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Deputado Armando Vergílio diz que pode ser o elemento surpresa e que Marconi e Vanderlan não estão definidos

3 O deputado federal Armando Vergílio conversou com o Jornal Opção a respeito do quadro político de Goiás. Sobre a crise do PMDB, o presidente do Solidariedade diz que o partido vai dividir-se de vez ou então vai unificar-se. “Quem sabe, um pouco mais à frente, o partido não consiga unificar-se em torno de um nome. Se quiser enfrentar o governador Marconi Perillo em igualdade de condições, o vencido tem de apoiar o vencer. Num ambiente desagregado — com Iris Rezende ou Júnior Friboi na cabeça de chapa —, o candidato se apresentará fragilizado ao eleitorado.” A respeito de Antônio Gomide, Armando acredita que vai mesmo ser candidato a governador. “O líder do PT deixou a Prefeitura de Anápolis, a segunda mais importante de Goiás, para ser candidato a governador, não para ser vice ou postulante ao mandato de senador. Ele disse isso para o eleitor de sua cidade." O pré-candidato a governador pelo PSB, Vanderlan Cardoso, é, na opinião de Armando, um “político e um empresário respeitável”. “Mas ele não tem vice, não tem candidato a senador, não tem candidatos fortes a deputado estadual e federal. É preciso verificar qual será o seu tempo de televisão. Com um tempo muito curto, terá dificuldade para apresentar seu projeto e, ao mesmo tempo, fazer as críticas que julgar oportunas.” Por que Armando ficou fora do processo durante algum tempo? “Resolvi não participar da fase preliminar porque não dependo de ninguém — só da minha estrutura e do meu partido.” O deputado federal acredita que, nesta eleição, ele deve funcionar como “elemento surpresa”. “A partir de agora, vou entrar em campo pra valer. Vou fazer conversas mais públicas — com todo mundo e sem restrições — e articular uma movimentação mais intensa. Não se paga impostos para conversar. Acrescento que nós, do Solidariedade, temos chapa para deputado estadual e federal. Nós podemos eleger pelo menos quatro deputados estaduais. Na questão da chapa para deputado federal, vai depender muito de meu projeto. Se eu disputar o governo, contribuo para eleger pelo menos um deputado federal, que pode ser o Silvio Sousa ou o Rodrigão Carvelo, de Catalão. O Solidariedade deve participar de algum chapão para deputado federal, pois são necessários no mínimo 162 mil votos para eleger um político para a Câmara dos Deputados.” Instado a comentar sobre a Chapinha, organizada por Eduardo Machado, presidente nacional do PHS, Armando disse que seu líder é um avião político. “Acredito, até, que Eduardo pode ser eleito deputado federal. Mas ressalvo que a Chapinha, se é forte para deputado estadual, pode não ser para deputado federal.” Mas qual é o principal projeto do líder do Solidariedade? “Posso disputar o governo”, afirma. Na opinião de Armando, o quadro está se definindo, mas não está inteiramente definido. “As próximas seis semanas serão fundamentais para as decisões políticas.” O cenário atual aponta para quatro candidaturas mais consistentes a governador: Marconi Perillo, do PSDB, Júnior Friboi (ou Iris Rezende), do PMDB, Vanderlan Cardoso, do PSB, e Antônio Gomide, do PT. “Não é bem assim. É possível que se apresentem de três a quatro candidatos, mas um dos citados pode não ser candidato e eu posso ser incluído na lista.” Armando assinala que, devido ao número de candidatos, o segundo turno estará praticamente garantido. “No segundo turno, pode mudar muita coisa e, assim, ninguém sabe quem vai ganhar.” O Jornal Opção perguntou: “Marconi Perillo e Vanderlan Cardoso são os mais definidos?” Armando avalia que, pelo contrário, “são os mais indefinidos. Goiás está mais indefinido do que o Rio de Janeiro. Tudo pode acontecer no nosso Estado”. Ele acrescenta: “É possível que alguns pré-candidatos sejam ‘abatidos’ em pleno voo. O jogo só está começando”. As oposições goianas estão ouriçadas, segundo Armando, porque, pela primeira vez, o quadro “não é inteiramente favorável” ao governador Marconi Perillo. “Marconi está há 16 anos no poder, portanto com desgaste político e administrativo. Observe-se que seu índice de intenção de voto é o mesmo de rejeição e isto, como se sabe, é muito grave. Quem rejeita geralmente não muda de voto.” Mas a rejeição caiu. “Caiu, mas parece estabilizada no alto.” Armando não deixou de comentar sobre a possível candidatura do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) a senador. “É quase certo que Caiado dispute mandato de senador, pois já disse que não vai disputar a reeleição. É um candidato forte e pode sair sozinho para senador, mas aí não teria chapa para deputado federal e estadual. Acredito que há possibilidade de ele compor com o governador Marconi Perillo, mas não tenho informação sobre sua verdadeira posição. Acredito que Caiado vai definir de qual aliança vai participar, se participar de alguma, aos 49 minutos do segundo tempo.” Dado seu trabalho em defesa da área de seguro, Armando está sempre no Rio de Janeiro. “Os candidatos a governador do Rio são eleitoralmente consistentes. Anthony Garotinho, Luiz Pezão, Lindbergh Farias e Marcelo Crivella são políticos conhecidos, consolidados. Garotinho lidera, dependendo da pesquisa, mas Pezão é um bom político, simples, aberto ao diálogo.”

