Vereadores criam comissão para tratar sobre retirada dos camelôs da região da 44

20 março 2025 às 14h29

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A Câmara Municipal de Goiânia aprovou a criação da Comissão Temporária Especial para tratar da retirada dos camelôs da Região da 44. Composta por nove parlamentares, o grupo discutirá soluções para o problema envolvendo vendedores ambulantes e comerciantes. A primeira reunião será na sala de reuniões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e foi marcada para segunda-feira, 24, as 10h, logo após a primeira audiência pública para prestação de contas da Prefeitura de Goiânia.
Idealizada pelo vereador Heyler Leão (PP), que também será o presidente, a comissão conta com todos os parlamentares que participaram da audiência pública sobre o tema na segunda-feira, 17. Também fazem parte da comissão os vereadores Sanches da Federal (PP), Oséias Varão (PL), Cabo Senna (PRD), Coronel Urzêda (PL), Professor Edward (PT), Tião Peixoto (PSDB), William do Armazém (PRTB) e Sargento Novandir (MDB).
Também devem ser discutidos os tópicos que foram tratados durante a audiência pública, como, por exemplo, a proposta dos camelôs de atuarem em horários alternativos, das 3h às 7h30 da manhã, e a regularização para o pagamento de impostos. Outro tópico a ser abordado será a data limite para a remoção dos trabalhadores, prevista para o dia 30 de março.
Decisão mantida
Em seu discurso na inauguração da primeira Casa do Empreendedor e na abertura da 1ª Feira do Empreendedorismo, o prefeito Sandro Mabel (UB) manteve sua posição firme e não pretende aumentar o prazo. Ele inclusive mencionou que Fernando Peternella, secretário municipal da Eficiência, sugeriu a prorrogação da data até o dia 10 de abril, mas descartou a proposta de imediato.
“A partir de agora, no dia 30 de março, eu não quero (mais)”, disse Mabel em seu discurso. “O Fernando (Peternella) está querendo empurrar para 10 de abril, mas estou afirmando que será 30 de março. A partir de 30 de março, quem quiser terá uma loja nos shoppings ou galerias, pagando inicialmente apenas o condomínio, ou um ponto que vale a pena (em feira). Agora, na rua, não vai ficar”, repetiu.
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