
Deputados Delegado Waldir, João Campos e Alexandre Baldy podem estar de saída do PSDB | Fotos: reprodução / Facebook
O PSDB de Goiás está se tornando “pequeno” para tantas estrelas. Por isso, de olho nas eleições tanto de 2016 quanto de 2018, três deputados federais — Alexandre Baldy (iria para o PTB), João Campos (cotado para comandar o PTN) e Waldir Soares (o PHS está de olho gordo em seu passe) — podem deixar o partido.
João Campos confidenciou para um deputado e para um líder partidário que, no PSDB, não há mais espaço para crescer. Planejou disputar a Prefeitura de Goiânia, mas recebeu uma informação, meio enviesada, de que “precisa” respeitar a “fila”. Por sinal, o tucano não sabe como se organizou uma fila na qual aqueles que detêm mandato — como Waldir, Fábio Sousa e ele próprio — não podem entrar. O próximo projeto de Campos é disputar mandato de senador. Porém, pelo PSDB, sabe que não tem chance, porque o meio de campo está congestionado. Uma “vaga” seria do governador Marconi Perillo. A outra de Vilmar Rocha (PSD), com Lúcia Vânia correndo por fora, como postulante do PSB. A saída? Só uma: deixar o PSDB.
Baldy tem três sonhos: comandar o PSDB de Goiás e disputar a Prefeitura de Anápolis e o governo de Goiás. O primeiro foi para as calendas. Waldir quer disputar a Prefeitura de Goiânia, mas sabe que, pelo PSDB, não dá.
Waldir admite que, mesmo sendo o campeão de votos para deputado federal, “está na rabeira da fila”. Por isso, se quiser disputar mandato de prefeito, terá de trocar o PSDB por outra legenda — como o PHS, o Pros ou o PTN. No PSDB da capital, será um eterno coadjuvante.
Tanto que, sem nenhuma sutileza, estão tentando empurrá-lo para a disputa de Aparecida de Goiânia, o que ele não quer de maneira alguma. Uma curiosidade: as pesquisas que incluem Iris, Vanderlan e Waldir mostram que este retira mais votos do primeiro do que do segundo. Na prática, Waldir está “segurando” o crescimento do peemedebista — competindo, de igual para igual, sobretudo nos bairros mais pobres e periféricos da capital. O eleitorado de Vanderlan é menos infenso ao “ataque” de Waldir.
Já para Baldy o PSDB reservou uma espécie de papel: o quer disputando a Prefeitura de Anápolis, em 2016, e só. Depois, na opinião de tucanos de bico longo, se fizer uma gestão eficiente — isto se for eleito, é claro —, pode disputar o mandato de governador depois das eleições de 2018. Antes, não; terá de respeitar a “fila” — que, no momento, tem o vice-governador José Eliton (PP) no pelotão de frente, seguido de perto pelo secretário Thiago Peixoto (PSD) e pelo deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB). Maldosamente, um tucano diz que o verdadeiro partido de Baldy é o PSDB, mas desde que sejam arrancadas duas letras, D e B, ficando tão-somente PS — Partido do Sogro.
Não sendo do PT voto em qualquer candidato.
Maria Clara,só fecha os olhos que quer. Você acha que a corrupção é exclusiva do PT? Leia abaixo:
postado em 02/03/2015 06:00 / atualizado em 02/03/2015
07:17
Eduardo Militão
Brasília – A sede dos deputados federais por salários turbinados e benesses inclui itens como auxílios, cotão para despesas do mandato, gastos ilimitados com telefone, passagens aéreas e outras regalias. O
problema é que, com o objetivo de multiplicar o contracheque e burlar o teto constitucional, os parlamentares legalizaram, internamente, uma prática que não encontra respaldo na legislação: a caixinha de gabinete.
Nos últimos 10 anos, foram oito casos de deputados que tomaram para si parte dos salários dos funcionários. Todos contaram com a vista grossa da Corregedoria da Casa, que, por costume, não adota qualquer punição para a prática.
A acusação mais recente se refere ao deputado federal João Campos (PSDB-GO) e está em investigação pela Procuradoria-Geral da
República (PGR). O presidente da bancada evangélica da Câmara é acusado por uma ex-funcionária de ficar com parte de seus salários entre 2004 e 2008, quando ocupou cargo de natureza especial (CNE) na Casa. A acusação só foi feita no fim do ano passado, depois de a Receita Federal cobrar impostos não pagos da assessora. Somente neste ano o Ministério Público começou a investigar o caso com mais profundidade e decretou sigilo sobre a apuração. Se quiser saber mais, acesse http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/03/02/interna_politica,623037/jeitinho-parlamentar-de-turbinar-o-salario.shtml
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Ainda em relação a gastos parlamentares: participo de uma organização, a OPS (por alguns conhecida como Operação Pega Safado) que está analisando as contas de todos os parlamentares, independente de partidos. As irregularidades são inúmeras, e posso dizer que os principais corruptos são do PSDB e do PR. Caso tenha interesse por conhecer nosso trabalho, e talvez juntar-se a nós, é só acessar http://www.ops.net.br/