Ronaldo Caiado atrai voto novo para aliança governista. Votos de Vilmar Rocha e José Eliton já são de Marconi

[caption id="attachment_1494" align="alignleft" width="620"]Ronaldo Caiado, José Eliton e Vilmar Rocha: dois deles vão figurar ao lado de Marconi Perillo na chapa majoritária na disputa de outubro | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opçã Ronaldo Caiado, José Eliton e Vilmar Rocha: dois deles vão figurar ao lado de Marconi Perillo na chapa majoritária na disputa de outubro | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opçã[/caption] Há duas operações no governo de Marconi Perillo (PSDB) e entre seus aliados. Primeiro, há um grupo que, desde já, “definiu” a chapa dos sonhos — com Marconi para governador, José Eliton (PP) para vice-governador e Vilmar Rocha (PSD) para senador (curiosidade: os três são formados em Direito). Fala-se em lealdade, companheirismo e defesa do projeto da gestão do tucano-chefe. De fato, Vilmar e Eliton são respeitados por Marconi, que os considera leais e competentes. Vilmar, além da integridade ímpar, é um intelectual e, sobretudo, um político experimentado. Deputado federal por vários mandatos, tem o perfil de senador. Eliton surpreende como articulador político hábil e com discurso afiado. Os prefeitos de Goianésia, o articulado Jalles Fontoura (PSDB), e de Rio Verde, o quase nada articulado Juraci Martins (PSD), são os templários de Vilmar. Segundo, há o grupo que pretende bancar Ronaldo Caiado como candidato a senador na chapa do governador Marconi. O grupo não é pequeno e tem peso político. Entre seus defensores declarados estão os deputados Jovair Arantes e Magda Mofatto e o presidente regional do PSDB, Paulo de Jesus. Há muitos outros. Eles dizem o seguinte: enquanto os votos dos eleitores de Vilmar e Eliton já são de Marconi e dificilmente migrarão para outros candidatos a governador, os votos que Caiado atrairá para a coligação tucano-marconista são votos novos. “Caiado agrega valor”, diz um de seus apoiadores, que, a rigor, não tem muito entusiasmo com o deputado e presidente do DEM. “O fato é que, em política, não se discute amor, se fulano é bom ou ruim. O que importa, do ponto de vista da realpolitik, é ganhar a eleição. Com Caiado, fica mais fácil.” Há, por fim, a possibilidade de Marconi ir para a disputa com Eliton (vice) — o jovem advogado não está fora do páreo — e com Vil­mar (Senado). Caiado disputaria mandato de senador sozinho, mas com o DEM apoiando, não oficialmente, a coligação governista.

