-chefe, Euler Fagundes de França Belém, pela presente retratação pública, decorrente de acordo homologado pela excelentíssima senhora juíza de Direito do 3º Juizado Especial Criminal de Goiânia, drª. Sandra Regina Teixeira Campos, nos autos do processo nº 5027910.73, vem a público, retratar-se frente ao deputado federal Delegado Waldir, por duas reportagens publicadas na coluna Bastidores do Jornal Opção, no dia 30/10/2015.
Reconhecemos que houveram excessos nas referidas publicações e retiramos, publicamente, todas as qualidades negativas que lhes foram atribuídas, pois não temos conhecimento de nada que desabone sua honra, imagem e conduta.
Diante disso, sabendo que excedemos os limites da crítica jornalística, manifestamos escusas ao deputado federal Delegado Waldir pelos transtornos causados, ciente de que os excessos cometidos na publicação em referência causaram-lhe prejuízos e desgastes à sua imagem, razão pela qual nos retratamos diante do Poder Judiciário, do público leitor e do deputado federal Delegado Waldir.
Outrossim, o Jornal Opção considera o deputado federal Delegado Waldir como um político respeitável, íntegro e eleitoralmente consistente.
Euler Fagundes de França Belém
Editor-chefe do Jornal Opção

[caption id="attachment_118591" align="alignright" width="620"] Foto: Arquivo / Jornal Opção[/caption]
Análise do cientista político e consultor Antônio Lavareda — já trabalhou para o DEM — aponta um quadro favorável à reeleição do governador José Eliton e à eleição de Marconi Perillo pra senador. Ele aposta que Ronaldo Caiado não será eleito governador. Sua desidratação pode ser mais rápida do que se imagina.
Há quem aposte que Caiado pode dormir líder e acordar, entre maio e junho, em segundo lugar. Se ficar em terceiro, repetindo o quadro de 1994, não será surpresa — avaliam pesquisadores e marqueteiros.
Pesquisadores dizem que a liderança de Caiado nas pesquisas de intenção de voto é “inercial”. Não se trata de uma liderança consolidada. Resulta mais do fato de que é mais conhecido e que os pré-candidatos Daniel Vilela e José Eliton são menos conhecidos.