Irismo aposta que pré-candidatura de Iris Rezende vai puxar Júnior Friboi para baixo, travando sua candidatura

[caption id="attachment_1491" align="alignleft" width="620"]Iris Rezende (governo), Júnior Friboi (vice-governador) e Antônio Gomide (senador): esta a chapa dos sonhos do primeiro | Fotos: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Rezende (governo), Júnior Friboi (vice-governador) e Antônio Gomide (senador): esta a chapa dos sonhos do primeiro | Fotos: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] No início, em algumas esferas, acreditava-se que Iris Re­zende, que se apresentou como pré-candidato a governador de Goiás pelo PMDB, na semana passada, e Júnior Friboi estavam jogando, com o objetivo de conquistar mídia positiva para a oposição. Na verdade, os dois peemedebistas e seus respectivos grupos estão em confronto aberto. É possível, até, que aquele que perder na convenção passe a apoiar outro candidato. Por isso, o irismo quer retirar Friboi do páreo o quanto antes, para evitar traumas, oferecendo-lhe a vice. Friboi, ante a oferta, levada pelo ex-senador Mauro Miranda e pelo prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, respondeu com uma nota dura, sugerindo que vai disputar a convenção e que, sob o comando de Iris, o PMDB perdeu quatro vezes para governador e está há 16 anos fora do poder. A nota foi vista por alguns como um rompimento e, sobretudo, como afirmação de que está no páreo e que não se intimidou com o lançamento de Iris. “Friboi vai pagar para ver e, enquanto isso, vai continuar seu intenso trabalho no interior”, afirma um deputado. Hábil no manejo do jogo político, Iris, se possível, quer montar uma chapa com Friboi na vice e Antônio Gomide (PT) para senador. O irismo avalia que, se participar da chapa majoritária, Gomide esvazia o governador Marconi Perillo em Anápolis. O município tem sido, nas últimas eleições, um reduto marconista. (Há quem aposte que Gomide “esvazia” muito mais se for candidato a governador — daí setores peemedebistas defenderem que sua candidatura, longe de ser negativa, é positiva para as oposições.) Há outro aspecto discutido pelo irismo. Avalia-se que, com a definição de Iris, a partir de agora Friboi tende a cair nas pesquisas, desidratando-se até ao ponto da inanição. Percebendo a possibilidade, Friboi gostaria de convocar prévias para definir agora o nome do candidato do PMDB. Até a convenção, que será realizada em junho — até o dia 30, uma segunda-feira —, daqui a 85 dias, Júnior, se Iris continuar crescendo nas pesquisas, ou estabilizando-se no pico, dificilmente convencerá o peemedebismo a apoiá-lo, mesmo tendo muito dinheiro para pôr na campanha. Integrantes do PMDB afirmam que, se Iris crescer nas próximas pesquisas, “bye, bye, Friboi”. Os aliados de Friboi contrapõem: os índices de 30% a 35% são do PMDB, não de Iris. O irismo discorda: o percentual seria mesmo de Iris. Os iristas dizem que, mesmo quando o nome de Iris é retirado da pesquisa, Friboi não chega a 15%. Portanto, o índice mais alto pertence a Iris e não ao peemedebismo — ao menos é a avaliação do irismo. Teme-se que, com um Friboi fragilizado, Marconi seja eleito no primeiro turno.

Maguito articulou Júnior Friboi, mas irismo conta com seu apoio para alavancar candidatura de Iris Rezende ao governo

[caption id="attachment_1487" align="alignleft" width="300"]Maguito Vilela prefere Friboi mas pode compor com Iris | Foto: Wesley Costa Maguito Vilela prefere Friboi mas pode compor com Iris | Foto: Wesley Costa[/caption] É consenso no irismo que a pré-candidatura do empresário Júnior Friboi, cristão-novo no PMDB, não foi criada e formatada pelos deputados Leandro Vilela, Sandro Mabel e Pedro Chaves. Os iristas contam que o verdadeiro articulador é o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, mas afirmam que nada têm contra o ex-governador. Pelo contrário, contam com seu apoio para tentar convencer Friboi a aceitar a vice. Defende-se a tese de que, se eleito, Iris governaria três anos e três meses e, em abril de 2018, renunciaria e abriria espaço para o empresário assumir o governo e, assim, disputar a reeleição. Na semana passada, no encontro em que Iris anunciou sua pré-candidatura, perguntaram a Maguito: “O sr. vai mesmo apoiar a candidatura de Iris Rezende a governador?” Aparentemente constrangido, o peemedebista respondeu: “E você tem dúvida de que vou apoiar Iris?” Nas proximidades, dois peemedebistas, um histórico e outro mais jovem, cochicharam, mas de maneira audível: “Sim, nós temos”. Quem ouviu riu baixinho. Os iristas não querem rompimento com Maguito, que está muito bem avaliado em Aparecida de Goiânia e será importante, até decisivo, na campanha.

Petismo aposta que Iris, se derrotado por Friboi na convenção, pode apoiar ex-prefeito de Anápolis para governador

O petismo avalia que, se chegar ao segundo turno, Antônio Gomide será eleito governador. Porque representa o novo e simboliza a mudança. Os petistas admitem que não será fácil superar sobretudo Júnior Friboi ou Iris Rezende, do PMDB. O gomide-petismo avalia que o pré-candidato a governador do PSB, Van­derlan Cardoso, não tem a estrutura peemedebista e tende a se desidratar na campanha. “O líder do PSB estagnou e tende a cair”, sustenta um aliado do ex-prefeito de Anápolis. A grande aposta petista é outra. Acredita-se que Iris pode ser derrotado por Friboi na convenção, num processo doloroso, e que acabará por apoiar o petista para o governo.

Peemedebismo aposta em Antônio Gomide como candidato a senador na disputa de 5 de outubro deste ano

Antônio Gomide é o objeto de desejo do PMDB. Ao passo que o ex-prefeito de Anápolis percebe o peemedebismo como noiva, o peemedebismo o quer como noiva. Mas Gomide, desta maneira, não quer casar. Ainda assim, tanto aliados de Iris Rezende quanto de Júnior Friboi apostam que, dada a fragilidade da presidente Dilma Rouseff, que está caindo nas pesquisas — o que pode levar a uma candidatura de Lula a presidente —, o PT de Goiás vai se submeter a uma aliança com o PMDB. Peemedebistas afirmam que, embora tenha deixado a Prefeitura de Anápolis, alegando que vai disputar o governo de Goiás, Go­mide pode, “muito bem”, ser candidato a senador. O PT, na opinião de peemedebistas, prefere eleger senadores em alguns Estados, a correr risco de perder um aliado como o PMDB.

Dona de imobiliária de Goiânia e moradora de condomínio horizontal é investigada pela Polícia Federal

A proprietária de uma imobiliária de Goiânia, moradora de um dos mais luxuosos condomínios horizontais da capital, está sendo investigada pela Polícia Federal. Forte no mercado, a empresária é apontada como suspeita de vender e não entregar medicamentos para dezenas de prefeituras de Mato Grosso. Na semana passada, a PF esteve no condomínio, nas proximidades da BR-153, à procura da executiva, tida como uma negociadora “dura” e “competente”. Ela está sendo investigada pelo setor de Crimes Previdenciários da PF. O esquema era o seguinte: a empresária vendia medicamentos aos prefeitos, recebia o dinheiro, mas não entregava a mercadoria. O dinheiro era dividido com os administradores municipais. A proprietária da imobiliária amealhou uma fortuna. É milionária. A Polícia Federal de Mato Grosso efetuou a prisão de um empresário goiano.

Jardel Sebba defende chapa majoritária com Marconi Perillo, José Eliton e Villmar Rocha

bastidores.qxdO prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), defende que a composição de uma chapa majoritária deve levar em consideração: lealdade, companheirismo e tranquilidade. Por isso defende a candidatura de Marconi Perillo (PSDB) para o governo, de José Eliton (PP) para vice e de Vilmar Rocha (PSD) para senador. “Eles são companheiros e representam três partidos importantes.” Jardel fez questão de frisar que Vilmar e Eliton “são importantes para a base governista”. Perguntado se seu aliado Thiago Peixoto (PSD), deputado federal, poderia ser vice de Marconi, Jardell respondeu de maneira enigmática: “Thiago pode ser candidato a governador... mais na frente”. Sobre a crise interna do PMDB e sobre o conflito do PMDB com o PT, Jardel é enfático: “A oposição dividida e brigando é muito bom para o nosso projeto político. Não sei se vai ser assim, mas ainda bem que o PT de Goiás está provando que não é uma filial do PMDB”. Jardel acompanhou o governador Marconi na visita a Belo Horizonte, onde um goiano assumiu o governo de Minas Gerais, substituindo Antônio Anastasia. Perguntado se o lançamento da pré-candidatura de Iris Rezende chamou a atenção de Marconi, Jardel foi lacônico: “O que posso dizer, com segurança, é que Marconi não ficou minimamente incomodado. Como sempre, ele disputa com qualquer um e já derrotou Iris duas vezes e Maguito Vilela uma vez”. Ouvido sempre apurado, Jardel diz que tem escutado que os peemedebistas falam, abertamente, que querem derrotar Iris na convenção. “O que importa mesmo é que Marconi vai ser reeleito e que o PMDB vai ficar mais quatro anos fora do poder, reclamando.”

O governador Marconi Perillo quer discurso de mais gestão e menos política

[caption id="attachment_1473" align="alignleft" width="300"]Marconi Perillo: o governador quer fazer uma campanha menos dispendiosa Marconi Perillo: o governador quer fazer uma campanha menos dispendiosa[/caption] Auxiliares do governo Marconi Perillo, estranhando a sua tranquilidade, cobram uma pré-campanha mais agressiva, com mais participação nas redes sociais. O tucano-chefe ouve em silêncio, examina as ponderações, mas pede calma e sugere que, como está no governo, sua função é mesmo gerir a máquina, construir e inaugurar obras. Sua prioridade absoluta é administrar com o objetivo de tornar melhor e mais saudável a vida dos goianos. Às vezes, em tom de brincadeira, costuma dizer: “Não apresse o rio, ele corre sozinho”. Marconi quer acelerar as principais obras, para inaugurá-las até junho. Mas tem frisado que, mesmo as obras que não forem inauguradas até este mês, vão continuar sendo tocadas. Obras, tem frisado, não obedecem ao ritmo da campanha, e sim da necessidade da população. Quan­do começar seu trabalho de divulgação, seja em redes sociais, seja em entrevistas, seja em encontros com a sociedade, o tucano-chefe quer ter um volume de obras considerável para mostrá-las à sociedade. Ante a possibilidade de uma campanha milionária de Júnior Friboi (PMDB), Marconi pretende fazer uma campanha mais modesta, explorando mais a inteligência do que recursos financeiros. O tucano planeja uma campanha mais barata e centrada em programas propositivos. Ao mesmo tempo em que vai mostrar o que fez, como fez e por que fez, vai apresentar um programa de continuidade da modernização de Goiás. Marconi fala em modernização continuada. Seus aliados pretendem explorar um marketing diferenciado, mostrando que o tucano permanece moderno, portanto o novo, e um agente da mudança.

Armando Vergílio diz que tanto pode disputar mandato de governador quanto de deputado federal

O deputado federal Armando Vergílio (Solidariedade) diz que tanto pode disputar mandato de governador quanto a reeleição. “Estou tranquilo, jogando com paciência. Na verdade, o jogo co­meçou agora, quando todos estão colocando de fato as cartas na mesa. O Solidariedade não depende de ninguém. Não nos subordinamos aos projetos dos outros partidos, mas vou manter as conversações abertas com todos os grupos políticos”, frisa Armando.

Eleitores de Rio Verde, arrependidos de não terem elegido Karlos Cabral para prefeito, devem votar em massa no deputado

O deputado estadual Karlos Cabral (PT) diz que os eleitores de Rio Verde, ao avaliar o caos da administração do prefeito Juraci Martins — que desmotivou-se, embora não esteja deprimido —, se mostram arrependidos de não terem votado nele. Nas ruas, ouve com frequência que, ao contrário de Juraci, tem energia e vontade de fazer as coisas. No município comenta-se que a prefeitura se tornou a aposentadoria do líder do PSD. Cabral deverá ser reeleito só com votos de Rio de Verde.

Carlos Willian pode ser o próximo presidente do Conselho de Cultura. Há mais três cotados para o cargo

Carlos Willian, Fernando Cupertino, Agnaldo Coelho e Sacha Witkowski: um deles deve ser eleito para presidente do Conselho Estadual de Cultura. Dada sua ponderação e dedicação, o poeta Carlos Willian é o mais cotado para assumir o comando do Conselho de Cultura. Hpa indícios que, devido a outras ocupações, não almeja o posto. Mas os outros três citados, igualmente competentes e experimentados, são cotados. Fernando Cupertino, médico, pianista e compositor erudito, é apontado como hors concours, quer dizer, se quiser, será o escolhido pelos conselheiros. Agnaldo Coelho e Sacha Witkowski são muito respeitados pelos conselheiros. O primeiro está muito bem cotado.

Se Reguffe não disputar, PT tende a eleger um senador no Distrito Federal

O deputado federal José Antônio Reguffe, espécie de rei da classe média de Brasília, é o nome mais cotado para disputar o Senado no Distrito Federal. No entanto, se tem votos, Reguffe não tem partido. A legenda à qual é filiado, o PDT, prefere compor com o governador Agnelo Queiroz, do PT, mas sem bancar um candidato a senador. Sem Reguffe no páreo, o deputado Geraldo Magela tem chance de ser eleito senador. O PDT, direta ou indiretamente, pode contribuir para dar um mandato de senador ao PT do Distrito Federal.

Joaquim Liminha pode ser candidato a prefeito de Senador Canedo? Vanderlan banca reeleição de Misael

Vanderlan Cardoso (PSB) pode bancar Joaquim Liminha (PSC) para prefeito de Senador Canedo em 2016. Isto, claro, no caso de rompimento com Misael Oliveira (PDT). Liminha, presidente do PSC, já comprou casa em Senador Canedo. Ele gosta de Misael, mas é mais aliado de Vanderlan. Leal, Misael Oliveira garante que jamais romperá a aliança com Vanderlan Cardoso. Vanderlan tem sugerido que banca sua reeleição em 2016.

Ex-prefeito Túlio Sérvio vai disputar mandato de deputado estadual. Problema é a falta de estrutura financeira

O médico e ex-prefeito Túlio Sérvio (PSB) deixou a Secretaria de Saúde de Senador Canedo e vai disputar mandato de deputado estadual. Fabiana Lopes é a nova secretária de Saúde. O único problema de Túlio Sérvio é que falta dinheiro para bancar uma campanha bem estruturada. Depende, e muito, do apoio do pré-candidato do PSB a governador, Vanderlan Cardoso.